Futsal

História

PUBLICIDADE

Existe uma grande controvérsia sobre a origem do Futebol de Salão, onde a dúvida reside no fato de que não se sabe se foram os brasileiros que, ao visitarem a ACM de Montevidéu, levaram do Brasil o hábito de jogar futebol em quadras de basquete; ou se foram os brasileiros que conheceram a novidade ao ali chegarem e, ao retornarem, difundiram a prática em território nacional.

Não sendo o intuito deste trabalho a descoberta do real precursor do futebol de salão, a seguir, você pode acompanhar cronologicamente os principais fatos que marcaram a história do nosso futebol de salão.

O Futebol de Salão nasceu nos anos 30 e foi criado na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Uruguai.

As inúmeras conquistas que o Uruguai obteve na época, fizeram do futebol o esporte mais praticado naquele país; tanto por crianças como por adultos.

Consequentemente, faltavam espaços e campos para a prática do futebol. A solução encontrada foi a de improvisar locais menores como quadras de basquete e salões de baile. Contudo, já que tal espaço era muito menor do que um campo de futebol, foram necessárias algumas modificações no seu modo de jogar.

Por volta de 1933, foram redigidas as primeiras regras, fundamentadas no futebol (essência do jogo), basquete (tamanho da quadra), handebol (trave e área) e polo aquático (regulamentação do goleiro com relação de não poder sair do limite da área de meta).

Neste período, por ocasião de um curso no Uruguai, patrocinado pelo Instituto Técnico da Federação Sul Americana das ACM’s, cópias destas regras foram distribuídas a todos os representantes da América do Sul.

O primeiro escrito sobre o futsal no Brasil é datada em 1936, pelo autor Roger Grain, em uma Revista de Educação Física, onde o mesmo apresenta as regras do futsal.

Já por volta de 1942, no Uruguai, o Futebol de Salão havia conquistado a simpatia de todos. O que era, inicialmente, exclusividade das crianças passou a ser o preferido dos adultos.

Entre os adultos, o gosto pelo Futebol de Salão era tanto que passou a ser um problema disciplinar na maioria das ACM`s da América do Sul, a ponto de, na Conferência dos Diretores de Educação Física das ACM`s Sul-americanas, ser recomendado que o Futebol de Salão fosse limitado à pratica somente de menores. A ACM de São Paulo foi a única que continuou com o Futebol de Salão em seu programa para adultos. Sem dúvida deveu-se à ACM de SP a divulgação deste esporte, especialmente para os adultos, conforme palavras encontradas nas primeiras regras divulgadas em Abril de 1950 pelo Depto. de Ed. Física daquela entidade.

Na década de 50 são dados os primeiros passos para a institucionalização do esporte com a criação da primeira federação. Em 1954, foi fundada a Federação Carioca de Futebol de Salão, tendo como presidente Ammy de Moraes, e, posteriormente surgiu as federações de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Em março de 1958, a então Confederação Brasileira de Desportos (CBD) oficializou a prática do Futebol de Salão no país, fundando o Conselho Técnico de Futebol de Salão, tendo as federações estaduais como filiadas.

A partir da década de 80, começaram os primeiros campeonatos Pan-americanos e mundiais, saindo o Brasil como vencedor.

A década de 90 representa a grande mudança no de Futebol de Salão. Da fusão do Futebol de Cinco (praticado pela FIFA) com o Futebol de Salão (praticado pela FIFUSA) surgiu o FUTSAL. Apesar desta fusão, tivemos simultaneamente dois campeonatos mundiais, um na Guatemala (Futsal) e outro na Bolívia (Futebol de Salão), o que gera uma grande confusão por parte dos aficionados e de certo modo tem trazido prejuízos para que este esporte se torne Olímpico.

O Futsal, procurando modernizar-se, tem alterado com freqüência suas regras nos últimos anos.

Atualmente, o Futsal é o esporte que possui o maior número de praticantes no Brasil. No mundo, são mais de 70 países que o praticam em quatro continentes, tendo como destaque a Rússia, Ucrânia, Paraguai, Espanha, Portugal, Itália e Austrália, entre outros. O último mundial de futsal, ganho pela Espanha, provou que outros países também estão organizados, estruturados e principalmente evoluídos na parte técnico e tática, aliados à excelente condição física e psicológica que já possuíam em anos anteriores.

No atual cenário, observa-se que o Futsal tem sofrido inúmeras alterações na sua forma de jogo, impostas pelas modificações das regras, pela evolução da preparação física (melhora da capacidade de marcação das equipes e maior movimentação dos jogadores) e pela profissionalização dos atletas e de toda a comissão técnica. Em função disto, os profissionais do futsal, principalmente os formadores, devem buscar a atualização e a troca de conhecimentos e experiências, a fim de que realizem o seu trabalho dentro de uma metodologia coerente com as necessidades e interesses do jovem praticante.

Futsal
Futsal

Origem

A versão mais aceita, para o surgimento do Futebol de Salão no Brasil, é a de que ele começou a ser praticado nos idos de 1940 por jovens freqüentadores da Associação Cristã de Moços, em São Paulo.

Enfrentando dificuldades para encontrar campos de Futebol para divertimento nas suas horas de lazer, improvisaram “peladas” nas quadras de basquete e hóquei, aproveitando as traves usadas, na prática desse último esporte.

De início as “equipes” variavam de número, tendo cinco, seis e até sete jogadores, sendo pouco a pouco fixado o limite de cinco.

As bolas eram de crina vegetal ou serragem, sofrendo sucessivas modificações, inclusive com uso de cortiça granulada. Como as bolas de ar utilizadas depois saltavam muito e saíam freqüentemente das quadras, posterior- mente tiveram seu tamanho diminuído e o peso aumentado. Daí o “Futebol de Salão” ser chamado também de “esporte de bola pesada”.

Não demorou muito, e o esporte recém criado ganhou adeptos em outros Estados, estabelecendo-se regras elementares, procurando disciplinar sua prática.

Dentro de pouco tempo organizavam-se times, disputando torneios abertos. Dada a facilidade para a formação de equipes , rapidamente ganhava adeptos, sendo introduzido em quase todas as capitais, que já o praticavam copiando as regras uns dos outros.

Na década de 50 surgiam várias Federações Estaduais, sendo a pioneira a Federação Metropolitana de Futebol de Salão (atual Federação do Rio de Janeiro), fundada a 28 de julho de 1954, na sede do América Futebol.

Em 1955, a entidade carioca organizou a primeira competição oficial, denominando-a “Torneio de Apresentação”, vencido pelo Brás de Pina.

Em 1956 foi realizado o 1º Campeonato na cidade do Rio de Janeiro com 42 disputantes. No mesmo ano, no Estado de Ceará, que mais tarde viria a se a sede da “Confederação Brasileira de Futebol de Salão”, era disputado igualmente o primeiro campeonato dirigido pela recém-fundada Federação Cearense de Futebol de Salão. Veja, ainda a História da História da Federação Paulista de Futebol de Salão

Até o início da década de 60 havia divergência de regras, com o Rio de Janeiro e São Paulo disputando a primazia do novo esporte, procurando impor seus pontos de vista. O Futebol de salão ganhara, já, tal amplitude que a então Confederação Brasileira de Desportos, resolveu oficializar sua prática, aceitando como filiadas as Federações Estaduais e promovendo certames de âmbito nacionais, de clubes e seleções.

Na década de 90 ocorreu a grande mudança na trajetória do futebol de salão pois é feita sua fusão com o futebol de cinco (prática esportiva reconhecida pela Fifa).

Surge então o “Futsal” terminologia adotada para identificar esta fusão no contexto esportivo internacional.

O futebol de salão e o Futsal são, na verdade, duas versões de uma mesma modalidade de esporte que é o futebol, pois há o Futsal que se originou do Futebol de salão-FIFUSA, sendo o primeiro mais semelhante ao futebol de campo disputado em uma área menor e de piso duro e o segundo é bem similar ao primeiro, mas com algumas regras diferenciadas. Apesar dessas diferenças, ambos são um esporte disputado por duas equipes de 5 jogadores cada.

As equipes possuem como principal objetivo colocar a bola na baliza adversária, caracterizada por 2 postes verticais de medidas oficiais, limitadas pela altura, por uma trave horizontal, também com medidas oficiais, tal como no futebol. Quando tal objetivo é alcançado, diz-se que um gol foi marcado, e um ponto é adicionado à equipe que o atingiu. O goleiro, último jogador responsável por evitar o gol, é o único autorizado a segurar a bola com as mãos. A partida é vencida pela equipa que marcar o maior número de gols.

Fundamentos

Passe: É a ação de enviar a bola a um companheiro ou determinado setor de espaço de jogo.
Drible: É a ação individual, exercida com a posse da bola, visando ludibriar um oponente quando ultrapassado.
Cabeceio: É a ação de cabecear a bola quando é de defesa muito alta.
Chute: É a ação de golpear a bola, visando desviar ou dar a mesma trajetória estando ela parada ou em movimento.
Recepção: É a ação de interromper a trajetória da bola vinda de passes ou arremessos.
Condução: É a ação de progredir com a bola por todos os espaços possíveis de jogo.
Domínio de Bola: Diferentemente do futebol, é realizada na maioria das vezes, com a sola do pé.

Cronologia do Futsal

1949 – A ACM do Rio de Janeiro organiza o primeiro torneio aberto de futebol de salão para meninos entre dez e quinze anos.

1954 – Em 28 de julho é fundada, no Rio de Janeiro, a primeira entidade oficial, a Federação Metropolitana de Futebol de Salão, na sede do América Futebol Clube.

1955 – Em 14 de junho é fundada a Federação Paulista de Futebol de Salão.

1956 – É realizado o primeiro campeonato da cidade do Rio de Janeiro, com 42 disputantes, cabendo ao time carioca “Imperial” o título de primeiro campeão.

1958 – A Confederação Brasileira de Desportos resolve oficializar a prática de futebol de salão, uniformiza suas regras e funda o Conselho Técnico de Futebol de salão tendo as Federações Estaduais como filiadas.

1959 – Primeiro Campeonato Brasileiro de Seleções. A seleção do Rio de Janeiro fica com o título, Seleção Paulista fica com o vice-campeonato.

1971 – É fundada no Rio de Janeiro, a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA), contando com a filiação de 32 países que praticavam o futebol de salão nos moldes brasileiros. O primeiro presidente da é João Havellange.

1981 – A CBFS consegue sua sede própria.

1982 – É realizado o primeiro campeonato Mundial de Seleções de Futsal, com o ginásio do Ibirapuera o Brasil torna-se o primeiro campeão vencendo o Paraguai.

1985 – O segundo Campeonato Mundial de Futsal é realizado na Espanha e o Brasil torna-se bi vencendo a própria Espanha.

1988 – Na terceira edição do Mundial de Seleções o Paraguai surpreende o Brasil e fica com o título na Austrália.

1989 – A Holanda é sede do quarto Mundial de Seleções, mais uma vez o Brasil conquista o título diante dos donos da casa.

1990 – A FIFA homologa a supervisão do futsal mediante extinção da Fifusa e cria sua comissão de futsal. Posteriormente, algumas Federações desistem de acabar com a Fifusa e elegem o Sr. Antonio Alberca presidente. Surge o termo Futsal.

1992 – Na quinta edição do Mundial de Seleções, o Brasil conquista seu quarto título diante dos Estados Unidos em Hong Kong. A organização fica por conta da FIFA.

1996 – Sexta edição do Mundial de Seleções, o Brasil conquista o Pentacampeonato Mundial diante da Espanha, donos da casa.

2000 – Sétima edição do Mundial de Seleções, na Guatemala, o Brasil é surpreendido pela Espanha na Final.

2002 – É realizado o primeiro Brasileiro de Seleções Feminino em São Paulo, a Seleção Paulista é a campeã de forma invicta.

2003 – Por intermédio de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, o Futsal é incluído nos jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro. A Federação Paulista de Futsal lança um projeto em prol do Futsal: “Eu Quero Futsal Olímpico”.

2004 – A FIFA promove, na China, o seu 5º Campeonato Mundial. A Espanha é bicampeã. O Brasil, pela primeira vez, fica de fora de uma final de Copa do Mundo. Boa parte dos jogadores brasileiros que se destacam ou com acesso à dupla cidadania é contrata por equipes de todo o mundo.

2005 – Eleição na CBFa é reeleito para mais um mandato. A Federação Paulista de Futsal comemora seus 50 anos de fundação. O futsal é oficialmente incluído nos Jogos Pan-americanos do Rio. Continuam os apoios ao movimento idealizado pela FPFS para inclusão do futsal no programa dos Jogos Olímpicos.

2006 – A FIFA realiza o I Seminário de Futsal para os países Sul-Americano. Montevidéu é a cidade escolhida. A campanha da FPFS é convidade oficialmente para o evento. Julio Grondona, vice-presidente da FIFA e presidente da AFA apóia integralmente o movimento. Joseph S. Blatter, pres idente da FIFA, reconhece a campanha em carta oficial.

2007 – O Brasil conquista a sua primeira medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro. Após o sucesso do futsal no Pan, Odepa retira o futsal de Guadalajara. Campanha da FPFS chega ao México com bastantes adesões. É criada a Comissão Futsal Olímpico, presidida por Enrique Romero, secretário de futsal da Conmebol. Dr. Ciro Fontão como Presidente de Honra.

2008 – Copa América de Futsal realizada no Uruguai promove oficialmente a campanha “Futsal! Um Sonho Olímpico”. O BRASIL se torna HEXACAMPEÃO MUNDIAL DE FUTSAL.

O futsal, tem ganhado cada dia novos adeptos por necessitar de poucos jogadores (se comparado a outros esportes coletivos), ser disputado em quadras cobertas e uma partida permitir ver jogadas e gols considerados de uma grande beleza plástica.

Futsal no Brasil

No início, a supremacia do salonismo no Brasil era disputada acirradamente por São Paulo e Rio de Janeiro. Nestes primórdios destacou-se o notável treinador carioca Fausto Meira, o Fatinho. Logo os cariocas assumiram a frente do “esporte da bola pesada” no Brasil, e somente vieram a perder esta liderança ao serem derrotados no V Brasileiro de Seleções. Após quatro vitórias seguidas, no quinto ano perderam para o Ceará, treinado por Aécio de Borba Vasconcelos, atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol de Salão.

Os cariocas somente perderam um jogo nos campeonatos de seleções no terceiro em 1963 realizado em Pelotas, no Rio Grande do Sul: para o Ceará, por 3×1. Passamos ao domínio cearense, sucedido pelo surgimento da força do Futebol de Salão gaúcho e os destaques paulista, mineiro, catarinense, paranaense e pernambucano.

Devemos citar o desenvolvimento global que o Futebol de Salão teve e tem em todo o território brasileiro, listando dirigentes, treinadores e atletas que fizeram e fazem a história deste esporte. Do Rio de Janeiro destacamos dirigentes com Ararino Sallum de Oliveira, o homem responsável pelo Bradesco E.C., clube importantíssimo no cenário brasileiro, pela influência de sua amizade pessoal com João Havelange, para que o Futebol de Salão fosse integrado à FIFA. Outros dirigentes de relevância, como Haroldo Castelo Branco, Hamilton Pires de Castro e Osmar de Oliveira, atual presidente da Federação do Rio de Janeiro, também obtiveram destaque. Dos treinadores, citamos anteriormente Fatinho, sendo também destaques Rubinho, Rocha Pita, Gerson Tristão, Ricardo Lucena, Ferreti, Paulo Mussalém, Nei Pereira.

Entre os atletas, o primeiro nome citado é o de Sérgio Paiva Ribeiro, o Serginho, que é para o Futebol de Salão o que Pelé foi para o Futebol no Brasil. Começou no Vila Isabel e, em seguida, foi para São Paulo, onde brilhou na S.E. Palmeiras. Outros astros do Futebol de Salão carioca foram Celso e Adilson, irmãos de Serginho Paiva, Aécio, Vevé, Raul, Carlos Alberto, Tamba, Nei Pereira, Paulo Eduardo (hoje treinador na Espanha), Cadinho, Sergio Sapo, Babau, Toca, Benatti, Julio César, Fabinho, Sergio Coelho, Jorginho, Vander Carioca.

Do salonismo paulista já falamos de Habib Maphuz e Luis Gonzaga de Oliveira Fernandes. Temos que salientar também Aparício Prado, Miguel Masi Neto, Renato Mamede, José Maria Marins, Henrique Aldrighi, Ciro Fontão de Souza (atual presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão), Tsuyoshi Enomura, Mário Augusto Lopes (atual diretor técnico da CBFS), Vicente Piazza (atual vice-presidente da CBFS), Januário D’Alécio, José Apparício Coelho do Prado Junior, Reinaldo Simões (supervisor da GM). Já os atletas paulistas que brilharam e brilham em nosso esporte são Sorage, Mota Rabelo, Pinga-Fogo, Pança, Douglas, Radamés, Paulinho Rosas, Valmir Preto, Dárcio, Arnaldo, Miral, Banzé, Zêgo, Minguinho, Serginho Baptista, Morillo, Vander, Schumaker, Índio, Simi e Franklin. Quanto aos treinadores paulista de destaque, temos Marcos Barbosa, Renato Toni, Salomão Guinsberg, Rafael Garcia, Zêgo, Buzina, Corsini, Cabral, Xepa, Banzé, Miltinho, Ernani e Paulo César Oliveira.

De Minas Gerais destacamos dirigentes como Marcos Antônio Madeira (atual presidente da Federação Mineira de Futebol de Salão), Chalon Pantil Moritz, José Roberto dos Reis Carvalho, atletas como Jackson, César Mineiro, Niactor, Walmir, Paulo Nunes, Paulo Bonfim, Xexéu, Aladim, Faissal, Totó e Alessandro. Dentre os treinadores mineiros, destacamos Eustáquio Araújo, o Tacão (atual treinador da Seleção Brasileira de Futsal), Faissal e Ariovaldo Duarte.

Do farto celeiro cearense citamos dirigentes como Lívio Correia Amaro, Aécio de Borba Vasconcelos, Silvio Carlos Vieira Lima, Wildo Celestino, Ismar Maia, Vicente Figueiredo, Carlos Alberto Cavalcante Farias, Francisco Gomes da Silva e Álvaro de Mello Filho. Dentre os treinadores, temos Aécio de Borba Vasconcelos, César Vieira, Totonho e Gláucio Castro. Citamos os atletas Fernandinho, Cacá, Gera, Leonel, Beto, Gláucio, Belford e Lavoisier.

Do Paraná, destacam-se dirigentes como Jorge Kudri (presidente da Federação Paranaense de Futebol de Salão), Milton Camargo Amorim, Hugo Pilar, atletas como Didu, Vaguinho, Zequinha, Ike, Danilo, e treinadores do quilate de Antônio Rubens Vaz, O Foca.

De Santa Catarina devemos citar dirigentes como Vilson Joel de Souza Coelho, eterno presidente da Federação Catarinense de Futebol de Salão, falecido em 1998. Citamos também Hans Werner Hacckdratt (atual presidente da FCFS), Milton Rubens Capela, Francisco Paulo Ugolini e atletas como Márcio, Serginho Schiochet e Seco.

No que tange a dirigentes que ajudaram a forjar o Futebol de Salão em nosso imenso país devem ser citados Carlos Alberto Gonçalves Bitencourt (Bahia), vice-presidente da CBFS; Renan Pimentel Tavares (Sergipe), presidente da Federação Sergipana de Futebol de Salão; Edson Domingues Nogueira, o Edinho (Pernambuco), por muitos anos responsável pela equipe do Votorantin e atual presidente da Federação Pernambucana de Futebol de Salão; Antônio Isaias Pereira Filho (Maranhão), o Pereirinha, presidente da Federação Maranhense de Futebol de Salão; Nelson Matias da Costa (Amazonas), presidente da Federação Amazonense de Futebol de Salão e Coronel Astrogildo Nunes Piedade (Pará). Também mostraram seus talentos como atletas de destaque potiguares como Arturzinho (jogador e treinador), Cacau, Messinho, pernambucanos como Manoel Tobias, Edinho e Alécio, paraibanos como Fininho, Ronaldão, Rabicó e Gama, piauienses como Mauro Brasília.

Vamos agora falar sobre o Futebol de Salão no nosso Rio Grande do Sul.

A Federação Gaúcha de Futebol de Salão foi fundada em 04 de junho de 1956, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, pelos clubes: G.N. Gaúcho, ACM, Americano, Petrópole T.C., Flórida, Piratas, Nacional, Sogipa, Grêmio Esportivo Sulbanco.

O primeiro presidente foi Daniel Alves Oliveira. Pela presidência passaram Valnyr Goulart Jacques, Oswaldo Caputo, Abrahão Bruno Pinheiro, Fernando Martins, Sérgio Guedes Gishkow, Esperidião Lopes Azambuja, Túlio Casapiccola, Euribíades Benitez e o atual presidente, Léo Evandro Tubino Fraga. Devemos citar ainda, além destes presidentes que levaram nosso esporte através dos anos, dirigentes que desenvolveram nosso esporte como Paulo Triches, Jaime Walker e Rudi Vieira (os responsáveis pelo advento da Associação Atlética Enxuta), José Otávio Mânica e Jorge Piveta. Treinadores como Abrahão Bruno Pinheiro, Valter Krauchemberg, Luiz Matias Flack, Paulo Sérgio Poletto, Joal Dias (Gato), Laerte Nunes Pinheiro, Juarez Ramon (Joca), Nelson Albuquerque, Luis Pelicer (Espanhol), Alexandre Zilles (Barata), Eugenio Portillo, Paulo Sartor (Sananduva), Jarí da Rocha (Jarico) e Marcos Moraes. Excelentes atletas como Ivo Giglio, Hormar Abreu, Canhoto, General, Laerte, Pêto, Pedalão, Prestes, Ferreirinha, Isoaldo, Zé Catarina, Régis, Ivo Wortman, Eugênio Portillo, Paulo Portillo, Tupi, Nelsinho, Barata, Albinho, Nílvio, Pauleti, Branco, Branquinho, Lico, Biazeto, Gauer, Marquinhos, Larri, Dante, Cocão, Pio, Ivan, Belinho, Morruga, Bagé, Ortiz e Choco.

Futsal no Mundo

O Futebol de Salão é, sem sombra de dúvidas, o esporte coletivo que mais cresce em todo mundo. Com a direção deste esporte passando para as mãos da FIFA, sua alavancagem no âmbito global foi impressionante. Sendo um futebol jogado em quadras fechadas, teve uma adesão maciça de praticantes em todos os cantos do mundo. A FIFA determinou que todas as Federações Nacionais de Futebol Association deveriam criar sua comissão de Futebol de Salão, a qual deveria implementar, regrar e dirigir este esporte em seu país. Hoje é espantoso o crescimento do Futebol de Salão na Europa. Espanha, Rússia, Bélgica, Holanda, Itália e Portugal têm Ligas Nacionais fortíssimas, praticando excepcionalmente bem o esporte. O Leste Europeu também tem um desenvolvimento muito grande do esporte, já se praticando um bom Futebol de Salão na República Tcheca, Ucrânia, Eslovênia, Eslováquia, Polônia, Azerbaijão, Bielo Rússia, Iugoslávia, Geórgia, Letônia, Bósnia, Croácia, Hungria, todos com competição em nível nacional. Grécia, Israel e Japão também começam a se organizar com certames nacionais. Já nas Américas, Estados Unidos, Canadá, Costa Rica já tem suas competições nacionais; a Argentina neste ano realiza sua primeira liga nacional; Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia, Peru e Colômbia voltam a se organizar.

O Futebol de Salão explode em todos os cantos de planeta: Iran, Egito, Guatemala, Cuba e Singapura também praticam com seriedade o esporte.

A exportação de jogadores brasileiros aumenta dia a dia. Na Espanha mais de duzentos atletas jogam em todas as divisões. Bélgica e Holanda também já importam craques brasileiros há alguns anos, assim como os espanhóis, somente em menor quantidade.

A Espanha começa também a levar treinadores brasileiros: Ernani foi o precursor, Zêgo fez um trabalho de base excepcional para os espanhóis, Ferretti já esteve lá, Marcos Moraes já trabalhou lá e esta temporada retornou ao Industrias Garcia. Tachinha e Paulo Eduardo foram como jogadores e permanecem lá como treinadores. Vários jogadores brilham em solo espanhol há um bom tempo. Paulo Roberto, conhecido quando jogava no Brasil por Paulinho Roris, já está naturalizado assim como Ferreira (que jogou pela Espanha o Mundial de 1996) e Duda. Por este caminho da naturalização marcham o ala Daniel e o pivô Marcos Pipoca. Ainda com a nacionalidade brasileira brilham na divisão de honor Edésio, Cupim, Passarinho, Choco, Vinicius, Marcelo Serpa, Cacau, Afrânio, Preguinho, Alexandre, Pereirinha, Pedrinho, Marcelo, Edu, Minique e muitos outros.

Também Itália e Rússia passaram, na ultima temporada, a levar brasileiros: os italianos escolhem jogadores jovens e com descendência italiana, já os russos levaram jogadores experientes como o pivô Jorginho, o fixo Benatti e os alas Mosca e Gilbert, dentre vários que para lá foram mostrar suas habilidades.

Nosso esporte é global. Hoje FUTSAL é igual à Fútbol de Salón, Futebol Cinco, Futbol de Sala, Futebol de Salão, Footbal em Salle, Petit Football, Football a cinq, Small Side Football, Cálcio a Cinque, Mali Nogomet, Haki, Mali Balun, Hallenfussball, Mali Fudbal, Indoor Football, Futsalao, Fut-5, Mini Football, Five a Side, Mini Futbol, Minifootball, Kleinfeldfussball, Zaalvoetbal, Salifutis, Terem Foci, Piki Noznej, Piecioosobowej…

Divulgou-se, nos últimos dias, que o Comitê Olímpico Asiático, na pessoa de seu secretário geral Sr. Peter Veloppan, solicitou ao COI e à FIFA que o Futsal seja esporte olímpico nas Olimpíadas de Atenas em 2004. Vamos torcer para que isto seja aceito e nosso esporte torne-se olímpico.

Hino do Futsal

O importante é mesmo competir
Pouco importa ganhar ou perder
Lealdade, respeito e união
Honra e glória ao Futebol de Salão

É na quadra que surge a verdade
Do atleta ideal
Pois se no jogo a honra faltar
De que vale a vitória afinal
O importante é mesmo competir

Pouco importa ganhar ou perder
Lealdade, respeito e união
Honra e glória ao Futebol de Salão

Mário “Jequibau” Albanese

Regras do Futsal

QUADRA DE JOGO

1- DIMENSÕES

Dimensões da Quadra de Futsal

Futsal

A quadra de jogo será um retângulo com o comprimento de 42 (quarenta e dois) metros e o mínimo de 25 (vinte e cinco) metros, tendo a largura máxima de 22 (vinte e dois) metros e a mínima de 15 (quinze) metros.

a. As linhas demarcatórias da quadra, na lateral e no fundo, deverão estar afastadas 1 (um) metro de qualquer obstáculo (cerca ou alambrado).
b.
Para partidas oficiais a quadra deverá ter um comprimento mínimo de 30 (trinta) metros e uma largura mínima de 17 (dezessete) metros.
c.
Para partidas oficiais internacionais a quadra deverá ter um comprimento entre 38 (trinta e oito) e 42 (quarenta e dois) metros e uma largura entre 18 (dezoito) e 22 (vinte e dois) metros.

2 – A MARCAÇÃO DA QUADRA

Todas as linhas demarcatórias da quadra deverão ser bem visíveis, com 8 (oito) centímetros de espessura, que não sejam sulcos cavados.

a. As linhas demarcatórias de maior comprimento denominam-se linhas laterais e as de menor comprimento linhas de fundo.
b.
Na metade da quadra será traçada uma linha divisória, de uma extremidade a outra das linhas laterais, eqüidistantes as linhas de fundo.
c.
O centro da quadra será demarcado por um pequeno círculo com 10 (dez) centímetros de diâmetro.
d.
Ao redor do pequeno círculo será fixado o círculo central da quadra com um raio de 3 (três) metros.
e.
As linhas que delimitam as partes da quadra de jogo pertencem as respectivas partes.

3 – ÁREA DE META

Nas quadras com largura igual ou superior a 17 (dezessete) metros, em cada extremidade da quadra, a 6 (seis) metros de distância de cada poste de meta haverá um semi-círculo perpendicular à linha de fundo que se estenderá ao interior da quadra com um raio de 6 (seis) metros. A parte superior deste semi-círculo será uma linha reta de 3 (três) metros, paralela a linha de fundo, entre os postes. A superfície dentro deste semi-círculo, denomina-se área de meta. Nas quadras com largura inferior a 17 (dezessete) metros, o semi-círculo perpendicular a linha de fundo terá um raio de 4 (quatro) metros . As linhas demarcatórias fazem parte da área de meta.

4 – PENALIDADE MÁXIMA

A distância de 6 (seis) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginária em ângulo reto com a linha de fundo e assinalada por um pequeno círculo de 10 (dez) centímetros de raio, serão marcados os respectivos sinais de penalidade máxima.

5- TIRO LIVRE SEM BARREIRA

A distância de 12 (doze) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginária em ângulo reto com a linha de fundo, serão marcados os respectivos sinais, de onde serão cobrados os tiros livres sem barreira, nas hipóteses previstas nestas regras.

6- ZONA DE SUBSTITUIÇÕES

Sobre a linha lateral e perpendicular à mesma, do lado onde se encontra a mesa do anotador e cronometrista, serão marcadas duas linhas de 80 (oitenta) centímetros cada, ficando 40 (quarenta) centímetros no interior da quadra e 40 (quarenta) centímetros do lado de fora, demarcando 3 (três) metros de cada no meio da quadra. Por entre estas duas linhas de 80 (oitenta) centímetros os atletas deverão sair e entrar na quadra por ocasião da substituição.

7- METAS

No meio de cada área e sobre a linha de fundo serão colocadas as metas , formadas por dois postes verticais separados em 3 (três) metros entre eles (medida interior) e ligados por um travessão horizontal cuja medida livre interior estará a 2 (dois) metros do solo.

a. A largura e espessura dos postes e do travessão serão de 8 (oito) centímetros e quando roliços terão o diâmetro de 8 (oito) centímetros.
b.
Os postes e travessão , poderão ser confeccionados em madeira, plástico, ferro ou material similar e pintados, de preferência de branco e fixados ao solo. Os postes e travessão deverão ter a mesma largura e espessura.
c.
Serão colocadas redes por trás das metas e obrigatoriamente presas aos postes , travessão e solo. deverão estar convenientemente sustentadas e colocadas de modo a não perturbar ou dificultar a ação do goleiro. As redes serão de corda, em material resistente e malhas de pequena abertura para não permitir a passagem da bola.

8 – CONSTRUÇÃO

O seu piso será de madeira, material sintético ou cimento, rigorosamente nivelado, sem declives, nem depressões, prevenindo escorregões e acidentes.

9 – LOCAL PARA O REPRESENTANTE

As quadras deverão dispor, obrigatoriamente, em um lugar central e inteiramente inacessível aos assistentes, de mesa e cadeiras para que o representante da entidade, o anotador e o cronometrista possam exercer com segurança e tranqüilidade suas funções.

10 – LOCAL PARA OS ATLETAS RESERVAS E COMISSÃO TÉCNICA

As quadras deverão dispor de dois locais privativos e adequados, situados a margem das linhas laterais ou de fundo, inacessível aos assistentes, onde ficarão sentados os atletas reservas, técnico ou treinador, massagista, médico e preparador físico das equipes disputantes. A localização dos bancos de reservas, quando próxima a mesa do anotador e cronometrista guardará, obrigatoriamente uma distância nunca inferior a 3 (três) metros de cada lado da mesa. Quando colocados na linha de fundo deverão observar a mesma distância do poste da meta mais próximo.

11 – PLACAR OU MOSTRADOR E CRONÔMETRO ELETRÔNICO

As quadras possuíram, obrigatoriamente, em perfeitas condições de uso e visibilidade para o público e para a equipe da arbitragem, placar ou mostrador onde serão afixados ou indicados os tentos da partida e o cronômetros eletrônico para controle do tempo de jogo.

REGRA 2

NÚMERO E SUBSTITUIÇÃO DE ATLETAS

1. A partida será disputada entre duas equipes compostas, cada uma, por no máximo de 5(cinco) atletas, um dos quais, obrigatoriamente, será o goleiro.

2. É vedado o início de uma partida sem que as equipes contém com um mínimo de 5(cinco) atletas, nem será permitida sua continuação ou prosseguimento se uma das equipes, ou ambas, ficar reduzida a menos de 3(três) atletas.

3. O número máximo de atletas reservas, para substituições, é de 7 (sete).

4. Será permitido um número indeterminado de substituições “volantes”, a qualquer tempo do jogo, sem necessidade de paralisação do cronômetro, exceção feita ao goleiro que somente poderá ser substituído com a bola fora de jogo. Um atleta que tenha sido substituído poderá voltar a partida em substituição a outro.

5. A substituição volante realiza-se quando a bola estiver em jogo, subordinando-se às seguintes condições:

a. O atleta que sai da quadra de jogo, deverá fazê-lo pela linha lateral, nos 3(três) metros correspondentes ao lado onde se encontra seu banco de reservas , mas nunca antes de o atleta substituído transpor completamente a linha lateral.
b.
O atleta que entra na quadra de jogo deverá fazê-lo pela mesma linha da zona de substituição, também nos 3(três) metros correspondente ao lado onde se encontra seu banco de reservas e no setor chamado zona de substituições.
c.
É vedada a substituição do goleiro por ocasião da cobrança de tiros livres direto ou indireto (exceção na cobrança de penalidade máxima), salvo em caso de contusão grave por ele sofrida, comprovada pelo árbitro e confirmada pelo médico ou, na ausência deste, pelo massagista, ou em caso de expulsão.
d.
Qualquer atleta substituto está submetido a autoridade e jurisdição dos árbitros, seja ou não chamado a participar da partida.
e.
A substituição completa-se quando o substituto entra na quadra de jogo e, o substituto, deixa a mesma totalmente.

6. A troca de posição entre o goleiro e os demais atletas participantes da partida poderá ser feita devendo, entretanto, ser previamente autorizada por um dos árbitros e no momento em que o jogo esteja paralisado.

PUNIÇÃO

a. A partida não será interrompida por uma infração ao item 6(seis) desta regra, sendo que o atleta infrator será advertido logo após a bola estar fora de jogo.
b.
Se em uma substituição volante o atleta substituto entra na quadra de jogo antes que o atleta substituído saia, um dos árbitros paralisará a partida e determinará a saída do atleta substituído e, após advertir o colega substituto, reiniciará o jogo com tiro livre indireto no local onde se encontrava a bola quando da interrupção.
c.
Se em uma substituição volante um substituído entra na quadra de jogo ou, um substituto saia da quadra por um lugar diferente da zona de substituição, um dos árbitros interromperá a partida advertindo o atleta infrator e reiniciará a mesma com tiro livre indireto contra a equipe do atleta infrator, cobrando a falta no local onde se encontrava a bola quando da interrupção da partida.
d.
Se na interrupção da partida por infração aos itens “b” e “c” a bola se encontrava dentro da área da meta, para cobrança do tiro livre indireto, a bola deverá ser colocada sobre a linha demarcatória da área de meta (6 metros) e no local mais próximo de onde a mesma se encontrava.

7. O atleta desclassificado da partida por praticar 5 (cinco) faltas poderá ser substituído imediatamente, não podendo mais participar da partida, devendo abandonar a quadra de jogo.

8. O atleta expulso pelo árbitro antes ou durante a partida poderá ser substituído, sendo-lhe vedado a permanecer na quadra de jogo.

9. A um dos atletas, de cada equipe, será atribuída a função de “capitão” cabendo-lhe:

a. Representar durante a partida de sua equipe, da qual é ainda o fiador de boa conduta, exigível, antes, no transcorrer e após o término da mesma.
b.
Fornecer ao anotador, antes do início da partida, os nomes e números dos atletas de sua equipe e os integrantes da comissão técnica.
c
. Avisar ao anotador e aos árbitros as substituições, que não sejam as volantes, e mudança do número dos atletas que ocorrerem em sua equipe no intervalo.
d.
Dirigir-se ao árbitro buscando interpretação ou informação essencial, quando necessário, desde que o faça com respeito e cortesia.
e.
Identificar-se como capitão da equipe através do uso de uma braçadeira colocada em um dos braços e, quando da sua substituição na partida cabe-lhe determinar o novo capitão, entregando-lhe a referida braçadeira.
f.
Assinar a súmula de jogo, antes do início da partida, o que atesta e certifica que os atletas relacionados na referida súmula são exatamente os que se encontram na quadra de jogo.

10. No banco destinado aos atletas reservas, colocados sempre do lado do ataque das equipes, durante todo o transcorrer da partida somente poderão permanecer, devidamente sentados, um máximo de 7 (sete) atletas substitutos, devidamente uniformizados e identificados, em condições de participar da partida, além de 1 (um) técnico ou treinador, 1 (um) massagista, 1 (um) médico e 1 (um) preparador físico, também devidamente credenciados e identificados.

11. Eventualmente o árbitro poderá determinar a troca de posição nos bancos de reserva, se assim o exigir a situação ou local dos bancos.

REGRA 3

EQUIPAMENTOS

1. É vedado ao atleta o uso de qualquer objeto reputado pelo árbitro como perigoso ou nocivo à prática do desporto. O árbitro exigirá a remoção de qualquer objeto que, a seu critério, possa molestar ou causar dano ao adversário. Não sendo obedecido em sua determinação, ordenará a expulsão do mesmo.

2. O equipamento dos atletas compõe-se de camisa de manga curta, ou manga comprida, calção curto, meias de cano longo, caneleiras, tênis confeccionados com lona, pelica ou couro macio, com solado revestimento lateral de borracha ou material similar, ficando terminantemente proibido o uso de camisa sem manga e de sapatos com solado de couro ou pneu, ou que contenham travas. As caneleiras deverão estar completamente cobertas pelas meias e serem confeccionadas em material apropriado em material apropriado que ofereça proteção ao atleta(borracha, plástico, poliuretano ou material similar).

3. Nas costas e na frente das respectivas camisas, obrigatoriamente, serão colocadas numeração de 1 (um) a 20 (vinte), vedada a repetição de números na mesma equipe. Os números das costas terão o tamanho de 15(quinze) a 20(vinte) centímetros de altura e os números de frente terão o tamanho de 8(oito) a 10 (dez) centímetros de altura. É igualmente obrigatória a diferenciação entre a cor da camisa, visando assegurar a identificação pelo árbitro e pelo público.

4. O goleiro usará uniforme com camisa de cor diferente dos demais atletas, sendo-lhe permitido, com exclusividade, para fins de proteção, o uso de calça de agasalho.

5. O atleta que apresentar na quadra de jogo utilizando sob seu calção, o short térmico, somente poderá utilizá-lo se for da mesma cor predominante no calção.

6. O atleta que não se apresentar devidamente equipado, desatendendo às exigências desta regra, será retirado da quadra de jogo, temporariamente, somente podendo retornar à disputa da partida com a autorização do árbitro e no momento em que a bola estiver fora do jogo e uma vez verificada a regularidade do equipamento.

ÁRBITROS

1. Os árbitros usarão, obrigatoriamente, camisas de manga curta ou manga comprida, nas cores determinadas e aprovadas por sua entidade, além da calça, cinto, meias e tênis ou sapatos da cor branca.

2. Os árbitros utilizarão, sempre que necessário, camisas de cor distintas que os possa diferenciar com as camisas dos atletas. Os demais equipamentos permanecerão, sempre, inalterados.

CRONOMETRISTAS E ANOTADORES

1. Os cronometristas e anotadores usarão, obrigatoriamente, camisas de manga curta ou manga comprida, nas cores determinadas por sua entidade, além de calça, cinto, meias e tênis ou sapatos de cor preta.

DA EQUIPE DE ARBITRAGEM

1. Os oficiais de arbitragem usarão na camisa, à altura do peito e no lado esquerdo, o distintivo da entidade a que estiverem vinculados, de acordo com a regulamentação baixada por seus países.

2. Os árbitros pertencentes ao quadro nacional ou internacional, usarão o distintivo da entidade máxima nacional ou internacional.

3. As duplas de arbitragem (árbitro principal e auxiliar) (cronometristas e anotador) usarão camisas nas mesmas cores, em dupla ou quartetos, distintos, permanecendo inalterados os demais equipados.

REGRA 4

ÁRBRITO PRINCIPAL

Um árbitro principal deverá ser designado para dirigir uma partida.

Sua função é o exercício dos seguintes poderes que as regras lhe outorgam:

a. Aplicar as regras de jogo do Futsal e decidir sobre qualquer divergência oriunda de sua prática, sendo suas decisões, em matéria de fato, finais e irrecorríveis desde que se relacione com o resultado da partida;

b. Suas funções começam no momento de sua entrada no local onde se encontra a quadra de jogo onde a partida será realizada e termina com a entrega de seu relatório na entidade a que estiver vinculado ou a serviço.

c. Não marcar as infrações que, se o fizer, poderá estar favorecendo a equipe infratora.

d. Relatar todos os incidentes que ocorrerem antes, durante e após a partida;

e. Além de suas funções normais também desempenhará as funções de cronometrista, em caso de ausência deste;

f. Terá poder irrestrito para interromper a partida em virtude de qualquer infração às regras, suspender ou terminar a partida por motivos de más condições atmosféricas, interferências de espectadores ou de qualquer outro fato que imponha tal medida, sempre que assim julgar conveniente devendo, neste caso, relatar o ocorrido , com precisão , observando o prazo estipulado pela entidade sob cuja jurisdição a partida estiver sendo disputada.

g. Advertir qualquer atleta responsável por procedimento irregular ou atitude incorreta e, no caso de reincidência, impedi-lo de continuar participando da partida, devendo, em tais hipóteses, mencionar em seu relatório o nome do infrator e, com exatidão, os motivos da infração.

h. Impedir a entrada na quadra, sem sua ordem, de qualquer pessoa, com exceção dos atletas participantes e comissão técnica.

i. Paralisar a partida se julgar que algum atleta tenha sofrido uma lesão mais séria, determinando a retirada do mesmo da quadra de jogo tão logo seja possível e reiniciando imediatamente a partida. Se um atleta lesionar-se levemente, não deverá paralisar a partida, aguardando que a bola saia de jogo e o atleta seja removido, ou se locomova, até o local mais próximo de onde se encontra para deixar a quadra de jogo, sempre com a autorização do árbitro.

j. Se um atleta estiver sangrando, deverá solicitar a substituição ou retirada do mesmo para que seja atendido e medicado, sanando-se a irregularidade.

k. Expulsar definitivamente da partida, sem prévia advertência, o atleta responsável por conduta violenta e intencional atentatória a integridade física de seu adversário.

l. Expulsar, sem prévia advertência, o atleta, técnico ou treinador, ou outra pessoa interveniente da partida, investida das funções de direção ou mando, por atitude atentatória a moral ou por conduta antidesportiva.

m. Dar sinal para o início ou reinicio da partida após as interrupções.

n. Decidir se a bola colocada à disposição para a partida atende às exigências da regra oficial.

o. Discordar e não aplicar propostas para alterar as regras oficiais durante o transcorrer do jogo.

p. Nas infrações cabe somente ao árbitro autoridade para contar em metros, a distância regulamentar, fazendo-os em passos.

q. Inspecionar e aprovar, ou não, os elementos julgados indispensáveis para a realização de uma partida, o equipamento do atleta e as condições da quadra de jogo antes ou no intervalo das partidas quando, nesse sentido for solicitado por quem de direito.

Se o arbitro principal e o arbitro auxiliar assinalam, simultaneamente, uma infração e existe uma discordância na aplicação da regra, prevalecerá a decisão do árbitro principal.

REGRA 5

ÁRBITRO RESERVA

Um árbitro auxiliar será designado para a arbitragem de uma partida, devendo desempenhar suas funções do lado da linha lateral oposta a do árbitro principal.

O árbitro auxiliar tem os mesmos poderes do árbitro principal, respeitada a determinação da regra número 5, letra “f”, tendo também poderes irrestritos de paralisar o jogo sempre que cometerem infrações às regras.

Terá ainda os seguintes poderes:

a. Se a partida estiver sendo jogada sem cronometrista deverá controlar os 2(dois) minutos de expulsão temporária;
b.
Fiscalizar se as substituições volantes estão se processando corretamente;
c.
Controlar, também o tempo de 1 (um) minuto nos pedidos de tempo dos treinadores.
d.
Utilizar o apito para suas sinalizações;
e.
Fiscalizar o comportamento disciplinar dos integrantes dos bancos de reservas;
f.
Assinalar as faltas e infrações praticadas, desde que esteja convencido de que o árbitro principal não as viu;
g.
Aceitar que a decisão final do árbitro principal é a que prevalece;
h
. Seguir rigorosamente as instruções que o árbitro principal da partida transmitir-lhe antes do início do jogo.

O árbitro principal e o árbitro auxiliar têm o poder de aplicar uma advertência ou uma expulsão. Porém, se houver discordância entre os mesmos, prevalecerá a decisão do árbitro principal.

REGRA 6

CRONOMETRISTA E ANOTADOR

O cronometrista e o anotador exercerão suas funções do lado de fora da quadra de jogo, próximo à linha divisória do meio da quadra, junto à zona de substituição.

O Cronometrista terá como atribuições:

a. Controlar que o tempo de jogo tenha a duração estabelecida na regra nº 8;
b.
Colocar o cronômetro em movimento por ocasião da bola de saída, arremesso lateral, de canto, de meta, tiros livres direto e indireto, penalidade máxima, bola ao chão e após o tempo solicitado pelo treinador;
c.
Controlar os 2(dois) minutos de expulsão temporária do atleta, fiscalizando a entrada de outro atleta que ocorrerá somente com a bola fora de jogo;
d.
Avisar, mediante apito de sinal acústico diferente ao do árbitro, os finais do primeiro e segundo tempo de partida e de tempos complementares de prorrogação;
e.
Comunicar a solicitação de tempo pelo treinador quando a bola estiver fora de jogo;
f.
Ter o controle e domínio do manuseio do cronômetro eletrônico em todos os seus detalhes;
g.
Travar o cronômetro independente da determinação do árbitro, quando houver a paralisação da partida pelo árbitro nos pedidos de tempo, na assinalarão de faltas, na ocasião do atendimento médico aos atletas dentro da quadra de jogo e nas saídas de bola pelas linhas lateral e de fundo.

O Anotador terá como atribuições:

a. Examinar as fichas de identificação dos atletas e da comissão técnica no início da partida e por ocasião das substituições;
b.
Registrar as 5(cinco) primeiras faltas acumulativas praticadas pela equipe em cada período de jogo;
c.
Anunciar ao árbitro, a marcação da 5ª(quinta) falta acumulativa, de cada equipe mediante o uso de seu apito;
d.
Usar apito de silvo diferente e inconfundível com o utilizado pelo árbitro;
e.
Usar tempestivamente seu apito apenas quando abola estiver fora do jogo, pois seu apito não tem o poder de interromper a partida;
f.
Comunicar qualquer substituição de atleta feita irregularmente, quando as circunstâncias o exigirem;
g.
Anotar na súmula de jogo o número de registro e da camisa dos atletas de cada equipe participante do jogo, marcadores de tentos, pedidos de tempo e tudo mais que relacione com o jogo;
h.
Avisar ao árbitro da partida quando um atleta quando um atleta praticar sua 4ª (quarta) falta individual;
i.
Voltar a avisar ao árbitro quando o atleta praticar sua 5ª (quinta) falta individual e desclassificatória;

Controlar as infrações de faltas técnicas, pessoais e disciplinares praticadas pelos atletas durante o decorrer da partida.

REGRA 7

BOLA DE SAÍDA

1. No início da partida a escolha de lado ou pontapé inicial será decidido por meio de sorteio pelo árbitro principal. A equipe vencedora do sorteio escolherá a meia quadra onde irá atuar ou optará pela execução do pontapé inicial.

Dado o sinal pelo árbitro, a partida será iniciada por um dos atletas, que movimentará a bola com os pés em direção ao lado contrário, devendo a mesma, nesse momento, estar colocada imóvel sobre o centro da quadra. cada equipe deverá estar em seu próprio lado e nenhum atleta da equipe contrária à iniciadora da partida poderá aproximar-se a menos de 3(três) metros da bola, nem invadir a meia quadra do adversário enquanto o pontapé inicial não for dado e a bola houver percorrido distância igual a sua circunferência. O atleta que executar o pontapé inicial não poderá ter contato com a bola enquanto esta não for tocada ou jogada por outro atleta.

2. Depois de consignado um tento, a partida recomeçará de maneira idêntica, por um atleta de equipe que sofreu o tento.

3. Após o descanso regulamentar a que se refere a regra, a partida recomeçará com as equipes disputantes trocando de lado e o reinicio será efetivado por um atleta da equipe contrária aquela que deu o pontapé inicial.

PUNIÇÃO

Em caso de infração aos itens 1,2 e 3 desta regra será repetido o pontapé inicial, exceto se o atleta que executou o pontapé inicial tocar na bola antes que outro atleta o faça.

Ocorrendo esta situação se concederá, contra a equipe infratora, um tiro livre indireto no local onde ocorreu a infração.

REGRA 8

BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO

1. A bola estará fora de jogo quando:

a. Atravessar completamente, quer pelo solo, quer pelo alto, as linhas laterais ou de fundo;
b.
A partida for interrompida pelo árbitro;
c.
Jogada a partida em quadra coberta a bola bater no teto. Ocorrendo esta situação a partida será reiniciada com a cobrança de arremesso lateral a favor da equipe adversária à do atleta que desferiu o chute, na direção e do lado onde a bola bateu no teto.

2. A bola estará em jogo em todas as outras ocasiões, desde o começo até o término da partida, inclusive:

a. Se voltar à quadra por uma rebatida do goleiro ou se bater nos postes ou travessão da trave;
b.
Se tocar nos árbitros colocados dentro da quadra de jogo;
c.
Enquanto não se adota uma decisão por suposta infração as regras do jogo.

3. Se a bola perder sua condição normal de jogo durante o transcorrer da partida, esta será interrompida, a bola substituída e a partida reiniciada com a execução de “bola ao chão” no local onde a mesma perdeu sua condição normal de jogo, salvo se tenha ocorrido dentro da área de meta, ocasião em que o “bola ao chão” será executado fora da mesma e na direção de onde perdeu a condição.

4. Se a bola perder sua condição normal de jogo no exato momento em que é posta em movimento (tiro inicial, tiros livre diretos ou indiretos, tiro de penalidade máxima e arremessos laterais, de canto ou de meta) e antes de ser tocada por outro atleta, a bola será substituída e o lance será repetido.

5. Estando a partida em movimento quando um acidente ocorrer com atleta dela participante, o árbitro retardará o apito até que a jogada seja concluída. Ou seja, que o atleta de posse da bola conclua o lance, perca a posse da bola ou que esta saia da quadra ou ocorra a paralisação da jogada.

6. Para os árbitros os pedidos de tempo e paralisação serão ilimitados. Porém, somente poderão ser ordenados com a bola fora de jogo.

7. Em caso de acidente com o atleta, o árbitro providenciará ou solicitará a remoção do mesmo, tão logo seja possível, para fora das linhas demarcatórias da quadra de jogo, para que seja socorrido e reiniciará imediatamente a partida. Caso o atleta seja lesionado levemente e solicite atendimento médico, embora possa locomover-se, o árbitro determinará sua imediata saída e dará continuidade à partida.

8. Sendo constatada pelo árbitro simulação de acidente por parte do atleta ou qualquer tentativa de retardamento proposital para ganhar tempo (defeito de uniforme, saída de bola, propositadamente pelas laterais ou linhas de fundo, etc.) ordenará o árbitro o reinicio imediato da partida sendo o atleta passível de apenação disciplinar.

Depois de qualquer interrupção, por motivos não mencionados nesta regra e desde que, imediatamente antes da paralisação, a bola não tenha ultrapassado os limites das linhas laterais ou de fundo, o árbitro, ao reiniciar a partida, dará “bola ao chão” no lugar onde esta se encontrava quando for interrompida a partida, salvo se a bola estava dentro da área de meta, hipótese em que o “bola ao chão” deverá ser executado fora da área de meta. A bola será considerada em jogo no exato momento em que tocar no solo. Nenhum atleta poderá ter contato com a bola antes que esta toque o solo. Se esta disposição não for cumprida, o árbitro determinará a repetição do “bola ao chão”.

REGRA 9

CONTAGEM DE TENTOS

1. Respeitadas as disposições em contrário referidas nesta regra, será válido o tento quando a bola ultrapassar inteiramente a linha de fundo entre os postes de meta e sob o travessão, contanto que não tenha sido arremessada , carregada ou impulsionada com a mão ou braço de atleta atacante.

2. A equipe que tenha consignado maior número de tentos será considerada vencedora da partida. Se houver igualdade no número de tentos assinalados por cada equipe ou se nenhum for consignado pelas equipes disputantes, a partida será considerada empatada.

3. Se durante a partida ocorrer deslocamento do travessão ou dos postes de meta, coincidentemente com o chute a meta, o árbitro poderá validar o tento se a bola houver cruzado a linha de fundo, entre os postes e o travessão quando de sua posição normal.

4. Quando do sinal do encerramento da partida, se a bola estiver na trajetória da meta e a bola penetrar na mesma, sem tocar em qualquer outro atleta, o tento será válido. A bola de saída não precisará ser executada . O árbitro encerrará a partida assim que a bola concluir sua trajetória, tocar ou ser tocada por qualquer outro atleta ou bater nos postes ou travessão de meta e retornar.

5. Não será válido o tento resultante de bola de saída e tiro livre indireto, a menos que a bola, em sua trajetória, toque ou seja tocada por qualquer outro atleta, Inclusive o goleiro, colocados dentro ou fora de sua área de meta.

6. Será nulo o tento originado de qualquer arremesso do goleiro adversário ou de arremesso de meta por ele executado com as mãos, salvo se a bola, em sua trajetória, tocar ou for tocada por atleta (atacante ou defensor) que não seja goleiro.

7. Se, ao assegurar ou arremessar a bola, ou dar um munhecasso na mesma, o goleiro permitir que a bola entre na sua meta e ultrapasse inteiramente a linha de fundo, entre os postes o sob o travessão de meta, o tento será considerado válido.

REGRA 10

FALTAS E INCORREÇÕES

1. As faltas do Futsal são das seguintes espécies:

a. Faltas Técnicas;
b.
Faltas Pessoais;
c.
Faltas Disciplinares.

FALTAS TÉCNICAS

2. Considera-se falta técnica aquela em que o atleta comete, intencionalmente, uma das seguintes infrações:

a. Dar ou tentar dar pontapé no adversário;
b.
Calçar o adversário, isto é, derrubar ou tentar fazê-lo usando as pernas, agachando-se na frente ou por trás dele;
c.
Pular ou atirar-se sobre o adversário;
d.
Trancar o adversário de maneira violenta e perigosa;
e.
Trancar o adversário por trás, a menos que por ele esteja sendo obstruída a jogada;
f.
Bater ou tentar bater em adversário ou lançar-lhe uma cusparada;
g.
Segurar um adversário com as mãos ou impedi-lo de ação com qualquer parte do braço;
h.
Empurrar o adversário com o auxílio das mãos ou dos pés;
i.
Trancar o adversário com o ombro;
j.
Projetar-se ao solo, deliberadamente, e com o uso dos pés tentar tirar que esteja sendo jogada ou de posse do adversário;
k.
O atleta segurar ou desviar a bola intencionalmente carregá-la, ou batê-la ou impulsioná-la com a mão ou braço, excetuando-se o goleiro dentro de sua área de meta.

PUNIÇÃO

Será punido com a cobrança de um tiro livre direto a ser executado pela equipe adversária no local onde ocorreu a infração, se cometida fora da área de meta do infrator.

Na hipótese dessa ocorrência ser dentro da área de meta, uma penalidade máxima será cobrada pela equipe adversária. Uma penalidade máxima deverá ser assinalada qualquer que seja a posição da bola no momento que a falta é praticada dentro da área de meta do infrator e que a bola esteja em jogo.

FALTAS PESSOAIS

3. Pratica falta pessoal um atleta que comete intencionalmente uma das seguintes infrações:

a. Jogar perigosamente, inclusive tocando no goleiro, ao tentar tirar a bola das mãos deste após a mesma ter sido agarrada e estar retida em suas mãos;

b. Quando, sem a posse ou domínio da bola obstruir, intencionalmente , um adversário correndo entre a bola e o mesmo de maneira a formar um obstáculo às pretensões do adversário em relação a bola;

c. Trancar o goleiro, salvo se este se encontra fora de sua área de meta;

d. Sendo o goleiro:

1. Arremessando a bola com as mãos ou movimentando-a com os pés, dentro de sua área de meta, não poderá ultrapassar a linha demarcatória central da quadra sem antes bater no solo (excluída sua área de meta) ou em qualquer atleta colocado na própria meia quadra do goleiro aqui classificado, salvo-se, ultrapassando a referida linha divisória central, ficar de posse do atleta da equipe adversária. Se esta situação não for obedecida, a equipe do goleiro infrator será punida com um tiro livre em favor da equipe adversária, ordenando o árbitro a imediata reposição da bola em jogo e colocada em qualquer ponto da linha demarcatória do meio da quadra.
2.
Toca ou controla a bola com suas mãos depois que um seu companheiro a tenha passado deliberadamente com o pé.
3.
Toca ou controla a bola com suas mãos depois de um arremesso lateral efetuado por um seu companheiro, passando-lhe diretamente.
4.
Toca ou controla a bola com suas mãos ou com os pés por mais de 4(quatro) segundos, em qualquer parte da quadra de jogo.
5.
Após haver soltado a bola ou arremessado-a com as mãos ou movimentado a mesma com os pés volta a recebê-la de um companheiro de equipe sem que a bola tenha antes ultrapassado a linha demarcatória do meio da quadra ou tenha sido jogada ou tocada por um adversário.

e. Obstruir a jogada, prender a bola com os pés ou evitar com o corpo sua movimentação, estando o atleta caído, exceto se for o goleiro, dentro de sua área de meta;

f. Tocar na bola, em jogo, um atleta que não esteja devidamente equipado;

g. Usar expressão verbal ou vocal para enganar atleta adversário, fingindo ser seu companheiro de equipe e tirado vantagens do lance;

h. Ficar parado na frente do goleiro adversário com o propósito de obstruir sua visão e dificultar a sua ação ou movimento.

i. Permanecer a bola mais de 4 (quatro) segundos dentro da própria área de meta e estando a mesma em condição de jogo ou de ser jogada. A falta pessoal incidirá sobre o último atleta que tenha tocado na bola quando da caracterização desta infração.

j. Persistir os atletas, quando de posse de bola, na troca de passes com o deliberado propósito de ganhar tempo ou retardar o andamento da partida, estejam colocados dentro ou fora da respectiva área de meta.

k. Imobilizar a bola dentro ou fora de sua área de meta, com o domínio dos pés, por mais de 4 (quatro) segundos, estando a mesma em condições de ser jogada.

l. Levantar os pés para chutar para trás (bicicleta) ou chutar com o calcanhar e, mesmo sem intenção, atingir o adversário próximo à jogada ou tentar atingi-lo perigosamente.

m. Praticar qualquer jogada sem visar o adversário mas, involuntariamente, atingi-lo ou tentar atingi-lo perigosamente.

PUNIÇÃO

Será punido a equipe infratora, com a cobrança de um tiro livre indireto a ser executado, pelo adversário, no local onde ocorreu a infração, se cometida fora da área de meta do infrator. Se cometida dentro da área de meta do infrator, o tiro livre indireto deverá ser executado sobre a linha de 6 (seis) metros da área de meta e o mais próximo do local onde ocorreu a infração.

FALTAS DISCIPLINARES

4. Consideram-se faltas disciplinares, com a cobrança dos atletas, técnicos ou treinadores, massagistas, médicos e preparadores físicos, qualquer das seguintes infrações:

a. Entrar na quadra de jogo para recompor sua equipe antes de transcorridos os 2 (dois) minutos de expulsão temporária ou de sua equipe ter sofrido um tento;
b.
Infringir, persistentemente as regras de jogo;
c.
Demonstrar por palavras ou atos divergências das decisões tomadas pelo árbitro;
d.
Ser responsável por indisciplina cometida;
e.
Trocar o seu número de camisa sem avisar o anotador é o árbitro;
f.
Dirigir-se na quadra de jogo, durante a partida, ao árbitro principal, ao árbitro auxiliar, ao anotador e ao cronometrista para deles reclamar ou discordar ou, para discutir com o público;
g.
Numa interrupção da partida, estando a bola junto ou indo em direção do atleta e este afastar-se, propositadamente, deixando a bola passar para retardar o reinicio da partida.

PUNIÇÃO

Se a partida for interrompida para aplicação de pena disciplinar prevista nesta regra, o reinicio da mesma dar-se-á com a cobrança de um tiro livre indireto no local onde a bola se encontrar no momento da paralisação, salvo se esta se encontrava dentro da área de meta adversária, quando a bola deverá ser colocada sobre a linha de 6 (seis) metros da área de meta e no local mais próximo de onde ocorreu a paralisação. A interrupção da partida em hipótese alguma poderá beneficiar a equipe infratora, devendo o árbitro deixar prosseguir a jogada e, na conclusão do lance, adotar as medidas disciplinares necessárias, salvo se a bola, quando da infração, estiver de posse de atleta da equipe infratora. Se na ocorrência da infração a partida estiver paralisada, o árbitro aplicará, ao infrator, a pena disciplinar de advertência.

DAS APENAÇÕES

5. O atleta que cometer durante o transcorrer da partida, 5 (cinco) faltas técnicas e/ou pessoais, será desclassificado da mesma.

6. Um atleta será expulso da quadra de jogo se, na opinião do árbitro:

a. For culpado de conduta violenta.
b.
For culpado de jogo brusco grave.
c.
Fizer manifestações injuriosas ou grosseiras.
d.
Praticar pela segunda vez infração punível com cartão amarelo de advertência, independente de ser reincidente ou não.

Se a expulsão provocar a interrupção da partida por infração às letras “c” e “d” sem que nenhuma outra infração tenha sido cometida, a partida será reiniciada com a cobrança de um tiro livre indireto no local onde ocorreu a infração, salvo se tenha ocorrido dentro da área de meta do infrator, quando a bola deverá ser colocada sobre a linha de 6 (seis) metros da área de meta e no ponto mais próximo de onde ocorreu a infração.

7. Punição de atletas, técnico ou treinador, massagista, médico e preparador físico será determinada pela exibição de cartões com as seguintes cores:

a. Cor amarela, significa advertência.
b.
Cor vermelha, significa expulsão.

8. Se um atleta, conduzindo a bola, dirige-se à meta adversária em condições plenas de assinalar um tento e, de maneira intencional um adversário, com meios ilegais, impede que a equipe do atleta atacante assinale o tento, o atleta infrator deverá ser expulso da quadra por jogo brusco grave.

9. Se um atleta, que não seja o goleiro, impede em sua própria área de meta que um adversário assinale um tento mediante o uso intencional da mão, deverá ser expulso da quadra por jogo brusco grave.

10. Deverá ser mostrada ao atleta, obrigatoriamente o cartão de cor amarela ocorrendo uma das seguintes infrações:

a. Agarrar um adversário, quer pela camisa quer por qualquer parte do corpo, assintosamente, com o objetivo de interromper a jogada.
b.
Usar deliberada e intencionalmente a mão, cortando a trajetória da bola, propositadamente, com o objetivo de interromper a jogada, impedindo a passagem da bola e evitando perigo de gol contra a sua equipe.
c.
Impedir, tentar impedir ou dificultar a cobrança de um tiro livre sem direito à formação de barreira contra sua equipe.

11. Os árbitros padrão determinar, sem necessidade de prévia advertência, a expulsão do atleta que infringir, assintosamente, qualquer dos itens desta regra.

12. A expulsão do atleta reserva, técnico ou treinador, massagista, médico e preparador físico, do banco de reservas, será definitiva para o apenado e não implica em expulsão temporária para a equipe.

13. A expulsão de atleta participante da partida será temporária para a equipe e pelo tempo de 2 (dois) minutos, após o que a mesma poderá ser recomposta com outro atleta em seu lugar. O atleta expulso estará definitivamente excluído e não poderá retornar nem permanecer no banco de reserva.

14. Caso a equipe infratora, no decurso dos 2 (dois) minutos sofra a marcação de um tento, poderá a mesma recompor-se imediatamente.

15. Estando 2 (dois) atletas da mesma equipe cumprindo a expulsão temporária e ocorrendo a hipótese do item 14, poderá a equipe recompor-se incluindo um atleta a cada vez.

16. Decorridos os 2 (dois) minutos de expulsão temporária (item 13) ou na assinalassão de um tento (item 14), a recomposição da equipe com a entrada de outro atleta, somente poderá ocorrer com a bola fora de jogo e com a devida autorização do árbitro.

REGRA 11

TIROS LIVRES

1. Tiros livres são os chutes desferidos, quando da reposição da bola em jogo, em razão da paralisação da partida por assinalação de alguma infração.

2. Os tiros livres classificam-se em duas categorias: o tiro direto, através do qual se pode consignar diretamente um tento contra a equipe que cometeu a infração e tiro livre indireto, através do qual não se pode consignar diretamente um tento, salvo se a bola, antes de entrar na meta, seja tocada ou jogada por um atleta que não seja o executor do chute.

3. Na cobrança de tiro livre a bola deverá estar imóvel sobre o piso e a sua movimentação poderá ser feita para qualquer parte da quadra, entrando em jogo tão logo percorra uma distância igual a sua circunferência.

4. Antes da execução de um tiro livre nenhum atleta da equipe adversária poderá aproximar-se a menos de 5(cinco) metros da bola até que a mesma esteja em jogo.

5. Numa linha imaginária, entre a bola e o atleta executante da cobrança do tiro livre, qualquer que seja a distância por ele tomada, não poderá haver nenhum atleta da equipe adversária, na linha de ação do executante.

6. Quando da cobrança de um tiro livre, se os atletas da equipe infratora estiverem a uma distância mínima de 5 (cinco) metros da bola, o árbitro autorizará a imediata cobrança do tiro livre, independente da formação da barreira de atletas.

7. Se o atleta da equipe adversária não respeitar a distância de 5 (cinco) metros da bola, antes do tiro livre ser executado e a bola movimentada, o árbitro mandará repetir a cobrança do tiro livre e, na reincidência, advertirá o atleta.

8. No caso de um tiro livre a favor da equipe atacada, dentro de sua área de meta, o goleiro não poderá receber a bola, diretamente, para que a ponha em movimento logo em seguida. a bola deverá ser chutada diretamente para fora da área de meta. Se esta situação não for cumprida, o tiro livre deverá ser repetido, aplicando-se ao infrator, ou infratores, inicialmente a advertência e, na repetição da falta, a expulsão por indisciplina.

9. Se o atleta que executar a cobrança de um tiro livre volta a jogar ou tocar na bola antes que outro atleta o faça, será concedido um tiro livre indireto em favor da equipe adversária no local onde ocorreu a infração, salvo se ocorrer dentro da área de meta da equipe infratora, quando o tiro indireto deverá ser executado com a bola colocada sobre a linha de 6 (seis) metros da área e no local mais próximo de onde ocorreu a infração.

10. Se o atleta que for executar o tiro livre demorar mais de 4 (quatro) segundos para movimentar a bola, sua equipe será punida com a marcação de um tiro livre indireto contra a mesma.

11. Para distinguir se o tiro livre é direto ou indireto, o árbitro, quando assinalar um tiro livre indireto erguerá um dos braços sobre sua cabeça, devendo mantê-lo erguido até que o tiro indireto seja executado e a bola seja jogada ou tocada por outro atleta ou saia da quadra de jogo.

12. A distância mínima de 5 (cinco) metros indicada nos itens 4, 6 e 7 desta regra será de 3 (três) metros quando se tratar de quadra com área de meta de 4 (quatro) metros.

REGRA 12

FALTAS ACUMULATIVAS

1. Serão consideradas como “Faltas Acumulativas” todas as faltas Técnicas, Pessoais e Disciplinares(estas quando punidas com cartão amarelo) capituladas na regra nº 12, além das seguintes situações:

a. O cartão amarelo de advertência, que não seja originário de falta ou infração, é de anotação obrigatória na súmula de jogo como falta acumulativa da equipe.
b.
Se o cartão amarelo de advertência for aplicado a atleta participante da partida ou integrante do banco de reservas, anotar-se-á na súmula de jogo como falta acumulativa da equipe.
c.
Se o cartão amarelo de advertência for aplicado ao técnico ou treinador, ao massagista, ao médico ou ao preparador físico, anotarse-á uma falta cumulativa para a equipe.

1. As primeiras 5(cinco) faltas acumulativas, de cada equipe , em cada período de jogo, deverão ser registradas na súmula da partida.

2. As equipes poderão cometer, em cada período da partida, até 5 (cinco) faltas acumulativas com direito a formação de barreira de atletas.

3. Após uma equipe cometer as 5 (cinco) faltas acumulativas, em cada período do jogo, os tiros livres indiretos, previstos na regra 12, passarão a ser cobrados como tiro livre direto sem levar em consideração o tipo de infração cometida, podendo ser assinalado um tento, diretamente na cobrança desse tiro livre.

4. A partir da sexta falta cumulativa de cada equipe, em cada período de jogo, é vedada a formação de barreira de atletas;

a. Por ocasião da cobrança destes tiros livres será exigido que todos os atletas (exceção do goleiro defensor que deverá ficar dentro de sua área de meta) coloquem-se, obrigatoriamente, atrás de uma linha imaginária traçada sobre a linha da bola, paralela a linha de fundo e fora da área de meta.
b
. O executor do tiro livre deverá estar plenamente identificado e, obrigatoriamente, a bola deverá ser acionada diretamente para a meta, com a intenção de assinalar um tento, vedado o passe da bola, em qualquer sentido para o atleta da própria equipe.
c
. O goleiro, dentro de sua área de meta, deverá respeitar a distância mínima de 5 (cinco) metros da bola.
d
. Os demais atletas em jogo deverão respeitar a distância de 5 (cinco) metros da bola e atrás da referida linha imaginária.
e.
Nenhum atleta poderá obstruir o atleta executante do tiro livre nem ultrapassar a linha imaginária antes que a bola tenha percorrido distância igual a sua circunferência.
f.
Se, na cobrança de um tiro livre sem direito a formação de barreira, algum atleta da equipe infratora, com exceção do goleiro, invadir o espaço vazio antes que a bola entre em jogo, respeitando a lei da Vantagem, o árbitro advertirá o atleta infrator com apresentação do cartão amarelo, repetindo a cobrança do tiro livre se for o caso.
g.
Se a invasão do espaço vazio ocorrer por atleta da equipe beneficiada com o tiro livre, antes da bola entrar em jogo, o árbitro interromperá a partida dando posse de bola para a equipe adversária que reiniciará a partida com a cobrança de um tiro livre indireto no local onde ocorreu a infração.

5. Nenhum tiro livre poderá ser cobrado a uma distância inferior a 6 (seis) metros da trave de meta. Nas quadras de jogo de tamanho reduzido, onde a área de meta tiver 4 (quatro) metros, se a falta for praticada a uma distância inferior a 6 (seis) metros, o árbitro fará respeitar a distância medindo 2 (dois) metros da linha da área de meta para fora, em linha reta do meio da trave de meta em direção ao local onde ocorreu a falta.

6. A partir da sexta falta cumulativa, a equipe que cometer qualquer infração na meia quadra adversária ou em qualquer local de sua meia quadra ulterior a uma linha imaginária, paralela a linha divisória e projetada na marca do “tiro livre sem barreira” para as laterais. O árbitro determinará que, para a cobrança desta falta contra a equipe infratora, seja a bola colocada na marca indicada no item 5 da regra 1, sendo dali desferido o chute, respeitando o especificado no item 5 desta regra.

7. A partir da sexta falta cumulativa ocorrendo a infração na meia quadra da equipe infratora, no espaço vazio entre a marca de 12 (doze) metros e a área de meta, o atleta que executar o tiro livre poderá optar pela permanência da bola no local da infração ou colocada na marca indicada no item 5 da regra 1.

8. Quando ocorrer a quinta falta cumulativa, de qualquer das equipes, o anotador avisará o árbitro principal e colocará sobre sua mesa, do lado da defesa da equipe uma bandeirinha indicativa da situação.

9. O anotador utilizará plaquetas numeradas de 1 a 5 e as irá erguendo a medida que as equipes forem cometendo suas faltas cumulativas. Esta situação não será exigida quando o placar tiver dispositivo apropriado.

10. A partir do momento em que as equipes cometerem sua quinta falta cumulativa os tiros livres indiretos, previstos na regra 12, serão penalizados com a cobrança de um tiro livre direto, da mesma forma prevista para estes, exceção aos arremessos do goleiro que, igualmente aos arremessos de meta, serão sempre penalizados com tiro livre indireto cobrado sobre a linha divisória do meio da quadra.

11. Quando, por força do regulamento próprio, uma partida tiver seu tempo de duração aumentado, em prorrogação, as faltas acumulativas das equipes, praticadas no segundo período da partida, terão seqüência na prorrogação.

PUNIÇÃO

Por qualquer irregularidade praticada contra esta regra, serão adotadas as seguintes medidas:

a. Por infração da equipe defensora e um tento não tenha sido consignado, deverá ser repetida a cobrança do tiro livre.
b.
Por infração de qualquer atleta da equipe atacante, salvo quem executa o tiro livre e um tento tenha sido assinalado, será anulado o tento e o tiro livre repetido.
c.
Por infração do atleta que executa o tiro livre, depois de a bola entrar em jogo, a jogada será anulada e se concederá um tiro livre indireto a favor da equipe adversária, no local onde ocorreu a infração.

REGRA 13

PENALIDADE MÁXIMA

1. A penalidade máxima é um tiro livre direto cuja cobrança é feita na marca correspondente e, nesse momento, todos os atletas, com exceção do goleiro e do atleta indicado para a cobrança, deverão estar dentro da quadra de jogo mas fora da área de meta do infrator e numa distância de 5(cinco) metros atrás da linha da bola.

2. O goleiro deverá postar-se, sem mexer os pés, sobre a linha de fundo e entre os postes de meta até que o chute seja executado.

3. O atleta encarregado de executar o tiro livre deverá estar plenamente identificado e deverá chutar a bola para a frente e não será permitido, o executante, tocar a bola uma segunda vez, antes que outro atleta o faça.

4. A bola estará em jogo assim que, uma vez chutada, percorrer uma distância igual a sua circunferência e, desse tiro livre poderá ser marcado um tento diretamente.

5. Se, quando a penalidade máxima for executada e a bola bater no goleiro antes de passar entre os postes e travessão de meta, esgotando-se o tempo de duração do 1º ou 2º período da partida, o tento será válido.

6. Concluído o tempo regulamentar do 1º ou 2º período da partida, se houver uma prorrogação para a cobrança de penalidade máxima, a partida será encerrada anulando ocorrer qualquer das seguintes situações:

a. For consignado o tento;
b.
A bola for defendida pela linha do fundo;
c.
A bola sair pela linha de fundo;
d.
A bola bater num dos postes ou travessão da meta e retornar;
e.
A bola chutada fracamente parar antes de chegar ao seu destino.

PUNIÇÃO

Para as infrações a esta regra, será obedecido o seguinte:

f. Em caso de qualquer irregularidade por parte da equipe infratora, o tiro livre de penalidade máxima será repetido, caso não tenha resultado em tento.
g.
Em caso de qualquer irregularidade da equipe beneficiada e desde que não tenha sido executada pelo atleta executante do tiro, o mesmo será repetido se dele houver resultado em tento.
h.
Se cometida pelo atleta que executa a cobrança, depois de a bola entrar em jogo, se concederá um tiro livre indireto a favor da equipe adversária, com a bola colocada na marca da penalidade máxima onde foi chutada a mesma.
i.
se o atleta executante do tiro livre de penalidade máxima tocar na bola uma segunda vez antes que outro atleta o faça ou demorar mais de 4 (quatro) segundos para executar o tiro, conceder-se-á um tiro livre indireto a favor da equipe adversária, com a bola colocada na marca da penalidade máxima de onde se encontrava a mesma.

REGRA 14

ARREMESSO LATERAL

1. O arremesso lateral será cobrado sempre que a bola atravessar inteiramente as linhas laterais, quer pelo solo, quer pelo alto.

2. O retorno da bola à quadra de jogo dar-se-á com a movimentação da mesma com os pés no exato local onde saiu a bola, em qualquer direção, executado por um atleta adversário daquela equipe que tocou a bola por último.

3. O atleta que executar o arremesso deverá fazê-lo voltado de frente para a quadra de jogo com uma parte do pé apoiada no solo, podendo pisar em parte da linha lateral ou do lado de fora da mesma.

4. A bola estará em jogo assim que o arremesso lateral for concretizado de acordo com as regras e a bola percorrer uma distância igual a sua circunferência.

5. Se a bola for arremessada de maneira irregular, o árbitro determinará a reversão do lance, cabendo a um atleta da equipe adversária a execução de um novo arremesso.

6. Se um atleta arremessar a bola contra a sua própria meta e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro, o tento não será válido. O árbitro determinará que a partida seja reiniciada com a cobrança de arremesso de canto a favor da equipe adversária.

7. Se um atleta arremessar a bola contra a meta adversária e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro, o tento não será válido. O árbitro determinará que a partida seja reiniciada com a cobrança de arremesso de meta a favor da equipe adversária.

8. Quando da realização do arremesso lateral, os atletas adversários deverão respeitar a distância mínima de 3 (três) metros de seu executor.

9. Na execução do arremesso lateral é suficiente que a bola esteja apoiada no solo, colocada sobre ou junto à linha demarcatória da lateral, do lado de fora da quadra de jogo, podendo mover-se levemente.

PUNIÇÃO

a. Se um atleta arremessar a bola e tocar uma segunda vez na mesma, antes que qualquer outro atleta o faça, sua equipe será punida com a cobrança de um tiro livre indireto a favor da equipe adversária no exato lugar onde se encontrava a bola, salvo se dentro da área de meta, quando então, será cobrado sobre a linha de 6 (seis) metros da área e no ponto mais próximo de onde ocorreu a infração.

b. Se um atleta demorar mais de 4 (quatro) segundos para executar o arremesso lateral, o árbitro determinará reversão do lance, cabendo a um atleta da equipe adversária a execução do novo arremesso.

REGRA 15

ARREMESSO DE META

1. Dar-se-á arremesso de meta sempre que a bola atravessar inteiramente a linha de fundo pelo alto ou pelo solo, excluída a parte compreendida entre os postes e sob o travessão de meta, após ter sido tocada ou jogada pela última vez por atleta da equipe atacante.

2. A execução do arremesso da meta dar-se-à exclusivamente pelo goleiro e com o uso das mãos, não podendo ultrapassar a linha demarcatória do meio da quadra exigindo-se que:

a. Toque a bola no solo na meia quadra do goleiro executante, excluída sua área de meta, ou,
b.
Toque a bola em qualquer atleta na meia quadra do goleiro executante, ou,
c.
Qualquer atleta adversário entre de posse ou toque na bola em qualquer local da quadra de jogo.

3. A execução de um arremesso de meta será considerado efetivado quando a bola ultrapassar a linha demarcatória da área da meta.

4. Quando da execução de um arremesso de meta os atletas da equipe adversária deverão estar colocados fora da área da meta do goleiro executor

PUNIÇÃO

a. Quando o arremesso de meta é executado e, após a bola sair da área de meta, o próprio goleiro antecipa ao lance e toca na bola uma segunda vez, fora de sua área de meta, antes que outro atleta o faça, contra a equipe do infrator será cobrado um tiro livre indireto com a bola colocada no local onde ocorreu a infração.

b. Quando o arremesso de meta é executado e infringe o item 2 desta regra, um tiro livre indireto será concedido em favor da equipe adversária, com a bola colocada em qualquer ponto da linha divisória do meio da quadra.

c. Se ao ser feito o arremesso de meta, ainda dentro da área de meta do goleiro executor, a bola for tocada ou jogada por um atleta da própria equipe do goleiro ou da equipe adversária, o arremesso de meta deverá ser repetido.

d. Se o goleiro, após ter posto a bola em jogo a recebe de volta de um de seus companheiros, toca ou controla a bola com as mãos, ou com os pés, sem esta haver tocado em atleta adversário ou ultrapassado a linha demarcatória do meio da quadra, sua equipe será punida com um tiro livre indireto a favor da equipe adversária, com a bola colocada sobre a linha de 6 (seis) metros da área de meta e no ponto mais próximo de onde ocorreu a infração.

REGRA 16

ARREMESSO DE CANTO

1. Dar-se-á arremesso de meta sempre que a bola atravessar inteiramente alinha de fundo pelo alto ou pelo solo, excluída a parte compreendida entre os postes e sob o travessão de meta) quer pelo solo, quer pelo alto, após ter sido jogada ou tocada pela última vez por um atleta que estiver na defensiva.

2. O arremesso será executado por um atleta da equipe adversária, com o uso dos pés, exclusivamente. O executor do arremesso deverá ter uma parte do pé apoiada no solo, podendo pisar em parte na linha lateral ou de fundo, ou do lado de fora. O arremessador deverá estar de frente para a quadra de jogo, no vértice do ângulo formado pelas linhas lateral e de fundo, no ponto em que se juntam.

3. Inobservadas, pelo executante, quaisquer das condições exigidas para o arremesso, a posse de bola transferir-se-á para a equipe adversária e a partida reiniciada com a cobrança de um arremesso de meta pela equipe adversária.

4. A bola estará em jogo assim que o arremesso de canto for concretizado de acordo com a s regras e a bola percorrer uma distância igual a sua circunferência.

5. Se um atleta arremessar a bola contra a meta da equipe adversária e a bola penetrar na mesma, tocando ou não no goleiro, o tento não será válido. O árbitro determinará que a partida seja reiniciada com a cobrança de arremesso de meta a favor da equipe adversária.

6. Quando da cobrança de arremesso de canto, os atletas adversários deverão respeitar a distância mínima de 3 (três) metros de seu executor.

7. Na execução do arremesso é suficiente que a bola esteja apoiada no solo, colocada sobre ou junto às linhas demarcatórias onde se unem as linhas lateral e de fundo, podendo mover-se lentamente.

PUNIÇÃO

1. Se um atleta arremessar a bola e tocar na mesma uma segunda vez antes de qualquer outro atleta, sua equipe será punida com a cobrança de um tiro livre indireto no exato lugar onde se encontrava a bola.

2. Se um atleta demorar mais de 4 (quatro) segundos para executar o arremesso de canto, o árbitro determinará perda de posse de bola e a partida é reiniciada com a cobrança de um arremesso de meta a favor da equipe adversária.

ANEXOS

LEI DA VANTANGEM

Os árbitros têm por dever prioritário facilitar às equipes disputantes a oportunidade de praticar um FUTSAL atrativo aos espectadores, exigindo dos atletas a obediência às regras. Contudo devem evitar interrupções da partida sob qualquer pretexto, apitando excessivamente, aborrecendo os atletas e assistência, comprometendo o brilho do espetáculo.

A “Lei da Vantagem” assegura prerrogativas aos árbitros para deixar de assinalar faltas em que os infratores se beneficiem , com exceção dos casos em que se impõe a marcação para não malferir a exigível disciplina ou observância das regras.

O FUTSAL inclui-se entre os desportos que vedam aos árbitros a oportunidade de exibir conhecimentos outros que não se limitam ao estabelecido pelas leis do jogo, devendo sua intervenção circunscrever-se ao absolutamente necessário, dentro do exigido pelas regras, propiciando decisões amparadas na lógica e no bom senso.

A título de exemplo, se um atleta defensor, para evitar a transposição da bola pela linha de meta, já vencido seu goleiro, numa tentativa de evitar o tento, usa as mãos, mas não consegue seu intento, a regra, tal como as leis, vendo os casos na sua generalidade, determina marcação da falta anulando a validade do tento, mas a decisão correta é validar o tento deixando de lado que antes do trajeto da bola para as redes, ocorreu uma infração técnica.

Outro exemplo é o de que um atleta atacante ao desfrutar de situação privilegiada para consignar um tento sofre uma das faltas caracterizadas pela infração a regra 12 (doze), mas, mesmo assim, consegue ficar da posse da bola e prossegue na jogada, a decisão que mais uma vez se impõe é a não marcação da falta que, sem dúvida, irá beneficiar o infrator.

Num outro exemplo tem-se a ação do atacante correndo com a bola dominada, perseguido por um antagonista que, por lhe faltar velocidade, atira-se ao solo e prende entre suas pernas as do adversário. Apesar da ilegalidade cometida, um outro atleta da equipe atacante consegue ficar de posse da bola e, concluindo a jogada, consigna o tento para a sua equipe. A decisão mais correta é não apitar a falta acolhendo como perfeita a marcação do tento.

Dentro deste critério, se o árbitro a julgar as possibilidades do atacante conquistar o tento, deixa o jogo prosseguir, porém o atleta ao aproximar-se da meta chuta a bola e esta choca-se com um dos postes ou travessão, não deve, apitar a falta anterior nem mesmo que o seu local tenha sido a área de penalidade máxima.

Inicialmente agiu corretamente o árbitro não punindo a equipe infratora, de acordo com a “Lei da Vantagem”, pois o lance poderia resultar na punição maior, ou seja, a conquista do tento pelo adversário. Contudo, não sendo na continuidade da jogada, aproveitada a vantagem pelo atleta atacante, o árbitro não deve beneficiá-lo uma segunda vez, marcando a falta.

Verifica-se, por vezes, que assinalando faltas de atletas infratores beneficiando-os, imerecidamente, os árbitros materializam desvantagens para os atletas atingidos que, além de sofrer a ilegalidade de uma jogada, ficam privados de obter a incidência salutar e benéfica da “Lei da Vantagem” em favor de sua equipe.

Assim, a “Lei da Vantagem”, que tem lastro de preservação do direito e da razão, deve ser empregada em todos os momentos do jogo, pois sua aplicação propicia agilidade, colorido e emoção ao desporto, valorizando o Futsal na sua prática.

DECISÃO POR PENALIDADES

As condições abaixo deverão ser observadas na cobrança de penalidades máximas para se determinar, na decisão de competições por eliminatória, cuja partida tenha para se determinar, na decisão de competições por eliminatória, cuja partida tenha terminado empate, qual das duas equipes deverá ser declarada vencedora de uma competição ou partida.

Para cobrança das penalidades máximas se observará o seguinte:

a. O árbitro principal deverá escolher a meta na qual executará as penalidades máximas.

b. Deverá sortear, através de uma moeda, qual das duas equipes executará a cobrança da primeira penalidade máxima.

c. Alternadamente se executarão 5(cinco) penalidades máximas para cada equipe que deverão ser cobradas por cinco atletas diferentes, indicados ao árbitro pelo capitão da equipe antes do início da cobrança das penalidades máximas dentre os 12 (doze) atletas constantes na súmula da partida antes de iniciada a mesma.

d. Se depois de cada equipe executar a cobrança das 5 (cinco) penalidades máximas e ambas as equipes tenham marcado a mesma quantidade de tentos, ou não tenham marcado nenhum, a execução das penalidades máximas deverá continuar até o momento que uma das equipes, executando o mesmo número de cobranças, obtenha vantagem de um tento a mais que a outra.

e. Estas penalidades máximas adicionais deverão ser executadas por atletas que não tenham cobrado as 5 (cinco) primeiras penalidades máximas. Uma vez que todos tenham cobrado uma penalidade máxima, os atletas mencionados no item “c” continuarão com as cobranças das penalidades máximas na mesma ordem.

f. O atleta que tenha sido expulso ou desclassificado da partida não poderá cobrar a penalidade máxima.

g. Qualquer atleta poderá trocar sua posição com o goleiro.

h. Enquanto se executa a cobrança de penalidades máximas todos os atletas deverão estar no interior da quadra de jogo, na metade onde não se executam as penalidades máximas. O árbitro auxiliar controlará esta parte da quadra e mais os atletas que ali se encontram.

DAS APENAÇÕES

EXTRAÍDO DO REGULAMENTO DE CERTAMES

Art.59 – A aplicação de cartões punitivos, estabelecidos nas Regras Nacionais de Futsal, nas cores: Amarelo(advertência) e Vermelho(expulsão) constitui medidas preventivas de inequívoca eficácia no campo desportivo, objetivando refrear a violência individual e coletiva.

§1º – Sujeitar-se á ao cumprimento da suspensão automática e conseqüente impossibilidade de participar da partida subsequente o atleta, técnico ou treinador, massagista, médico ou preparador físico que na mesma competição receber:

a. Um (1) cartão vermelho(expulsão) ou
b.
Dois(2) cartões amarelos(advertência)

§2º – A aplicação da suspensão automática independe do resultado do julgamento a que for submetido no âmbito da Justiça Desportiva.

Art. 60- A contagem de cartões(vermelho ou amarelo) é feita dentro da mesma competição nacional, seja ela dividida, ou não, em fases, daí porque os cartões recebidos na fase eliminatória serão agregados àqueles que porventura vierem a ser aplicados na fase decisiva, para fins de suspensão automática.

§ único – A quantidade de cartões recebidos independe da comunicação oficial da CBFS, sendo de responsabilidade exclusiva das equipes disputantes da competição o seu controle e cumprimento.

Art. 61 – A contagem de cartões, para fins de aplicação da suspensão automática é feita separadamente e por tipologia de cartões, não havendo possibilidade de o cartão vermelho apagar o amarelo, já recebido na mesma ou em outra partida da competição.

§ único – Se o mesmo atleta, técnico ou treinador, massagista, médico ou preparador físico, em determinado momento da competição, simultaneamente, acumular 2 (dois) cartões amarelos e mais 1 (um) cartão vermelho, cumprirá automaticamente a suspensão por 2 (duas) partidas.

Art. 62 – A equipe que utilizar em qualquer partida válida por competição nacional de futsal sujeitar-se-á:

a. Perda automática dos pontos ganhos na partida, em caso de vitória, com atribuição de 3 (três) pontos ganhos à equipe adversária.
b.
Perda automática dos pontos ganhos na partida, em caso de empate, com a atribuição de 3 (três) pontos ganhos à equipe adversária.
c.
Ratificação de 0 (zero) pontos ganhos na partida, em caso de derrota ou empate sem tentos, com atribuição de 3 (três) pontos ganhos à equipe adversária.

§ único – A irregularidade do atleta configurar-se-á na hipótese de:

1. Inexistência de inscrição ou revalidação anual na CBFS ou falta de inscrição do atleta para a disputa da competição;

2. Jogar pela equipe embora esteja cumprindo estágio de transferência;

3. Atuar, quando sujeito ao cumprimento de suspensão automática, por força de cartão amarelo ou vermelho;

4. Participar da partida quando sujeito ao cumprimento de penalidade administrativa prevista do regulamento da competição ou aplicada pela Justiça Desportiva;

5. Praticar outras irregularidades tipificadas como infração às Regras Nacionais do FUTSAL ou a este Regulamento.

Art. 63 – A inclusão de técnico ou treinador, massagista, médico ou preparador físico, automaticamente suspenso por apenação de cartões, implicará na perda de pontos que eventualmente tenha ganho a equipe infratora que utilizou, com atribuição de 3 (três) pontos à equipe adversária.

§ 1º – Os atletas, técnicos ou treinador, massagista, médico ou preparador físico que tenham sido expulsos da partida ou que estejam cumprindo penalidade disciplinar de suspensão, quando presentes no local dos jogos deverão se posicionar, obrigatoriamente, no lado oposto do local onde se encontra o banco de reserva de sua equipe na quadra de jogo;

§ 2º – Sendo inacessível para o público o lado oposto da quadra de jogo, deverão os mesmos se posicionarem no lado onde se encontra o banco de reserva da equipe adversária.

Art. 64 – Se uma partida for encerrada por falta do número mínimo legal de atletas determinado pelas regras, a equipe que não tiver número mínimo de atletas será considerada perdedora somando-se os 3 (três) pontos ganhos para a equipe que tinha um número mínimo de atletas para continuidade da partida.

§ único – Se nenhuma das 2 (duas) equipes possuir um número mínimo legal de atletas para a continuidade da partida, as 2 (duas) serão consideradas perdedoras e nenhum ponto será atribuído às mesmas.

Art. 65 – Nas hipóteses previstas nos artigos 62, 63 e 64 deste Regulamento, o resultado registrado no encerramento da partida não será alterado, mantendo-se o mesmo

MARCAÇÃO DA QUADRA

Tamanhos Oficiais:

C.B.F.S. (jogos Oficiais)

Larg. mínima: 17 m
Larg. máx.:
22 m
Comprimento min.:
30 m
Comprimento máx.:
42 m

FIFA (entre seleções)

Larg. mínima: 18 m
Larg. máx.
: 22 m
Comprimento min.:
38 m
Comprimento máx.
: 42 m

Fonte: www.pucrs.br/www.museudosesportes.com.br/www.craj.unifesp.br/www.cbfs.com.br

Veja também

Romário

Romário

Romário, Jogador, Brasileiro, Futebol, Carreira, Clubes, Baixinho, Político, Gols, Títulos, Passagens, Vida, Biografia, Romário

Rivellino

Rivellino

Rivellino, Roberto, Jogador, Futebol, Clubes, Títulos, Seleção Brasileira, Gols, Faltas, Cobrador de Faltas, Corinthians, Vida, Carreira, Rivellino

Didi

Didi, Jogador, Futebol, Seleção Brasileira, Carreira, Clubes, Treinador, Copa do Mundo, Títulos, Waldyr Pereira, Didi

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site é protegido por reCAPTCHA e pelo Googlepolítica de Privacidade eTermos de serviço aplicar.