O que é Kart?
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Karting ou cartismo, também denominado kart ou carte, é uma variante de automobilismo sobre veículos simples, de quatro rodas, micro-monopostos dotados de motores de dois ou quatro tempos, refrigerados a água ou a ar.
Têm chassis tubular e massa variando entre 70 e 150 quilos, dependendo do modelo.
Existem campeonatos de modalidades profissionais em todo o mundo, entretanto o país de maior influência no kartismo, e em outras áreas do automobilismo, é a Itália. Mas muitas vezes são dirigidos por diversão, como um hobby, sem necessariamente ser profissional.
Normalmente é reconhecido como a porta de entrada para outras formas de automobilismo, geralmente mais caros e mais complicados.
São mundialmente conhecidos por moldarem pilotos de destaque em categorias internacionais, como Ayrton Senna, Alain Prost, Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Michael Schumacher e muitos outros.
Categorias de Kart
Mirim (PMK) Para pilotos com idade entre 6 e 8 anos
Cadete (PCK) Para pilotos com idade entre 8 e 11 anos
Junior Menor (PJMK) Para pilotos com idade entre 10 e 13 anos
Junior (PJK) Para pilotos com idade entre 12 e 14 anos
Novato (PK) Para pilotos iniciantes no kart e com mais de 14 anos de idade
Graduado B (PGKB) Para pilotos com mais de 14 anos promovidos das categorias PJ, PK, ou com diploma obtido em escola de kart reconhecida pela CBA
Graduado A (PGKA) Para pilotos promovidos da PGKB
Senior B (PSKB) Para pilotos com idade mínima de 25 anos
Senior A (PSKA) Para pilotos PGKB, ou PGKA que atingiram a idade mínima de 25 anos, ou promovidos da PSKB
Super Senior (PSSK) Para pilotos com mais de 40 anos de idade
História
Kart
Durante a II Guerra Mundial, para fazer deslocar as ferramentas e os mecânicos nos campos de aviação, os militares Ingleses e americanos construíram pequenos veículos motorizados, aproveitando entre outras, as peças de aviões, chegando a fazer durante os tempos livres corridas amigáveis entre eles.
Kart de James Olive Day – 1943
Estes veículos, tal com o Kart de James Olive Day (ao lado) construído em Inglaterra em 1943 foram os precursores dos karts de hoje as foi preciso esperar até Setembro de 1956, para o primeiro e definitivo Kart ver a luz do dia.
Os seus construtores não tinham planos ambiciosos ou fins lucrativos em mente mas apenas o prazer de construir algo que eles julgavam poder vir a ser divertido.
Artur Ingels era, desde 1951, engenheiro e designer de carros de corrida na fabrica de Frank Kurtis em Glendale, Califórnia e construía Hot Rods nos seus tempos livres. Durante este período a fábrica com o nome de Kurtis Kraft construiu cerca de 700 carros de corrida, 120 dos quais participantes nas 500 milhas de Indianapolis, 5 dos quais vencedores.
Lou Borelli era amigo e vizinho de Art Ingels desde criança e trabalhava como engenheiro responsável pela manutenção das estações de serviço da Standard Oil.
Em Agosto de 1956 Lou e Art começaram a construir um Hot Rod numa pequena garagem em Echo Park Road, e foi aí que juntaram todas as peças para construir o primeiro kart.
Art comprou um pequeno motor a 2 tempos fabricado pela West Bend que pertencia a um corta-relva da marca McCulloch. A estrutura do chassis foi construído com o mesmo tubo de aço que utilizava nos carros de corrida e o seu desenho era simples, 2 tubos direitos e paralelos com outros 2 perpendiculares funcionando como eixos dianteiro e traseiro, volante e banco adaptados de um carro.
O sistema de direção era simples e idêntico aos kart’s atuais e compreendia um tubo que funcionava como coluna com uma pequena “orelha” a que fixavam 2 bielas que ligam a pequenas mangas de eixo. Simples e funcional !
Para Lou ficou a tarefa de “juntar” chassis e motor e criar um sistema de travagem. Assim fixou o motor West Bend 750 ao banco e ao tubo que funcionava como eixo traseiro ficando o depósito de gasolina montado por cima do motor e fixado ao topo do banco, funcionando por gravidade. O motor debitava cerca de 2.5 cv que era aplicado à roda esquerda através de um sistema de embraiagem centífuga, e a corrente e a cremalheira de uma bicicleta . Só havia um pedal, o do acelarador, o travão era aplicado através de uma alavanca que empurrava uma pastilha contra um pequeno disco soldado à roda direita.
O kart foi testado em Baxter Street, uma rua alcatroada, que incluía uma reta de 90 metros seguida de uma subida acentuada, terminado com uma curva para a esquerda. Foi aqui que o kart teve o seu primeiro problema, o motor não tinha força suficiente para empurrar os 102 Kg de Art até ao topo da subida, apesar de Lou, mais leve o fazer sem dificuldade.
Art Ingels e o seu kart em 1956
Assim Lou fez o primeiro trabalho de tunning num kart e, após alguns dias de trabalho o motor West Bend surgiu com um aumento de potência, capaz de fazer Art chegar ao topo da rua com facilidade.
parque de estacionamento do Rose Bowl em Pasadena, Califórnia, passou a ser a pista habitual de Art e muitas pessoas lhe perguntavam “Onde podemos comprar um?” ou “Quanto custa?”.
m Setembro Art levou o kart até às boxes de uma corrida de sport cars em Pomona, CA e Duffy Livingstone um Hot Roader, interessou-se e associou-se a Marvin Patchen para construir um novo kart e comercializá-lo. Duffy viu o kart como uma nova via para a competição automóvel a um custo reduzido e fundou em 1957 a Go-kart Manufactoring Co. que vendia karts em kit.
té aqui o veículo não tinha nome, mas no verão de 1957 a revista “Rod and Custom Magazine” fez uma reportagem acerca das reuniões no Rose Bowl (nessa altura já eram cerca de 30 karts) e com a necessidade de um título resolveram chamar as pequena máquinas de Go-Karts , o nome dado aos carrinhos de bébé desde o sec XVII.
O termo pegou e os Go Karts estavam em alta.
Art e Lou continuaram a trabalhar para Frank Kurtis e os seus carros continuavam com grande procura mas em 1959 ele desenhou o Wildcat Kart fabricado pela Percival de Les Moines e um ano mais tarde desenhou o Kurtis Kart equipado com suspensão de barras de torção às 4 rodas.
Os rivais começaram a construir karts para comercializar e Art e Lou decidiram fazer o mesmo e criaram o seu próprio modelo, o Caretta Kart, dando início à sua produção na mesma garagem em que tinham construído o primeiro modelo. Este voltou à propriedade deles em 1966 após cerca de 10 anos de uso. Art deu $200 por ele em troca por um Caretta novo, nesse ano Art vendeu a sua cota a Lou que por sua vez vendeu a empresa a um novo dono ficando Art e Lou apenas como empregados.
Os donos da revista inglesa Karting Magazine, Alan e Mark Burgess procuravam desde 1961 o primeiro kart para assegurar a sua preservação e após 6 meses de negociações com Art conseguiram adquiri-lo.
Voltando a 1959, para que serviam Karts sem corridas?
Após algum tempo de reunião amigável no Rose Bowl com algumas gincanas amigáveis, compreendeu-se que tinha de haver algum tipo de federação para criar regras para o design dos chassis para organizar corridas, uma vez que todo o tipo de karts estavam a ser construídos com formas estranhas e de todos os materiais, uns com tubo para água, com 3 rodas, com rodas enormes ou muito pequenas, havia chassis com formato quadrado e outros muito longos e estreitos.
Cada fabricante tinha o desenho que achava ser o melhor sem preocupações com a segurança.
Em Dezembro de 1957, foi organizado o primeiro clube de kart: o Go Kart Club of America (agora chamado International Kart Federation). Foram designados standards para chassis e as classes separadas para haver um equilíbrio. As corridas organizadas e seguras tinham começado.
Dois anos depois havia mais de 100 fabricantes só nos USA, com muitos outros na Austrália e Europa. O kart tinha começado a nível mundial.
Em 16 Dezembro de 1981 Arthur Ingels com 63 anos morre vitima de ataque cardíaco e em 21 de Novembro de 1991 é a vez de Lou Borelli com 85 anos. Eles foram os autores de uma grande adição ao desporto motorizado.
O karting trouxe prazer, competição e lançou novas oportunidades comerciais para muitos e no fundo tudo se deveu ao brilhantismo e simplicidade de funcionamento do primeiro kart.
kart – Origem
O primeiro kart foi construído em Los Angeles em 1956, com motor de aparador de grama. Foi logo um sucesso e em 1957, em Pasadena, Estados Unidos, aconteceu a primeira corrida de kart.
Entusiasmado com as corridas que assistiu, com pequenos carrinhos de motores dois tempos, o comerciante de automóveis Cláudio Daniel Rodrigues resolveu importar a idéia, fabricando os primeiros chassis de kart do Brasil.
Em uma época onde o improviso falava mais alto que a tecnologia, o protótipo do kart nacional tinha pneus de carrinhos de mão e motor dágua. O idealismo que marcou os primeiros anos do novo esporte era movido principalmente pelo prazer das disputas em pistas de rua.
Os primeiros modelos eram muito diferentes dos atuais, os pilotos dirigiam quase deitados. Os chassis construídos na época eram inspirados nos modelos americanos, mais apropriados para provas de longa duração.
Só após a inauguração do Kartódromo de Interlagos, em São Paulo, os chassis passaram a seguir o padrão europeu, com uma menor distância entre-eixos, o que fazia com que os pilotos não ficassem mais tão deitados. Na época, o então jovem Emerson Fittipaldi dividia com outros pilotos a tarefa de construir chassis ele foi, aliás, um dos primeiros pilotos a conseguir competir com menos de 18 anos, já que era preciso até carteira de habilitação para correr num simples kart.
Desde o início das provas de kart no Brasil, a competitividade marcou a categoria. Nomes como Wilsinho Fittipaldi, Carol Figueiredo, Maneco Cambacau, Afonso Giaffone, José Carlos Pace, entre outros, se destacavam nas provas de rua. Emerson Fittipaldi também se tornou rapidamente um vencedor no kartismo.
Com o final da década de 60, alguns dos principais pioneiros deixaram o kart, a maioria para correr de automóvel no Brasil, e outros, como Emerson Fittipaldi, foram à Inglaterra, iniciar sua carreira na F-Ford. Já nos anos 70 surgiam mais nomes que posteriormente teriam uma carreira de destaque na Europa, como Nelson Piquet, Roberto Pupo Moreno, Chico Serra entre outros.
O kartódromo de Interlagos viu crescer ainda na década de 70, um de seus maiores pilotos em todos os tempos. Ayrton Senna da Silva era então mais um jovem talentoso com uma incurável obsessão por vitórias.
A partir dos anos 70, o kartismo começa a ser levado cada vez mais a sério pelos jovens pilotos, tecnicamente a principal mudança observada nesse período foi a introdução do álcool como combustível, o que permanece até hoje.
kart – Modalidade
O kart é uma modalidade do automobilismo composto por mini-monopostos dotados de motores de dois ou quatro tempos, refrigerados a água ou a ar. Têm chassis tubular e peso variando entre 70 e 150 quilos, dependendo do modelo.
Muitas vezes são pilotados como um hobby, sem necessariamente ser profissional. O kartismo é reconhecido como a porta de entrada para outras formas de automobilismo, geralmente mais caras e mais complexas.
São mundialmente conhecidos por moldarem pilotos de destaque em categorias internacionais, como Ayrton Senna, Michael Schumacher, Rubens Barrichello, Alain Prost, Nelson Piquet, dentre tantos outros.
Os karts foram originalmente criados nos Estados Unidos nos anos 50 após a Segunda Guerra Mundial por pilotos de aviões interessados em inventar um desporto para os tempos de folga.
O norte-americano Art Ingels é internacionalmente conhecido como o pai do kart. Ele construiu o primeiro kartódromo no sul da Califórnia em 1956.
O desporto rapidamente se espalhou para outros países e atualmente é muito praticado na Europa.
No Brasil, o kart começou a tomar forma na década de 60, mesma época em que surgiu a fábrica Kart Mini, que até hoje produz estes carros.
Atualmente, a corrida de maior destaque do kart nacional é o Campeonato Brasileiro, seguido pela Copa Brasil, GP Brasil, e os campeonatos inter-estaduais como Sul-Brasileiro, Centro-Oeste e, mais recentemente, Sudeste.
Equipamentos de segurança
Qualquer piloto de competição, deve se preocupar em utilizar equipamentos de boa qualidade e deve investir um pouco mais nesse quesito, afinal de contas é a segurança dele que está em jogo. Pilotos já foram salvos de maiores contusões justamente por utilizar equipamentos de alto nível, a grande maioria deles importada.
Os básicos são: capacete, luvas, macacão, sapatilhas e protetores de costelas, que são muito exigidas e em muitos casos, podendo trincar ou mesmo quebrar, mesmo sem qualquer acidente. Protetores de pescoço, cotoveleira do lado direito (para evitar que o piloto se queime no motor) e balaclavas (por questões de higiene).
Categorias
De acordo com regulamento desportivo do Regulamento Nacional de Kart, elaborado pela CBA – Confederação Brasileira de Automobilismo, para provas nacionais, regionais, estaduais ou locais, as categorias são:
Piloto Cadete de Kart – PCK – De 8 anos completos até 10 anos incompletos, podendo permanecer na categoria caso complete 10 anos após participar de uma etapa do campeonato;
Piloto Júnior Menor de Kart – PJMK – De 10 anos completos até 12 anos incompletos, podendo permanecer na categoria caso complete 12 anos após participar de uma etapa do campeonato;
Piloto Júnior de Kart – PJK – De 12 anos completos até 14 anos incompletos, podendo permanecer na categoria caso complete 14 anos após participar de uma etapa do campeonato;
Piloto de Kart – PK – Idade mínima de 14 anos completos (Novatos);
Piloto Graduado de Kart “B” – PGK “B” – Promovido das categoria PJK ou PK ou ainda aprovado por escola de pilotagem de kart reconhecida pela CBA, com idade mínima de 14 anos;
Piloto Graduado de Kart “A” – PGK “A” – Promovido da categoria PGK “B”;
Piloto Sênior de Kart “B” – PSK “B” – Piloto acima de 25 anos completos;
Piloto Sênior de Kart “A” – PSK “A” – Promovido da categoria PSK “B”.
Bandeiras do Kart
A seguir demonstraremos o significado das bandeiras utilizadas nas corridas:
Largada: É geralmente quadriculada, nas cores da bandeira nacional, podendo ser nas cores do estado ou município.
Verde: Indica que o alerta foi suspenso. Os pilotos podem voltar ao ritmo normal de corrida.
Amarela: Indica PERIGO. Os pilotos devem diminuir a velocidade e é vedada a ultrapassagem.
Azul: Indica que existe um veículo mais rápido se aproximando e que o piloto deve facilitar a ultrapassagem.
Vermelha: Indica que a prova foi interrompida. Os pilotos devem reduzir a velocidade e se preparar para parar a qualquer momento.
Preta e Laranja: Acompanhada de placa com número. Indica que o piloto deve parar no parque fechado para sanar defeito no veículo.
Preta e Branca: Acompanhada de placa com número. Adverte-se ao piloto por conduta antiesportiva.
Preta: Acompanhada de placa com número. Indica que o piloto foi punido e deve se dirigir ao parque fechado.
Verde e Amarelo: Indica que a largada não foi dada e que o pelotão deve continuar alinhado.
Quadriculada: Quadriculada preta e branca sempre agitada. Indica o final da prova.
Fonte: www.viruskart.com/www.arenakartindoor.com.br
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