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Intuição – Definição
A definição mais ampla do termo intuição é “apreensão imediata”. A apreensão é usada para abranger estados tão díspares como sensação, conhecimento e relacionamento místico.
Imediato tem tantos sentidos quantos tipos de mediação: pode ser usado para significar a ausência de inferência, a ausência de causas, a ausência da capacidade de definir um termo, a ausência de justificação, a ausência de símbolos, ou a ausência de símbolos. ausência de pensamento. Dada esta gama de utilizações, nada pode ser dito sobre a intuição em geral. Em vez disso, é necessário escolher os principais significados do termo que desempenharam os papéis mais importantes na controvérsia filosófica e discutir cada um deles individualmente.
Intuição é definido pelo dicionarista Aurélio como: do latim. tardio. intuitione, que é a ‘imagem refletida por um espelho’, com sentido filosófico em latim escolástico.
1. Ato de ver, perceber, discernir; percepção clara e imediata; discernimento instantâneo; visão.
2. Ato ou capacidade de pressentir; pressentimento.
3. Conhecimento imediato de um objeto na plenitude da sua realidade, seja este objeto de ordem material, ou espiritual.
4. Apreensão direta, imediata e atual de um objeto na sua realidade individual.
5. A faculdade intuitiva.
E pelo dicionarista Houaiss a palavra Intuição, é um substantivo feminino e significa faculdade de perceber, discernir ou pressentir coisas, independentemente de raciocínio ou de análise.
Na filosofia, forma de conhecimento direta, clara e imediata, capaz de investigar objetos pertencentes ao âmbito intelectual, a uma dimensão metafísica ou à realidade concreta.
No cartesianismo, conhecimento de um fenômeno mental que se apresenta com a clareza de uma evidência, sem oferecer qualquer margem para a dúvida (como por.exemplo., o cogito).
No kantismo, conhecimento imediato de objetos oferecidos pela sensibilidade, seja a priori (espaço e tempo), seja a posteriori (objetos captados pelos sentidos).
No bergsonismo, conhecimento metafísico capaz de captar a essência temporal e fluida de uma realidade, oposto à quantificação e espacialização que caracterizam a inteligência conceitual.
Na teologia. visão clara e direta de Deus como a que possuem os bem-aventurados.
Em suma, a Intuição vem do termo latim intueri e significa ver por dentro. É uma informação interna e aparece na forma de uma profunda emoção e autoconfiança.
Segundo Carl G.Jung a Intuição é uma capacidade inconsciente de perceber possibilidades.
Para o filósofo Emerson, Intuição é uma sabedoria interior que se expressa e orienta por si própria. Enfim, é uma inteligência que consegue resolver um problema ou elaborar um produto ou um serviço através de uma visão interior.
Em suma, a Intuição vem do termo latim intueri e significa ver por dentro.
É uma informação interna e aparece na forma de uma profunda emoção e autoconfiança. Segundo Carl G.Jung a Intuição é uma capacidade inconsciente de perceber possibilidades. Para o filósofo Emerson, Intuição é uma sabedoria interior que se expressa e orienta por si própria. Enfim, é uma inteligência que consegue resolver um problema ou elaborar um produto ou um serviço através de uma visão interior.
Existe uma diferença entre e Intuição e insight considerando que Intuição é a capacidade de prever possibilidades e insight é como a Intuição é revelada.
Intuição – O que é
A intuição é uma forma de conhecimento que aparece na consciência sem deliberação óbvia. Não é mágico, mas sim uma faculdade na qual os palpites são gerados pela mente inconsciente, examinando rapidamente a experiência passada e o conhecimento cumulativo.
Muitas vezes referida como “intuição”, a intuição tende a surgir de forma holística e rápida, sem consciência do processamento mental subjacente da informação.
A intuição é aquela sensação que surge quando você sabe instintivamente que algo que está fazendo é certo ou errado. Ou é aquele momento em que você sente bondade ou medo no rosto de outra pessoa.
Você não sabe por que se sente assim; é apenas um palpite.
Diferentes escritores dão a palavra “intuição” uma grande variedade de significados diferentes, que vão desde uma visão direta, místico com o padrão de reconhecimento inconsciente.
A palavra “intuição” é muitas vezes mal utilizado ou mal interpretado no sentido instinto, verdade, convicção, significado e outros assuntos.
Os cientistas demonstraram repetidamente como a informação pode ser registada no cérebro sem consciência e influenciar positivamente a tomada de decisões e outros comportamentos.
Considerada o sexto sentido por muitos, é um atributo ou função inerente a todos os indivíduos. Embora se tenha a idéia de que ela é mais feminina do que masculina, ambos os sexos a tem igualmente.
Não é um dom místico, uma inspiração divina ligada a qualquer religião. Todos nós somos capazes de tê-la ou até desenvolvê-la. A Intuição pode ser definida como um conhecimento que surge sem o uso da lógica ou da razão, ou ainda, um conhecimento que queima etapas.
Não é necessário se conhecer todas as premissas, para se chegar a uma conclusão. Aquilo brota na consciência, sem dúvidas ou subterfúgios. Pode aparecer sob a forma de sonhos, sensações, conhecimento puro, insights ou explosões de criatividade etc… Como flashes que alertam sobre o perigo e indicam a saída mais propicia para algum impasse.
Os mais céticos acreditam que essas impressões momentâneas são apenas fruto da imaginação. Ou ainda, que somos incapazes de lembrar daquilo que intuímos errado.
Guardamos somente o que deu certo e reportando aos outros, como uma forma de nos vangloriarmos de nossa qualidade superior as das demais pessoas.
É o método filosófico por excelência. Segundo a dialética platônica, primeiramente temos a Intuição de uma idéia ( Intuição primária) e num segundo momento, fazemos um esforço crítico para esclarecê-la ( Intuição propriamente dita).
Segundo Descartes, existiriam três métodos: o pré-intuitivo, que tem o objetivo de alavancar a Intuição; o analítico que leva à Intuição e o intuitivo propriamente dito, método primordial da filosofia.
Para filosofia podemos defini-la como um meio de se chegar ao conhecimento, que se contrapõe ao conhecimento discursivo. Consiste num ato do espírito, que prontamente, se lança sobre o objeto, o apreende, o fixa, o determina. Vale tanto quanto uma visão, uma contemplação.
Existem em várias formas: sensível, imediata ou direta; espiritual, visão do espírito; intelectual, uso das faculdades mentais; emotiva ou emocional e a volitiva ou da vontade.
Já para a psicologia, o conhecimento se dá através de três perspectivas: a intuitiva, que usa o senso comum e o pensamento intuitivo para chegar à resposta mais certa; a dedutiva, que usa a especulação lógica e filosófica para encontrar uma resposta mais razoável e a indutiva, que usa métodos científicos para reunir fatos novos para dar a resposta mais provável.
Duas questões acompanham as discussões sobre a Intuição :
1. A necessidade de experiência ou conhecimento acumulado sobre determinado assunto ou objeto, que permitiria um melhor acesso à Intuição ;
2. Apenas um relaxamento, uma percepção apurada, uma manifestação espontânea daria acesso a conteúdos intuitivos.
Do ponto de vista fisiológico, ela ocorre no córtex pré-frontal, uma das estruturas cerebrais que demora mais a madurecer. Isto pode explicar porque os indivíduos mais jovens tomam decisões sem pensar, sem intuir.
Como nos sonhos, capta de forma simbólica, flashes ou fragmentos da realidade. Os seus símbolos devem ser interpretados e organizados numa forma ou visão coerente.
A interpretação dos sonhos já foi apontada como uma das técnicas que propicia o desenvolvimento da Intuição.
Atualmente, as empresas estão a valorizando como sumamente importante, para a tomada decisão, em todos os níveis, especialmente, no gerencial. Portanto, indivíduos considerados intuitivos, possuem alto valor no mercado empresarial. Carl G. Jung, fundador da Psicologia Analítica, postulou que a Intuição utiliza a psique para discernir sobre fatos e pessoas.
Seria uma das quatro maneiras de se entender o mundo e a realidade ou uma das quatro funções psicológicas básicas. Junto com isso, essas funções seriam vividas de duas maneiras ou atitudes – extrovertida ou introvertida. Não existiria casos puros e essas atitudes se alternariam de modo excludente, as duas não ocorriam simultaneamente.
A personalidade de cada um se manifestaria através da combinação de uma função dominante e outra auxiliar, com outras duas mais fracas e da predominância de uma dessas duas atitudes.
A Intuição para Jung seria uma forma de processar as informações em termos de experiência passada, objetivos futuros e processos inconscientes.
Pessoas intuitivas dariam significado às percepções com grande rapidez, sem separar suas interpretações dos dados sensoriais, relacionando automaticamente a experiência passada, a imediata e a futura.
Intuição – Origem
Intuição
O termo vem do latim intuitio, que deriva de intueri, que significa olhar atentamente (com espanto ou admiração), olhar, contemplar ou prestar atenção. Inicialmente confinado à experiência visual direta, o termo passou a denotar o processo de insight, bem como o seu objeto.
A intuição, neste primeiro sentido, é um “olhar” direto para uma coisa particular que se mostra imediatamente em sua plenitude concreta, sem a mediação de qualquer outro conhecimento, procedimento ou conteúdo.
As raízes deste significado residem no caráter visual das mentalidades grega, árabe e hebraica, refletidas na tradição platônico-agostiniana.
No sentido posterior e mais amplo, a palavra designa a apreensão direta de um objeto em sua realidade presente e concreta através da percepção sensorial (incluindo memória e imaginação) ou do intelecto.
A intuição é hoje quase exclusivamente entendida num sentido metafórico; a palavra designa a capacidade humana de compreensão instantânea e imediata de um objeto, uma pessoa, uma situação e assim por diante.
O imediatismo da intuição a coloca em oposição à função discursiva do intelecto, que é mediada por conceitos e proposições. Nesse sentido, a intuição implica a presença direta e não mediada do objeto na faculdade cognoscente; às vezes se estende a uma fusão parcial ou total de sujeito e objeto.
O conhecimento deste tipo exclui toda análise ou justificação racional, gnoseológica ou mesmo psicológica.
Os muitos usos, às vezes divergentes, da palavra podem ser classificados em vários tipos distintos:
1) a intuição sensorial (estética) ou empírica é uma compreensão não conceitual e não racional da realidade;
2) a intuição intelectual, lógica ou matemática é a compreensão evidente de ideias, axiomas, princípios ou verdades fundamentais;
3) a intuição essencial é a compreensão da essência interior de uma coisa, um ser, uma causa, uma situação; e
4) a intuição espiritual é a contemplação imediata da ordem mais elevada das coisas, um insight obtido não através dos sentidos nem através da reflexão intelectual, mas decorrente do “homem interior” e semelhante ao recebimento de uma revelação.
Intuição – Fenômeno
Intuição
A Intuição é um fenômeno que nos acontece, não podemos procurá-lo. É um acontecimento vinculado aos nossos padrões de abordagem da realidade.
Ela é um fato da psique humana facilmente reconhecível na vida de todo mundo. Não é preciso recorrer à psicologia para perceber que a Intuição é irracional, que perpassa os limites do imediato e que pode pôr em cheque nossos valores ou expectativas nos mostrando outros horizontes.
A Intuição não espera por você; é você quem deve estar pronto para colher o relâmpago de sua aparição. Se estiver distraído com as trivialidades do dia-a-dia, você não vai poder colher a sutileza de sua mensagem.
Se estiver trancafiado na lógica da causa-efeito vai se comportar como um tanque de guerra, que esmaga tudo pelo caminho. Se, enfim, suas preocupações são em manter tudo “tranquilo” irá desprezar o sutil arrepio esclarecedor que uma Intuição inesperada traz.
Intuição – Significado
Intuição
Podem ser distinguidos quatro significados principais de intuição:
1) Intuição como crença verdadeira injustificada não precedida de inferência; neste sentido (o mais comum), “uma intuição” significa “um palpite”. A existência de palpites é incontroversa e não tem interesse filosófico.
2) Intuição como conhecimento imediato da verdade de uma proposição, onde imediato significa “não precedido de inferência”. Este é um sentido filosoficamente importante, uma vez que os filósofos consideraram intrigante que alguém possa ter conhecimento e, portanto, uma crença justificada, sem ter-se tornado consciente, através do processo de inferência, de qualquer justificação para essa crença.
3) A intuição como conhecimento imediato de um conceito. “Conhecimento imediato” aqui significa, grosso modo, “conhecimento que não implica capacidade de definir o conceito”.
4) A intuição como conhecimento não proposicional de uma entidade – conhecimento que pode ser uma condição necessária para, mas não é idêntico ao, conhecimento intuitivo da verdade das proposições sobre a entidade. Esse sentido de intuição é exemplificado por (a) percepções sensoriais, consideradas como produtos de uma faculdade cognitiva distinta da faculdade de formar julgamentos sobre a entidade sentida; (b) intuições de universais, ou (como em Immanuel Kant) de particulares insensíveis como tempo e espaço – intuições que são condições necessárias do nosso conhecimento intuitivo de verdades a priori; (c) intuições místicas ou inexprimíveis que, diferentemente das percepções sensoriais e das intuições de universais, não tornam possível o conhecimento da verdade das proposições sobre as entidades intuídas – intuições como a intuição inexprimível de duração de Henri Bergson, a intuição do Ego Transcendental de Johann Gottlieb Fichte, e a intuição mística de Deus.
Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/plato.stanford.edu/iep.utm.edu/mulherespontocom.com.br/www.psychologytoday.com/www.psychologicalscience.org
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