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O Gurgel Itaipu é um carro elétrico, produzido por Gurgel.
O carro recebeu o nome da represa e usina hidrelétrica na fronteira do Brasil com o Paraguai.
O nome “Itaipu” foi trazido de volta para um veículo comercial maior em 1980, chamado Itaipu E400. Este foi baseado no Gurgel G800 com motor Volkswagen.
O Gurgel Itaipu, carro elétrico pioneiro para uso urbano para duas pessoas, que utilizava baterias recarregáveis em qualquer tomada de 220 volts.
O Gurgel Itaipu era o carro mais barato do mercado brasileiro.
A Itaipu foi apresentado no Salão do Automóvel em 1974, com um início da produção destina-se, em Dezembro de 1975.
Apenas alguns destes carros foram produzidos, como era de má qualidade e dirigibilidade.
A velocidade máxima era a meros 50 km/h (31 mph).
Foi o primeiro carro elétrico construído na América Latina.
O nome foi uma homenagem a usina hidroelétrica na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Gurgel Itaipu
Gurgel Itaipu
Gurgel Itaipu – História
Gurgel Itaipu
Em 1974 a Gurgel apresentava um pioneiro projeto de carro elétrico: O Itaipu, alusão à usina hidrelétrica, era bastante interessante: ótima área envidraçada, quatro faróis quadrados e um limpador sobre o enorme párabrisa, que tinha a mesma inclinação do capô traseiro. Visto de lado, era um trapézio sobre rodas.
Era um minicarro de uso exclusivamente urbano para duas pessoas, fácil de dirigir e manobrar, que usava baterias recarregáveis em qualquer tomada de luz, como um eletrodoméstico.
O Itaipu era um carro de dois lugares, com 2,65m de comprimento, 1,40m de largura, 1,45m de altura. Pesava 780kg, sendo que 320kg eram das 10 baterias ligadas em série.
O motor elétrico compound de 3000w e 120v, localizado longitudinalmente entre-eixos, desenvolvia uma potência de cerca 4,2cv.
Fazia-se a aceleração por controle eletrônico de corrente seccionada, fornecendo ao motor uma voltagem efetiva de 2 a 120v. Essas características permitiam ao Itaipu atingir uma velocidade máxima de 50km/h, com autonomia variável de 60 a 80km. Para recarregá-lo, era necessário ligar à uma tomada de 220v. Se as baterias estivessem com 90% de carga, o carro ficaria recarregado em 30 minutos; com 50% de carga, ficaria em 2h30m; sem carga, 10 horas.
A Gurgel Veículos Ltda. solicitou à prefeitura de Rio Claro a criação de pontos especiais de estacionamento, onde seriam instalados postes apropriados à recarga de baterias, com tomadas especiais de quatro pontos: dois para conduzir a eletricidade e dois para ligar a tomada.
Uma chave especial dentro do carro estacionado desligaria automaticamente a tomada quando as baterias do veículo estivessem carregadas. Seria um teste tanto do carro quanto do sistema integrado de estacionamento.
A fabricação deveria começar em dezembro de 1975, a um preço equivalente ao de um Fusca 1300 daquela época.
O Itaipu tinha todas as condições básicas exigidas aos veículos urbanos: razoável velocidade, boa autonomia, pequeno, não poluente entre outras característica, porém, essas vantagens não foram suficientes para justificar sua produção. Hoje, o Gurgel Itaipu E-150, possui o mérito de ser considerado o primeiro veículo elétrico da América Latina e um exemplo da indústria automobilística brasileira.
As versões apresentados para montar são as seguintes: modelo que rodou nas ruas de Rio Claro-SP em 1975 e o modelo restaurado pelo Sr. Alexandre Brum em 2006.
Gurgel Itaipu – O Carro
1974 – 1975
Gurgel Itaipu
Em 1973 a Gurgel apresentava um pioneiro projeto de carro elétrico.
O Itaipu, alusão à usina hidrelétrica, era bastante interessante: ótima área envidraçada, quatro faróis quadrados e um limpador sobre o enorme para-brisa, que tinha a mesma inclinação do capô traseiro.
Visto de lado, era um trapézio sobre rodas.
Era um mini-carro de uso exclusivamente urbano para duas pessoas, fácil de dirigir e manobrar, que usava baterias recarregáveis em qualquer tomada de luz, como um eletrodoméstico.
Ele teria tudo para dar certo se não fosse os problemas com a durabilidade, capacidade e peso das baterias, o que até hoje ainda é um desafio. Um dos modelos elétricos se chamaria CENA, carro elétrico nacional, nome que ressurgiria no projeto do BR-280/800, com o “E” representando “econômico”.
Gurgel Itaipu – Motor Elétrico
O primeiro carro elétrico brasileiro foi o Itaipu (homenagem a maior usina hidrelétrica do país), testado nas ruas de Rio Claro (SP). Apenas alguns desses carros foram produzidos e hoje é um item de colecionador.
Com 2 lugares, o carro precisava de 10 horas para recarregar completamente seus 320 kg de baterias, dando uma autonomia de 60 a 80 quilômetros.
Procurando uma solução para o problema do carro urbano, o engenheiro da Gurgel projetou vários veículos.
Um deles, o Mocar, chegou a ser construído, mas limitava-se ao transporte de cargas em recintos pequenos.
Com motor de um cilindro (6cv), o Mocar foi experimentado por empresas nacionais de aviação no transporte de bagagens nos aeroportos.
O Gurgel 2, que permaneceu no estágio de projeto, era um carrinho para duas pessoas, com carroceria em fibra de vidro e um pequeno motor de dois cilindros e dois tempos.
A suspensão, totalmente inovadora, permitia às rodas um jogo também no sentido horizontal.
Um sistema de correias variáveis, aproveitando a força total do pequeno motor, possibilitava a escolha de até dezesseis marchas.
Para atender sua crescente produção, a Gurgel mudou-se para uma área de 400 mil m2 em Rio Claro.
Nessa ocasião, a indústria apresentava um projeto para a fabricação de um veículo elétrico, o Itaipu, cujo uso no trânsito urbano seria testado naquela cidade.
A Gurgel Veículos Ltda. solicitou à prefeitura de Rio Claro a criação de pontos especiais de estacionamento, onde seriam instalados postes apropriados à recarga de baterias, com tomadas especiais de quatro pontos: dois para conduzir a eletricidade e dois para ligar a tomada.
Uma chave especial dentro do carro estacionado desligaria automaticamente a tomada quando as baterias do veículo estivessem carregadas.
O Itaipu era um carro de dois lugares, com 2,65m de comprimento, 1,40m de largura, 1,45m de altura.
Pesava 780kg, sendo que 320kg eram das 10 baterias ligadas em série.
O motor elétrico compound de 3000w e 120v, localizado longitudinalmente entre-eixos, desenvolvia uma potência de cerca 4,2cv.
Fazia-se a aceleração por controle eletrônico de corrente seccionada, fornecendo ao motor uma voltagem efetiva de 2 a 120v.
Essas características permitiam ao Itaipu atingir uma velocidade máxima de 50km/h, com autonomia variável de 60 a 80km.
Para recarregá-lo, era necessário ligar à uma tomada de 220v.
Se as baterias estivessem com 90% de carga, o carro ficaria recarregado em 30 minutos; com 50% de carga, ficaria em 2h30m; sem carga, 10 horas.
O Itaipu tinha todas as condições básicas exigidas aos veículos urbanos: razoável velocidade, boa autonomia, pequeno, não poluente… quem sabe as montadoras de hoje não desenvolvem algo similar.
Dados Técnicos:
Motor: Motor elétrico, 120 volts, 3.000 watts, 10 baterias em série.
Potência: 4,2 cv (3000 watts)
Cilindrada: Não existente
Autonomia: 60 a 80 Km.
Velocidade: 60 Km/h. (max.)
Carroceria: Monovolume.
Fabricante: Gurgel Motores.
Comprimento: 2,65 metros.
Largura: 1,40 metros.
Altura: 1.450 mm
Peso total: 780,00 Kg.
Freios: Tambor nas quatro rodas
Fonte: www.papelmod.com.br/www.carroantigo.com/www.primeiramao.com.br/br.geocities.com
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