Mergulho em Abrolhos

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Uma viagem obrigatória

Parque Nacional Marinho dos Abrolhos

Uma viagem que todo mergulhador deve fazer é conhecer o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, área que é conhecida pelos seus famosos parcéis em forma de chapeirões (cogumelos) que no passado causaram medos e acidentes, tanto que o nome vem das advertências nas antigas cartas náuticas (abra os olhos) da região.

Lugar muito rico em recifes, algas e ictiofauna, abriga espécies ameaçadas de extinção, com destaque para as baleias Jubarte, as tartarugas-marinha, e os corais cérebro.

O Parque Marinho dos Abrolhos é dividido em duas áreas, totalizando uma área de 91.235,5 ha (266 milhas náuticas quadradas).

A primeira com 233,60 milhas náuticas quadradas distante cerca de 65 km da costa, compreendendo o Parcel e o Arquipélago dos Abrolhos.

A segunda com 32,25 milhas náuticas quadradas e distante cerca de 12 km da costa onde se encontra o Recife dos Timbebas.

O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos compreende todas as águas, ilhas, recifes e plataforma continental dentro dos limites do parque, com exceção da ilha de Santa Bárbara, cuja jurisdição e controle são a cargo da Marinha do Brasil.

Escolha

Existem três tipos de saídas para o mergulho em Abrolhos: as lanchas, as trawlers e os catamarãs, como também as saídas podem ser de um dia ou em live aboard.

Com certeza você vai aproveitar mais o live aboard, com um número maior de mergulhos com a maior estada. Em uma das viagens saímos no catamarã Horizonte Aberto, e logo apareceram as vantagens: maior estabilidade na navegação que durou cerca de três horas, passando pelo Parcel das Paredes, maior espaço para preparar os equipamentos e equipar-se, por conseqüência um maior conforto.

Chegando ao arquipélago, acontece a visita do guarda parque do Ibama, para conferir a documentação dos participantes. Sim, não esqueça a sua credencial e seu logbook; pois são requisitados; também o guarda parque dá as boas vindas e as explicações sobre o que fazer e não fazer em Abrolhos.

Mergulho em Abrolhos

Mergulho em Abrolhos
A rica fauna marinha de Abrolhos

O mergulho – Esporte

Os mergulhos em Abrolhos são acompanhados pelos guias de mergulho do parque.

Sempre o primeiro mergulho é de adaptação e conhecimento entre os guias e os mergulhadores, daí podem existir descidas de acordo com o nível de formação e habilidades dos mergulhadores; em todos os mergulhos você sente a fauna subaquática dos Abrolhos, badejos grandes, raias grandes, tartarugas, baiacus e outros peixes em grande número e porte, não posso esquecer dos super meros e das barracudas.

Nos intervalos, podem ser feitos mergulhos livres, rasos e com intensa atividade de peixes e crustáceos. Estes mergulhos são feitos dentro do arquipélago. Já indo para fora encontramos os points mais fortes com naufrágios e as famosas formações de Abrolhos os Chapeirões (formações de coral com forma de cogumelos, e próximos, criando corredores e tocas), para os mergulhadores é uma explosão de peixes e crustáceos, para os navegadores um perigo.

Realmente belos locais de mergulho.

De noite mergulhamos também, tanto autônomo como o livre. Geralmente o barco fica ancorado próximo a ilha de Santa Bárbara.

São locais rasos, onde aproveitamos um tempo de fundo maior, pois o consumo de ar diminui bastante frente aos mergulhos mais fundos.

Novamente Abrolhos preza sua fama, um intenso movimento de animais, além dos estáticos, como anêmonas, gorgonias etc. Um espetáculo!

Mergulho em Abrolhos

Mergulho em Abrolhos

Pontos de Mergulho

Língua da Siriba

Mergulho singular, onde os peixes de grande porte acompanham o mergulhador, badejos, budiões gigantes e barracudas.

Profundidade: 8m
Visibilidade: 15m
Correntes: não
Temperatura: 27°C
Nível de mergulho: básico em diante
Navegação: costeira seguindo as pedras ao longo da ilha

Chapeirão do Sueste

Tem uns badejos que se deixam tocar, acompanhando o mergulho, o chapeirões formam labirintos com passagens e tocas.

Profundidade: 14m
Visibilidade: 10m
Correntes: não
Temperatura: 27°C
Nível de mergulho: básico em diante

Navegação: Pode ser feito com bússola sentido ida e volta ou quadrado, descontando os chapeirões no meio do curso, também pode ser como mergulho em corrente sai de um ponto e termina o mergulho esperando o barco fazer o resgate.

Mato Verde – Ilha Santa Bárbara

Fizemos um noturno, em algumas tocas pode-se ver budiões dentro de bolhas, protegidos dos predadores. Muita vida pequena, como um parque infantil.

Profundidade: 11m
Visibilidade: 15m
Correntes: não
Temperatura: 27°C
Nível de mergulho: básico em diante

Navegação: Neste local existe uma formação de coral entre a ilha e o local onde o barco ancora, navegação costeira com saída e retorno para o barco.

Portinho Sul – Ilha de Santa Bárbara

Também foi um mergulho noturno, como o anterior, com muita vida e algumas raias.

Profundidade: 6m
Visibilidade: 8m
Correntes: não
Temperatura: 27°C
Nível de mergulho: básico em diante
Navegação: Costeira

Labirinto – Parcel dos Abrolhos

Profundidade: 20m
Visibilidade: 12m
Correntes: fraco
Temperatura: 27°C
Nível de mergulho: básico em diante

Navegação: Estes chapeirões são maiores com menores espaços entre si, portanto o melhor a fazer é começar e esperar o barco ao fim do mergulho,

Costado do Farol – Ilha de Santa Bárbara

Profundidade: 9m
Visibilidade: 15m
Correntes: não
Temperatura: 27°C
Nível de mergulho: básico em diante
Navegação: costeira

Cavernas da Siriba

Um local raso, e incrível pela quantidade de tocas e cavernas que se encontra, formam um corredor com clarabóias, muita vida de peixes como manjubas, sargos, moréias, badejos etc.

Local raso que requer conhecimento e com certeza a presença do guia é indispensável, pois se perder ou fazer uma entrada em local errado pode tomar um susto ou um problema mais sério.

Profundidade: 12m
Visibilidade: 15m
Correntes: não
Temperatura: 27°C

Nível de mergulho: básico experiente ou avançado, pois a passagem errada pode levantar suspensão prejudicando a visibilidade.

Navegação: Seguindo o guia, pois ele sabe o local de entrada e saída das cavernas.

Naufrágios

Guadiana

O naufrágio Guadiana está semi destroçado, mas com alguns locais de pequenas penetrações e passagens, a amarração é de proa, descida por cabo na corrente rasa, após uns 10 m já não se sente essa corrente, começamos pela proa, indo em direção a popa onde se encontra dois hélices, interessante, por que um é de reserva, dá ver muito bem suas âncoras, os guinchos, mastros, malaguetas, seu leme. O Guadiana está a latitude 17º53,7’102’ sul e longitude 038º39.616’ oeste.

Tudo começou com uma batida forte, depois de uma manobra de ré o navio tombou de lado, estava perdido. Um belo mergulho.

Profundidade: 27m
Visibilidade: 15m
Correntes: sim, fortes na superfície
Temperatura: 27°C
Nível de mergulho: básico em diante

Navegação: Em torno do naufrágio, começando pela proa indo por um bordo para a popa e retornando pelo outro bordo subindo pelo cabo do barco.

Rosalinda

O naufrágio Rosalinda está na latitude 17º57’32” sul e longitude 038º28’42” oeste e uma profundidade máxima de 20 metros, naufragou devido a um choque e acabou sendo inundado. Hoje repousa inteiro e destaca-se o seu timão na popa, hélice, leme, sua carga de cimento, suas caldeiras. O navio está partido no centro, o que me chamou a atenção foi a presença de Barracudas nas caldeiras. De novo voltamos para o barco pela corda que foi colocada na popa do naufrágio.

Profundidade: 23m
Visibilidade: 12m
Correntes: sim, fortes na superfície
Temperatura: 27°C
Nível de mergulho: básico em diante
Navegação: Como no Guadiana, mas a amarração é de popa.

Raul Guastini

Fonte: webventure.virgula.uol.com.br

Mergulho em Abrolhos

Um Mergulho nas Águas de Abrolhos

Um dos melhores cenários para um belíssimo mergulho fica em Abrolhos, um paraíso de águas rasas e cristalinas, formada por cinco ilhas.

A região é considerada um dos 10 melhores pontos para a prática de mergulho do mundo, tanto para a modalidade livre como o mergulho autônomo.

A cidade de Nova Viçosa é um dos pontos de partida para o arquipélago baiano.

O local tem os mais inspiradores roteiros de ecoturismo no litoral sul da Bahia.

A região foi a primeira do Brasil que recebeu o título de “Parque Nacional Marinho”, por se tratar de um complexo e maravilhoso ecossistema marinho, com águas transparentes, relativamente calmas e profundidades médias de cinco metros.

Entre as ilhas a que mais se destaca é a Ilha Santa Bárbara, a única habitada que possui infra-estrutura, sob controle da Marinha do Brasil, onde está o farol.

Tem ainda a Ilha Siriba; Ilha Redonda; Ilha Sueste; e Ilha Guarita.

As duas últimas (Sueste e Guarita) são áreas intangíveis, ou seja, o desembarque nelas é proibido.

ABROLHOS – O COMPLEXO RECIFAL MAIS EXTENSO DO OCEANO ATLÂNTICO SUL

Os recifes de Abrolhos, no sul da Bahia, são os maiores e os mais ricos recifes de corais do Brasil, e são significantemente diferentes dos modelos recifais descritos na literatura.

Essas diferenças dizem respeito à morfologia das estruturas recifais, ao tipo de sedimento do fundo, e aos seus principais organismos construtores.

Os recifes distribuem-se em dois arcos ocupando uma área de aproximadamente 6.000 km2.

A estrutura básica é o chapeirão, pináculo coralino com forma de cogumelo, com 5 a 25 m de altura e 5 a 50 m de diâmetro.

No arco costeiro, os topos de chapeirões adjacentes coalescem lateralmente formando bancos recifais com extensão de 1 até 20 km e formas variadas. Estes bancos recifais não apresentam as zonas morfológicas descritas para os recifes do oceano Atlântico Norte.

Nas suas bordas crescem crostas algais semelhantes aquelas descritas nos recifes do oceano Pacífico.

O arco externo abrange recifes em franja bordejando as ilhas vulcânicas do arquipélago de Abrolhos e chapeirões isolados.

Corais, mileporas e algas coralinas são os principais organismos construtores dos recifes.

O números de espécies de corais é quatro vezes menor que o número de espécies descritas para os recifes do Atlântico Norte, e muitas delas são espécies endêmicas, arcaicas, isoladas de uma fauna de idade Terciária a qual tornou-se resistente ao estresse provocado pela turbidez periódica das águas brasileiras.

Em contraste com a predominância de sedimentação carbonática na maioria dos recifes dos mares tropicais, os recifes costeiros de Abrolhos estão circundados por sedimentos lamosos com 40 a 70% de areias quatzosas e minerais de argilas.

Parque Nacional Marinho dos Abrolhos

Primeiro parque marinho do país;
Principal atrativo turístico da região;
Área marinha mais protegida de toda a costa baiana

Além das famosas Salvador e Porto Seguro, a Bahia conta com outros lugares que apresentam uma paisagem de tirar o fôlego. Um deles é o Arquipélago de Abrolhos, que possui cinco ilhas e proporciona aos visitantes mergulhos inesquecíveis.

São diversos pontos para agradar a todos os mergulhadores: há cavernas, lajes e naufrágios, além do complexo recifal mais importante do Atlântico Sul.

E o passeio não para por aí. A fauna local é tão rica que em 1830 o naturalista Charles Darwin visitou a região para estudar a diversidade. No período de julho a novembro, as baleias jubarte aparecem para amamentar e se reproduzir no arquipélago. Elas podem ser vistas em passeios de barco.

A Tropical Dive organiza viagem para Abrolhos entre os dias 28 e 31 de março de 2013. Os participantes vão ficar hospedados a bordo do Mini Cruzeiro Zeus e conferir a palestra do IBAMA sobre as ações de preservação do local.

Uso Público

Mergulho livre emergulho autônomo

Mergulho livre nas áreas adjacentes das ilhas Siriba, Redonda e Santa Bárbara.
Mergulho autônomo
nas áreas adjacentes das Ilhas Siriba Redonda Santa Bárbara Mergulho autônomo nas áreas adjacentes das Ilhas Siriba , Redonda, Santa Bárbara, no parcel dos Abrolhos, nos naufrágios, nos chapeirões da ilha Sueste e na parte do Recife Califórnia que encontra-se dentro dos limites do Parque.
Mergulho noturno
nas proximidades das ilhas Siriba, Redonda e principalmente na ilha de Santa Bárbara.

Mergulho em Abrolhos
Um Mergulho nas Águas de Abrolhos

Fonte: www.espacoturismo.com/www.mma.gov.br/www.tropicaldivebrasil.com.br

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