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Pine – (Pinus sylvestris)
Para aqueles que nutrem sentimentos de culpa exagerados. Auto-condenação e recriminação, até quando o erro é dos outros. Remorso. Incapazes de se perdoar.
Nome popular: pinheiro.
Nome científico: Pinus sylvestris
Coloração: vermelha (feminina) e amarela (masculina).
Floração: maio e junho.
Preparação da essência: método de fervura.
Florais de Minas: no sistema floral de Minas existem três essências que atuam sobre o sentimento de culpa:
a) Pinus (Pinus elliottii / Pinheiro). Sentimento de culpa de uma maneira geral.
b) Aristoloquia (Aristoloquia brasiliensis / Cipó-mil-homens). Quando o sentimento de culpa tem origem em motivos religiosos, como o pecado.
Quando a culpa e o remorso são tão fortes que geram autopunição.
c) Cassia (Cassia alata / Fedegoso-de-folhas-largas). Quando a culpa tem origem em atitudes que ferem os valores sociais, culturais e éticos. Vergonha, sentimento de impureza ou que é objeto de condenação e execração por parte das outras pessoas.
Os indivíduos que necessitam de Pine estabelecem para si objetivos e padrões de conduta os mais elevados. E eles dão o melhor de si para alcançá-los. Porém, culpam-se quando não atingem seus propósitos. São pessoas que constantemente sentem-se culpadas, sentem remorsos e arrependimento e se auto-condenam.
Para eles é difícil satisfazerem-se com o que conseguem realizar. Se consideram fracassados e culpados por não terem feito mais. Não se sentem merecedores de nada bom. Acham que não merecem a alegria, prêmios, prazeres e até serem felizes ou serem amados. A vida torna-se dura e triste. Uma frase comum é: “se eu tivesse me empenhado mais tal coisa não teria acontecido”. Eles acreditam sempre há algo que poderiam ter feito que mudaria o destino das coisas.
Desculpam-se o tempo todo. Sentem-se desconfortáveis em várias situações, pois é como se estivessem em dívida para com os outros. Podem sentir, também, que estão desagradando ou prejudicando alguém. É comum se culparem pelo erro das outras pessoas.
Pine ajuda estas pessoas a se perdoarem. Promove um renascimento interior no qual a pessoa se vê como alguém digno, capaz de ser feliz e de fazer o bem. Pine ajuda-os a reconhecer que suas responsabilidades frente ao próximo terminam na liberdade que o outro tem de agir segundo seus próprios desígnios.
Caso clínico
Mulher, 37 anos, casada. Seu relacionamento com o marido era muito ruim. Não se separava por causa dos filhos. Ela acreditava que com a separação os gastos seriam maiores e não teriam como mantê-los na escola particular. “Este é o futuro deles…”. Sentia-se muito culpada por não conseguir oferecer um lar harmônico para os filhos.
Achava que ficar e suportar o marido era o mínimo que ela poderia fazer como compensação por ser uma fracassada na vida, não conseguir um bom emprego, não ter estudado e não ter escolhido o marido certo.
Na época da entrevista a situação estava tão difícil que ela vinha tendo crises constantes de choro. “Sinto como se estivesse para estourar…”. Foi prescrito Pine, Sweet Chestnut (para o desespero) e Holly (para o ódio). Depois de dois meses já não estava desesperada e começou a refletir sobre seu vínculos com os filhos. Percebeu que não tinha força para colocar limites. Relatou vergonha de si e do seu corpo.
Tomou Pine, Holly, Centaury (para incapacidade em colocar limites nos outros) e Crab Apple (para a vergonha que sentia de si). Tomou esta composição por mais alguns meses acrescida, posteriormente, da essência Larch (para o sentimento de inferioridade).
Neste período voltou a estudar, começou a trabalhar e separou do marido amigavelmente. Relatou que estava se realizando como mulher e como mãe.
Fonte: www.rsmo.hpg.ig.com.br
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