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Caboclo opilado, extremamente descorado, ressequido e de sombrio aspecto, produto do sétimo parto, às sextas-feiras, à meia-noite, procura os galinheiros, onde se esponja nas fezes e se alimenta das mesmas, metamorfoseando-se em um grande cão de enormes orelhas pendentes, que estralam no calor da carreira na qual sai o desgraçado para percorrer sete bairros antes do nascer do sol, em cumprimento ao seu triste fadário.
Se mulher, transforma-se em uma bruxa ou uma grande e bravia porca acompanhada de sete leitões e sai, estrada afora, a atacar os retardatários forasteiros. Quem for ferido das agudas presas do duende, terá o mesmo fadário; quem, porém, a ferir derramando-lhe o sangue porá fim a sua triste sina.
Narra a lenda que sendo uma mulher casada com um Lobisomem, só lhe soube a sina quando, certa noite, despertou sobressaltada com um enorme cão dentro do quarto.
Gritou apavorada para o marido que julgava a dormir e o cão, enfurecido, atacou-a esfacelando-lhe a dentadas, a saia de baeta vermelha que vestia.
Na manhã seguinte, ao surpreender entre os dentes do marido filamentos de lã de sua saia, compreendeu horrorizada o desgraçado destino, abandonou-o e levou o resto da vida a penitenciar-se do tempo em que coabitou com o horrível duende.
Versão 2
É um homem comum, mas nas noites de sexta-feira, quando a Lua brilha em todo esplendor, calma e serena, transforma-se e corre pelos campos, uivando lugubremente, invade galinheiros, devora cães e suga o sangue das crianças que encontra pelo caminho. Ao romper da aurora é novamente um homem comum.
Diz a lenda nordestina, que se um casal tem sete filhos homens, o último vira Lobisomem ou, se forem sete mulheres e o oitavo homem este será o Lobisomem.
No Sul, acreditam que o filho gerado da união ilícita entre parentes é que vira Lobisomem e no Centro-Oeste, diz a crendice qe se trata do indivíduo atacado de amarelão.
Para quebrar o encantamento, é necessário atacar o Lobisomem e cortar-lhe uma das patas, ele vira imediatamente no homem que é, embora aleijado nunca mais se transformará se a ferida for untada com cera de vela que ardeu durante três missas dominicais ou durante a missa do galo, na meia-noite do Natal.
Versão 3
Aparece em noites de lua cheia. Corre pelas ruas ou estradas desertas as altas horas da noite uivando e no seu encalço uma matilha de cachorros segue latindo de modo infernal.
Ao passar por uma encruzilhada ele se despoja no chão e uiva de modo aterrador.
Diz a lenda que o Lobisomem é um homem comum e que nas noites de lua cheia, transforma-se em meio lobo e meio homem.
Invade galinheiros, devora cães e bebe sangue das crianças que encontrar pelo caminho.
De acordo com a lenda, mais comum no Nordeste, se um casal tem sete filhos homens, o último vira Lobisomem ou, se forem sete mulheres e o oitavo homem, este também será Lobisomem.
Outras tradições dizem que filho que nasce da união entre parentes ou de mulher casada amancebada com padre.
Lobisomem – Origem
O Lobisomem é um ser lendário, com origem em tradições européias, segundo as quais, um homem pode se transformar em lobo ou em algo semelhante a um lobo, em noites de lua cheia, só voltando à forma humana, novamente, quando o galo canta. Geralmente aparecem como personagens de jogos de RPG (jogo).
Tais lendas são muito antigas e encontram a sua raiz na mitologia grega.
Segundo a lenda, para matar um Lobisomem é preciso acertá-lo com artefatos feitos de prata.
Lenda brasileira
No Brasil existem muitas versões dessa lenda, variando de acordo com a região. Uma versão diz que a sétima criança em uma sequência de filhos do mesmo sexo tornar-se-á um Lobisomem.
Outra versão diz o mesmo de um menino nascido após uma sucessão de sete mulheres.
Outra, ainda, diz que o sétimo filho homem de um sétimo filho homem se tornará a fera.
Em algumas regiões, o Lobisomem se transforma à meia noite de sexta-feira, em uma encruzilhada. Como o nome diz, é metade lobo, metade homem. Depois de transformado, sai a noite procurando sangue, matando ferozmente tudo que se move. Antes do amanhecer, ele procura a mesma encruzilhada para voltar a ser homem.
Desenho de um Lobisomem, por Lucas Cranach em 1512
Em algumas localidades diz-se que eles têm preferência por bebês não batizados. O que faz com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível.
Já em outras diz-se que ele se transforma se espojando onde um jumento se espojou e dizendo algumas palavras do livro de São Cipriano e assim podendo sair transformado comendo porcarias até que quase se amanheça retornando ao local em que se transformou para voltar a ser homem novamente.
No interior do estado de Rondônia, o Lobisomem após se transformar, tem de atravessar correndo sete cemitérios até o amanhecer para voltar a ser humano. Caso contrário ficara em forma de besta até a morte.
A lenda do Lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, e assim como em todo o mundo, os lobisomens são temidos por quem acredita em sua lenda.
Algumas pessoas dizem que além da prata o fogo também mata um Lobisomem. Outras acreditam que eles se transformam totalmente em lobos e não 1/2 lobo 1/2 homem…mudam de forma a hora que querem e sabem o que estão fazendo quando se transformam.
Lenda Portuguesa
Em Portugal, mais concretamente no interior Beirão, existe uma versão algo peculiar que se desvia da tradicional lenda do Lobisomem. É referido que uma pessoa que padeça desse mal ou estado de espírito, sai pela noite fora, tendo de percorrer sete castelos e voltar ao sítio de onde saiu ainda antes do amanhecer. Diz-se que se transforma nos restos dos animais que apanhar no seu caminho, ou somente no primeiro rasto que encontrar. Enquanto o Lobisomem estava fora fazendo a sua jornada, a única maneira de o libertar desse mal era colocar a roupa da pessoa do avesso.
Pensava-se que quando a pessoa a vestisse, o mal desapareceria, porque a sina era quebrada.
Referia-se que existiam muitos lobisomens pela zona do Gavião ( Distrito de Portalegre, região Alentejo e subregião do Alto Alentejo), e quando se questionava acerca da razão da existência de tal coisa, as respostas eram algo unânimes: “As palavras dos batizados eram outras..” e mencionava-se as razões já ditas na lenda brasileira. Por vezes, quando as pessoas vinham de uma festa ou convívio, ou simplesmente vinha da horta, a pé ou de carroça, e estamos a falar á 30 ou 40 anos atrás (ou mais), não raras vezes era ouvido um som repetitivo, como um trovão constantemente a rombar, de longe e associava-se isso aos lobisomens.
Desde há alguns anos para cá que não se ouve falar de um caso desses, mas ainda perduram na memória as histórias que nos contavam em pequenos, como a do homem que conversava com os seus amigos no café, e deixa escapar: “Como me custa subir a serra da Ladeira de noite, com pés de porco…”.
Lobisomem – História
Lobisomem
Segundo a Lenda, o Lobisomem é um ser que seria resultado de uma Reza poderosa feita numa noite de sexta feira, de preferência de Lua Cheia num estábulo ou cocheira de burro ou cavalo, no qual a pessoa rola no local como se fosse o animal, dizendo a reza e é feita como pacto com entidades malignas.
Em algumas Regiões a transformação em Lobisomem acontece numa noite de sexta-feira sempre meia noite numa encruzilhada, onde repetindo os atos de um cavalo rolando no chão, a pessoa transforma-se.
O Lobisomem seria a fusão do lobo com o homem.
Muitas histórias são contadas sobre este ser.
No Brasil é comum em todos os Estados, principalmente nas localidades da Zona Rural, onde é muito comum as pessoas afirmarem que já o viram, que também passa a ser um mistério para quem vê e quem ouve a história.
E segundo a grade maioria das pessoas que relatam encontros ocasionais com estas criaturas afirmam o seguinte:
Características
1. O Lobisomem é assim chamado por ser uma “mistura” de um lobo com um homem. Possui todo seu corpo parecido com um lobo: coberto por pelos, unhas grandes, focinho, dentes grandes e rabo, porém a estatura é de um homem.
2. Anda sobre quatro patas(como um lobo, e até uiva), e chega a equilibrar-se sobre duas patas assemelhando-se a postura de um homem.
3. Ataca quem encontrar no caminho, muito difícil escapar dele pois é muito veloz.
4. Muito valente, consegue desarmar uma pessoa com um facão, pedaço de porrete ou algo grande que possa ser utilizado contra ele. Porém devido as suas unhas grandes torna-se inofensivo perante armas brancas muito pequenas (facas, punhais, canivetes ), pois não consegue pegá-la.
5. O Lobisomem seria o sétimo filho homem de um casal (sete é um número considerado por muitos como um número de azar),ou uma pessoa muito esquisita, com costumes estranhos, de características peculiares( uma pessoa que apresente características como barba muito grossa, muito cabelo no corpo, sobrancelhas que se juntam, dentes grandes e etc.)
6. Para matar um Lobisomem as pessoas acreditam que qualquer arma é capaz do feito, entretanto uma norma deve ser seguida, se a pessoa quiser que o Lobisomem morra com a aparência de Lobisomem, deve dizer após a sua morte que matou um bicho, mais se quiser saber a verdadeira identidade do Lobisomem, deve dizer que matou um homem.
Fonte: www.brasilfolclore.hpg.ig.com.br/ifolclore.vilabol.uol.com.br/en.wikipedia.org
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