Presépio de Natal

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O Presépio de Natal representa como Jesus nasceu. O Presépio de Natal exibe figuras que representam o menino Jesus, sua mãe, Maria e seu marido, José. Existem vários outros personagens que fazem parte do presépio
de Natal. Esses personagens incluem pastores, ovelhas e anjos. Como descrito no “Evangelho de Lucas”, todos esses personagens são exibidos perto da manjedoura em um celeiro  que é
projetado para acomodar animais de fazenda. Um burro e um boi também fazem parte dessa cena e os magos e seus camelos também estão incluídos. Esses personagens são descritos no “Evangelho
de Mateus”. No entanto, existem várias culturas que adicionam caracteres que podem ou não ser bíblicos

História do Presépio

Mais uma vez o natal se aproxima. Natal, que significa o nascimento de Deus-menino, segundo a história cristã.
Ao longo dos anos, os países católicos ao festejarem a data utilizam várias tradições natalinas como canções, a figura do Papai Noel, a ceia de Natal, a árvore de Natal e o presépio de Natal.

Presépio de Natal

O presépio é uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura resgatar a importância e magnitude daquele momento ao mesmo que nos lembra a forma simples e humilde em que se deu o nascimento.

A presença do menino Deus naquele estábulo, ao lado de seus pais, tendo por testemunhas os pastores e os animais e recebendo a visita dos Reis Magos guiados à gruta pela estrela de Belém, mostra a grandeza e a onipotência de Deus representada na fragilidade de uma criança.

Esta representação foi criada por São Francisco de Assis em 1223 que, em companhia de Frei Leão e com a ajuda do senhor Giovanni Vellina, montou em uma gruta da floresta na região de Greccio, Itália, a encenação do nascimento de Jesus.

Na época já havia 16 anos que a Igreja tinha proibido a realização de dramas litúrgicos nas Igrejas, mas São Francisco pediu a dispensa da proibição desejoso que estava de lembrar ao povo daquela região a natividade e o amor a Jesus Cristo.

O povo foi convidado para a missa e ao chegarem à gruta encontraram a cena do nascimento vivenciada por pastores e animais.

São Francisco morreu dois após mas os Frades Franciscanos continuaram a representação do presépio utilizando imagens.

No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552 por iniciativa do jesuíta José de Anchieta. A partir de 1986 São Francisco é considerado o patrono universal do presépio.

“Fazer presépios é unir mundos”. O mundo animal, os homens e o mundo mineral (pedras e presentes) se unem na contemplação do nascimento de Jesus.

Os reis Magos em uma interpretação mais recentes são lembrados como um símbolo da união dos povos: Gaspar, o negro: Melchior, o branco e Baltazar, o asiático.

As palavras de paz e serenidade de São Francisco trazem até nos o sentido verdadeiro do Natal: “Todos os homens nascem iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos e seu objetivo final”.

A história do Presépio de Natal

Ao lado do pinheirinho e dos presentes, o presépio é talvez uma das mais antigas formas de caracterização do Natal. A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Porém, esta também é a designação dada à representação artística do nascimento do Menino Jesus num estábulo.

Os cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde finais do séc. III, mas a tradição do presépio, na sua forma atual, tem as suas origens no século XVI. Antes dessa época, o nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representadas de outras maneiras. As primeiras imagens do que hoje conhecemos como presépio de natal foram criadas em mosaicos no interior de igrejas e templos no século VI e, no século seguinte, a primeira réplica da gruta no Ocidente foi construída em Roma.

O Presépio

Em muitos países do Mundo, um Natal sem presépio não é Natal. Esses cenários coloridos que representam o nascimento do Menino Jesus, a adoração dos pastores e dos Reis Magos, são expostos tanto em igrejas como nos lares onde se passa o Natal em família. Trata-se frequentemente de valiosas peças que são passadas de pais para filhos.

Mas, os presépios nem sempre existiram, A tradição do presépio, na sua forma atual, tem as suas origens somente no século XVI. Antes dessa época, o nascimento e a adoração do Menino Jesus eram representadas de outra maneira.

Os Cristãos celebram a memória do nascimento de Jesus desde finais do séc. III. E, é precisamente nessa época que datam os primeiros testemunhos referentes a peregrinos que se dirigiam ao local de nascimento de Cristo, a gruta de Belém. O Nascimento de Jesus é representado em imagens desde o séc. IV: relevos em sarcófagos ou em instrumentos litúrgicos, assim como afrescos, mostram a Virgem Maria, a adoração dos Reis Magos e o Menino a repousar no seu leito. A primeira réplica da gruta no Ocidente foi executada no séc. VII em Roma, onde em Santa Maria Maggiore um particular proveniente da gruta era adorado em relíquia. Mais tarde, colocou-se uma manjedoura de madeira nesse mesmo local, da qual provavelmente provem as tabuinhas que ainda hoje são veneradas como parte do presépio onde dormira o Menino Jesus.

O ano de 1223 assinala um acontecimento importante para o desenvolvimento da adoração do Menino Jesus: nesse ano São Francisco festejou a véspera do Natal juntamente com os seus irmãos e cidadãos de Assis, não como habitualmente na igreja, mas sim na floresta de Greccio que se situava perto da cidade. Tinha mandado transportar uma manjedoura, um boi e um burro para o local, de forma a tornar a liturgia do Natal mais compreensível e acessível.

O Santo da aldeia de Greccio tinha assim criado uma nova Belém – uma Belém na Itália. Devido a esta encenação da noite do nascimento do Senhor, São Francisco de Assis é frequentemente visto como o inventor do presépio, o que no entanto, não corresponde de forma alguma à verdade, já que depois de São Francisco ainda se iriam passar mais três séculos até ao aparecimento dos primeiros presépios.

Na escultura do séc. XIII encontram-se testemunhos que englobam todos os elementos do presépio. No séc. XV começa-se a manisfestar o desejo, típico para a forma de viver a religiosidade nessa época, de representar cenicamente e de uma forma muito espontânea, os acontecimentos bíblicos e o local onde sucederam, o que leva à criação de algumas reconstruções não modificáveis da Noite de Natal. Frequentemente estas representações eram compostas por figuras em tamanho natural, sendo expostas em salas de oração concebidas para o efeito. No gótico, na região do norte dos Alpes, encontram-se sobretudo presépios em retábulos com figuras talhadas que relatam os acontecimentos do Natal, completados por graciosas cenas do cotidiano. Normalmente, o painel central representa a adoração dos Reis, enquanto que pequenos relevos, com cenas como a anunciação aos pastores e seu caminho em direção ao presépio, formam o pano de fundo.

Os painéis laterais interiores e exteriores mostram quase sempre cenas da vida da Virgem Maria e do Menino Jesus. No entanto, trata-se igualmente de composições estáticas, pois só abrindo e fechando os painéis que se consegue relatar o seguimento dos acontecimentos litúrgicos. Além das representações pictóricas, as interpretações de temas espirituais serviam igualmente para explicar os textos do Evangelho, que para muitos crentes eram absolutamente inacessíveis.

Presépio de Natal

O desejo cada vez mais forte de encontrar reconstruções plásticas dos acontecimentos do Natal, irá por fim abrir um caminho que levará às representações pormenorizadas, que possibilitam ao observador uma identificação com as personagens históricas, e que hoje em dia conhecemos sob o nome de presépio. Em finais do séc. XV, as figuras das cenas de Natal, libertam-se pouco a pouco das paredes dos altares, começam a aparecer pequenos grupos de figuras que devido à sua praticidade podiam ser admiradas de todos os lados. Inicia-se aqui a história do presépio. Somente a partir da época em que se começa a executar figuras soltas, frequentemente articuladas e tecnicamente independentes umas das outras, é que existe a possibilidade de montar cenas diferentes todas seguidas numa sequência pré-definida. É esta a característica principal que distingue o presépio de todas as outras formas de representação do nascimento de Cristo: o presépio é modificável e pode ser montado pelo artista que o executou, segundo as diferentes épocas do calendário litúrgico. Outros critérios são a colocação temporária do presépio em épocas definidas e num espaço de tempo estabelecido e também o seu retorno regular todos anos.

O calendário do presépio começa normalmente com a anunciação à Vigem Maria, seguida pela visita a Santa Isabel, que está à espera de um menino, o seu filho São João Baptista. A procura de um albergue em Belém dá inicio ao ciclo do Natal em si. Segue a anunciação aos pastores e aos Reis Magos, assim como o cortejo destes dois grupos distintos em direção ao presépio e a adoração. A fuga para o Egito finaliza o circulo mais restrito dos festejos do Natal. Alguns presépios mostram como última cena as bodas de Canã – o primeiro aparecimento de Jesus em público. Mas também havia, sobretudo em igrejas e conventos, os chamados presépios anuais, cujas figuras e adereços permitiam que se representasse todos os acontecimentos do ano eclesiástico, seguindo a ordem cronológica. Por vezes ainda eram mostrados os acontecimentos da Páscoa e da Quaresma, os chamados presépios da Quaresma.

Mas, um presépio não é somente constituído por figuras: a paisagem contribui da mesma forma como os edifícios que não se limitam somente ao estábulo para o efeito geral das cenas. Além do mais, a veracidade de muitas das cenas deve-se sobretudo aos pequenos adereços, os quais normalmente são típicos da região em que os presépios são executados.

Provavelmente, o cenário que hoje é conhecido como presépio, foi criado na Itália no séc. XVI. A primeira notícia sobre um presépio em uma casa privada, encontra-se no inventário do Castelo de Piccolomini em Celano, supostamente elaborado em 1567. Segundo consta do inventário, a duquesa de Amalfi, Constanza Piccolomini, possuía dois baús com 116 figuras de presépios com as quais representava o nascimento, a adoração dos Magos e outras cenas que não são especificadas. Até finais do séc. XVIII, eram sobretudo as cortes que se dedicavam à construção de presépios e que fomentavam esta arte, levando os artistas a criarem figuras de excepcional qualidade como vemos nos presépios Napolitanos.

História

Nascidos da devoção cristã, os presépios são montados desde o tempo dos primeiros cristãos. A representação plástica da época de Jesus tinha uma função educativa – servia para contar uma história ou registrar um acontecimento para os iletrados. Que eram maioria na sociedade. Essa função está preservada até hoje. Quem monta um presépio, mesmo sem saber, recria o nascimento de Jesus e traz para a sala de estar o espírito de renovação e benevolência contido na simbologia do Natal. A incorporação de cenas do cotidiano de cada localidade do mundo por onde a fé cristã se espalhou foi a forma de dizer que aquela família, comunidade ou cultura o aceitou e se compromete a seguir seus ensinamentos. E também registrou para a História a evolução dessas culturas.

O primeiro presépio de que se tem notícia é uma cena esculpida no século 4 (325 d.C.), um baixo-relevo que enfeita um sarcófago (não se sabe a origem e nem a quem pertenceu), atualmente parte do acervo do Museu das Termas, em Roma, na Itália. Nesta cena, Maria e José não estão presentes. Há apenas um pastor, uma árvore, a cabana e o menino Jesus envolto em faixas no coxo que lhe serviu de berço. Inclinados sobre ele, as cabeças de um burro e um boi.

Segundo frei Pedro Pinheiro, que há 13 anos organiza uma exposição internacional de presépios no claustro do mosteiro da Ordem do Largo São Francisco, no centro de São Paulo, esta obra é apenas uma representação simbólica. Nela, o boi é o povo de Israel e o burro, os gentios carregados do pecado da idolatria; os dois, no entanto, rendem homenagem e reconhecem a origem divina do bebê.

Esta simbologia se perdeu no tempo, mas os animais continuam sendo personagens essenciais em qualquer presépio. Alguns instrumentos litúrgicos e afrescos desta mesma época mostram uma cena mais completa, com a Virgem Maria, a adoração dos Reis Magos e o menino. A primeira réplica da gruta no Ocidente é do século 7 e foi feita em Roma. Nenhuma destas obras, porém, são o presépio que conhecemos hoje.

Embora os cristãos festejem o nascimento de Jesus desde o século 3, o culto à Natividade só surgiu no século seguinte com Santa Helena, mãe do Imperador Constantino de Roma. As pequenas esculturas representando os personagens envolvidos no nascimento de Jesus começaram a surgir como instrumentos desse culto. E a força que envolve esta arte foi gerada por São Francisco de Assis, que muitos apontam como o “inventor” do presépio. São Francisco viveu obcecado por compreender e imitar “com perfeição, atenção, esforço, dedicação e fervor os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo no seguimento de sua doutrina”, conforme explica Tomás de Celano em “Vida I”, primeira biografia de São Francisco de Assis.

A representação teatral realizada por São Francisco em 1223, numa gruta perdida na mata ao redor do povoado de Greccio, no Vale da Umbria na Itália, três anos antes de morrer, inaugurou o que hoje conhecemos como “presépio vivo” e definiu o conceito que norteia os presépios atuais – sejam eles encenados ou representados por esculturas.

“O objetivo desta representação era permitir que as pessoas mais simples entendessem a encarnação descrita nas escrituras, absolutamente incompreensível para os que não eram estudiosos. Não havia menino Jesus. São Francisco queria que as pessoas trouxessem Jesus no coração”, diz frei Pedro. Segundo o frei, há relatos contando que, apesar de não haver crianças presente, nesta noite todos ouviram o choro de um bebê no auge da encenação. Foi talvez a primeira “vivência” de que se tem notícia na história – técnica atualmente muito usada nos consultórios psicológicos.

Tradição cercada por rituais

O presépio não é feito só de imagens. Há um ritual que deve ser seguido por aqueles que se dispõem a preservar o costume, determinado pela liturgia cristã e enriquecido pelas crendices populares. Abaixo estão relacionadas as regras da liturgia:

1.O presépio deve ser montado quatro domingos antes do Natal – este ano, dia 31 de novembro.

2.O menino Jesus só aparece em cena na noite do dia 24.

3.Os Reis Magos ou são colocados no final de uma estradinha, que vai terminar na manjedoura, e diariamente movimentados em direção a ela, de forma que só estejam diante do Menino Jesus no dia 6 de janeiro, ou então só aparecem neste dia.

4.A data correta para desmontar é no batismo de Jesus, que tem data móvel. Em 2003, cairá no dia 12 de janeiro. Depois disso a Sagrada Família parte em fuga para o Egito. Em algumas regiões, o presépio é substituído por cenas da fuga.

5.É comum – e recomendável – que se acendam incensos durante todo o tempo que o presépio permanecer montado. Frei Pedro Pinheiro recomenda o incenso litúrgico, que pode ser mantido aceso com carvão ativado, o que irá garantir um perfume suave no ambiente.

O sucesso foi tão grande que tornou a pequena Greccio conhecida no mundo como a “Belém italiana” e disseminou o presépio por toda Europa. Cerca de 300 anos depois, este costume tinha extrapolado os limites dos ambientes sagrados, e começava a aparecer nas casas, especialmente nas dos nobres.

Crendices

1.Ao visitar uma casa onde haja um presépio, o visitante deve, antes de mais nada, saudar a Família Sagrada representada no presépio com uma oração. O mesmo deve ser feito na saída, quando o convidado despede-se primeiro do presépio.

2.As folhagens usadas para formar o cenário podem ser guardadas e queimadas em dias de chuva com raio, como proteção. Se não for guardar, é preciso queimá-las ou jogá-las – juntamente com a areia e terra – no rio. Estes materiais não devem, jamais, ser simplesmente colocados no lixo.

3.Quando uma pessoa monta um presépio uma vez, é preciso fazê-lo por sete anos seguidos em algumas regiões, ou nove em outras, sob pena de ter má sorte.

4.É preciso manter sempre uma luz acesa na manjedoura, como se faz quando nascem os bebês. Uma família que tem bebê recém-nascido mantém sempre uma luz acesa na casa, que só pode ser dispensada depois que a criança é batizada.

O primeiro registro acerca de um presépio em casa particular está no inventário do Castelo de Piccolomini em Celano, supostamente elaborado em 1567. Segundo o documento, a duquesa de Amalfi, Constanza Piccolomini, possuía dois baús com 116 figuras de presépios que representavam muito mais que o nascimento e a adoração dos Reis Magos. As cortes européias foram os grandes mecenas desta arte até o final do século 18 e uma das mais extraordinárias expressões desta fase são os presépios Napolitanos, repletos de figuras minúsculas e impressionantemente reais, que recriam em detalhes o cotidiano e os personagens da cidade.

Presépio de Natal
O Presépio Palestin0 é ambientado no lugar onde Cristo nasceu.

No Brasil, a tradição dos presépios chegou com os missionários jesuítas, encarregados de evangelizar os índios e cuidar para que os europeus que viviam aqui não se entregassem por inteiro aos prazeres mundanos.

Há informações de que o padre jesuíta José de Anchieta, no início da colonização brasileira, teria moldado figuras de presépio em argila com a ajuda dos índios para incutir-lhes a tradição e também para honrar Jesus no Natal. Esta informação, no entanto, não é confirmada por padre César Augusto dos Santos, da Associação Pró-canonização do Padre Anchieta.

O que se tem certeza, porém, é que os presépios começaram a ser montados no País a partir do século 17 pelos religiosos que aqui aportavam para evangelizar o Novo Mundo, especialmente os franciscanos – que encaravam a tarefa como uma devoção – e jesuítas, inspirados nos costumes da Europa. Com o tempo, as figuras e o cenário foram assumindo características locais e os materiais usados modificados de acordo com o que estava mais à mão. Como na Europa, em volta da Sagrada Família e dos personagens centrais, foram aparecendo novas figuras regionais, numa miscelânea tida como das mais criativas do mundo.

Em 500 anos, o Brasil produziu uma estética própria na confecção de presépios, com destaque para o caipira, do interior de São Paulo, para o dos figureiros nordestinos, como o mestre Vitalino, de Caruaru, em Pernambuco, feito basicamente com terracota, além é claro das peças do barroco mineiro, que tem como maior representante o mestre Aleijadinho.

Presépio de Natal
O Presépio Ligure é um presépio de 1700 composto por 38 figuras e 21 animais.

O presépio caipira tem como característica principal a mistura de peças, muitas vezes de tamanhos diferentes e incompatíveis e das mais variadas origens. “As famílias reúnem as peças que têm, e vão aumentando todo ano a partir da compra de novas peças ou incorporando as que ganham de presente”, conta frei Pedro. Há também peças especialmente confeccionadas, algumas vezes em cartolina. O resultado é um quebra-cabeça cultural muito colorido e rico, com a cara do Brasil.

Um tradicional presépio caipira, além da manjedoura, tem 21 figuras: Deus Menino, José e Maria, Anjo Glória (com a faixa de inscrição), Anjo da Guarda, Gaspar, Melchior, Baltazar (os três reis magos), pastor (com a ovelha nos ombros), músicos (pastores tocando pífano, saltério ou sanfona), camponesa (com flores e frutos na cesta), caçador (com o cão ao seu lado), o profeta Simeão (apoiado no bastão), galo do céu, carneirinho de São João, vaca, jumenta, gambá, cabrita e mula. Os exemplos mais expressivos deste modelo de presépio estão em São Luís do Paraitinga (SP), que tem nas tradições populares sua principal atração turística. Em Minas Gerais, além da arte de Aleijadinho, há também o presépio popular, bem parecido com o caipira paulista.

Segundo Frei Pedro, no Norte e Nordeste o grande diferencial é a alegria revelada no colorido das peças e na representação de etnias locais. “Os personagens têm feições dos negros, há muitos pescadores e os pés são sempre muito alargados”, conta. O material mais usado é a terracota, mas há também peças em madeira. “Na Amazônia, os artesãos usam muito a balota, um látex retirado de uma palmeira que é desprezado pelo mercado.” Além dos personagens centrais, nesta região os presépios contam também com a participação de animais típicos da localidade. “Eles colocam golfinhos, por exemplo”, diz.

Na região Sul e também nos grande centros, há uma predominância maior das influências tradicionais (européias) e, mais recentemente, vem crescendo o uso de materiais alternativos, principalmente a partir do reaproveitamento do que se considera lixo.

Simbologia

Os presentes trazidos pelos reis magos têm um significado especial:

Ouro –Representa a realeza divina.

Incenso –Representa a transcendência e as orações humanas que se elevam a Deus como a fumaça e o perfume.

Mirra –É usada para embalsamar os corpos no Oriente e simboliza a eternidade que vem depois da morte.

Receita de incenso

Separe quantidades iguais de palma benta (aquela benzida na missa de Domingo de Ramos), flores e folhas de sálvia (de preferência da espécie Salvia divinorum) e de mirra. Deixe tudo secar à sombra e quando estiver bem seco, misture tudo com serragem. Este pó pode ser prensado antes de queimar, ou então ser jogado sobre brasa.

Na edição deste ano da exposição organizada pelo frei, que conta com 31 presépios, há alguns exemplos, como o de Magali Ceará, de Campinas, no interior de São Paulo, com peças modeladas em estopa; o de Moacir Ferreira Dutra, de Bom Sucesso (MG), feito em cestaria de taquara; e do joalheiro espanhol radicado em São Paulo Roberto Crivelé, feito com restos de metal e solda.

Frei Pedro deu sua contribuição também construindo um presépio com cartelas de ovos, outro com embalagens descartáveis e um terceiro com granilite, uma técnica que usa cabides de arame retorcido como estrutura, recobertos com pedra moída e aglutinante. “Fiz um outro ainda, que inclui entre os personagens os orixás do candomblé, para reforçar a idéia de que o espírito que envolve o Natal é o da união, da celebração do amor e da generosidade.”

Por Líliam Primi

 

Presépio

É a representação do local do nascimento de Cristo com as figuras do Menino Deus, de José, Maria, animais, pastores e magos.

É montado em igrejas, residências, casas comerciais e lugares públicos.

O primeiro presépio foi feito em 1223 por São Francisco de Assis, nas redondezas de Greccio, Itália.

Dizem que, passeando por uma floresta, encontrou um estábulo abandonado. No outro dia trouxe para ele uma estátua de criança, colocando-a sobre a palha.

Os animais que acompanhavam o santo ficaram em volta da estátua. As pessoas da região foram ver o que estava acontecendo e entoaram cânticos natalinos.

Como São Francisco via que as igrejas ficavam desertas na Noite de Natal, pediu ao papa para fazer uma réplica de gruta nos templos. Autorizado, montou o primeiro presépio com figuras humanas verdadeiras.

O costume se difundiu até chegar ao ponto de se reduzir seu tamanho e poder ser montado dentro das casas.

O gesto de montar o presépio deverá vir acompanhado do propósito de reconhecer no Jesus-Menino de gesso, madeira ou outro material, uma lembrança do Filho de Deus, que veio nos libertar dos pecados.

O presépio é uma linguagem visual para nos lembrar a vinda de Jesus para o meio de nós.

A palavra “presépio” vem do latim e também significa estábulo, manjedoura.

O presépio nos lembra que Jesus escolheu um ambiente pobre e rude para nascer. Poderia tê-lo feito num palácio.

O ensinamento que podemos tirar desse fato é o valor da simplicidade, docilidade e fé acima de tudo.

 

O que representa o presépio?

Para os cristãos o presépio simboliza o nascimento do menino Jesus, uma criança que nasceu humildemente envolto em palhas e panos, numa estrebaria, e veio ao mundo para salvar os homens do pecado. Essa é a forma mais tradicional de simbolizar o grande acontecimento que ficou gravado na historia da humanidade.

Por isso que no natal o presépio é a principal imagem que deve ser colocada em baixo da arvore representando amor verdadeiro, perdão, vida e salvação.

O que significa a palavra presépio?

Não esqueça que a palavra presépio significa, curral, estábulo “lugar onde fica o gado”. Os cristãos já comemoravam o nascimento do menino Jesus desde o século III, mas a tradição do presépio como é hoje originou-se no século XVI.

Antes desta data o nascimento de Jesus era representado através de mosaicos no interior das igrejas e dos templos no século VI. Só no século seguinte que foi construída a primeira gruta no Ocidente mais precisa em Roma.

Mas foi São Francisco que teve a ideia de esculpir imagens em barro para representar o nascimento de Jesus. Desde essa época os presépios começaram a fazer parte da decoração natalina.

Quem usa o presépio?

Hoje a arvore de natal, os hinos e o presépio são representações usadas pelo mundo como forma de celebrar o natal, todas as famílias tem o mesmo costume e a mesma tradição que vem passando de geração em geração por muitos anos.

Não existem barreiras ou proibições toda e qualquer pessoa pode decorar a sua casa com um presépio, pois ele faz parte da vida cristã. Existem vários tipos de presépio, artistas plásticos desenvolveram varias obras a partir de materiais por eles mesmos selecionados.

Algumas dessas obras valem verdadeiras fortunas que artistas famosos deixaram, mas o seu verdadeiro valor esta no coração das pessoas que acreditam em Deus e no nascimento do menino Jesus.

O que tem no presépio?

O presépio é representado por varias figuras que são o menino Jesus, Maria, José, os pastores, animais e os três reis magos que vieram do oriente para prestigiar o nascimento do Messias.

São personagens da historia mais conhecida pelo mundo, e essa historia esta escrita no maior livro que é a Bíblia Sagrada. Para muitos o presépio de Natal é apenas mais um artefato de comercio e acabam esquecendo da sua real importância.

Para concluir

O presépio não é apenas um enfeite de natal cristão, mas é a representação do que aconteceu a séculos atrás para que a humanidade fosse salva dos seus pecados, por isso que para os cristãos o presépio é tão importante principalmente sabendo do real significado que ele tem. O presépio pode ser feito de palha, de barro, de plástico em fim do material que quiser que o seu significado será sempre o mesmo.

Presépio de Natal

Presépio de Natal

Presépio de Natal

 

História do Presépio

O presépio é hoje em dia um dos grandes símbolos religiosos, que retrata o Natal e o nascimento de Jesus. Há quem refira que o presépio provém do século terceiro, onde peregrinações eram feitas à gruta onde Jesus nasceu.

Representações artísticas surgiram no século a seguir como pinturas, frescos entre outros, mas a data de 1223 é para muitos o início desta tradição.

São Francisco de Assis será então o autor do presépio, pois nesse ano, festejou o Natal na floresta de Greccio, levando consigo animais como, bois, vacas, burros, de forma a retratar o que tinha acontecido nessa noite aos seus cidadãos, expandindo o interesse das pessoas por retratar o Natal.

Presépio de Natal

No século XV, com o culminar de um grande interesse pela data, criaram o presépio como hoje o conhecemos, deixando para trás as pinturas das igrejas.

O presépio tem como principal característica, a mobilidade: todas as peças podem mover-se e serem vistas de vários ângulos, dando liberdade para individualmente recriar o seu próprio presépio.

No século seguinte surge o primeiro particular a tê-lo em casa, na propriedade da Duquesa de Amalfi. A partir do século XVIII, a tradição insere-se em toda a Península Ibérica alastrando-se por toda a Europa.

Atualmente é um costume de inúmeras culturas que marca o Natal, existindo presépios para todos os gostos, desde miniaturas a personagens em tamanho real, e muitas vezes uma representação humana do acontecimento.

Fonte:  www.pbh.gov.br/www.amigosdopresepio.org/www.adventistas.com/ www.oguiadamulher.com.br/www.bicodocorvo.com.br/natal.kazulo.pt

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