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Nome completo: Arthur Friedenreich
Nascimento: São Paulo, 18/7/1892 (faleceu em 6/9/1969)
Clubes onde jogou
Germânia
Ypiranga
Mackenzie
Paulistano
São Paulo da Floresta
Santos
Atlético-MG
Flamengo
Títulos
Campeão Paulista (1918, 1919, 1921, 1926, 1927, 1929 e 1931)
Campeão Brasileiro de Seleções (1920, 1922/23)
Campeão Sul-Americano (1919 e 1922) pela seleção brasileira
Jogos pela seleção brasileira: 98
Gols pela seleção brasileira: 3
É um dos maiores monstros do futebol brasileiro e, segundo o Guinness Book (o Livro dos Recordes), o maior artilheiro de toda a história do esporte. De acordo com o livro, são 1.329 gols marcados ao longo de 26 anos de carreira.
Mas, na realidade, Fried marcou apenas 1.239 (nesse caso, é superado por Pelé, com comprovados 1.282). O livro “Gigantes do Futebol Brasileiro” inverteu os algarismos em sua primeira edição e foi o responsável pela confusão.
Mas, se em número de gols o Tigre (apelido pelo qual era conhecido) não foi superior a Pelé, na média ele conseguiu tal façanha. Nas 561 partidas catalogadas pelo historiador Alexandre Costa, o atacante marcou 554 gols. Uma média de 0,99 gols por partida, contra 0,93 de Pelé.
Friedenreich nasceu em 1892, filho de um comerciante alemão de Blumenau, Oscar Friedenreich, e de uma lavadeira negra de São Paulo. Mulato, tinha 52 quilos e 1,75 metro de altura. Começou a jogar futebol em 1909, com a camisa do Sport Club Germânia, extinto time da capital paulista.
Depois passou por diversos clubes, como Paulistano, São Paulo da Floresta, Flamengo, Santos e Atlético-MG, além das seleções paulista e brasileira. Era um atacante muito habilidoso e criativo.
Foi sete vezes Campeão Paulista (1918, 1919, 1921, 1926, 1927, 1929 e 1931). Em nove oportunidades, terminou a competição estadual como principal artilheiro. Disputou a primeira partida pela seleção brasileira, em 1914, diante do time inglês Exeter City nas Laranjeiras, em que o Brasil venceu por 2 a 0.
Não disputou nenhuma Copa do Mundo, mas conquistou dois campeonatos Sul-Americanos. Abandonou a carreira aos 43 anos, quando defendia a camisa do Flamengo. Aposentado, virou uma espécie de relações públicas e garoto-propaganda da cervejaria Antártica. Morreu aos 77 anos, em um casarão da Rua Cunha Gago, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, vítima de arteriosclerose.
Fonte: futebol.bol.com.br
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