Nado de Costas

Nado Costas/ Crawl Costas

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Nado costas, também conhecido como crawl costas, é provavelmente o mais fácil de todos os estilos competitivos de se ensinar e aprender, já que o nadador tem sua cabeça para fora da água, ao contrário do nado livre onde o rosto está na água e a coordenação de respiração e braços deve ser dominada.

Alguns alunos preferem nado costas pois seus rostos estão para fora da água e a respiração não é um problema. Crawl costas e frontal têm semelhanças. Estas semelhanças são úteis quando nadadores iniciantes são lembrados de uma habilidade ou parte de uma habilidade que podem ser familiares a eles.

Postura corporal

Pontos Principais:

Supino, horizontal e alongado.
Orelhas são submersas logo abaixo da superfície da água.
A cabeça permanece parada, olhos voltados para cima ou levemente para baixo na direção dos dedos do pé.
O queixo está encolhido para assegurar que as pernas sejam mantidas na água.
Quadris são mantidos próximos à superfície.
Ombros rolam junto com a braçada.
Para manter as pernas na água, há uma leve inclinação da cabeça até os quadris.

Pernada

A ação da perna ajuda a manter uma posição corporal horizontal e a equilibrar a ação do braço. Isto minimizará o balanço das pernas de um lado a outro.

Também pode contribuir com alguma propulsão.

Pontos Principais:

A ação contínua alternada para cima e para baixo começa nos quadris.
As pernas estão bem juntas.
As pernas são mantidas quase retas, com joelhos permanecendo abaixo da superfície.
Tornozelos relaxados permitem que os dedos apontem.
Os pés rompem a superfície ao final da batida, tentando não espirrar.

Ação do Braço

A ação do braço é contínua e alternada. A ação do braço proporciona propulsão constante. Ação de braço dobrado é mais eficiente do que ação de braço reto.

A ação de braço reto pode ser preferida nos estágios iniciais de desenvolvimento.

Pontos Principais — Entrada

O dedo mindinho deve entrar na água primeiro, braço reto e junto à linha do ombro.

Pontos Principais — Movimento Inicial para Baixo

O braço se move para baixo e para fora para a pegada. Isto é acompanhado por uma rolagem natural do ombro.
A mão é lançada para baixo e para fora pela palma.

Pontos Principais — Movimento para Cima

O lançamento da mão muda para movimento dentro e para cima.
Os braços são dobrados a um ângulo de 90-graus no cotovelo.

Pontos Principais — Movimento Final para Baixo

O braço empurra até a coxa.
Dedos apontam para os lados e as palmas estão para baixo.

Pontos Principais — Retorno

A mão sai começando pelos dedões.
O braço gira gradualmente para assegurar que o mindinho esteja pronto para entrar.
O braço permanece reto e relaxado enquanto isso.

Pontos Principais — Respiração

A respiração é natural. Como regra, respire a cada ciclo de braçada.

Pontos Principais — Cronometragem

Seis pernadas a cada ciclo de braçada.

REGRAS – FINA

NADO DE COSTAS SW 6

SW 6.1 – Antes do sinal de partida, os competidores devem alinhar-se na água, de frente para a cabeceira de saída, com ambas as mãos colocadas nos suportes de agarre. Manter-se na calha ou dobrar os dedos sobre a borda da calha é proibido.
SW 6.2 – Ao sinal de partida e quando virar, o nadador deve dar um impulso e nadar de costas durante o percurso exceto quando executa a volta, como na SW 6.4. A posição de costas pode incluir um movimento rotacional do corpo até, mas não ultrapassando os 90º da horizontal. A posição da cabeça não é relevante.
SW 6.3 – Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante o percurso. É permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta, na chegada e por uma distância não maior que 15 metros após a saída e em cada volta. Nesse ponto a cabeça tem que quebrar a superfície.
SW 6. 4 – Quando executar a volta, tem que haver o toque na parede com alguma parte do corpo na sua respectiva raia. Durante a volta, os ombros podem girar além da vertical para o peito após o que uma contínua braçada ou uma contínua e simultânea dupla braçada pode ser usada para iniciar a volta. O nadador tem que retornar a posição de costas após deixar a parede.
SW 6.5 – Quando do final da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição de costas na sua respectiva raia.

TÉCNICA – NADO COSTAS

A fase da puxada se inicia quando a mão entra na água, com o braço totalmente estendido, com a palma da mão voltada para trás e com a mão entrando na linha do prolongamento do ombro. É muito comum que o aluno entre com a mão mais para dentro ou mais para fora desta linha, isto faz com que ao se aplicar a força na água, o quadril se movimente de forma errada, deixando o nado sinuoso, ao invés de rolamento teremos o quadril “dançando” de um lado para outro.

Quando a mão entra na água, deve-se afundá-la um pouco para se dar início à fase de propulsão do nado. Neste momento, o cotovelo se flexiona ligeiramente, colocando a palma da mão na posição de agarre.

Este movimento do cotovelo é muito natural portanto, em níveis iniciais de aula e em atletas jovens, não há a necessidade de se ensinar ou cobrar a “alavanca” pois, com o decorrer do tempo, este movimento sai naturalmente. Caso isso não aconteça, cabe uma ligeira correção.

No costas, encontramos o mesmo problema do crawl, um movimento de puxada, de repente se torna um movimento de empurrada e, neste momento há uma grande perda na potência, fato que deve ser minimizado com o treinamento.

Quando o cotovelo chega ao ponto máximo de flexão (90º), começa o movimento de empurrada que deve ser o mais forte e acelerado possível, terminando com a mão junto à coxa.

Novamente aqui, temos outro ponto de grande erro dos nadadores, que terminam a empurrada com a mão muito afastada da coxa, diminuindo a força da braçada no nado costas. É importante que os nadadores finalizem a mão junto à coxa, com o dedo mínimo voltado para cima, pronto para iniciar a fase de recuperação do nado.

No vídeo abaixo podemos ver alguns toques sobre o nado de costas.

Fonte: specialolympics.org/ecnicadenado.com

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