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Composição básica. As linhas de terço e os pontos áureos
Ao dividir o retângulo do visor (e da imagem) em três partes horizontais e três verticais, obtêm-se as chamadas linhas de terço. O cruzamento dessas linhas definem pontos fundamentais da composição harmoniosa.
Veja como:
Experimente fotografar um pôr-de-sol, posicionando o astro num dos 4 pontos áureos (o cruzamento das linhas de terço).
Em contrapartida, posicione-o no centro do fotograma, como todo mundo faz. Compare as duas composições. Na primeira, o quadro passa a ser visto na totalidade. Na segunda, como o Sol se encontra ao centro da composição, seus olhos se concentram nele, deixando em segundo plano o restante dos elementos.
Ao dividir um espaço exatamente ao meio, você está criando dois espaços. Céu, de um lado. Mar, de outro.
Nada contra, se essa for a intenção, mas a “leitura” da imagem será a de dois momentos diferentes, que não interagem. Ao optar pela linha de terço inferior, você dá uma sensação de amplitude ao quadro, amplitude revestida de tranqüilidade. A mesma tranqüilidade que sentimos ao depositar nossos olhos na linha do horizonte.
Importante
A parte superior do quadro está integrada à parte inferior, criando uma sensação de equilíbrio. A mesma coisa acontece ao se escolher a linha de terço superior.
A diferença é que, colocando-se o motivo básico do quadro nos 2/3 inferiores, a sensação é a de proximidade, grandiosidade, dramaticidade até.
Veja um outro exemplo de harmonia na composição:
Atenção redobrada com os fundos de sua foto. Eles têm de ser neutros para não se confundirem com o motivo em primeiro plano.
Aproxime-se do motivo
Não se deixe levar pela beleza do ambiente, se o objetivo é registrar um detalhe ou uma pessoa. Aproxime-se do motivo desejado. A maioria das fotos de iniciantes peca por deixar o motivo (normalmente um grupo de pessoas) muito longe da objetiva.
Utilize as linhas da perspectiva
Suas fotos vão ganhar impacto e profundidade se você valorizar a perspectiva, ou seja, as linhas e pontos de fuga.
Valorize o motivo principal, compondo-o com fundos em perspectiva
Escolha o ângulo que dê a melhor perspectiva e posicione figuras humanas à frente, em close, como referência que valoriza ainda mais a profundidade.
Cuidado com sombras “duras”
A melhor luz natural para se obter boas fotos é a da manhã e a do cair da tarde. O meio-dia, quando o Sol está a pino, é a pior hora porque a diferença entre os claros e escuros, ou seja, o contraste, fica muito acentuado. Como conseqüência, os rostos humanos, por exemplo, ficam com sombras muito duras e desagradáveis.
Escolha a direção certa da luz
Os raios de sol mais inclinados (manhã e tarde), como você já viu, produzem luzes mais suaves. Veja agora como a direção da luz sobre o motivo altera profundamente o efeito sobre a imagem. Na luz frontal, que ilumina o motivo, deixando-o brilhante, o sol deve ficar atrás de quem fotografa. No contraluz, quando se deseja criar apenas silhuetas do motivo, o Sol deve ficar atrás do motivo.
Fuja do lugar comum
Não se deixe contaminar pelo pôr-de-sol, achando que basta fotografá-lo para capturar toda a sua beleza.
Lembre-se de que, diante do motivo, todos os seus sentidos estão em ação: você sente o vento, os odores, tem noção clara de profundidade. Na foto nada disso é percebido. Por isso, procure ângulos diferentes.
Experimente várias posições e opte por aquela que melhor traduz o que você está sentindo.
Dê movimento à sua imagem
O Apesar de ser um espaço bidimencional (sem profundidade) e estático, a foto pode transmitir a sensação de movimento. Ao fotografar um objeto em movimento – um carro ou um ciclista, por exemplo -, enquadre-o no extremo oposto ao sentido de sua direção, de maneira a fazê-lo entrar na imagem e não sair dela.
Dias nublados dão excelentes fotos
A luz filtrada pelas nuvens é excelente, quando o motivo apresenta contraste natural muito acentuado, porque ela suaviza esse contraste, criando efeitos surpreendentes. Experimente fotografar prédios ou árvores em dias bem nublados e até mesmo com neblina.
Evite o famoso “Olha o passarinho”
As melhores fotos de pessoas, principalmente de crianças, são feitas quando elas não estão posando. A maioria das pessoas perde a naturalidade diante de uma câmara. Portanto, fotografe-as quando estão entretidas em suas atividades naturais.
Dicas de fotografia para iniciantes
Você é relativamente novo na fotografia e gostaria de fazer suas fotos terem mais qualidade? Então, sem entrar em detalhes técnicos por enquanto, siga algumas dicas que poderão te ajudar!
Você não precisa ter um equipamento de ponta para conseguir boas imagens. Tudo o que você precisa é aprender a extrair o melhor de seu equipamento.
Então, aqui vão algumas dicas:
Nunca use o zoom digital. Desligue-o se você puder.
Balanço de brancos: especialmente quando você estiver tirando fotos em ambientes internos, tente ajustar você mesmo o balanço de brancos em sua câmera.
Inicialmente, não use o flash de sua câmera, exceto em casos em que você precise tirar fotos em condições de pouca luz e não consiga tirar fotos nítidas e não borradas sem o seu uso. Com a prática, você encontrará certas situações em que o uso do flash poderá corrigir algumas falhas.
A primeira coisa que você pode perguntar a si mesmo é, do que eu quero tirar uma fotografia? Se tiver algo que você achou interessante ou bonito, pergunte a você mesmo o que isto tem que faz com que você o veja desta maneira. Por exemplo, caso seja uma paisagem, há uma árvore em um lado que chama a atenção de seus olhos, ou as montanhas no horizonte? Ou ambos?
Isto ajuda a identificar os elementos chave que você deseja capturar. Agora, tente preencher sua foto com estas chaves, eliminando todos os elementos desnecessários, que servem apenas para distrair o observador do assunto de interesse.
Vamos supor que você esteja fotografando uma pessoa. Tenha certeza que você está perto o bastante para vê-la claramente, e preste atenção ao fundo… você realmente quer que aquela cadeira apareça? Há alguma coisa distraindo na composição? Talvez você possa se mover ou mudar sua posição para escondê-la.
Fonte de luz
A seguir, considere sua fonte de luz. Mantenha em sua mente que, a não ser que você queira fotografar uma silhueta, você irá quase sempre ter os melhores resultados com a fonte de luz atrás de você. Use isto para te ajudar a escolher um ponto de vista, sempre evitando tirar fotos com a fonte de luz à sua frente. Não é uma má idéia voltar ao local em outra hora do dia, caso seja necessário.
Outro aspecto importante da iluminação são as sombras. Olhe atentamente para a pessoa que você está tirando uma foto, para ver se há sombras em seu rosto.
Caso haja, tente mover a pessoa para outra posição em que não haja mais. O mesmo vale para outros tipos de foto, como de arquitetura. Volte mais tarde ao local caso haja alguma sombra interferindo.
Dicas para se tirar retratos
Alguns dos melhores retratos possuem o olhar do fotografado completamente confortável, como se não estivessem olhando para a câmera. Geralmente, quando as pessoas tentam sorrir ou fazer alguma pose, se parecem muito artificiais.
O principal objetivo é capturar a essência do retratado. Algumas pessoas têm algumas técnicas para fazer isto. Uma boa idéia é bater uma foto no momento em que a pessoa está sorrindo para a câmera e outra logo após, quando a pessoa normalmente recupera a naturalidade. Outra maneira seria contar uma piada engraçada ou fazer alguma graça, fazendo a pessoa sorrir espontaneamente.
Os três tipos gerais de retratos são: close-ups, fotos da parte superior do corpo e retratos que envolvem o meio (onde você foca tanto a pessoa quanto o meio onde ela vive, resumindo o seu caráter e personalidade).
Close-ups
Uma das coisas que mais importantes na hora de retratar alguém é a capacidade que temos para captar a expressão desta pessoa, e os close-ups são melhor opção. Normalmente enquadram os ombros e a cabeça da pessoa. O erro mais comum cometido pelo fotógrafo é que ele não está próximo o suficiente aos seus assuntos. Em alguns casos, isso significa que o fotografado, o centro de interesse, é muito pequeno para ter algum impacto.
É muito importante que a luz incida com um bom ângulo. Se você quiser acentuar as rugas ou pequenos detalhes, a luz deve ser lateral. Se quiser o contrário, pode tirar fotos em dias nublados, quando a luz é difusa, e por isto não há sombras.
Sempre focalize os olhos
Os olhos de uma pessoa são o elemento chave de um retrato, e devem ser o papel central (exceto em determinadas situações em que desejamos chamar a atenção a outras regiões). Eles representam o foco de maior impacto visual.
Utilize o flash para corrigir falhas
Ao se fotografar sob a luz do sol, é muito importante o uso do flash para preencher as regiões de sombra, principalmente no rosto. Esta simples técnica, chamada “flash de preenchimento”, pode salvar a imagem.
Fotos de crianças e animais
Evite tirar retratos de crianças e animais enquadrando-os de cima para baixo. Para fotografá-los, tente se agachar, fotografe com a câmera à altura de seus olhos.
Parte superior do corpo
São um pouco menos pessoais que as close-ups, e são o tipo de foto mais comumente utilizado para retratos. São mais fáceis de se obter resultados satisfatórios, principalmente porque a pessoa provavelmente se sentirá mais relaxada, e você pode incluir um pouco do fundo no enquadramento.
Preste atenção ao fundo
Ao se retratar alguém, tente utilizar fundos simples e que tenham um bom contraste em relação à pessoa. Evite fundos que contenham algo que possa distrair o observador. Utilize o diafragma o mais aberto possível, para que o fundo fique bem desfocado. Este conjunto de ações ajudam para que não haja distrações, e para que toda a atenção esteja volta à pessoa.
Tire a pessoa do centro da foto
O enquadramento central também é um erro muito comum. Evite o máximo possível e descentralize a pessoa – em alguns casos, você pode colocá-la em um dos terços da foto – e procure colocar seus olhos próximos aos pontos de ouro (pontos determinados pela regra dos terços).
Varie a pose
Para a foto não ficar sem graça e parecer mais natural, peça para a pessoa variar sua posição, virando levemente o rosto ou se movimentando.
Retratos que envolvem o meio
São retratos que nos introduz sobre a vida da pessoa, incluindo todo um cenário e nos mostrando o que elas fazem ou gostam de fazer: o tipo de casa que vivem e como a decoram, o tipo de trabalho que fazem e onde o fazem, etc. São comumente usados por fotojornalistas.
Fotos espontâneas: sendo discreto
Estas são um tipo de foto de pessoas que não têm conhecimento que estão sendo fotografadas, ou pelo menos que não estam posando para a câmera.
Você pode querer tirar fotos de pessoas em seus negócios, como um vendedor em um mercado. Nestes casos, você não deseja que ele pareça saber que está sendo fotografado. Muitas vezes as pessoas vão te ver e te ignorar, pois precisam se concentrar no que estão fazendo.
Se você estiver usando alguma teleobjetiva, e está mantendo alguma distância da pessoa, pode demorar um pouco para que ela repare você. Você deve ser capaz de compor a sua imagem e obter a foto antes disso acontecer. Uma outra forma de ser discreto é estar no local por um tempo, suficiente para que as pessoas parem de prestar atenção em você.
Antecipando comportamentos
Conhecer a pessoa bem o suficiente para ser capaz de antecipar o que ela irá fazer é um elemento importante para que você não perca bons momentos.
Observe-a cuidadosamente, e pense sobre a situação retratada: como ela pode agir? Então esteja com sua câmera preparada.
Os principais tipos de câmeras fotográficas
Atualmente, há no mercado uma infinidade de tipos de câmeras, com preços, funções e aplicações bem diversificados. Este grande número de opções é muito bom para os consumidores, mas isto pode acabar deixando em dúvida o fotógrafo iniciante ou qualquer um que esteja prestes a comprar uma câmera nova.
Então, siga essas dicas, e faça imagens mais agradáveis e bem compostas:
A regra dos terços
A regra dos terços é a forma tradicional, sendo amplamente utilizada. O centro de uma imagem não é um ponto satisfatório de repouso para o olhar. O posicionamento do sujeito no centro da cena provoca imagens estáticas e podem deixar partes da fotografia vazias.
Então, seguida a regra dos terços antes de tirar uma foto, divida mentalmente (ou usando o recurso disponível em algumas câmeras) a área a ser fotografa em tês terços verticais e horizontais, formando linhas semelhantes a um jogo-da-velha. Os pontos de interseção entre as linhas são os pontos chave ou os pontos de ouro, e por isso devem ser utilizados para situar os seus principais elementos. Essa técnica é muito simples, e funciona muito bem para a maioria das fotografias, e assim a distribuição dos elementos se dará de forma regular e equilibrada.
Em fotos de paisagens, utilize as linhas para delimitar os limites entre o céu e a terra/água. Você pode usar o plano principal ocupando dois terços da imagem.
Para se criar sensação de movimento em certas situações, você deve sempre considerar a direção do movimento dos assuntos e deixar espaços à frente deles nos quais “possam se movimentar”.
A leitura de uma imagem
Na cultura acidental, somos acostumados a a ler e escrever da esquerda pra direita. Desta forma, temos a tendência de ler uma imagem no sendo horizontal, da esquerda para a direita, e este fato pode ser levado em conta na hora em que estamos compondo uma foto.
Neste exemplo, o garoto foi posicionado no canto direito do enquadramento. No momento em que alguém for observa-la, o olhar irá passear por toda a imagem, começando no lado esquerdo e terminando no lado direito, exatamente onde está colocado o assunto principal.
A perspectiva
A perspectiva é um importante procedimento para se criar sensação de tridimensionalidade fotográfica. Mediante perspectiva linear, pode-se conduzir o interesse até o elemento principal guiando a atenção do observador.
Para tal, devemos considerar os seguintes tipos de linhas:
As diagonais, que criam sensação de movimento e podem ser usadas como linhas de condução, criando direcionamento na foto;
As curvas, que conferem beleza, graça e elegância, contribuindo ao movimento e à composição. As curvas em S são outra forma de composição harmônica, onde a vista segue savelmente até atingir um foco principal, que devemos nos assegurar que exista.
As linhas horizontais e verticais, por sua vez, são estáticas. As horizontais e costumam expressar paz, tranquilidade e harmonia, e as verticais limitam a profundidade e atuam como barreiras entre a fotografia e a vista.
Tonalidade e focalização
Utilizando a profundidade de campo, podemos dar mais ênfase a determinado objeto. Tal recurso é obtido variando-se a abertura do diafragma de sua lente (para mais detalhes sobre a profundidade de campo, clique aqui). Pode-se também utilizar grandes contrastes entre o fundo e o assunto com o uso de tonalidades claras e escuras, reforçando ainda mais a atenção dada a ele.
Componentes e funcionamento das câmeras fotográficas
Existem componentes básicos que todas as câmeras fotográficas possuem, não importando se são digitais, analógicas, simples… e conhecendo-os, você poderá dominar melhor o equipamento. Para explicarmos cada um deles, iremos fazer um passeio através das partes mais importantes, seguindo o caminho que a luz percorre ao entrar na nossa câmera.
Corpo da câmera
Pode-se dizer que tudo que não é objetiva e acessório faz parte do corpo da câmera. Nele, estão o sensor, o obturador, o visor e todos os encaixes (para objetivas. flash e cabos).
Objetiva
São a alma da câmera fotográfica. Através da passagem da luz pelos seu conjunto de lentes, os raios luminosos são orientados de maneira ordenada para sensibilizar a película fotográfica, ou o sensor, e formar a imagem.
Diafragma
O diafragma fotográfico é uma estrutura que se encontra no interior de todas as objetivas, e tem o papel de controlar a quantidade de luz que passa através dela.
Obturador
É um dispositivo mecânico que controla a quantidade de luz que incide no sensor através de uma “cortina”. Ao acionarmos o disparador, o obturador permite que a luz passe e seja captada pelo sensor digital ou pelo filme, por um tempo ajustável. Quanto maior o tempo, mais luz alcançará o elemento sensível.
Visor
É a parte da câmera que nos permite ver a cena que vamos fotografar, e varia segundo o tipo de câmera. Se falamos de uma SLR, o visor é uma pequena janela na qual, através de uma série de lentes e espelhos colocados estrategicamente, pode-se ver a cena exatamente como ela será fotografada, pois os raios de luz são provenientes diretamente da objetiva. Em câmeras amadoras, e em algumas SLR, há o modo LiveView, no qual o sensor é responsável por capturar a cena e nos mostrar, em tempo real, a imagem no LCD da câmera.
Sensor
O sensor, assim como o filme fotográfico, é o local para onde se direciona toda a luz recolhida pela objetiva, onde pixels sensível à luz captam a cena.
Como funciona uma câmera SLR
O funcionamento de uma câmera fotográfica é muito interessante.
Os raios de luz passam pela objetiva, se refletem no espelho móvel a 45º – que se situa logo atrás da objetiva – e se refletem num bloco de espelhos pentaprismáticos em 2 pontos. O último espelho do bloco leva a imagem ao visor. O foco é formado numa tela despolida, situada na posição horizontal entre o espelho móvel e o bloco penta prismático. Esta tela está posicionada na mesma distância do sensor.
Quando apertamos o disparador, um conjunto de mecanismos move-se em total sincronia. O diafragma se fecha na posição pré-selecionada ou calculada pelo processador, no caso da câmera estar em automático, o espelho móvel se levanta, fechando a passagem da luz ao visor (por isto que há um escurecimento do visor no momento) e o obturador se abre durante o tempo pré-selecionado ou calculado pelo processador.
Após completar a exposição, tudo volta à posição inicial.
Observe a seguinte figura, que ilustra o funcionamento de uma SLR:
O sensor de imagem
Ao contrário das câmeras mais antigas, que usavam filmes fotográficos para capturar as imagens, as câmera fotográficas digitais utilizam um sensor eletrônico, que converte a luz em cargas elétricas. Ele é composto por diversos e minúsculos diodos sensíveis à luz.
No curto espaço de tempo em que o obturador é aberto, cada fotocélula grava a intensidade ou brilho da luz que a atinge por meio de uma carga elétrica: quanto mais luz, maior a carga. O brilho gravado é, então, armazenado como uma série de números binários que podem ser usados para reconstruir a cor e o brilho dos pixels da tela.
Os tipos de Sensores
Basicamente, há dois tipos de sensor: o CCD e o CMOS:
O sensor CCD (Charge Coupled Device, ou Dispositivo de Carga Acoplado) é empregado na maioria das câmeras fotográficas do mercados, normalmente nas compactas e em SLR voltadas para iniciantes e semi- profissionais. São menos suscetível a ruído, e consome muito mais energia que os CMOS.
O sensor CMOS (Complementary Metal Semiconductor, ou Semi-condutor Complementar de Metal Óxido) exige um espaço menor, e seu processo de fabricação é mais barato. Ele tem a vantagem de consumir muito menos bateria, mas tende a ser menos sensível à luz.
Qual dos dois modelos é melhor?
Há uma grande discussão em torno destes dois tipos de sensores. Para alguns, o CCD possui qualidade superior, mas há outros que afirmam que o CMOS é melhor.
O mais importante para decidir qual é melhor é observar todo o conjunto utilizado: tamanho do sensor, a lente utilizada, o software da câmera, entre outros.
Com o aprimoramento da tecnologia, ambos produzem ótimas fotos, e não é possível apontar qual o melhor. Somente como exemplo, a Nikon D60 utiliza CCD, enquanto a Canon XSI utiliza CMOS.
Como evitar que o sensor fique sujo
Se você possui uma DSLR, provavelmente já teve ou ainda passará pela experiência de ver pontos ou manchas escuras em suas fotos. Estes pontos e manchas aparecem em todas as fotos exatamente na mesma posição. São menos notáveis em fundos com muitos detalhes, e mais notáveis em fundos lisos (como um céu azul).
A principal razão para estas marcas pode ser a presença de poeira no sensor de sua câmera, normalmente chamado de CCD. Algumas câmeras são produzidas para evitar isto (como as Canon XTI e XSI, que possuem um sistema de auto-limpeza), mas ainda assim elas também podem apresentar o problema.
Então siga estas dicas para evitar ao máximo que o seu sensor fique sujo:
Evite trocar as lentes em ambientes arriscados (onde tem vento, água, areia, etc);
Desligue a câmera antes de trocas as lentes. Em algumas câmeras, o sensor possui uma carga elétrica que pode atrair a poeira como um ímã;
Segure a câmera de cabeça para baixo (com a abertura virada para baixo) quando estiver trocando as lentes. Assim, é muito mais difícil cair poeira dentro da câmera;
Tenha sua outra lente preparada pra ser colocada enquanto estiver trocando, pois assim a câmera ficará aberta o menor tempo possível;
Verifique se não há poeira em sua lente antes de colocá-la.
Para testar se o sensor de sua câmera está sujo, você pode fotografar uma parede branca, usando uma pequena abertura (um grande valor f) e, usando o foco manual, foque no infinito. Assim você poderá ver facilmente alguma mancha ou ponto em sua imagem após fazer o upload para o computador, observando-a no tamanho original.
Veja estes exemplos:
Na internet, é possível encontrar diversos métodos para que você mesmo faça a limpeza, usando alguns produtos próprios para isto. Mas se não possuir muito prática, é aconselhável que você não faça por sua conta, pois deve-se ter muita atenção e cuidado para não danificar o sensor. Caso ele esteja bem sujo, como o do segundo exemplo, você pode levar a sua máquina para uma assistência técnica.
O mito dos megapixels
Quanto mais megapixels uma câmera tiver, melhor será, certo? … Errado! Isto é um mito, no qual a maioria dos consumidores acredita devido ao marketing criado pelo mercado.
Vamos começar falando o que é exatamente um pixel. Um pixel é um ponto de cor, a menor unidade de uma imagem. Se você deseja ver um pixel, simplesmente dê zoom em uma foto usando um programa de edição ou visualização, e você verá inúmeros quadrados, que são os pixels.
Resolução das imagens
A resolução de uma imagem mede quantos pixels uma imagem terá horizontalmente e verticalmente. Por exemplo, as câmeras de 3MP têm 2048 pixels no comprimento, enquanto as de 12MP têm 4000 pixels, aproximadamente. Note que uma câmera de 12MP tem o dobro de resolução que uma de 3MP. Então, para comprar uma câmera capaz de criar imagens com o dobro de tamanho que a sua atual, você precisa comprar uma com o quádruplo de megapixels. Os Megapixels são uma unidade de medida, mas que não são lineares como as polegadas.
Para achar quantos megapixels sua câmera tem, multiplique o número de pixels verticais pelo de pixels horizontais. A Canon EOS Rebel XT, por exemplo, tem 3456 X 2304, dando um resultado de 7.962.624 na multiplicação…. ou seja, 8MP.
A óptica
A óptica é a determinante da qualidade. Assim, os personagens principais desta história são a lente e o sensor digital, que em equipe, determinarão a qualidade.
Em câmeras compactas, há uma grande limitação quanto à incidência de luz nas lentes devido ao tamanho reduzido das mesmas. E como os sensores das câmeras são produzidos em dimensões físicas padronizadas, ao aumentar-se o número de pixels dentro de uma área constante, cada pixel capta menos luz e gera mais ruído na imagem…
Conclusão
Não julgue ou compare a qualidade de uma câmera com outra apenas olhando suas resoluções. Isto é apenas uma unidade que mede qual o maior tamanho da impressão… mas raramente alguém imprime fotos em resoluções máximas. Então fique atento, e na hora de escolher qual câmera comprar e considere outros fatores, como os recursos que ela possui por exemplo (zoom, armazenamento, bateria, filme e som, LCD, ergonomia, etc), para que possa atender melhor às suas necessidades.
A iluminação
Entender e dominar a luz é um dos maiores desafios de um fotógrafo iniciante. Até mesmo fotógrafos profissionais às vezes encontram dificuldades em certas condições. Em fotografia, a luz é tudo. A própria palavra, que deriva de dois vocábulos gregos, significa “escrever com a luz”.
Confira a seguir alguns tipos de iluminação e suas características:
A luz natural
A luz natural é proporcionada pelo sol, que pode incidir diretamente ou indiretamente sobre o assunto. O aspecto da luz solar pode variar de acordo o horário e o tempo, resultando nos mais diversos aspectos à sua fotografia. Ao amanhecer, por exemplo, provoca tons quentes, com cores avermelhadas ou alaranjadas que são muito agradáveis para paisagens. A intensidade da luz logo pela manhã e à tarde é mais fraca, e produz imagens com boa definição e detalhes definidos, sem exagerar no contraste.
Luz dura e luz suave
Nas primeiras horas da manhã e à tarde a luz é mais suave, ou seja, mais fraca, como também direcionada. A iluminação durante o resto do dia tem intensidade mais forte, produz imagens com sombras densas e também causa o efeito de “estourar” a imagem, em que áreas mais claras da foto perdem totalmente a definição e ficam totalmente brancas. Este tipo de iluminação é chamada de luz dura.
No exemplo acima podemos observar uma foto com uma iluminação dura. Note a forte sombra que cobre uma parte do corpo da modelo. Isto é resultado da forte luz que incide lateralmente sobre ela. Observe também que, nos ombros e no rosto, a luz forte que incide diretamente “estoura” o local, criando áreas praticamente sem definição e cor. Nesta foto, os efeitos obtidos foram propositais, mas evite fotos de pessoas ao ar livre nos horários em que o sol é mais forte, pois além da iluminação dura, a direção de cima para baixo do sol a pino causa sombras fortes embaixo dos olhos e pescoço.
Uma boa solução quando precisamos fotografar uma pessoa ao ar livre é colocá-la embaixo de uma sombra. Você pode utilizar uma árvore ou qualquer outro local onde a luz não incide diretamente, pois neles a iluminação é mais suave, produzida por raios solares indiretos. As imagens obtidas com esta iluminação têm boa definição e realçam os contornos e detalhes do personagem, como na foto abaixo.
Dias nublados também nos fornecem luz suave. As nuvens funcionam como um difusor, suavizando os raios solares e tornando a luz mais fraca.
A Luz artificial
Além da luz natural, podemos usar outras fontes para iluminar nossas fotografia. Na maioria das vezes, usamos uma luz artificial quando a luz natural não é suficiente para iluminar a cena fotografada, como dentro de um ambiente fechado, ou em cenas noturnas.
A fonte de luz artificial mais usada é o flash eletrônico. Atualmente, todas as câmeras amadoras e semi-profissionais já tem um embutido no corpo da câmera, e funciona de maneira automática. Qualquer outra fonte de luz pode ser usada para iluminar uma cena a ser fotografada, como um holofote, lâmpadas, velas… São as chamadas “fontes de luz contínua”.
Cor da luz
Um detalhe importante que deve-se observar quando se usa iluminação artificial é a temperatura de cor. Ela é medida em graus Kelvin e indica. A luz do meio-dia, com temperatura de 5500º Kelvin, é a que mais se aproxima da luz branca.
Fontes de luz com temperaturas mais baixas, como um holofote em uma peça de teatro, uma lâmpada incandescente, ou uma vela, têm temperatura de cor de 4000º Kelvin, que produz luzes amareladas, tons “quentes”. Por outro lado, a luz “fria” de tem temperatura maiores, de aproximadamente 8000º Kelvin, produzindo tons azulados.
Compreendendo o balanço de brancos
O balanço de brancos é um aspecto da fotografia que muitos fotógrafos amadores não entendem ou não usam, mas é algo que vale a pena aprender por ter um forte impacto sobre as fotografias.
O balanço de brancos remove as cores não reais, tornando brancos os objetos que aparentam ser brancos para nossos olhos. Talvez você já tenha percebido tirando fotos que, algumas vezes, as imagens ficam com um tom laranja, azul, amarelo…. Isto se deve às diferentes “temperaturas de cor” das fontes de luz. Ao contrário de nós, que podemos julgar o que é branco em diferentes situações de luz, as câmeras digitais encontram grande dificuldade ao fazê-lo usando o ajuste de brancos automático, ou AWB (auto white balance). Então, devemos “dizer” a ela como tratar diferentes tipos de luz. Compreendendo o balanço de brancos, você poderá evitar que suas fotos sejam arruinadas pela aparição de tons indesejados.
Ajustando o balanço de brancos
A maioria das câmeras digitais possuem modos automáticos e semi-automáticos que podem ajudá-lo a fazer os ajustes, além do modo manual.
Dentre os ajustes semi-automáticos, alguns modos pré-configurados podem ser selecionados:
Tungsten (tungstênio): É usado para se fotografar em interiores, especialmente sob lâmpadas incandescentes.
Fluorescent (fluorescente): Este modo compensa a luz fria de lâmpadas fluorescentes.
Daylight/Sunny (luz do dia): Usado em fotos à luz do dia, em exteriores.
Cloudy (nublado): Usado em dias de tempo nublado.
Na maioria dos casos, você pode obter resultados precisos usando os modos pré-configurados, mas algumas câmeras permitem o ajuste manual também. Na função manual, você “diz” para a câmera o que é a cor branca, então ela terá uma referência para decidir como as outras cores vão ser. Para isto, você pode comprar um cartão branco (ou cinza) especialmente feito para esta tarefa, ou usar algum outro objeto branco. Então, deve-se enquadrá-lo, preenchendo toda a área da fotografia, e utilizar a função da câmera para analisar o objeto (se você não sabe onde encontrar esta função, tente achar no manual ou encontrar no menu de sua câmera, pois isto varia de um modelo para outro).
Veja estas fotos:
Na primeira, foi utilizado um balanço de brancos automático (AWB), resultando em uma tonalidade amarelada. Após segurar algum objeto branco e “dizer” o que é a cor branca para a câmera, ela gerou uma foto com cores mais próximas das reais, melhorando consideravelmente a qualidade final.
Este ajuste manual é muito simples de ser executado, uma vez que você saiba onde encontrá-lo no menu de sua câmera, e pode evitar que sua foto seja arruinada!
O que é ISO?
Em fotografia analógica, ISO (ou ASA) é a indicação do quão sensível é o filme para a luz, sendo representado por números (100, 200, 400, 800…). Quanto menor o número, menor a sensibilidade do filme para a luz, e menos granulada sua imagem será.
Em fotografia digital, o ISO mede a sensibilidade do sensor, e o mesmo princípio aplicado à fotografia analógica é aplicado na fotografia digital. Altos valores de ISO são geralmente usados em situações de pouquíssima luz, para se usar tempos de exposição menores, e assim, não obter fotos borradas ou tremidas. Mas o custo será a obtenção de fotos com mais ruído.
Observe as duas imagens a seguir:
A primeira foto foi tirada usando um ISO 100, enquanto a segundo foi tirada com um ISO 3200. Comparando-as, é possível ver que as fotos tiradas com valores de ISO baixos são muito mais limpas e suaves. O ISO 100 geralmente é aceito como ‘normal’, e irá lhe proporcionar fotos com baixas taxas de ruído.
Ao selecionar um ISO específico, isto terá impactos na abertura e na velocidade do obsturador necessários para se ter fotos bem expostas. Por exemplo, se você mudar seu ISO de 100 para 400, você notará que velocidades mais altas poderão ser usadas e/ou aberturas menores.
Se estiver em dúvida, e não sabe qual ISO usar, faça para si mesmo as seguintes perguntas que poderão te ajudar:
Estou segurando a câmera ou usando um tripé?
Ao utilizar o tripé, você terá mais estabilidade, então poderá usar tempos de exposição inferiores, permitindo baixar o ISO.
O assunto está em movimento?
Se o seu assunto está parado, e a máquina está apoiada em um tripé, poderão ser usandos baixos valores de ISO.
Preciso de profundidade de campo?
Caso você não precise de grandes profundidades de campo, você poderá aumentar a abertura do diafragma, permitindo valores de ISO baixos.
Em qual tamanho usarei a foto?
Caso você não vá utilizar a foto em grandes tamanhos, como em grandes impressões, você poderá usar valores de ISO mais altos, pois o ruído provocado pode não ser perceptível em pequenos tamanhos.
Note que isto se aplica somente aos casos em que os modos manual ou semi-automáticos estiverem sendo usados. Quando o modo automático é selecionado, a câmera irá selecionar o menor valor de ISO possível para você. Experimente diferentes configurações e compare os resultados obtidos, pois eles podem variar muito em diferentes modelos de câmeras. Em geral, as câmeras compactas geram muito mais ruído que as profissonais, principalmente devido às suas dimensões reduzidas. Como seus sensores são pequenos, cada pixel capta menos luz, gerando imagens mais granuladas.
O ISO é um aspecto muito importante na fotografia, e é necessário que você o conheça para ter maior controle sobre sua câmera e sobre a qualidade de suas fotos.
A Objetiva fotográfica
As lentes são a alma da câmera fotográfica. Através da passagem da luz pelos seus cristais, os raios luminosos são orientados de maneira ordenada para sensibilizar a película fotográfica, ou o sensor, e formar a imagem.
Uma lente (também chamada de objetiva) é formada basicamente de três elementos: um corpo de metal ou outro material de boa resistência, que envolve e protege os elementos internos, os cristais, que constituem o elemento ótico da estrutura, e o diafragma.
Tipos de lentes
A distância focal, medida em milímetros, é a distância ente o centro ótico da lente e o sensor da câmera. É através dela que classificamos as lentes (além da abertura do diafragma que veremos a seguir).
Lentes grande angular
As objetivas com distâncias focais inferiores a aproximadamente 40mm são consideradas grande angular, pois oferecem um amplo campo de visão, ou seja, com seu uso podemos enquadrar grandes áreas a uma curta distância. São indispensáveis para fotografias em locais fechados, como festas.
Lentes normais
As objetivas com distâncias focais entre 40 e 60mm, aproximadamente, são consideradas lentes normais, pois produzem imagens muito próximas da visão humana.
As teleobjetivas
As lentes que possuem distâncias focais superiores a 60mm são consideradas teleobjetivas, por aproximarem muito as imagens e oferecerem um pequeno ângulo de visão. São essenciais para fotografias de assuntos muito distantes, e são muito usadas em fotos de esportes e natureza.
Lentes Zoom
As lentes zoom possuem distância focal variável, sendo por isso muito versáteis e práticas por nos possibilitar fazer vários tipos de enquadramento com um único equipamento. Antigamente, a maioria das lentes tinham comprimento focal fixo. Atualmente, ainda há diversos modelos como estes, mas as lentes com zoom marcam presença.
Para entender o que é o zoom, pense no seguinte: ao falarmos que uma objetiva tem 4X de zoom, por exemplo, estamos querendo dizer que a relação entre sua distância focal mais longa e sua mais curta equivale a 3, como a lente mostrada no topo da página (300/70=4, aproximadamente).
O fator de corte
Atualmente, a maioria das câmeras digitais possui o chamado de “Fator de corte”, que faz com que uma objetiva se comporte como outra de maior distância focal. Para ver mais detalhes sobre este assunto, clique aqui.
O diafragma
O diafragma fotográfico é uma estrutura que se encontra no interior de todas as objetivas, e tem o papel de controlar a quantidade de luz que passa através dela.
Ele é composto por um conjunto de lâminas finas e justapostas, que se abem e fecham para controlar a quantidade de luz. Para um melhor entendimento, pense como se a objetiva fosse o olho humano e o diafragma fosse a pupila.
Então, um outro fator importante em uma objetiva se refere à abertura de seu diafragma. Esta abertura é medida por números f (f/1.4, f/1.8, f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11….), que possuem natureza inversa (quanto menor o número f, maior será a abertura do diafragma, possibilitando maior incidência de luz, e vice-versa).
Cada número maior representa a metade da luz que a abertura anterior permite passar. Ex.: f/8 deixa passar a metade da luz de f/5.6 (um ponto abaixo), e o dobro de f/11 (um ponto acima).
Ao se comprar uma nova lente, é muito importante prestar atenção à abertura máxima, que corresponde ao número f exibido normalmente na parte frontal da objetiva. Em lentes zoom, você verá dois números f. Ex.: em uma lente 18-55mm com a abertura indicada de “1:3.5-5.6”, o 3.5 corresponderá à maior abertura possível quando a lente estiver com 18mm, enquanto o 5.6 corresponderá à maior abertura quando a lente estiver com 55mm, havendo aberturas medianas nas outras distâncias focais entre 18 e 55mm.
A abertura do diafragma interfere diretamente na profundidade de campo, que pode ser definida com sendo a área de uma imagem que está em foco. Você pode ver mais detalhes sobre este assunto aqui.
Estabilização de imagem
A estabilização de imagem é um recurso muito útil que reduz o número de imagens falhadas e tremidas. Pode estar instalada no próprio corpo da câmeras ou nas lentes. Em câmeras compactas, micromotores movimentam o sensor de imagem lateralmente para compensar os tremores da mão.
Em geral, este recurso permite que você faça fotos estáveis em uma velocidade até quatro vezes menor do que sem ele. Com uma mão bem firme, é possível até mesmo se tirar fotos nítidas utilizando a velocidade de 1/4s!
Sua maior vantagem pode ser sentida em Teleobjetivas, já que em grandes distâncias focais os tremores das mãos são amplificados.
Então, ao comprar uma lente ou câmera fotográfica, leve em consideração a presença deste recurso, pois em determinadas situações ele poderá ser indispensável!
Mas fique atento: alguns fabricantes, usando algumas artimanhas, usam a chamada estabilização de imagem digital… o que ocorre na verdade é um simples aumento da sensibilidade iso do sensor, possibilitando velocidades mais rápidas. Ou seja, não se trata de um autêntico sistema de estabilização.
O obturador e os efeitos de exposição
O obturador é um dispositivo mecânico que controla a quantidade de luz penetrante na câmera através de uma “cortina”. Ao acionarmos o disparador, o obturador permite que a luz passe e seja captada pelo sensor digital ou pelo filme, por um tempo ajustável. Quanto maior o tempo, mais luz alcançará o elemento sensível.
Este controle de tempo é chamado de “Tempo de exposição” ou “Velocidade do obturador”. Habitualmente, os tempos de exposição variam desde segundos a milésimos de segundos, representados por frações.
Os tempos mais usuais são:
…4, 2, 1, 1/2, 1/4, 1/8, 1/15, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500, 1/1000, 1/2000…
Em câmeras automáticas, a velocidade é controlada automaticamente pela máquina, que mede a intensidade da luz no local e ajusta velocidades suficientes para evitar fotos borradas ou tremidas (ajustando tampém outras variáveis). Já em câmeras manuais, temos total controle sobre a velocidade do obturador, permitindo-nos criar novos efeitos nas fotografias que serão vistos daqui a pouco.
Na maioria das câmeras digitais atuais, existe um recurso que nos possibilita analisar se a exposição de uma foto foi feita de forma eficaz. Este recurso é chamado de histograma, e mais informações a respeito podem ser encontradas em sua página.
Os efeitos da exposição
Em fotografias noturnas, é possível ver claramente a diferença entre os tempos de exposição escolhidos. Para este tipo de fotografia, longas exposições permitem fotos com muito mais qualidade.
Preste atenção às seguintes fotos: para a primeira, foi usado uma exposição de 1,6 segundos, enquanto na segunda foi usado 10 segundos, muito mais clara e detalhada.
Tendo controle sobre o tempo de exposição e usando a criatividade, é possível se fazer fotos com os mais variados efeitos. No exemplo a seguir, note a diferença entre as duas velocidades escolhidas. Para a primeira, foi usado uma exposição de 1/4000 segundos, tão rápida que foi capaz de congelar as asas do beijá-flor.
Para a segunda, utilizou-se uma velocidade um pouco mais lenta, de 1/250:
Para fotos de água corrente, fotos urbanas e outras situações, os efeitos podem ser maravilhosos!
Compreendendo a exposição
Na fotografia, há três elementos que se relacionam entre si e afetam diretamente uma imagem.
Eles são:
1. ISO – a medida da sensibilidade do sensor à luz
2. Abertura – a intensidade da luz que incidirá sobre o sensor
3. Velocidade – o tempo que esta luz incidirá sobre o sensor
Qualquer alteração em um destes elementos irá impactar nos outros. Ou seja, você nunca pode isolar e dar atenção a somente um dos elementos, sempre deve alterar um pensando nos outros. A combinação deles determinará a exposição da imagem.
Por exemplo, quando aumentamos a velocidade, menos luz irá entrar, fazendo a imagem ficar sub-exposta. Então devemos compensar esta perda de luz aumentando a abertura ou aumentando o valor do ISO, de forma que a exposição final fique inalterada.
Para que você entenda melhor, compare a máquina fotofráfica a uma janela, com uma persiana que abre e fecha.
A abertura é o tamanho da janela. Quantos maior for, mais luz entrará na sala, e mais clara esta será.
A velocidade do obturador é o tempo que a persiana fica aberta. Quanto mais tempo ela permanecer aberta, mais luz entrará na sala.
Agora, imagine que você é o sensor da câmera, e que você está dentro desta sala usando óculos de sol. Seus olhos estarão menos sensíveis à luz que entra (neste caso, um baixo valor de ISO).
Existem diversas maneiras de aumentar a quantidade de luz que chega aos seus olhos: você pode aumentar o tempo que a persiana fica aberta (diminuir a velocidade), aumentar o tamanho da janela (aumentar a abertura) ou você pode retirar os seus óculos (aumentar o ISO). Esta não é a melhor maneira de explicar a exposição, mas o ajuda a pegar a idéia.
Há um esquema que se chama “Triângulo de exposição”. Nele, são representados os três elementos:
Para se decidir em qual elemento ajustar, é preciso ter em mente o tipo de efeito desejado:
Elemento | Mais luz | Menos luz | Efeito |
Velocidade | Baixa velocidade | Alta velocidade | Velocidades mais lentas causam motion blur, e velocidades mais rápidas congelam a ação |
Abertura | Grande abertura
(pequeno F/stop) |
Pequena abertura
(grande F/stop) |
Uma grande abertura produz uma pequena profundidade de campo (menor área em foco), e uma pequena abertura produz uma grande profundidade de campo (maior área em foco) |
ISO | Altos valores ISO
(800 ou maior) |
Baixos valores ISO
(100 ou 200) |
Quanto maior o ISO, mais sensível o sensor será à luz, permitindo velocidades mais rápidas, pequenas aberturas ou ambos, e é especialmente bom para situações de pouca luz. Porém, altos valores ISO resultam em imagens muito granuladas, reduzindo a qualidade final |
Dominar a exposição é algo que envolve muita prática, e é preciso experimentar e tentar os mais variados ajustes e efeitos.
Prioridade à abertura e ao obturador
Nos outros tópicos, foi visto como a abertura do diafragma, a velocidade do obturador e a ISO interagem entre si e como eles determinam a exposição. Trabalhar com todos os três é um processo totalmente manual, sendo uma tarefa mais difícil de ser realizada por inicantes.
Agora, você irá conhecer os modos de prioridade, que são modos semi-manuais (ou semi-automáticos), um recurso que está disponível em todas as câmeras profissionais e em alguns outros modelos. Eles dão a você certo controle e garantem que suas fotos fiquem bem expostas, deixando que a câmera faça algumas decisões baseadas em seu ajuste. Por meio deste recurso, tudo fica mais rápido e fácil.
Prioridade à abertura
(Normalmente indicado por ‘A’, ou ‘Av’) Neste modo, você ajusta a abertura que deseja usar e a câmera decide qual velocidade é apropriada nas condições de luz do local onde você está fotografando.
Quando você poderá usar o modo de Prioridade à Abertura? Como foi visto, a abertura do diafragma terá impacto sobre a profundidade de campo, então você pode usar este modo quando desejar ajustar a profundidade de campo desejada.
Neste exemplo, o fotógrafo quis utilizar uma pequena profundidade de campo e selecionou uma grande abertura (f/1.4), deixando que a câmera escolhesse a velocidade apropriada para que a foto ficasse bem exposta (1/90seg).
Caso ele quisesse que toda a imagem fosse focalizada, escolheria uma pequena abertura (f/22 por exemplo), e a câmera ajustaria uma maior exposição para compensar.
Prioridade ao obturador
(Normalmente indicado por ‘S’ ou ‘Tv’) Neste modo, você ajusta a velocidade que deseja usar e a câmera decide qual a abertura apropriada.
Quando você poderá usar o modo de Prioridade ao obturador? Como foi visto, a velocidade do obturador determina como o movimento será capturado em suas fotos. Então, você pode usar este modo se desejar ter controle sobre como fotografar um assunto em movimento.
Por exemplo, se você ao fotografar um carro de corrida desejar congelar o momento, irá escolher uma alta velocidade (1/2000seg na primeira foto) e a câmera, levando em consideração a luz disponível, irá escolher uma abertura apropriada (f/5.6 na foto).
Porém, se você desejar um senso de movimento em sua foto adicionando ‘Motion Blur’, irá escolher uma velocidade mais baixa (1/125seg na segunda foto) e a câmera escolherá uma abertura menor como resultado.
O fotômetro
Para que a câmera faça estes ajustes, ela utiliza um recurso chamado “Fotômetro”, que mede a quantidade de luz que entra pela objetiva e, por isto, está intimamente ligado à exposição e aos modos de prioridade. Para ver mais detalhes sobre o fotômetro e conhecer os modos de medição, clique aqui.
Pratique
Como se pode perceber, além de permitir que se obtenha resultados criativos, estes modos possibilitam que os fotógrafos iniciantes compreendam, gradativamente, os efeitos da abertura e da velocidade na exposição. Então, veja como a câmera faz as mudanças para compensar seus ajustes, pois esta pode ser a melhor maneira de aprender sobre o assunto.
O fotômetro e os modos de medição
Todas as câmeras digitais possuem um recurso chamado fotômetro, que mede a quantidade e a intensidade da luz que entram pela objetiva. Ele tem uma indicação em uma escala de -2 a +2, que nos indica a exposição da imagem (sendo o 0 a exposição ideal). Trabalhando juntamente com ISO, velocidade do obturador e a abertura do diafragma, o fotômetro automaticamente altera o valor na escala assim que qualquer um destes fatores seja alterado.
Modos de medição
Os modos de medição determinam em qual área o fotômetro irá atuar, sendo assim um importantíssimo recurso.
Os principais modos são:
Evaluative (matricial)
É um modo adequado para retratos. O fotômetro calcula a exposição levando em conta toda a área do visor, tirando uma média das luminâncias de todas as áreas da cena. Na maioria das vezes este modo resulta em bons resultados, mas há casos em que ela não gera o resultado esperado, e você deve usar um modo de medição abaixo para dar mais informações à câmera.
Spot (pontual)
Este modo é utilizado para medir a exposição em uma área específica da cena, ao invés de analizar todas as áreas. Pode ser utilizado em casos onde a cena está muito mais escura ou clara que o ponto que você deseja expor corretamente. Ela é feita de forma semelhante à medição parcial, mas com uma área menor.
Center-Weighted Average (ponderada com preponderância central)
Funciona de forma semelhante ao modo matricial, usando também toda a área do visor, mas será feito uma média ponderada, dando mais peso à área central do visor (concentrando entre 60 e 80% da sensibilidade na parte central).
A profundidade de campo
A profundidade de campo é a região da área a ser fotografada que ficará nítida (desde que corretamente focalizada). Todos as áreas fora do foco ficarão, em maior ou menor grau, desfocalizados. Ela é muito importante, e pode servir de recurso para conduzir a atenção de um observador para determinado elemento e contribuindo para a composição da foto.
Obtenção da profundiade de campo
Há três aspectos que estão diretamente ligados à profundidade de campo: a abertura do diafragma, a proximidade que estamos de um objeto e a distância focal da lente.
Quanto menor for a abertura do diafragma (maior sejam os números f), maior será a profundidade de campo (ou seja, maior a área da imagem a ser focalizada), e vice-versa.
Como regular a abertura do diafragma
A regulagem da abertura do diafragma depende dos recursos que sua câmera disponha. Na maioria das câmeras compactas, por exemplo, será impossível fazer esta regulagem manualmente.
Em câmeras SLR, a regulagem pode se fazer diretamente na lente através do “Anel de regulação do diafragma”, ou através de botões, observando os números f no visor LCD da câmera.
Tendo estes conhecimentos e utilizando-os em conjunto, o fotógrafo poderá trabalhar com diversos planos e em diversas situações de luz.
O Fator de corte das câmeras digitais
O fator de corte (ou crop factor) é uma questão que muitas pessoas não compreendem, mas que se trata de um assunto fácil de se entender.
Na época das câmeras de filme, a área da película que capturava as imagens em uma SLR tinha um tamanho padrão de 35mm, mas nas câmeras digitais nem todos os sensores possuem o mesmo tamanho. A fabricação de sensores de medida similar à de uma película de 35mm é muito cara, e hoje somente são utilizados em câmeras de ponta. Os sensores menores são bastante utilizados, e por isso foi criado o Fator de Corte, um fator de multiplicação da distância focal. Por isto, uma mesma objetiva pode se comportar de forma diferente em câmeras diferentes.
Como exemplo, observe estas duas imagens abaixo, ambas fotografadas com uma lente 50mm: na primeira, foi utilizada uma Canon 300D, que possui um fator de corte de 1.6x. Já na segunda foto, foi utilizada uma Canon 5D, que não possui fator de corte por ter um sensor equivalente a 35mm (chamada de Full Frame).
Como a primeira câmera possui fator de corte de 1.6x, a lente de 50mm na verdade se comporta equivalentemente a uma de 80mm (50×1.6) em uma Full Frame ou em uma analógica de 35mm. Isto ocorre justamente por causa do tamanho menor do sensor, que aproveita uma menor área da luz projetada pela objetiva sobre ele. Por este motivo, este fator pode ser prejudicial aos fotógrafos que utilizam objetivas grande-angulares, que podem se comportar com uma tele.
As câmeras Full Frame geram imagens muito mais limpas, com pouquíssimo ruído, mesmo com o uso de valores de ISO altos, mas tendem a produzir bordas um pouco escuras.
Filtros fotográficos
Um filtro fotográfico é um acessório que possibilita o manejo das cores ou a obtensão de efeitos de luz, sendo feitos de gelatina, plástico, vidro ou cristal. A grande maioria é feita em anéis rosqueáveis na objetiva, onde deve-se observar o diâmetro dos mesmos.
Existem diversos tipos de filtros, que podem ter as seguintes finalidades:
Filtros protetores da objetiva
Filtros de cores para P&B
Filtros de efeitos especiais
Filtos para o controle da luz
Tipos de filtros fotográficos
Filtro ultravioleta
Este tipo de filtro bloqueia a passagem da luz ultravioleta para proteger o sensor. Além disso, evita que a imagem perca contraste. São os preferidos para a proteção das lentes por serem neutros em relação às cores.
Filtro Densidade Neutra (ND)
O filtro Densidade Neutra diminuem a quantidade de luz que penetra pela objetiva. Seu uso se dá em situações em que precisamos usar velocidades mais lentas ou aberturas de diafragma maiores em dias ensolarados ou em locais onde a intensidade da luz é muito forte.
Filtro para preto e branco
Corrige e modifica os tons característicos da fotografia P&B. Dentre eles, os mais utilizados são:
Amarelo: Atenua as peças e torna a pele mais clara nos retratos. Recomendado para paisagens e fotografias a grandes distâncias, já que faz a neblina ficar mais clara.
Laranja: Com ele, conseguimos um grande contraste entre o céu e os outros elementos. Muito utilizado para escurecer a folhagem e as partes verdes das flores.
Vermelho: Faz com que os objetos vermelhos fiquem mais claros, tornando os outros mais escuros.
Verde: Elimina o vemelho e o azul e deixa passar o verde e o amarelo. É adequado para fotografias no verão, equilibrando as transições de tons entre árvores e folhas.
Filtro infravermelho
Geram imagens em P&B geradas exclusivamente pela radiação infravermelha. Sendo invisível, a radiação infravermelha não tem uma cor associada.
Filtro polarizador
Há dois tipos: o circular e o linear. São usados para eliminar brilhos e reflexos indesejáveis provenientes da água ou de superfícies não metálicas. Por isto, menos luz penetra pela lente, melhorando o contraste das fotos e saturando as cores, principalmente o azul do céu, que se torna muito mais intenso. O filtro possui um anel de regulagem, sendo possível aumentar ou diminuir o efeito produzido. Normalmente, seus efeitos são mais acentuados quando usado a 90º em relação ao sol.
Filtro Star
Por ser transparente, não limita a quantidade de luz que entra na câmera. Adiciona um efeito muito interessante aos pontos luminosos, transformando-os em estrelas de várias pontas. Deve ser evitado em condições nas quais os números de pontos luminosos é muito alto.
Filtro Close-up
Permitem que a objetiva possa focalizar a uma distância mais próxima que a distância mínima de foco para a qual foram projetadas, e são por isto muito usados em macrofotografia. Estes filtros estão disponíveis em dioptrias de +1, +2, +3 e +4, sendo que quanto maior o for este número, maior a ampliação do objeto a ser fotografado. Utilizando mais de um filtro sobreposto, é possível se ampliar ainda mais o objeto.
Além destes, há disponível no mercado diversos outros tipos de filtros que proporcionam os mais variados efeitos, como o Double exposure, o Cyclone, o Diffractor, o Speed… etc.
O flash fotográfico
O flash eletrônico é um dispositivo que revolucionou a fotografia, e atualmente é uma arma de trabalho dos fotógrafos profissionais. É uma fonte de grande quantidade de energia elétrica concentrada num condensador, que é disparado em pequenos intervalos de tempo.
Basicamente, consiste de dois elementos: a fonte de energia (elétrica comum, pilhas, bateria) e o bulbo (lâmpada).
O flash é usado na fotografia para produzir uma luz instantânea com uma temperatura de cor por volta dos 5500ºK para ajudar a iluminar a cena. Geralmente, fotógrafos amadores arruínam as fotos ao usar o flash por não saberem usa-lo corretamente, fazendo as fotos apresentarem efeitos artificiais.
O flash geralmente é usado nas seguintes situações:
Flash como luz principal
O flash é usado como principal fonte de luz, como em interiores escuros e fotos noturnas.
Flash de preenchimento: Muito usado em dias ensolarados. Ao se fotografar uma pessoa à luz do sol, aparecem sombras em seu rosto, ou a pessoa fica sub-exposta devido à contra-luz. Neste casos, o flash é usado para iluminar essas áreas sombreadas e para equilibrar a exposição da cena.
Conceitos importantes
Para o uso de flashes, alguns conceitos são muito importantes:
Velocidade de sincronismo
Para qualquer flash (externo, portátil, incorporado à câmera…), devemos observar a velocidade de sincronismo, que se refere ao intervalo de tempo entre a abertura do obturador e o disparo do flash. Eles devem ser simultâneos, então é preciso uma velocidade que dispare o flash no momento em que o obturador esteja totalmente aberto para capturar o máximo de luz. Caso você ajuste uma velocidade mais rápida que a velocidade de sincronismo, por exemplo, a foto sairá parcialmente tampada pela cortina do obturador. Então, a velocidade de sincronismo é a velocidade máxima na qual podemos operar ao utilizar o flash.
Número guia
O número guia mede a potência de iluminação do flash. Ao fotografarmos, a luz do flash se espalha até chegar ao assunto, chegando com menor ou maior intensidade, então devemos modificar a abertura do diafragma conforme variamos a distância para manter a exposição correta. Para isso, usa-se uma tabela Distância x Abertura, normalmente encontrado no corpo ou no lcd do flash.
Redutor de potência
Este é um recurso muito útil quando estamos fotografando a pequenas distâncias de nosso assunto ou quando desejamos economizar bateria. Como o nome diz, o redutor de potência é um fator que reduz a carga do flash, sendo designado por frações, como 1/1, 1/2, 1/4, 1/8…. Em 1/1 o flash terá a potência máxima, e cada número representa a metade da potência do anterior.
Os flashes
Flash manual
Para regular o flash manual, deve-se observar a abertura e a distância entre o flash e o assunto. Para isso, utilizamos o número guia e a tabela para anteriormente vista. Caso a distância se altere, devemos recorrer à tabela para uma nova regulagem, e isto é um processo lento e pouco amigável.
A distância até o nosso assunto é muito importante devido à potência: quanto mais alto o número guia, mais potente o flash, e maior a distância por ele viajada.
Mas quanto maior esta distância, mais potência se perde. Por exemplo, com ISO 100 e um assunto a 18 metros, usa-se uma abertura de f/2.8, para usar f/3.5 diminui para 13 metros, para usar f/5.6 diminui para 9 metros, f/12.5 a 4 metros… Como se pode observar, há uma grande perda de potência!Para obter qual a abertura a ser utilizada na máquina, divida o número guia pela distância do assunto.
Flash automático
A maioria dos flashes no mercado operam em automático. Para isso, possuem fotocélulas, sensores que medem a intensidade da luz a ser emitida, medindo a quantidade de luz refletida pelo assunto. Para cada combinação diafragma/modo de operação, o flash pode controlar o rendimento do flash para uma certa distância.
Seu uso varia entre diferentes modelos: Em alguns, por exemplo, você decide a faixa de distâncias necessárias e o modo de operação, para então regular a abertura. Em outros, o flash mede a luminosidade do ambiente e regula automaticamente a potência do flash a ser disparada! Então leia atentamente o seu manual de instruções para mais informações.
Flash TTL
TTL quer dizer “Through The Lens Metering”, ou “Leitura Através da Objetiva”. Este se trata de um flash muito prático, e seu uso fica restrito a câmeras semi-profissionais e profissionais. A a luz passa pela objetiva e é medida pelo fotômetro da câmera, que por sua vez identifica a luz disponível e a distância pelo sistema Auto Focus. Então, através da sapato ou do cabo TTL, a câmera informa ao flash qual intensidade de luz necessária para complementar a exposição.
Então, o flash trabalha em conjunto com o fotômetro da câmera, dando muito mais comodidade e agilidade ao fotógrafo.
Redutor de potência
Este é um recurso muito útil quando estamos fotografando a pequenas distâncias de nosso assunto ou quando desejamos economizar bateria. Como o nome diz, o redutor de potência é um fator que reduz a carga do flash, sendo designado por frações, como 1/1, 1/2, 1/4, 1/8…. Em 1/1 o flash terá a potência máxima, e cada número representa a metade da potência do anterior.
Os flashes
Flash manual
Para regular o flash manual, deve-se observar a abertura e a distância entre o flash e o assunto. Para isso, utilizamos o número guia e a tabela para anteriormente vista. Caso a distância se altere, devemos recorrer à tabela para uma nova regulagem, e isto é um processo lento e pouco amigável.
A distância até o nosso assunto é muito importante devido à potência: quanto mais alto o número guia, mais potente o flash, e maior a distância por ele viajada.
Mas quanto maior esta distância, mais potência se perde. Por exemplo, com ISO 100 e um assunto a 18 metros, usa-se uma abertura de f/2.8, para usar f/3.5 diminui para 13 metros, para usar f/5.6 diminui para 9 metros, f/12.5 a 4 metros… Como se pode observar, há uma grande perda de potência!Para obter qual a abertura a ser utilizada na máquina, divida o número guia pela distância do assunto.
Flash automático
A maioria dos flashes no mercado operam em automático. Para isso, possuem fotocélulas, sensores que medem a intensidade da luz a ser emitida, medindo a quantidade de luz refletida pelo assunto. Para cada combinação diafragma/modo de operação, o flash pode controlar o rendimento do flash para uma certa distância.
Seu uso varia entre diferentes modelos: Em alguns, por exemplo, você decide a faixa de distâncias necessárias e o modo de operação, para então regular a abertura. Em outros, o flash mede a luminosidade do ambiente e regula automaticamente a potência do flash a ser disparada! Então leia atentamente o seu manual de instruções para mais informações.
Flash TTL
TTL quer dizer “Through The Lens Metering”, ou “Leitura Através da Objetiva”. Este se trata de um flash muito prático, e seu uso fica restrito a câmeras semi-profissionais e profissionais. A a luz passa pela objetiva e é medida pelo fotômetro da câmera, que por sua vez identifica a luz disponível e a distância pelo sistema Auto Focus. Então, através da sapato ou do cabo TTL, a câmera informa ao flash qual intensidade de luz necessária para complementar a exposição. Então, o flash trabalha em conjunto com o fotômetro da câmera, dando muito mais comodidade e agilidade ao fotógrafo.
Flash anular
Os flashes anulares são especiais para o uso em curtas distâncias, adequada à fotografia científica, para documentação ou para macrofotografias em que a iluminação de um flash convencional não é adequada.
São modelos circulares, que se acoplam à parte frontal da objetiva, como visto na foto:
Os flashes anulares são especiais para o uso em curtas distâncias, adequada à fotografia científica, para documentação ou para macrofotografias em que a iluminação de um flash convencional não é adequada.
São modelos circulares, que se acoplam à parte frontal da objetiva, como visto na foto:
O flash anular possui uma luz bem difusa, e em alguns modelos o grau de difusão é controlável. São encontrados em modelos manuais, automáticos e TTL, e seu uso se limita a uma distância de 1,2 metros, aproximadamente.
Evite o flash direto
Fotógrafos profissionais, principalmente os de estúdio, raramente usam o flash direto para iluminar o seu assunto, porque o resultado não é natural nem atrativo.
Assim, o flash sempre ilumina o primeiro plano e os demais ficam muito escuros, e pode provocar olhos vermelhos e uma grande sombra atrás de seu assunto
Quando você estiver tirando fotos em ambientes internos e ter em mãos um flash externo com cabeça inclinável, aponte-o para o teto ao invés de apontá-lo diretamente, pois isto fará com que a luz se difunda e dê um aspecto mais suave e detalhista às suas fotos, removendo até mesmo os tão conhecidos olhos-vermelhos.
Mas há um pequeno inconveniente ao se tirar retratos utilizando esta técnica: Como grande parte da luz está dirigida de cima pra baixo, devido à reflexão da mesma, pequenas sombras podem aparecer nos olhos da pessoa. Um simples e eficaz método para se evitar isto é usar um cartão branco preso na cabeça do flash.
Assim, uma suficiente quantidade de luz é refletida nos olhos da pessoa, removendo a sombra indesejada. Este é também um método comumente usado por fotógrafos em áreas externas.
Se você estiver em um ambiente em que o teto é muito alto, você pode também utilizar paredes, ou até mesmo alguma outra pessoa que esteja usando uma camisa branca para refletir a luz do seu flash.
Mas se você não possui um flash externo, ou possui uma câmera compacta, utilize um cartão branco preso com um ângulo aproximado de 45º, ou faça experimentos com outros recursos disponíveis que possam difundir a luz de seu flash!
O Pára-sol
O pára-sol é um acessório que se acopla na frente da lente fotográfica para evitar que luzes laterais e parasitas incidam na objetiva e provoquem um fenômeno chamado “flare”. Ele também possui a função de retangularizar a área de visão, reduzindo a entrada de luz com o fim de melhorar o contraste da fotografia. Seu interior é preta não refletor, e alguns modelos ainda possuem rebatedores de luz riscados em sua superfície.
Normalmente, o pára-sol também é usado como proteção, uma vez que dificulta que outros elementos, por acidente, toquem ou arranhem a lente.
Este acessório é rosqueado na objetiva, da mesma forma que os filtros, ou sobrepostos a estes (por isso devemos especificar o diâmetro de nossa objetiva). Em alguns modelos de câmeras, o pára-sol já é incorporado à lente por padrão.
O que é flare?
O flare fenômeno que ocorre devido à reflexão da luz que ocorre no interior de uma objetiva. Geralmente aparece como círculos ou com características poligonais. Em determinadas situações, sua aparição pode arruinar uma fotografia…
Em geral, objetivas com distância focal fixa têm menos tendência a ter flare. Elas são mais simples, enquanto as objetivas de focal variável possuem diversos elementos e lentes internamente, além de maior superfície por onde a luz pode se refletir até atingir o elemento sensível (sensor digital ou filme fotográfico).
Os tipos de pára-sois
Há dois tipos de pára-sois:
Cilíndricos, que normalmente equipam teleobjetivas e outras objetivas de distância focal variável.
Pétala, ou tulipa, normalmente usados em grande angulares. Eles possuem esta forma característica para evitar a aparição de vinheta nas fotos.
Apesar da utilização pára-sol, ainda haverão situações em que o flare não será evitado, mas pelo menos será minimizado. Por ajudarem na proteção da lente, tenha o hábito de sempre usar um pára-sol acoplado em sua objetiva. Eles são acessórios muito baratos, e podem evitar que sua lente de mais de 1000 reais se danifique!
Entendendo os histogramas
Um histograma pode conter mais informações do que parece. É basicamente uma representação gráfica da distribuição da luz na imagem, e atualmente é o melhor amigo do fotógrafo digital, mas geralmente são ignorados por fotógrafos amadores.
A maioria das câmeras digitais podem gerar instantaneamente um histograma, ajudando muito fotógrafos a fazerem os ajustes necessários e garantirem uma exposição ideal.
Distribuição dos tons
Tipicamente, o sensor de uma câmera digital é feito para ver uma escala de 256 tons. O zero representa preto puro, 255 é o branco puro, e entre estes valores temos diversas tonalidade de cinza. O tamanho do gráfico indica o número de pixels que possuem determinado tom.
Qual formato utilizar: JPEG, TIFF ou RAW?
Qual o melhor formato para se fotografar, JPEG, TIFF OU RAW? Atualmente, a maioria das câmeras profissionais nos permitem escolher qual formato usar,mas muitos fotógrafos acabam utilizando somente o JPEG, muitas vezes por não saberem as diferenças entre cada um. Cada formato tem suas vantagens e desvantagens, e é bom conhecê-las para fazer a escolha certa.
JPEG
Atualmente, todas as câmeras digitais disponíveis no mercado fotografam utilizando o formato JPEG, um padrão de imagens que gera arquivos relativamente pequenos e de alta qualidade, além de ser compatível com todos os programas de edição de imagens.
Além de todas estas vantagens, o formato JPEG é prejudicial às fotos por adotar um método de compressão que acarreta danos, descartando pequenas quantidades de informação de cor toda vez que a foto é salva. Cada comando de gravação causa sucessivas perdas, então cada vez que manipulamos uma imagem em um programa de edição e salvamos, estamos causando perdas que não podem ser recuperadas. Nestes casos, quando um programa pergunta em que qualidade queremos gravar o arquivo, ele está definindo a taxa de compressão a ser utilizada. Este é um efeito equivalente ao que ocorria nas repetidas gravações de cópias de fitas de áudio e de vídeo.
Apesar destas perdas, o JPEG é o formato mais utilizado devido ao seu pequeno tamanho, sendo ideal para o uso em sites da internet. É uma questão de qualidade X velocidade.
Para minimizar o problema use taxas de compressão baixas, mas se você não abre mão de uma boa qualidade e deseja evitar este problema, utilize um outro formato de arquivo: o TIFF.
TIFF
Alguns modelos de câmeras também nos permite salvar as fotografia no formato TIFF, que deve ser utilizado por quem não deseja que as fotos percam qualidade. Este se trata de um padrão que gera arquivos grandes, por não terem compressão, mas as fotos ficam praticamente inalteradas, sem perder nenhuma informação.
Seu uso fica restrito a programas que têm compatibilidade com este tipo de arquivos, e manipulá-los é um processo mais lento. Seu grande tamanho inviabiliza o uso destes arquivos na internet, e além disto, um cartão de memória com maior espaço será necessário.
RAW
Os arquivos RAW são uma espécie de negativo digital, pois as imagens não são processadas pela câmera antes de serem gravados por ela. Ele não descarta nenhuma informação, então salva ainda mais informações de cor que o JPEG e o TIFF. Desta forma, as fotografias são salvas antes de aplicar balanço de brancos, aprimoramento da nitidez, ou qualquer outro efeito, sendo um grande benefício do formato. Um arquivo RAW é exatamente o que é capturado pelo sensor no momento em que você pressiona o disparador.
Os arquivos RAW nos dão muito mais controle sobre a aparência final da imagem, e permitem que o balanço de brancos e até mesmo a exposição sejam manipulados e corrigidas, o que para muitos fotógrafos pode ser uma grande vantagem. Mas este pode ser um processo trabalhoso e que requer paciência e tempo do fotógrafo no processamento em programas específicos, como o Photoshop Lightroom. Sua maior desvantagem está relacionado ao tamanho dos arquivos e ao tempo que a câmera leva para salvá-los. Há câmeras, por exemplo, que demoram cerca de 40 segundos para salvar cada imagem no cartão de memória!
Conclusão
Se você deseja utilizar pouco espaço de armazenamento e quer enviar suas fotos para a internet, use o formato JPEG. Se você deseja que suas fotos não percam qualidade, e não se importa com o espaço necessário para salvar os arquivos, utilize o formato TIFF. Mas se você deseja ter a maior fidelidade de cores possíveis, ter a possibilidade de corrigir pequenas falhas, e não se importa em gastar parte de seu tempo no processamento das imagens, utilize o formato RAW.
Os Cartões de memória
Os cartões de memória são uma ferramente eficiente de armazenamento de dados, e o seu uso possibilitou a evolução da fotografia digital. No início, as primeiras câmeras digitais eram conectadas ao computador através da porta serial, que é extremamente lenta. Atualmente, são conectadas diretamente à porta USB, tornando a transferência muito mais veloz.Além da fotografia, seu uso se dá também em celulares, computadores, mp3 players, etc.
Atualmente, é possível encontrar no mercado vários tipos de cartões de memória, compatíveis com diferentes marcas de câmeras.
Entre esses formatos, os principais são: Compact Flash (CF), Memory Stick (MS), MultiMediaCard (MMC), Secure Digital (SD) e xD. Como cada modelo de câmera usa um tipo de cartão, este pode ser um fator importante, que pode ser levado em consideração na comprar uma câmera nova.
Uma dica: cuidado com cartões de memória falsificados – a qualquer momento ele pode apresentar erros ou corromper suas fotos. Imagene que você acabou de tirar fotos de um casamento, e ao tentar descarregar as fotos para o computador se depare com uma situação destas… certamente não seria uma coisa boa, pois não seria possível realizar a cerimônia pela segunda vez e o trabalho seria todo perdido!
Tipos de Cartõs de Memória
Compact Flash (CF)
É o mais tipo mais popular e antigo, que tornou-se muito utilizado com a fotografia digital. É mais robusto se comparado com modelos mais recentes, e seu uso se dá principalmente por fotógrafos profissionais. Podem ser encontrados em várias opções de velocidades, com taxas de transferência desde 1x (150KB/s) até 80x (12MB/s). Estes valores são muito importantes, principalmente aos fotógrafos que utilizam recursos como o Burst, que possibilita tirar várias fotos por segundo, e deve ser observado em sua compra.
Memory Stick (MS)
Foi criado pela Sony para ser utilizado em produtos da marca (além de Konica, Minolta e Samsung, que também utilizam o modelo em alguns de seus produtos).
Há cinco tipos: o Memory Stick, Memory Stick com seleção de memória, Memory Stick Pro, Memory Stick Duo e Memory Stick Pro Duo, sendo que os dois modelos Duo têm tamanhos menores. Os modelos Pro são mais rápidos, e estão disponíveis em maiores capacidades, e a câmera deve ser compatível.
Multimedia Card (MMC)
Foi lançado em 1997. Está em desuso, mas alguns dispositivos compatíveis com cartões SD são capazes de ler este formato.
Secure Digital (SD)
Foi desenvolvido em 2001, baseado no MMC, e atualmente é largamente utilizado, justamente porque as câmeras digitais que fazem filmagem precisam de velocidade para reproduzir a imagem em movimento. O nome “Secure” refere-se à trava de segurança que impede a gravação ou eliminação de dados quando acionada. Seu preço costuma ser mais baixo que os outros padrões. Possuem opções em diversas taxas de transferência, iguais às de cartões CF.
Além do SD tradicional, há também o SDHC (Secure Digital High Capacity), um modelo com desempenho superior desenvolvido principalmente para câmeras e filmadoras de alta definição.
Sua capacidade mínima é de 4GB, e é dividido em três classes: Classe 2 (2MB/s), Classe 4 (4MB/s) e Classe 6 (6MB/s). Como já foi citado, estes valores são muito importantes, pois taxas de transferência altas podem fazer toda a diferença. É preciso ficar atento, pois estes não são lidos em câmeras mais antigas que lêem SD.
EXtreme Digital (xD)
Desenvolvido em 2002 pela Olympus e Fujifulm.
É encontrado em dois tipos: Type M (maior armazenagem) e Type H (maior taxa de transferência). As versões mais recentes normalmente não são compatíveis com câmeras antigas, devido à maior capacidade de armazenamento.
Leitores de Cartão
Para que o cartão seja lido diretamente no computador, sem a necessidade de se conectar a câmera ao mesmo, é possível encontrar no mercado leitores de cartão de memória – alguns modelos são compatíveis com diversos tipos.
Conheça o HDR
HDR (High Dinamic Range ou Grande Alcance Dinâmico) é utilizado tanto em jogos e animações digitais como na fotografia.
A intenção do HDR é representar precisamente os detalhes nas imagens, desde as áreas mais claras, que podem estar iluminadas diretamente por uma forte luz, até áreas mais escuras, em sombras. Em fotografia, utilizamos esta técnica mesclando 3 ou mais fotos do mesmo assunto, usando valores de exposição diferentes – uma superexposta, uma normal, e outra subexposta.
Para capturar uma mesma cena com diferentes exposições, siga as dicas:
Use um tripé, pois até mesmo um mísero movimento na câmera entre as diferentes exposições poderá ser vista depois.
Escolha um valor de ISO e uma abertura do diafragma e mantenha-os fixos, ajustando a exposição pelo tempo de exposição.
Objetos se movendo aparecerão como “fantasmas” na imagem final, então tenha certeza de que não há carros ou pessoas se movendo ao fundo.
Algumas câmeras profissionais possuem o recurso braketing, onde é possível se capturar 3 imagens com um único click, determinando uma variação de EV (como -2 / 0 / +2). Dessa forma, não será necessário o uso de tripés e nem a preocupação com objetos em movimento.
Mesclando as fotos
Tendo capturado as três fotos, precisamos mesclá-las utilizando algum programas de computador, como o Photoshop ou o Photomatix, que tem algumas funções automatizadas e é mais simples de se usar. Sua versão gratuita pode ser encontrada no Baixaki para download.
No programa, simplesmente abra as imagens e clique em HDR> Generate. Então o programa irá lhe perguntar os valores de exposição das fotos. Caso esteja em branco, ponha -2 para a mais escura, 0 para a normal, e +2 para a mais clara. Aperte OK, e agora marque a opção “Align source images”, para alinhar as imagens caso haja alguma pequena diferença causada por algum movimento da câmera. Cique em OK Photomatix irá geram uma imagem HDR para você.
Arquivos HDR contém mais informação que o seu monitor é capaz de mostrar, então não se preocupe se sua imagem parecer estranha, pois é neste momento que utilizaremos o Tone Mapping. Clique em HDR> Tone Mapping, e mova os slides para ajustar a imagem de acordo com suas preferências. Click OK, e sua HDR estará pronta.
A macro fotografia – lente invertida
om a macrofotografia, é possível capturar os mínimos detalhes de uma cena.
Mesmo em escalas tão pequenas, a natureza não deixa por menos: são cores, formatos, simetrias…. belezas que nos deixam admirados.
Atualmente, a maioria das câmeras digitais disponíveis no mercado possuem uma função macro, mas suas fotos deixam muito a desejar. Para que consigamos uma macro realmente fantástica, é necessário ter uma câmera DSLR e comprar além disso um kit de lentes próprias para este tipo de fotografia.
Mas para aqueles que não têm condições de comprar outro kit de lentes ou que não deseja gastar dinheiro com isso, existe um caminho simples, no qual você poderá usar o seu próprio kit como lentes macro, conhecido como “lente invertida”.
Esta técnica é exatamente o que o nome sugere: você usa sua câmera do lado contrário.
Isto pode parecer um pouco estranho, mas é uma técnica comumente utilizada, e que pode gerar lindos resultados.
Para fazer isto, faça o seguinte:
1º passo: Remova a lente de sua câmera;
2º passo: Vire sua lente na posição oposta;
3º passo: Segure a lente invertida em frente à câmera, empurrando levemente para que não entre luz por nenhum espaço;
4º passo: Faça experimentos. Tente tirar fotos com diversas aberturas e distâncias focais.
OBSERVAÇÃO
Não é possível configurar a abertura do diagrama, dependendo de sua lente, caso você esteja segurando-a. Mas você poderá, por exemplo, usar duas lentes em conjunto. A vantagem desse sistema é a possibilidade de se regular a abertura, uma vez que a lente principal está conectada na câmera. Caso você queira um sistema mais confortável de fixação da lente invertida, basta usar uma fita adesiva na lente do kit, ou adquirir um anel adaptador Rosca-Rosca.
Fonte: www.fujifilm.com.br/www.fotografiaonline.xpg.com.br
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