Fucus vesiculosus

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Fucus é uma alga marinha. Ela auxilia em vários aspectos como problemas na tireoide, problemas estomacais e urinários, colesterol, além de possuir efeito antioxidante.

Ela também absorve metais pesados presentes no nosso corpo.

Esta planta auxilia no emagrecimento devido suas propriedades que diminuem os níveis glicêmicos no organismo.

( Por Portal São Francisco)

Fucus vesiculosus

Fitoterápicos: Fucus vesiculosus

Fucus ou algas, é útil no tratamento de disfunção da tiróide. As pessoas que estão acima do peso devido a problemas de tireóide podem se beneficiar a partir desta erva, reduzindo o seu peso. O iodo na alga ajuda a manter uma tireóide saudável, e os nutrientes e oxigênio aumentam a capacidade do corpo de queimar gordura durante o exercício.

Fucus é rico em componentes da algina, manitol, caroteno, zeaxantina, iodo, fucoidan, e bromo. Ele tem a fama de ter um efeito benéfico para o alívio de reumatismo e artrite reumatóide (interna e externamente aplicado em juntas inflamadas).

Papel nutricional

Contém três componentes principais: iodo, ácido algínico e fucoidan. O iodo em fucus ajuda as pessoas deficientes neste mineral para regular e melhorar a função da tireóide, portanto, é benéfico para o hipotireoidismo e bócio.

Ele funciona como um anti-inflamatório e anti-reumáticos possui propriedades para alívio da artrite e reumatismo. Possui propriedades anti-bacterianas ajudando a afastar as bactérias e os vírus. O componente de ácido algínico, um tipo de fibra dietética, é útil no alívio da prisão de ventre, diarréia e azia. O constituinte fucoidan, um outro tipo de fibra, contribui para a redução dos níveis de colesterol e glicose.

Usos tradicionais

Para glândula tiróide e metabolismo
Para hipotireoidismo e bócio
Para reumatismo e artrite reumatóide
Para tecidos irritados e inflamados
Para a perda de peso relacionada a problemas de tireóide
Para a queima de gordura durante o exercício
Para a resistência
Para níveis de glicose no sangue e colesterol
Por fibra dietética
Para propriedades anti-bacterianas

Não existem toxicidades conhecidas. Ainda não foi determinado se fucus é seguro para uso durante a gravidez e amamentação. As pessoas que são alérgicas ao iodo devem evitar.

Fins informativos

Os leitores não devem usar esta informação para o auto-diagnóstico ou auto-tratamento, mas deve sempre consultar um profissional médico sobre quaisquer problemas de saúde e antes de empreender grandes mudanças na dieta. Esta informação não se destina a ser substituído por um médico.

Nome Científico

Fucus vesiculosus L.

Nome Popular

Fucus, Alface do Mar, Cavalo Marinho, Cavalinho do Mar e Alga Vesiculosa, no Brasil; Bodelha, Botilhão, Botelho, Botilhão Vesiculoso, em Portugal; Lechuga de Mar, Fuco Vejigoso, Sargazo Veijigoso e Encina Marina, em língua espanhola; Chêne Marin, Varech, Laitue Marine, Verech Vesiculeleux, na França; Seeiche e Blasentang, na Alemanha; Bladderwrack, Seawrack, Kelpware, Black-tang, Bladder Fucus e Cutweed, em inglês.

Denominação Homeopática

Fucus vesiculosus

Família Botânica

Fucaceae.

Parte Utilizada

A alga inteira, em especial o talo.

Princípios Ativos

Polissacarídeos mucilaginosos:

Ácido algínico, fucoidina (60%)
L laminarina
Polifenóis
Oligoelementos

Sais minerais:

Abundante em iodo (sob a forma de sal e unido a proteínas e lipídeos)
Potássio
Bromo
Cloro
Magnésio
Fósforo
Cálcio
Ferro
Manitol
Princípios amargos
Lipídeos (glucosildiacilglicerídeos);
Vitaminas e Provitaminas A e D.

É uma alga castanha encontrada em abundância nas costas do Atlântico, Pacífico e Mar do Norte, atingindo até 1 metro de comprimento, de talo achatado, foliáceo, regularmente dicotômico, com pequenas vesículas repletas de ar dispostas ordinariamente aos pares e servindo de flutuadores; o talo é fixado ao rochedo por um disco basiliar provido de rizóides; quando se agitam os conceptáculos, situados nas extremidades dos talos, liberam um muco avermelhado ou amarelado, os anterídeos, elementos masculinos, e as oosferas, elementos femininos: a fusão faz-se na água, ocorrendo germinação imediata.

Tem sabor salgado ou insípido, mucilaginoso. Foi muito utilizado no século XVIII no tratamento da asma.

Indicações e Ações Farmacológicas

É indicada no tratamento do hipotireoidismo e em disfunções da tireóide devido à grande concentração de iodo, conferindo-lhe uma ação estimulante da tireóide, favorecendo os processos catabólicos, regularizando a produção do hormônio tireotrofina e acelerando o metabolismo da glicose e ácidos graxos, sendo este o motivo do uso como coadjuvante em tratamentos de perda de peso.

A algina presente na alga atua como protetor das mucosas digestivas. Os sais de potássio promovem ligeira ação diurética. O alginato de cálcio pode ser usado como um hemostático local de ação rápida. A laminarina exerce uma ação hipocolesterolemiante.

Toxicidade/Contra-indicações

Quando a administração é feita de forma incontrolada (frequentemente como automedicação para perder peso) ou em caso de hipersensibilidade pessoal, pode haver a manifestação de um quadro de intoxicação pelo iodo presente, devido a uma hiperatividade da tireóide, caracterizada por um quadro de ansiedade, insônia, taquicardia e palpitações.

É contra-indicada a prescrição de tinturas e extratos fluidos para crianças menores de dois anos e para pessoas que estejam sendo submetidas à desabituação alcoólica, devido a presença de álcool. Não se deve prescrever também para pessoas que estejam fazendo tratamento com hormônios tireoidianos.

Dosagem e Modo de Usar

Uso Interno

Decocção: 10-20 g/l. Ferver durante 5 minutos, duas a quatro vezes ao dia.
Extrato Fluido (1:1): 20 a 40 gotas, uma a três vezes ao dia, antes das refeições.
Tintura (1:5): 50-100 gotas, uma a três vezes ao dia.
Xarope (10% de Extrato Fluido): uma colher de sopa, uma a cinco vezes ao dia.
Extrato Seco (5:1): 0,3 a 1g/dia.
Pó: 0,5 a 2 gramas, uma a três vezes ao dia, em cápsulas.

Uso Externo

Decocção, aplicada sob a forma de compressas.
Cataplasmas de algas frescas.
Banhos.
Pomadas.
Pó, alginato de cálcio: aplicado sobre feridas como cicatrizante.

Referências Bibliográficas

¨ PR VADEMECUM DE PRECRIPCIÓN DE PLANTAS MEDICINALES. 3ª edição. 1998.
¨ CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. 1984.
¨ PDR FOR HERBAL MEDICINES. 1ª edição. 1998.
¨ TESKE, M.; TRENTINI, A. M. Herbarium Compêndio de Fitoterapia. Herbarium. Curitiba. 1994.
¨ SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos
Livraria Editora. 2000.

Fonte: www.nutriherb.net/www.oficinadeervas.com.br

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