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No Brasil, as primeiras pranchas, então chamadas de “tábuas havainas”, foram trazidas por turistas.
A história começa em 1938 com a, provavelmente, primeira prancha brasileira, feita pelos paulistas Osmar Gonçalves, João Roberto e Júlio Putz, a partir da matéria de uma revista americana, que dava medidas e o tipo de madeira a ser usada.
Pesava 80 kg e media 3,6 m. Em 1950, os cariocas Jorge Grande, Bizão e Paulo Preguiça, construíram uma prancha de madeira, inspirados nas pranchas de balsa que um piloto comercial americano da rota Hawaii-Rio, trazia em suas viagens. Não tinham flutuação nem envergadura.
Em 1962, enquanto no Rio o Sr. Moacir criou uma técnica para dar envergadura aos pranchões, em SP, Homero Naldinho, com 14 anos, fazia suas madeirites que mediam apenas 2,2m (o tamanho das Minimodels, que surgiram somente em 1967), pois as placas de madeirite tinham esse tamanho.
Em 1963, George Bally e Arduíno Colassanti, começaram a shapear as primeiras pranchas de isopor. Com uma lixa grossa presa a uma madeira, levavam dois dias para fazer uma prancha. A referência era uma foto de revista.
Em 1964, Mário Bração e Irencir, conheceram o australiano Peter Troy, que trouxe outlines (templates) e noções de shapear de seu país. Ainda usava o madeirão como lixa, o ralador de côco e a grosa. Mais tarde apareceu o “Suform” importado, mas o bloco ainda era de isopor. Enquanto isso, em SP, Homero fazia as primeiras pranchas de madeira oca. Inspirado em pranchões gringos.
Em 1965, o Cel Parreiras fundou a primeira fábrica de pranchas no Brasil: a São Conrado Surfboard, no RJ. Parreiras adaptou para o shape uma técnica usada no aeromodelismo: após colar a longarina com a curva desejada, usava fio quente para cortar o fundo e o deck acompanhando a curva da longarina. A seguir cortava o outline e dava o finish. Seus shapers Mário Bração e Ciro Beltrão. Mais tarde, Carlos Mudinho também passou a shapear na São Conrado.
Enquanto isso, em SP, além de Homero, Eduardo Faggiano, o Cocó, Nelsinho e Lagartixa, faziam pranchões de madeira envergados com calor. Mas logo aderiram ao isopor e a técnica do fio quente, a exemplo de pioneiro Parreiras.
Os Tipos de Pranchas
Pranchas
A história do surfe data de cerca de mil anos. Uma lenda conta que o rei do Taiti, por volta do ano 900 DC, navegou até o Havaí surfando.
Ele conheceu várias ilhas, mas só foi encontrar boas ondas num local chamado Mokaiwa, na ilha de Kauai. Ele viveu lá por muitos anos e acabou tornando-se o rei da Ilha.
Longboard
Pranchas grandes, a partir de 9″. Foram muito usadas durante a década de 70. Hoje são adotadas por surfistas veteranos.
São as maiores pranchas, medem a partir de 9″. Até a década de 70, eram as mais usadas, pois são parecidas em sua forma com as primeiras pranchas.
Atualmente, são as preferidas dos surfistas das antigas e de alguns iniciantes
Gun
Apesar do tamanho, esse modelo havaiano tem menos área de contato com a água do que o longboard. Tem bastante mobilidade e é bastante manobrável. Indicada para ondas grandes.
Modelo havaiano bastante móvel que, apesar do tamanho, tem menos área de contato com a água do que o longboard. Muito usada para ondas grandes.
Seu shape é mais esticado, segue uma linha paralela, o que resulta em bico e rabeta mais estreitos e finos. Este shape é mais seguro e proporciona boa força na remada e desempenho em ondas grandes.
Funboard
Deriva do longboard, mas é menor, em torno de 7″. É a prancha preferida dos iniciantes e também uma boa opção para dias em que o mar está muito crowd, porque o surfista consegue remar e entrar na onda antes de quem está usando uma prancha pequena.
São pranchas intermediárias entre o long e a pranchinha, com tamanho entre 7’2” a 8 pés.
Evolution
Sua largura é igual à da fun na largura e na espessura, mas seu formato é igual ao da prancha normal.
Parece com a fun na largura e na espessura, mas tem o formato da pranchinha normal, com bico mais pontudo. É uma prancha mais solta, que possibilita mais manobras do que o longboard e o funboard.
Performance/Minimodels/Pranchinhas
São usadas para ondas pequenas.
Preferidas dos surfistas mais experientes e dos jovens que estão aprendendo o esporte. São consideradas pequenas as pranchas. Considera-se as pranchas pequenas de até 6’9”.
São as mais usadas para ondas pequenas.
Fonte: 360graus.terra.com.br
Tipos de Pranchas
STAND UP SURF
Um esporte com a cara do Brasil
O Stand up surf não nasceu no Brasil, mas tem tudo a ver com a geografia e o clima do nosso país.
Eduardo Laucas, dono da Escola que ensina o esporte no Posto Seis, em Copacabana, explica que o stand up surf ou SUP é uma das variações mais antigas de surf: O stand up era utilizado pelos havaianos como uma forma de locomoção entre uma ilha e outra.
As remadas nas pranchas para cobrir percursos de longa distância também serviam para manter um bom preparo físico, pois a atividade exercita principalmente as musculaturas das pernas, costas, braços, peito e abdômen. Com as adaptações feitas nos equipamentos, os havaianos passaram a utilizar as pranchas também para deslizar sobre as ondas.
O esporte chegou no Brasil há mais ou menos quatro anos, e agora está ganhando força. Também pudera, é fascinante ver as pessoas deslizarem no mar ou em lagoas, remando em pé sobre uma prancha, como se isso fosse a coisa mais natural do mundo. Parece que nascemos para nos locomover dessa forma, em perfeito equilíbrio e integração com a natureza.
Eduardo conta que o barato do esporte é que ele proporciona uma visibilidade tanto do mar quanto da praia bem diferente. Dá para observar cardumes e tartarugas enquanto se está remando ou surfando. Quando você está remando só ouve o som da sua prancha deslizando na água e o barulho dos pássaros e dos peixes pulando.
O professor garante que o esporte faz muito bem a saúde, pois é um excelente exercício aeróbico, que ajuda a emagrecer e aumenta o tônus muscular, melhorando o desempenho cardiorespiratório. Também é muito bom para a concentração e para o equilíbrio!
Como aprender e como escolher o equipamento
A diferença entre o stand up e outras modalidades de surf é o equipamento e a postura do praticante. No stand up usa-se uma prancha de grande flutuação e a pessoa permanece em pé, deslocando-se com o auxílio de um remo.
Por isso as pranchas de stand up são bem diferentes das de surf “normal”. Além de serem maiores têm mais borda para facilitar a flutuação. Os modelos de pranchas são variados, com propostas diferentes para atender a um público diverso.
Qualquer pessoa pode aprender o stand up, o único requisito é saber nadar. Fora isso o esporte é para todos, sem limitação de sexo ou idade. E pasmem! As pessoas que nunca surfaram, diz Eduardo, têm a mesma dificuldade de um surfista experiente.
Para aprender pode levar até 30 aulas, dependendo da pretensão e, claro, das habilidades do aluno. O curso, que se divide em básico (somente remada) e avançado (surfar), fornece todo o equipamento necessário para as aulas, que têm a duração de uma hora. Em grupo (máximo de 4 pessoas), a aula sai por 50 reais por pessoa, já personal custa 100 reais.
A Escola não só ensina o esporte como também auxilia o praticante a escolher sua prancha ideal. O conjunto de prancha e remo varia entre 3 a 4 mil reais.
Onde praticar?
Esse esporte está bem difundido em Santos (SP), Florianópolis (SC) e Rio.
Já existem competições nacionais: o Rico de Souza é responsável por alguns campeonatos de stand up, sempre muito bem organizados. No Rio, as melhores praias para praticar são o Posto 6 de Copacabana, Barra, Macumba e Grumari, esclarece Eduardo.
E quanto ao perigo?
O professor lembra que todo esporte náutico oferece risco e que é preciso respeitar a natureza. Também é importante ter um bom condicionamento físico, nunca praticar sozinho, e de preferência sem vento, pois quando se rema a favor do vento é bom, mas não se pode esquecer que é preciso voltar, e, então, o vento pode atrapalhar bastante.
Outros cuidados são: uso de protetor solar, de roupas claras e manter-se bem hidratado!
Mas, se você não quer arriscar, vale a pena, ao menos, apreciar. É um barato e dá a sensação de que é muiiiiiiito fácil….
Stand up
Fonte: www.igeduca.com.br
Tipos de Pranchas
Prancha de surf longboard
Longboard
Um longboard tem suas particularidades diferenciadas de outros tipos de pranchas de surf, principalmente em suas manobras, por exemplo o Hang Ten e o Hang Five que seria os dois ou um pé só, respectivamente, no bico da prancha.
Prancha de surf para iniciantes
O longboard é uma excelente prancha, tanto para profissionais dessa categoria, como para quem deseja iniciar no esporte.
Longboard Clássic
Longboard Clássic
O estilo clássico, normalmente é um modelo mais largo, sem nose concave, e é de mais fácil remanda e entrada na onda é uma ótima prancha de surf para iniciantes, para aqueles que possuem uma linha de surf mais clássica, com alguma variações de medidas e rabeta.
Longboard Progressivo
Esse modelo de longboard é mais radical por sua largura menor, nose concave, que seria um recuo no funo na parte do bico, com uma caixa de quilha, onde a quilha central pode ser trocada de posição e a possibilidade de usar com ou sem estabilizadores, é indicada um surfista intermediário ou pro.
Mini Longboard
Esse modelo menor do que um convencional foi desenvolvido pela Fabrica de Pranchas, New Advance, para atender aqueles que desejam uma prancha de surf menor do que um longboard convencional, porem com uma área de bico maior do que um funboard . Também é possível encomendar um longboard infatil, peça já o seu.
Fonte: www.newadvance.com.br
Tipos de Pranchas
Cada surfista tem o seu estilo, assim como a prancha, cada uma tem um estilo diferente, mas este não se deve só ao visual….
Tipos de tail (parte traseira da prancha)
Todos os tipos de tail têm a sua razão de ser, e cada um tem as suas preferências, variando com os diferentes tipos de ondas.
É o tail mais usado. Muito versátil, pois tem uma área maior que a square (e mais arredondada), o que faz com que a prancha tenha uma sustentação muito boa, o que a faz adaptar-se muito bem em ondas pequenas e médias, cavadas ou cheias.
Difere da Squash pelas suas pontas mais quadradas.Assemelha-se um pouco com a Swallow. Normalmente é mais estreita e funciona melhor em ondas mais cavadas, por dar uma óptima aderência na parede da onda.
É muito semelhante a Squash, deixando as pranchas com bastante pressão e velocidade fazendo um surf menos partido. Pode ser usado em pranchas maiores deixando o tail mais estreito, ficando com uma boa sustentação e sendo por isso usada em ondas grandes.
Muito utilizada em pranchas acima de 6’8″ para ondas cavadas médias e grandes, pois tem uma área menor na parte do tail, deixando a prancha mais segura e com linhas mais redondas. Não é muito indicada para ondas cheias por ter pouca sustentação no tail.
Atualmente também vem sendo muito difundida em pranchas pequenas por surfistas que imprimem muita pressão nas manobras.
Todo tipo de wing, seja um ou dois, tem a finalidade de partir a linha do outline, sendo muito utilizada em pranchas pequenas nas quais o meio dela é bem largo.
Esta quebra, que é o wing, deixa a prancha muito mais sensível e manobrável, ficando muito solta e boa para ondas pequenas.
Tail utilizado para pranchas grandes acima de 7’3″ pés. O tail quase que se confude com o bico da prancha devido ás suas semelhanças, sendo este modelo muito utilizado para ondas tubulares como Hawaii, G-Land, México. Muitos big riders utilizam este tipo de rabeta pôr dar muita segurança no drop da onda e colocação dentro do tubo, mantendo a prancha muito estável e segura. Boa para ondas de fundo de pedra ou coral e para ondas acima de 8′.
Tipos de Rails
Há muitos tipos de rails, que se podem ter na prancha. Normalmente dependem do comprimento da prancha e da preferência do surfista.
Tipos de Bottom
Tal como os rails, há diversos tipos de bottoms.
Flat (reto ou plano) e é um fundo básico utilizado na prancha toda até as quilhas.
É usado em pranchas pequenas (até 6’6″), e neste tipo de fundo consegue-se unir velocidade e projeção devido este estar em maior contato com a água.
Indicado para ondas de até 5 pés (equivalente a 1,5 metros ) e muito funcional em qualquer tipo de onda (mexida) ou (lisa).
Este fundo tem a forma de um “V” contrário, e é atualmete muito usado em pranchas grandes (Gun’s) acima de 6’8″.
É utilizado sem exagerado próximo as quilhas o que ajuda bastante a que a prancha tenha uma troca de borda muito boa. Em pranchas pequenas tem de ser utilizado bem suave, e é excelente para ondas médias e grandes que exijam movimentos precisos e rápidos, sem que fuja na base da onda ou dentro de um tubo.
Detalhe! Se colocado muito acentuado e de maneira mal distribuída no fundo irá comprometer a velocidade da prancha.
Full significa um único côncavo que começa próximo do bico e vai até ao tail, fazendo com que a água tenha um fluxo mais rápido do bico para o tail, e aumentando a pressão e a velocidade da prancha.
Este tipo de fundo torna a prancha mais dura, e para garantir mais maleabilidade é necessário que esta prancha tenha mais curva de fundo (rocker).
Este tipo de fundo é muito utilizado por surfistas mais experientes que imprimem mais pressão sobre a prancha.
Muito utilizado por vários shapers de todo o mundo, sendo “shapeado” um concavo de cada lado da longarina (por isso o nome double concave) que termina próximo da quilha traseira.
Tem a função de canalizar água no fundo da prancha facilitando muito o diretamente e saída da água, e deixando esta prancha totalmente colada ao pé, podendo fazer-se manobras bem radicais. Indicado para surfistas mais experientes e ondas mais lisas não muito encrespadas.
Parecido com o double concave, só que é colocado um concave da entrada de água próximo do bico até à saída de água, o qual é acoplado aos dois côncavos próximos das quilhas.
Esta prancha fica mais dura em relação a outros modelos, e é para surfistas que impõem mais força nas pernas e que querem ter controle total da prancha quando utilizada em condições extremamente radicais.
Proporciona manobras incríveis sem perder nem velocidade, nem pressão do fundo em relação à onda.
Em mar mexido esta prancha perde um pouco de velocidade e estabilidade. Este fundo é indicado para surfistas mais experientes.
Colocação das quilhas
Pranchas tri-quilhas são com certeza por unanimidade, desde o seu lançamento pelo o Australiano Simon Anderson, um dos modelos mais usados no mundo inteiro.
Shapers do mundo inteiro têm pesquisado e desenvolvido modelos de designs, outlines, angulação e posicionamento das quilhas em relação ao desempenho da prancha.
O conjunto das 3 quilhas colocadas mais atrasadas (próximo ao tail) deixa esta prancha mais veloz, mas porém menos maleável na hora de fazer as manobras.
Colocadas mais adiantadas, tornará a prancha muito mais solta, mas irá prejudicá-la na velocidade.
O equilíbrio está ligado diretamente ao posicionamento dos surfistas sobre a prancha (se o seu pé traseiro é colocado mais adiante ou mais atrás, e de que maneira impõe essa pressão sobre a prancha).
Quanto maior a distância entre a quilha traseira em relação a dianteira, maior será a velocidade da prancha. Em compensação perde-se um pouco a maleabilidade, tendo que se impor maior força para manobrar.
Se a distância for menor da quilha traseira em relação ás quilhas dianteiras, a prancha fica muito mais maleável nas trocas de bordas, mas irá prejudicar a sua velocidade.
Por isso, é muito importante passar o máximo de informações para o shaper, de modo a ele poder fazer essa regulação, unindo assim velocidade com boa maleabilidade e permitindo que a prancha obtenha respostas rápidas e precisas em qualquer tipo de onda.
Tipos das quilhas (fins)
a) Fins fixos são de fibra na prancha.
b) Fins móveis são muito bons por duas razões:
Ao fim de uma viagem encontar os fins fixos partidos, pois uma das principais áreas de acidente com as pranchas são os fins.
A prancha adaptar-se a vários tipos de onda diferentes, bastando para isso mudar as quilhas consoante o tipo de ondas.
Especialmente usadas para ondas pequenas, em pranchas até 6’4″ ou pranchas com tails mais estreitos do género das Gun’s (prancha grande).
Este design de quilha tem uma extrema inclinação, combinado com muita flexibilidade, deixando a prancha com grande projeção e maleabilidade.
G-5 é uma quilha que se adapta às várias condições de onda e que foi desenhada pelo shaper John Carper e Eric Akawa especialmente para as ondas do Hawaii.
Tem uma base larga e ponta fina, deixando a prancha com bastante projeção. Óptimo modelo para ser usado em ondas grandes.
Tipos de Foam
O Superblue é um blank mais pesado, com maior resistência e que aguenta mais tempo do que o Superlight.
Fibras
As fibras influenciam decisivamente o peso final da prancha, assim como a resistência da mesma.
Esta fibra vai aumentar o peso da prancha, mas em longboards, mini malibus ou Big Guns não fará grande diferença.
Acabamento
a) Baço O mais usado hoje em dia, porque torna a prancha mais leve
b) Polida. Esta prancha tem mais uma fase do que a primeira, ou seja leva uma fina camada de resina e depois é polida até brilhar. Estruturalmente não são mais resistentes (já que a força duma prancha está na fibragem e no foam), mas aguentam-se um pouco mais nos choques com as rochas, portas dos carros e com todos as outras coisas.
Fonte: trabalhosurf.awardspace.com
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