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O pólo aquático é disputado por sete jogadores (seis e o goleiro) em quatro tempos de sete minutos dentro de uma piscina com traves. O objetivo é fazer um maior número de gols que o adversário. Ganha quem faz mais gols.
Há outros incrementos na regra:
Se houver empate, há uma prorrogação de dois tempos, de três minutos cada. Isso fica a cargo da organização de cada torneio. O campo do jogo, isto é, a piscina, demanda 30m de comprimento por 20m de largura. A profundidade da piscina deve ter o mínimo de 2,10m e o máximo de 3,30m. A bola utilizada é impermeável e sem costuras, com 68 a 71cm de circunferência e peso de 400 a 450g. A bola utilizada nos torneios femininos tem tamanho e peso menores.
Os jogos de pólo aquático são dirigidos por cinco ou sete juizes, sendo um o principal que usa apito e duas bandeiras (uma azul e outra branca). Ele pára e recomeça o jogo, determina faltas, gols e arremessos. É o árbitro quem expulsa ou determina se uma falta vencida deve ser aplicada, como no futebol. Dois juizes de gol, um em cada canto da piscina, na direção do gol, assinalam os escanteios, as bolas atiradas ao gol e levantam as duas bandeiras que carregam para indicar um gol.
O gol tem 2,40m de largura por 90cm de altura.
No pólo aquático, exceção feita ao goleiro, ninguém pode agarrar a bola com ambas as mãos, dar socos na bola ou segurar a bola sob a água. Os jogadores podem movimentar-se com a bola, apossar-se dela, segurar a bola sobre a água, permanecer parados com a bola, passar, atirar e jogar enquanto a bola está no ar. Nenhum time pode ficar mais de 45 segundos com a bola sem atirar a gol.
A área do goleiro tem 4m e nela o ele pode mergulhar, usar ambas as mãos, saltar e andar. Só não pode cruzar a linha do meio da piscina e também não pode segurar a trave, a raia divisória ou apoiar-se na beira da piscina.
As regras do pólo aquático incluem as expulsões por tempo ou até a penalização por um gol. Também temos as penalidades máximas para as faltas cometidas na área de 4m. Existem as faltas ordinárias (simples) e as faltas maiores.
Os times são identificados pelos seus gorros, azul ou branco. Os gorros dos goleiros são vermelhos. Os aquapolistas usam dois calções de banho, por segurança, e não podem, em hipótese alguma, usar óleo sobre o corpo.
Nesse esporte, as substituições só podem ser feitas após um gol, após a terceira falta ou no intervalo dos períodos. O pólo aquático moderno exige muita natação e velocidade dos praticantes.
Existem hoje táticas de ataque e defesa bem importantes para se chegar à vitória. Quem conhece bem o futebol não terá problemas de acompanhar o pólo aquático e travar contato com as suas regras
Parte II
Não existem muitos registros sobre a origem do esporte. Sabe-se, porém, que a palavra pólo se originou da palavra indígena “pulu”, que significa pelota e era utilizada no começo do século 18 para designar um jogo utilizado para entreter o público durante as competições de natação de longa distância. Nesse jogo, duas equipes se enfrentavam, montadas sobre barris de madeira com cabeça de cavalo. Cada barril era dirigido com remos e se jogava de um modo similar ao pólo a cavalo. Durante mais de 20 anos não existiram regras e as partidas eram disputadas com equipes de sete, dez ou 20 jogadores.
Uma versão mais aproximada do atual pólo aquático se parecia com o rúgbi e era jogado na Inglaterra, primeiro em rios e lagos e depois em piscinas cobertas. Em 1869, uma bola feita com borracha começou a substituir a original, feita com estômago de porco. No ano seguinte, o London Swimming Club codificou as primeiras regras para a prática do esporte em piscinas, para quebrar a monotonia dos longos treinos da natação. Naquele mesmo ano, apareceu na imprensa londrina uma referência ao jogo, informando sobre uma partida de futebol aquático, disputada na piscina do West-End por duas equipes de sete jogadores.
Em 1876, William Wilson, um escocês da cidade de Glasgow, na época um conhecido gerente de piscinas, foi contratado pelo Accord Swimming Club, da cidade de Aberdeen, para desenvolver um jogo aquático para entreter os sócios.
Wilson implementou um jogo similar ao futebol, porém na água, onde os passes e os gols deviam ser executados com os pés. Como esta modalidade era muito complicada, especialmente quando jogada nos rios, as regras foram mudadas, permitindo a utilização das mãos. O primeiro jogo com este regulamento foi disputado no mesmo ano, na festa de abertura da piscina de William Wilson, entre a equipe do Victoria Baths e a seleção da Escócia. Esta foi a primeira partida disputada em um campo delimitado, com gols, árbitro e duas equipes com sete jogadores cada. Em 1880, equipes da Inglaterra e da Escócia se enfrentaram pela primeira vez, embora curiosamente jogassem com regras diferentes. Por esse motivo, a London Swimming Association não reconheceu o novo esporte até 1885, quando foram unificados os regulamentos.
Antes do final do século 19, o esporte se desenvolveu rapidamente por toda a Grã-Bretanha, dando origem a muitos clubes na Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda. Em 1888, o pólo aquático foi levado aos Estados Unidos por John Robinson, um treinador de natação inglês, encarregado de criar uma equipe na Boston Athletic Association. Dois anos depois, Arnold Heiban formou uma equipe no Sydenham Swimmers Club, em Rhode Island. No final de 1890, o New York Athletic Club (NYAC) adotou o jogo.
O esporte foi incluído nos Jogos Olímpicos de Paris, 1900. A Alemanha estava inscrita, porém desistiu de participar após descobrir que o torneio seria disputado com as regras norte-americanas, muito mais violentas.
Em 1911, a Federação Internacional de Desportos Aquáticos (FINA), que havia sido fundada três anos antes, determinou a utilização exclusiva das regras anglo-escocesas. Outra grande mudança foi em relação à bola. Depois das Olimpíadas de 1936, deixou-se de utilizar a do futebol, feita de couro e passou-se a usar uma com câmera recoberta de borracha. Foi com essa nova bola que o esporte estreou nos Jogos Pan-americanos, em Buenos Aires-1951.
Atletas brasileiros
Por ser país sede, o Brasil tem vaga garantida para a disputa do Pan, tanto no feminino quanto no masculino. As atletas femininas ainda não foram convocadas. No masculino, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos anunciou a primeira lista de jogadores convocados.
Dos 30 atletas relacionados, 10 são do Pinheiros: André Cordeiro (Pará), Luís Maurício Santos, Rafael Shoel, Emílio Vieira, Conrado Bertoluzzi, Erik Seegerer, Daniel Mameri, Fábio Chiquidimo, Lucas Vita e Marcelo Franco.
Do Fluminense, foram chamados Beto Seabra, André Raposo (Quito), Marcelinho Chagas e César Queiroz. Bruno Nolasco, Jonas Crivella, Rafael Farias e Victor Sauer são os convocados do Tijuca Tênis.
Do Botafogo, Gabriel Reis, João Felipe Coelho, Felipe Santos, Bernardo Reis, Marcos Paulo (Manguinha) e Henrique Moniz também foram lembrados.
Rafael Murad, Rodrigo Nascimento e Heitor Carullo, do Flamengo; Vicente Henriques e Leandro Machado (Flipper), do Paulistano; e Ricardo Sampaio, do Paineiras, completam a lista.
Fonte: br.esportes.yahoo.com
Regras do Polo Aquático
Liga Nacional
A III Liga Nacional de Pólo Aquático, 29 de setembro a 12 de dezembro dá sequência à competição criada em 2008 para auxiliar no cumprimento da principal meta da entidade para o esporte neste ciclo olímpico: levar o pólo aquático brasileiro ao seu lugar de direito, disputando as grandes competições Mundiais e Jogos Olímpicos – junto às forças da modalidade no mundo.
A Liga Nacional se junta a outras ações criadas para alavancar o esporte e que já começam a mostrar os resultados, como a criação da I Clínica Virtual de Pólo Aquático, que conta com 1.100 participantes, de 173 municípios.
História
O pólo aquático surgiu na Inglaterra, na metade do século 19 como uma versão aquática do rugby, mas há registros anteriores que o remonta ao clássico jogo de pólo sobre cavalos. Os jogadores montavam em barris, simulando cavalos, e batiam na bola (uma espécie de bexiga) com tacos parecidos com remos.
A regra é clara… e desde 1870!
O jogo se espalhou para as colônias britânicas e a Associação de Natação de Londres organizou as primeiras regras em 1870. Na virada do século a modalidade já era tão popular na Europa e na América do Norte que foi incluída na segunda edição dos Jogos Olímpicos da era moderna, em Paris, em 1900, o que o caracterizou como o primeiro esporte coletivo no programa olímpico.
Curiosidades do pólo brasileiro
O pólo aquático foi um dos cinco esportes do Brasil na primeira participação do país nos Jogos Olímpicos, em Antuérpia / 1920.
Um dos nossos atletas, Abrahão Saliture, aos 37 anos e com um defeito de infância no braço, participou de três das cinco modalidades que o Brasil se inscreveu: pólo aquático, natação e remo. Saliture voltaria aos Jogos pela natação, em 1932, aos 49 anos.
O pólo aquático brasileiro tem 12 medalhas na história dos Jogos pan-americanos (1) ouro, (5) prata e (4) bronze no masculino e (2) bronze no feminino). A modalidade teve uma estréia brilhante na primeira edição dos Jogos, em 1951, e ganhou a medalha de prata.
No time, um integrante que viria a ser uma celebridade no cenário esportivo internacional: João Havelange. No ano seguinte, 1952, ele também integrou o time que disputou os Jogos Olímpicos de Helsinque.
Nos dois Pan-Americanos seguintes, na Cidade do México (1955) e em Chicago (1959), a modalidade seria a única entre as aquáticas do Brasil a subir ao pódio, com a medalha de bronze nas duas ocasiões. Em 1963, competindo em casa, em São Paulo, o Brasil deu um show e conquistou sua única medalha de ouro pan-americana no esporte. Em 1967, nova conquista de prata.
Depois, o pólo aquático brasileiro passaria por um período de seca, que durou quatro edições dos Jogos, de 1971 a 83, sem pódios na competição. O retorno ao grupo dos medalhistas das Américas aconteceu com o bronze em Indianápolis 87 e novamente em Havana 91. Em Mar del Plata 95 a seleção subiu um degrau conquistando a prata.
Feminino entra em cena
Já o pólo aquático feminino entrou no calendário pan-americano recentemente, em Winnipeg 99. Logo em sua primeira participação, as brasileiras ficaram com a medalha de bronze, que seria repetida em Santo Domingo 2003. No masculino, o Brasil ficou sem medalhas em 99, mas ganhou a prata em 2003, repetindo o feito na segunda vez que a competição pousou no Brasil, no Pan Rio 2007. No Rio de Janeiro, o time feminino terminou na quarta posição.
Regras do Jogo
Equipamento
Touca – Os jogadores usam toucas na cor de sua equipe e numeradas nos dois lados, sendo que os goleiros utilizam touca na cor vermelha. A numeração das toucas vai do 1 ao 13 e elas possuem protetores de plástico embutidos para as orelhas.
Bola – A bola de pólo aquático é colorida, não pode ser revestida de nenhum material escorregadio e pesa entre 400 e 450 gramas. A circunferência é de no mínimo 68 cm e no máximo 71 cm em jogos masculinos e de 65 cm e no máximo 67 cm em partidas femininas.
Sungas e maiôs – Devem ser padronizados para todo o time e de material resistente.
Campo de Jogo
O campo na piscina em partida internacional deve medir 30x20m, com no mínimo 2 metros de profundidade. As traves do gol, posicionadas nos dois extremos do campo, devem medir 3 metros de largura e 90 cm de altura da borda inferior da trave até a linha d´água.
Cones de diferentes cores são postos na extensão da piscina:
Amarelo (marca dos 5 metros)
Vermelho (marca dos 2 metros)
Branco (linha de gol e de meio-campo)
O Jogo
Cada time inicia a partida com sete jogadores e ainda pode contar com outros seis no banco.
As partidas têm quatro períodos ou quartos, de oito minutos de duração cada, com dois minutos de intervalo entre eles, com exceção daquele entre o 2º e 3º períodos, que é maior: cinco minutos. Em qualquer paralisação, o cronômetro é parado, a exemplo do basquete. Cada ataque tem 30 segundos de posse de bola. O gol é marcado quando a bola inteira passa pela linha do gol.
Cada equipe tem direito a dois pedidos de tempo no jogo e + 1 na prorrogação, quando houver. Só poderá fazer pedidos, o técnico da equipe que estiver de posse de bola. As equipes somente trocam de lado e de banco na metade do jogo (ao fim do segundo quarto) ou no final do primeiro tempo da prorrogação, quando houver.
As substituições no pólo são ilimitadas, assim como as faltas simples. Já nas faltas consideradas graves, incluindo a falta de pênalti, os jogadores serão eliminados da partida se cometerem a terceira, podendo ser substituído.
Dois árbitros controlam o jogo, auxiliados por dois juízes de gol (bandeirinhas), cada qual com uma bandeira branca e outra vermelha. Na mesa de controle ficam dois cronometristas e dois secretários da partida, que marcam tempo de jogo, de posse de bola, tempo de exclusão temporária de jogadores, registro da partida como autores dos gols, etc. O pólo aquático requer não apenas boa natação, mas também muita visão tática e força.
OBS: A sinalização por apito do fim do período pelo cronometrista será válida de imediato, com exceção da marcação simultânea de um pênalti pelo árbitro do jogo, onde o tiro terá que ser cobrado. Ou no caso da bola estar em vôo e cruzar a linha de gol, o que o validará.
Regras básicas
O jogo se dá em piscina com no mínimo 2 metros de profundidade, em área delimitada de 30 x 20 m.
Cada time conta de 13 jogadores, 6 reservas e 7 na água (1 goleiro e 6 jogadores de linha).
Os jogadores não podem se apoiar na borda da piscina e nem tocar na bola com as duas mãos, exceto o goleiro.
A partida é disputada em 4 tempos de 7 minutos cada, onde o cronômetro só roda com a bola em jogo.
Os intervalos entre cada quarto são de 2 minutos.
Cada time tem direito a dois pedidos de tempo de 1 minuto cada. As substituições podem ocorrer livremente sendo que se deve dar fora da área de jogo.
Cada gol corresponde a um ponto e a bola tem que entrar completamente no gol.
RELÓ GIO
Como no basquete, há dois relógios que são usados para marcar o tempo, um o tempo do quarto e outro para marcar o tempo de ataque. Cada time tem o direito de atacar durante 35 segundos de bola em jogo, caso perca a bola ou acabe o tempo de ataque a posse de bola passa para o outro time.
SAÍD A
A saída é dada no começo de cada quarto, quando os jogadores se alinham na linha do gol e no apito do árbitro vão em busca da bola que deve ser colocada no meio da piscina. O time que pegar a bola primeiro tem o direito de atacar
REGRA S (Baseadas no livro de regras da FINA)
Existem dois tipos de faltas no pólo-aquático, as faltas simples que são cerca de 90% das faltas e as graves que têm maiores penalizações.
FALTAS SIMPLES
Este tipo de falta acarreta em tiro livre. O jogador de posse da bola deve cobrar a falta o mais rápido possível.
Pegar a bola com as duas mãos
Afundar a bola quando estiver em disputa.
Impedir que o oponente jogue.
Empurrar o oponente.
Quando se esgotar o tempo de ataque.
FALTAS GRAVES
Segurar, agarrar ou puxar o oponente.
Espirar água no rosto do oponente.
Interferir numa cobrança de falta.
Desrespeito ao juiz.
Estes tipos de falta grave acarretam em expulsão por 20 segundos. O jogador (ou seu substituto) deverá voltar depois dos 20 segundos, quando a posse de bola passa para o seu time ou quando acontece um gol.
O jogador que for expulso 3 vezes deverá substituído. Socos, chutes ou qualquer outro tipo de agressão intencional resultará em expulsão sem direito a substituição.
O pênalti ocorrerá somente quando o jogador estiver na direção do gol e dentro dos 4 metros.
O pênalti será cobrado na linha dos 4 metros e somente com o goleiro no gol.
PENALIDADES
Qualquer jogador que empurre ou puxe o gol resultará em pênalti.
Qualquer jogador, exceto o goleiro que segurar, com as duas mãos, a bola dentro dos 4 metros.
Qualquer jogador que afundar a bola em disputa dentro dos 4 metros.
Quando o atacante for segurado, puxado ou agarrado em frente ao gol.
Fonte: liganacionaldepoloaquatico.com.br/www.crguanabara.com.br
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