Cavalinha

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A cavalinha é uma planta medicinal usada como remédio fitoterápico para vários problemas de saúde.

Ela é rica em vitamina c, silício, magnésio, fósforo, potássio.

Tem alto poder diurético. Aumenta o metabolismo auxiliando a perda de peso.

Auxilia a controlar a pressão arterial, anemia, osteoporose, melhora celulite e elasticidade da pele.

Devido sua ação anti-inflamatória ajuda a combater o reumatismo.

A planta cavalinha possui várias propriedades. A erva ajuda a diminuir a queda capilar, auxilia no tratamento de hemorroidas, problemas renais, queimaduras, circulação e osteoporose.

( Por Portal São Francisco )

O chá é poderoso contra problemas na bexiga, seja infecção ou incontinência urinária. Trata-se de uma erva muito rica em sílica, portanto, o chá contribui para a reparação dos tecidos, crescimento dos cabelos e das unhas, e auxilia na prevenção da osteoporose.

Cavalinha

AÇÃO E INDICAÇÃO:
Indicada para tratamento de osteoporose e afecções articulares. Possui também ação diurética. Antiinflamatória da próstata.

FORMAS UTILIZADAS:
– Cápsula (pó da planta)

– Tintura (líquido)

– Chá (rasura)

Estamos diante de uma planta que tem sua origem na pré-história, ou no período dos dinossauros, a mais ou menos 250 milhões de anos. Se trata de um ramo do Reino Vegetal muito rústico e muito simples em matéria de desenvolvimento. Em escavações arqueológicas encontra-se fósseis de cavalinha de porte gigantesco, tendo várias dezenas de metros de altura. Mas como os dinossauros, estas espécies foram extintas, sobrando apenas alguns exemplares representativos deste grupo bastante diferenciado dos vegetais atuais. As espécies encontradas atualmente são de pequeno porte, podendo chegar no máximo a 2 metros de altura, e habitando preferencialmente locais encharcados, úmidos. Possui caule de cor verde, segmentado, desprovido de folhas, áspero ao tato (parecendo que estamos pegando algo construído de areia). Na sua extremidade terminal apresenta uma estrutura de reprodução, denominada estróbilo, possuindo a função de produção de esporos. Estes esporos quando são lançados no ambiente e encontram condições adequadas para se desenvolver, germinam e dão origem a um novo indivíduo. Também se multiplicam por brotação, lançando brotos a partir das raízes, formando touceiras enormes.

Praticamente utiliza-se a planta toda como fitoterápico, menos as raízes. Procura-se cortá-la de 15 a 20 cm do solo, permitindo que o restante lance novos brotos. A secagem é rápida pois seu conteúdo de água é muito baixo. Após seca a cavalinha pode ser picada para ser utilizada como chá ou moída para ser encapsulada. Normalmente realiza-se de 2 a 3 colheitas anuais.

A cavalinha é muito rica em sais minerais, principalmente silício, fósforo e cálcio, sendo indicada como coadjuvante no tratamento da osteoporose. Além disso, possui ação anti-inflamatória de articulações, auxiliando a aliviar as dores dos joelhos e tornozelos das pessoas com problema mais acentuado de osteoporose. Também possui uma ação diurética , ou seja, ajuda o organismo a eliminar água, sendo muito usada em fórmulas herbais para emagrecimento. Recomenda-se a cavalinha na forma de cápsulas ou no preparo do chá, sendo que neste caso deve-se ferver pelo menos uns 15 a 20 minutos para extrair os sais minerais em quantidade adequada.

Ademar Menezes Junior

CAVALINHA EXTRATO SECO

Diurético, Hemostática, Antiinflamatória e Remineralizante.

Indicações: Usado no tratamento de distúrbios genito-urinários e respiratórios, tem sido usadas no tratamento de doenças cardiovasculares, aterosclerose e hipertensão arterial, reumática por haver ácido monossilicico, que pode fortalecer ossos fraturados, tecido conjuntivo e unhas cabelos e dentes, também é usada como suplemento remineralizante, cavalinha tem sido utilizada no tratamento de vários cânceres, febre, gonorréia, gota, edema e reumatismo. É também utilizada como agente estíptico (adstringente). A literatura etnofarmacologica recomenda o uso do chá preparado por fervura, de uma colher das de sopa de pedacinhos de suas hastes picada em água suficiente para dar uma xícara das medias, para ser bebido na dose de uma xícara das medias duas vezes ao dia.

Propriedades: É nativa de áreas pantanosas de quase todo o Brasil sendo freqüentemente cultivada com fins ornamentais em lagos decorativos e áreas brejosas, mas por ser agressiva e persistente, deve ser contida para evitar que escape e se transforme numa plante daninha. A cavalinha é obtida dos caules aéreas de Equisetum arvensi (Equisetaceae) A cavalinha contém princípios ativos, sais minerais, acido silícicos, ácido aquisético, ácido málico, ácido oxálico, ácido ascórbico acilglicérideos de ácido esteárico, oléico, linoleico e linolenico. Alcalóides (piridinicos, nicotina e palustrina), flavonóides glicosilados da apigenina, quercetina, isoquercetrina, equissetrina e galuteolina e canferol, e derivados do ácido clorogênico, cafêico e tartárico, esteroides (beta-sitosterol, campestrol, isofucosterol e colesterol, vitamina C e minerais (Ca, Mg, Na, F, Mn, S, P, Cl, K) etc.
Também se constatou a presença da tiaminase, uma enzima que acelera a destruição da tiamina também chamada de vitamina B1 ou aneurina.

Contra-indicações: Evitar o uso de grandes quantidades da erva, visto que pode ocorrer intoxicação pela nicotina fraqueza muscular, ataxia, perda de peso, frequência cardíaca anormal, extremidades frias e febre, alem disso evitar o uso da erva por gestantes ou lactantes os efeitos não são conhecidos.

Dose Usual / Posologia: Usada na faixa de 0.2 a 2.0 g ao dia do pó em doses divididas, após as refeições, usada também como extrato fluido 2 a 10.0 ml ao dia eles são usados em produtos dermatológicos por sua ação cicatrizante nas concentrações 2 a 5%. Tintura usada na faixa de 10.0 a 50.0 ml ao dia.

Extrato Seco: 400 a 1000 mg/dia, em três doses (2).

Reações Adversas: Arritmias, ataxia, dermatite seborréia, febre, fraqueza muscular, perda de peso, reações de hipersensibilidade.

Interações Medicamentosas: Estimulantes do SNC efeito aditivo devido ao conteúdo de nicotina da erva, usar com cautela em pacientes que estão tomando substancias de substituição da nicotina para abandono do tabagismo. Diuréticos potencialização do efeito.

Referências Bibliográficas:

1. BATISTUZZO, J.A.O., ITAYA, M., ETO, Y. Formulário Medico Farmacêutico. 3ed, São Paulo: Pharmabooks, 2006.
2. AVILA, J.R. et al. Medicina Alternativa. 1ª ed, Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2000.
3. Literatura do fornecedor.

Fonte: www.oficinadeervas.com.br/www.fagron.com.br

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