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Meio homem e meio animal.
Cabeça muito grande e bocarra às costas, que se abre e fecha, quando abaixa ou levanta a cabeça.
Por aí engole crianças.
Pode ter a forma de cachorrão ou macacão peludo.
É originariamente africano.
Conhecido na Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
Quibungo – Monstro
É uma espécie de monstro, meio homem, meio bicho. Tem a cabeça enorme e um grande buraco no meio das costas, que se abre e fecha conforme ele abaixe e levante a cabeça. Come pessoas, especialmente crianças e mulheres, abrindo o buraco e atirando-as dentro dele.
O quibungo, também chamado kibungo ou xibungo, é mito de origem africana que chegou ao Brasil através dos bantus e se fixou no estado da Bahia. Suas histórias sempre surgem em um conto romanceado, com trechos cantados, como é comum na literatura oral da África. Em Angola e Congo, quibungo significa “lobo”.
Curiosamente, segundo as observações de Basílio de Magalhães, as histórias do quibungo não acompanharam o deslocamento do elemento bantu no território brasileiro, ocorrendo exclusivamente em terras baianas.
Para Luís da Câmara Cascudo, apesar da influência africana ser determinante, “parece que o quibungo, figura de tradições africanas, elemento de contos negros, teve entre nós outros atributos e aprendeu novas atividades”.
Extremamente voraz e feio, não possui grande inteligência ou esperteza. Também é muito vulnerável e pode ser morto facilmente a tiro, facada, paulada ou qualquer outra arma. Covarde e medroso morre gritando, apavorado, de forma quase inocente.
Quibungo
O Quibungo é uma criatura com origens na mitologia, lenda e folclore do Brasil
Quibungos são um tipo de metamorfo mais animalesco. As pessoas que se transformam nessas criaturas geralmente são mais impulsivas e emocionalmente desequilibradas, o que as torna muito hostis em sua forma de besta. Esses criptóides têm uma boca vertical no dorso, cheia de dentes afiados e uma língua escura com mais de 8 metros de comprimento, que é usada para capturar presas.
Quibungo -Folclore Brasileiro
Um monstro parecido com o bicho-papão de origem africana (especialmente Angola e Congo), comum no estado da Bahia. Ele é uma criatura parte homem e parte animal, comparado a um cachorro ou um macaco, com uma boca enorme nas costas que se abre quando ele abaixa e levanta a cabeça, que ele usa para devorar crianças malcomportadas inteiras.
Apesar de sua ferocidade, não é dito ser particularmente inteligente ou corajoso, sendo assustado ou morto com armas mundanas, e fugirá com medo ao primeiro sinal de luta.
No conto popular “a menina e o quibungo”, um quibungo rapta uma menina enquanto ela brincava do lado de fora e a prende dentro de sua boca traseira, planejando comê-la em sua casa.
A menina cantou uma música pedindo ajuda para a mãe enquanto o quibungo caminhava, mas ela se recusou, dizendo que a alertou para não brincar ao ar livre à noite. Ela repetiu para seus outros parentes na rua, mas todos responderam a mesma coisa. Sua avó, no entanto, ouviu e rapidamente encheu um balde com água fervente. Quando o quibungo passou ao lado de sua casa, ela atendeu a chamada como as outras.
O monstro, confiante e seguro de que ninguém queria desafiá-lo, passou por ele, apenas para ela jogar a água fervente em seus pés, fazendo-o tropeçar de dor e soltar a criança da boca. Quando a fera caiu, a vovó esfaqueou seu pescoço com um espeto quente, matando-a. Ela então decidiu cuidar da neta a partir daí, e a menina nunca mais saiu à noite para longe.
Fonte: ifolclore.vilabol.uol.com.br/pt.fantasia.wikia.com/www.deviantart.com/tvtropes.org
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