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Homem de pé de cabra e corpo cheio de pelos.
Mão semelhante a dos macacos.
Barbicha. Cor escura, idêntica a do corpo do mato enlameado.
Anda no bando desses porcos, cavalgando o maior.
É apenas mortal no umbigo e tem urina azul.
Raramente aparece ao homem.
Mito de Goiás.
Pai do Mato – Criatura
Pai do Mato é uma criatura do folclore brasileiro. Ele é um ser muito peludo e alto, mais alto que qualquer outra árvore, que protege os animais e odeia ser visto.
Pai do Mato é uma figura folclórica da tradição do estado de Alagoas, no nordeste do Brasil.
Pai do Mato
Pai do Mato – História
É um bicho enorme, mais alto que todos os paus da mata, com cabelos enormes, unhas de dez metros e orelhas de cavaco. O seu urro estronda por toda a mata. À noite, quem passa ouve também a sua risada. Engole gente. Bala e faca não o matam, é trabalho perdido. Só se acertar numa roda que ele tem em volta do umbigo.
Em alguns Reisados, aparece uma personagem representando o entremeio do Pai do Mato, sob a forma de um sujeito feio, de cabelos grandes. São comuns as expressões entre as mães de família, referindo-se aos filhos que estão com cabelos grandes, sem cortar: “Está que é um Pai do Mato”, “você quer virar um Pai do Mato?”, No Reisado, canta-se no entremeio do Pai do Mato:
Ó que bicho feio
Só é Pai do Mato!…
Com denominação idêntica e materialização, vive o Pai do Mato em Pernambuco. Compare-se o Pai do Mato com o Ganhambora, o Mapinguari, o Bicho Homem, espécimes do ciclo dos monstros (Geografia dos Mitos Brasileiros). “Sem que jamais tivesse sido visto, conta a lenda queijeira da zona de Anicuns que o Pai do Mato é um animal de pés de cabrito, à semelhança do deus Pã da mitologia, tendo coo este o corpo todo piloso.
As mãos assemelham-se às dos quadrúmenos. Diferencia-se destes, entretanto, por andar como ente humano, com o qual se assemelha na fisionomia. Traz no queixo uma barbinha e a sua cor é escuro-fusca, confundindo-se com a do pelo do suíno preto enlameado. Dizem que anda sempre nos bandos de queixadas, cavalgando o maior, e conservando-se sempre à retaguarda.
Raramente anda só e raramente aparece ao homem. Quando alguém lhe atravessa na estrada, não retrocede, e, com indômita coragem, procura dar cabo do obstáculo que se lhe antepõe.
A sua urina é azul como anil.” (Derval de Castro, Páginas do Meu Sertão, São Paulo, 1930).
Fonte: ifolclore.vilabol.uol.com.br/en.wikipedia.org/www.artstation.com
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