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Essa erva tem propriedades anti-inflamatória, calmante, trata diarreia, relaxante muscular, cólicas e azia.
Alivia a ansiedade, auxilia na queda capilar, regula a menstruação, trata disenteria, dores de cabeça, reumatismo, artrite.
Macela melhora o sistema imunológico, pois ela favorece o combate a microorganismos. Também diminui os radicais livres no corpo.
Macela é ótimo para problemas gástricos, como ulceras e gastrite. A macela é uma planta segura, sem toxidade.
( Por Portal São Francisco)
Macela tem sido usada por muito tempo na medicina herbal. Macela é conhecida por possuir comprovadas e surpreendentes propriedades farmacológicas, medicinais e terapêuticas tais como analgésico, anti-inflamatório e propriedades relaxantes. Isto pode explicar porque Macela tem sido utilizada de forma eficaz para muitos tipos de dor, dificuldades gastrointestinais, dores menstruais e asma. Também tem mostrado ser um antioxidante potente, para aumentar o fluxo de bílis da vesícula biliar, ajudando a proteger problemas no fígado.
Também tem sido empregado para disenteria, diarréia e infecções.
Uma pesquisa sobre macela se concentra em seu antitumoral, antiviral e propriedades imunoestimulantes.
Uso cosmético
A planta é uma rica fonte de flavonóides. Muitas das suas propriedades ativas são atribuídas a estes flavonóides, bem como a outros produtos químicos muito importantes, tais como Azulene e colina. – Azulene: É um excelente anti-inflamatório de cura, extraordinário, anti-bacteriano, analgésico e desintoxicante. Extremamente calmante e relaxante para a pele. Benefícios: Em estudos clínicos Azuleno mostrou efeitos anti-inflamatórios e também mostrou a proteção antioxidante significativa. – Colina: é uma substância química semelhante às vitaminas do complexo B, e é muitas vezes considerada em conjunto com eles.
Além do seu papel como um elemento nutritivo, colina é também utilizada no tratamento de doenças do fígado, doença de Alzheimer e depressão bipolar. Em termos práticos, isto significa que a aplicação do óleo Macela com estas substâncias naturais irá ajudar a evitar manchas da pele e irá ajudar no processo anti-envelhecimento, que leva a rugas, linhas finas e pigmentação. Macela é um exemplo perfeito de uma erva com diversos usos terapêuticos.
Preparações de óleo de macela são vastamente utilizados em produtos de cuidados da pele para reduzir a inflamação cutânea e outras doenças dermatológicas.
O óleo acalma a pele, ajuda em processos inflamatórios, estimula a regeneração celular.
Em resumo, os benefícios de macela para pele incluem:
anti-bacteriana
anti-oxidante
analgésica
desintoxicante
calmante
Esta planta tem uma longa história de uso como regulador menstrual e seus efeitos biológicos durante a gravidez não foi estudados.
Nos sistemas de fitoterapia, a planta e óleo são usados como um sedativo. Se ingerido pode potenciar os efeitos de outros sedativos e barbitúricos. Use com cuidado se estiver tomando sedativos prescritos e outros analgésicos.
Em resumo, a planta é utilizada para muitos problemas tais como:
Infecções bacterianas
Resfriados
Cólicas
Diabetes
Diarréia
Distúrbios digestivos
Disenteria
Epilepsia
Gripe
Cálculos biliares
Gastrite
Distúrbios gastrointestinais
Dores de cabeça
Inflamação
Desordens intestinais
Distúrbios hepáticos
Distúrbios menstruais
Dores menstruais
Náuseas
Neuralgia
Dor
Reumatismo
Macela (Achyrocline satureioides)
AÇÃO E INDICAÇÃO
Possui ação antiespasmódica e antiinflamatória do sistema digestivo.
FORMAS UTILIZADAS
Chá (rasura)
Tintura (líquido)
Macela ou Marcela é uma planta nativa da América do Sul, sendo muito encontrada no Brasil, principalmente do estado de Minas até o Rio Grande do Sul. Nos estados do sul a Macela chega a se tornar uma planta invasora, de tão aclimatada àquele ambiente.
Planta arbustiva, de médio porte, pode chegar até a 1,5m de altura. Suas folhas, de colo-ração verde clara, um tanto quanto prateada, são estreitas, lanceoladas, com presença de muitos pelos, o que as deixa com uma sensação gostosa ao tato, lembrando um pouco um veludo. As flores são de coloração amarelo bem claro e aparecem nas pontas dos ramos. Lembram um pouco as flores sempre-vivas, pois possuem pouca água na sua composição e, quando secas, ficam com a mesma aparência das flores frescas.
No sul de Minas e no interior de São Paulo, ela floresce nos meses de abril a julho. Antigamente, neste período, as pessoas saiam ao campo para coletar as flores da macela para a confecção de travesseiros. Diziam os antigos que o sono que um travesseiro de macela produzia era muito sereno e restaurador. Por outro lado, nestas regiões o uso desta planta com ação medicinal não é muito conhecida, sendo mais empregada com esta finalidade nos estados do sul.
Como medicamento é empregada mais na forma de chás, com uma dosagem de 5 g. de flores secas para cada litro de água. Na medicina herbal popular, internamente este chá era empregado para distúrbios nervosos, epilepsia, náuseas e problemas gástricos. Também usavam como anti-inflamatório, antiespasmódico, emenagogo, sedativo, analgésico, para diarréias e disenterias. Já externamente era usada para reumatismo e dores musculares. Em vários países da América do Sul, como Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Colômbia e Venezuela as flores da macela são empregadas já há muito tempo, inclusive para outras indicações, como diabetes do tipo II, desordens menstruais e até mesmo para impotência.
Estudos realizados por vários centros de pesquisas em alguns países americanos têm confirmado várias destas indicações. Experimentos em ratos comprovaram efeitos analgésicos, anti-inflamatório (a população do sul do Brasil costuma fazer gargarejo com flores de macela para inflamação de garganta) e relaxante muscular. Estudos in vitru demonstraram que possui atividade contra alguns moluscos e alguns microorganismos como Salmonella, E. coli, e Staphylococcus, comprovando em parte o motivo de ser empregada para o controle da diarréia, disenteria e outras infecções. Recentemente demonstrou-se que possui ação colerética, auxiliando na diminuição do colesterol e até mesmo da agregação plaquetária.
Mas o que tem mais chamado a atenção de alguns pesquisadores são as propriedades recém-descobertas, como antiviral, antitumoral e imunoestimulante. O extrato das flores inibiu o crescimento de células cancerosas in vitru em até 67%, mostrando um grande potencial para a elaboração de medicamentos para esta finalidade.
Como utilizar esta erva tão delicada e ao mesmo tempo tão potente? Na forma de chá empregam-se 3 a 5 g. de flores secas em 1 litro de água, tomando-se de 3 a 5 copos ao dia. Como tintura empregam-se 30 gotas 3 a 5 vezes ao dia. Como contra-indicação só lembramos que pode levar a uma hipoglecemia as pessoas que fazem uso de insulina ou que possuem qualquer outra desordem. Nestes casos o uso desta planta deve ser monitorado por um profissional de saúde.
Ademar Menezes Junior
Nome popular: MACELA
Nome científico: Achyrocline satureoides DC.
Família: Asteraceae
Sinonímia popular: Macela-do-campo, macelinha, macela-amarela, camomila-nacional, carrapichinho-de-agulha, marcela, losna-do-mato, macela-do-sertão, chá-de-lagoa.
Parte usada: Inflorescências
Propriedades terapêuticas: Antiinflamatória, calmante, bactericida, antidiarréica, colinolítica, mio-relaxante, antiespasmódica, digestiva, estomáquica, emenagoga e antiviral.
Princípios ativos Flavonóides: quercetina (1,3%), luteolina, galangina, isognafalina; ésteres da calerianina com ácido caféico e ácido protocatéquico; óleo essencial, saponinas triterpênicas; pigmentos amarelos (bioflavonóides); taninos.
Indicações terapêuticas: Problemas digestivos, flatulências, má digestão, colecistite, diarréias, cólicas abdominais, azia, contrações musculares bruscas, inflamações, disfunções gástricas, inapetência, disenterias, distúrbios menstruais, dores de cabeça, cistite, nefrite.
Informações complementares
Origem
América do Sul. Vegeta no Brasil nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Aspectos agronômicos
A reprodução é por sementes, sendo a planta muito resistente e pouco exigente em termos de solo e água.
A conservação in vitro por meio de propagação vegetativa de meristemas foi obtida, por oito anos, sem modificação morfológica visual das plântulas. Reprodução a partir de explantes de raízes e folhas, de sementes germinadas in vitro vem sendo realizados, obtendo-se formação de calos organogênicos com surgimento de folíolos e raízes a partir de folhas.
Aspectos históricos
Achyrocline, do grego “akhyron”, quer dizer palha e “cline” quer dizer cama. Jásatureoides é relativo a “satureira”, nome latino usado por Plínio para uma planta (hoje é também nome de um gênero na família Laminacaea).
Os Egípcios dedicavam a Macela ao Sol e prezavam-na mais do que todas as outras devido às suas propriedades curativas, enquanto os médicos gregos a receitavam para febres e perturbações femininas.
É também muito apreciada pelas suas folhas de cheiro suave, a maçã.
O seu aroma relaxante era também usado em inalações, ou fumado para aliviar a asma e curar as insônias.
É tradição colher as flores da macela na semana santa, especialmente sexta-feira.
Indicações terapêuticas
Tosses espasmódicas, arteriosclerose, hipercolesterolemia.
Uso fitocosmético
Estimulante da circulação capilar, contra queda de cabelos, peles e cabelos delicados. Popularmente utilizada para clarear cabelos. Protetor solar.
Farmacologia
Os flavonóides atuam como estimulantes da circulação, reduzindo a fragilidade dos capilares. Sua pronta absorção através da camada cutânea da pele tem demonstrado aumentar a circulação sanguínea periférica.
Em pesquisas realizadas com o extrato aquoso, foram demonstrados as atividades colinolíticas e mio-relaxante. Além disso, sugerem um efeito sedativo, nas doses de 250 a 500mg / Kg, via oral e intra- peritoneal.
A atividade antiviral desta planta foi relacionada com a presença predominante de compostos flavonóidicos, principalmente 3-0-metilflavonas. As saponinas do grupo oleanano agem em nível da inibição da síntese do DNA do vírus herpético tipo 1.
Contra-indicação
Seu uso é contra indicado às pessoas sensíveis à erva.
Dosagem indicada
Fitoterápico
Uso interno como digestivo (infuso): 10g de flores em 1 litro de água. Tomar 3 a 4 vezes ao dia, preferencialmente após as refeições.
Uso Externo (infuso): 30g de flores em 1 litro de água. Aplicar na forma de compressas, 3 a 4 vezes ao dia.
Fitocosmético
Xampus, sabonetes: 2-5% de extrato glicólico.
Infuso a 5%: como enxágüe para clarear os cabelos.
Bibliografia
1. Bremness, L. Plantas Aromáticas. São Paulo: Civilização, 1993, p. 34.
2. Caribé, J.; Campos, J. M. Plantas que ajudam o Homem. São Paulo: Pensamento, 11ªedição, 1999, p.185.
3. Kissmann, K. G.; Groth, D. Plantas Infestantes e Nocivas. São Paulo: BASF, 1ªedição, 1992, p. 145-147.
4. Martins,E. R.; Castro, D. M.; Castellani, D. C.; Dias, J. E. Plantas Medicinais. Viçosa:UFV, 2000, p.144-145.
Fonte: herbario.com/www.oficinadeervas.com.br/ci-67.ciagri.usp.br
Gostei muito das informações.
obrigada