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O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, o Natal era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV, que o 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração.
Na Roma Antiga, o 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno. Portanto, acredita-se que haja uma relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal.
As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três reis Magos chegarem até a cidade de Nazaré e entregarem os presentes ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam desmontar as árvores e outras decorações natalinas em até 12 dias após o Natal.
Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano 1 da nossa História.
A Árvore de Natal e o Presépio
Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Em conjunto com as decorações natalinas, as árvores proporcionam um clima especial neste período.
Acredita-se que esta tradição começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite, enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa.
Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.
Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães, que vieram moram na América durante o período colonial. No Brasil, país de maioria cristã, as árvores de Natal estão presentes em diversos lugares, pois além de decorar, representam um símbolo de alegria, paz e esperança.
O presépio também representa uma importante decoração natalina. Ele mostra o cenário do nascimento de Jesus, ou seja, uma manjedoura, os animais, os reis Magos e os pais do menino.
Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII.
O Papai Noel: origem e tradição
Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom.
Porém, em 1881, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o bom velhinho com uma roupa, também de inverno, nas cores vermelha e branca (as cores do refrigerante) e com um garro vermelho com pompom branco.
A campanha publicitária fez um grande sucesso e a nova imagem do Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo.
Versões
Existem muitas versões para a origem do Papai Noel, a maioria delas bem fantasiosas. Mas, segundo historiadores, ele existiu de fato, dando origem ao mito que conhecemos hoje.
No século IV, na Ásia Menor, na cidade de Myra, havia uma família muito humilde, com três moças. Vendo a situação miserável em que se encontravam, as três irmãs resolvem se tornar prostitutas.
Então, durante três noites seguidas, um homem jogou um saquinho de ouro pela janela (há quem diga que foi pela chaminé).
Assim, cada uma das moças pode pagar os dotes de casamento e não precisaram se prostituir. O benfeitor era ninguém menos que o bispo da cidade, Nicolou de Myra.
Sim, ele mesmo: São Nicolau, ou Papai Noel. Segunda a lenda, o bispo Nicolau era uma pessoa muito rica e generosa, que gostava de presentear os pobres. Atribuíram a ele muitos milagres e um século após sua morte ele foi canonizado pela igreja.
O santo tornou-se padroeiro das crianças, dos marinheiros e dos mercadores. Com esse currículo ganhou o mundo, como era de se esperar.Logo a imagem de bom velhinho foi incorporada às tradições natalinas. Na Holanda o santo teve seu nome abreviado para SinterKlaas.
Os imigrantes holandeses que se fixaram onde hoje é a cidade de Nova York levaram para lá o culto, com tudo o que tinha direito, e lá ele virou Santa Claus.Em meados do século XIX, com a Revolução Industrial no auge e com a produção em massa de toda a sorte de presentes era preciso um bom garoto-propaganda. Eis que surge o nosso bom velhinho novamente.
Com nova roupagem, mais gordinho e sem as referências religiosas, o desenhista Thomas Nast criou o Papai Noel com as feições que conhecemos hoje. E porque o Pólo Norte como residência oficial? Porque assim o Papai Noel não pertenceria a país nenhum, seria de todos.
Um golpe de mestre. Na década de 30 do século passado a Coca-Cola criou uma série de anúncios para uma campanha publicitária usando o Santa Claus como modelo novamente. Foi um sucesso total e Papai Noel virou pop de vez.
História do Pai Natal
Papai Noel
A imagem do Pai Natal está associado à ideia de um homem já com uma certa idade, gorducho, de faces rosadas, com uma grande barba branca, que veste um fato vermelho e que conduz um trenó puxado por renas que conseguem voar mesmo não tendo asas.
Segundo a lenda, na noite de Natal este simpático senhor visita todas as casas, desce pela chaminé e deixa presentes a todas as crianças que se portaram bem durante todo o ano.
A personagem do Pai Natal baseia-se em S. Nicolau e a ideia de um velhinho de barba branca num trenó puxado por renas (o mesmo transporte que é usado na Escandinávia) foi introduzida por Clement Clark Moore, catedrático e ministro episcopal, num poema intitulado de “An account of a visit from Saint Nicolas” ( Um relato da visita de S. Nicolau ) que começava de seguinte modo ’The night before Christmas (“Na noite antes do Natal”), em 1822.
Em 1823, este poema foi publicado pela primeira vez no jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque.
A partir daí, vários jornais e revistas publicaram o poema, mas sempre sem se mencionar o seu autor. Só em 1844, é que Moore reclamou a autoria do poema!
O primeiro desenho que retrata a figura do Pai Natal tal como hoje o conhecemos foi feito por Thomas Nast e foi publicado no semanário Harpers Weekly no ano de 1866.
Assim, a criação da imagem atual do Pai Natal não é da autoria da Coca-Cola, como muitos pensam.
As raízes da história do Pai Natal remontam ao folclore europeu e influenciaram as celebrações do Natal por todo o mundo.
Antes de estar relacionado com as tradições e lendas de Natal, S. Nicolau era conhecido por salvar marinheiros das tempestades, defender crianças e por oferecer generosos presentes aos mais pobres.
Pode-se duvidar da autenticidade de muitas das histórias relacionadas com S. Nicolau, mas mesmo assim a lenda espalhou-se por toda a Europa e a sua figura ficou associada a um distribuidor de presentes. Os símbolos de S. Nicolau são três bolas de ouro. Diz a lenda que numa ocasião ele salvou da prostituição três filhas de um homem pobre ao oferecer-lhes, em três ocasiões diferentes, um saco de ouro; uma outra lenda é que depois da sua morte salvou três oficiais da morte aparecendo-lhes, para isso, em sonhos.
O dia de S. Nicolau era originalmente celebrado no dia 6 de Dezembro, sendo este o dia em que se recebiam os presentes. Contudo, depois da reforma, os protestantes germânicos decidiram dar especial atenção a ChristKindl, ou seja, ao Menino Jesus, transformando-O no distribuidor de presentes e transferindo a entrega de presentes para a Sua festa a 25 de Dezembro. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, esta ficou colocada no próprio dia de Natal. Assim, o dia 25 de Dezembro passou a englobar o Natal e o dia de S. Nicolau.
Contudo, em 1969, devido à vida do santo estar escassamente documentada, o Papa Paulo VI ordenou que a festa de S. Nicolau fosse retirada do Calendário Oficial Católico Romano.
Mesmo assim, todos os anos, na época de Natal, em muitas partes do mundo, anúncios, cartões de boas festas, decorações sazonais e a presença de pessoas vestidas de Pai Natal documentam a moderna lenda do Santa Claus (contracção de Santus Nicholaus). Crianças de todo o Mundo escrevem cartas ao Pai Natal, nas quais dizem quais são os seus desejos, e, na noite de Natal, algumas deixam-lhe comida e bebida para uma rápida merenda.
PAI NATALé o nome deste homem generoso que os portugueses conhecem.
Como cada país tem a sua língua, vamos conhecer o nome que é dado a este velhinho generoso noutros países.
Na Alemanha ele é conhecido por Kriss Kringle, cuja tradução literal é Criança do Cristo.
Em França ele é conhecido como Père Noël.
Nos países de língua espanhola, o bom velhinho é geralmente chamado de Papa Noel.
Santa Claus é o nome nos Estados Unidos e no Canadá.
Father Christmas é o nome do bom velhinho em inglês, ele tem o casaco e barba mais longos.
Na Suécia, Jultomten é o nome da famosa figura natalina.
Na Holanda, chama-se Kerstman.
Na Finlândia, Joulupukki.
Na Rússia, é chamado de Grandfather Frost ou Baboushka.
Na Itália, Belfana ou Babbo Natal.
Para os poucos cristãos do Japão ele é conhecido como Jizo.
Na Dinamarca, chama-se Juliman.
A ORIGEM
A lenda do Papai Noel foi inspirada no Bispo Nicolau.
A origem de Papai Noel vem de séculos e séculos atrás. Na verdade, quem começou essa história foi um Bispo chamado Nicolau (que depois virou santo) que viveu e pontificou na cidade de Myra, na Turquia, no século IV. Nicolau nasceu em 280 DC, na atual Turquia, e morreu aos 41 anos.
Ele era muito bondoso e generoso, costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Entre as várias histórias a seu respeito, contavam que ele sempre oferecia presentes aos pobres, colocando um saco com moedas de ouro para ser ofertado na chaminé das casas e salvava marinheiros vítimas de tempestades. Por essas e por outras, São Nicolau virou o padroeiro das crianças e dos marinheiros.
A fama que ele ganhou por dar presentes às crianças chegou aos Países Baixos pelos marinheiros do país que o conheceram. A partir daí, sua fama só cresceu, atravessando os séculos, até chegar aos Estados Unidos, onde ficou conhecido como Santa Klaus. A essa altura ele já era muito popular, sendo conhecido como um homem gorducho, bonachão e generoso. As crianças passaram a pedir os presentes com antecedência para ganhá-los antes do Natal.
Nicolau foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo.
Curiosidades
Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda de Papai Noel foi Clemente C. Moore, um professor de literatura grega em Nova Iorque que lançou o poema Uma visita de São Nicolau em 1822, escrita para seus seis filhos.
Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do Bom Velhinho, como o fato dele entrar pela chaminé.
O caso da chaminé, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem que isso se deve ao fato de que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.
No poema, várias tradições foram buscadas de diversas fontes e a verdadeira explicação da chaminé veio realmente da Finlândia. Os antigos Lapões viviam em pequenas tendas que se pareciam com iglus e que eram cobertas com pele de rena. A entrada para essa casa era um buraco no telhado.
A última e mais importante característica incluída na figura de Papai Noel é sua camisa vermelha e branca. Antigamente, ele usava cores que tendiam mais para o marrom e costumava usar uma coroa de azevinhos na cabeça, mas não havia um padrão.
Seu atual visual foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper´s Weeklys, em 1881, numa campanha da Coca-Cola. A partir da imagem de São Nicolau, foi colocada uma roupa com as cores do refrigerante (vermelho e branco). Até o gorrinho vermelho com pompom branco foi criação dessa campanha publicitária.
A propaganda correu o mundo e foi um sucesso tão grande que aquela imagem passou a ser o padrão para caracterizar o Papai Noel, mas sem a garrafa de Coca-Cola que ele carregava na mão.
A história do Papai Noel
Quem aqui nunca ouviu falar do Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda do Santa Clauss ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.
São Nicolau nasceu no século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais morreram, ele doou todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com apenas 19 anos, foi ordenado sacerdote e logo tornou-se arcebispo de Mira. Dizia-se que na cidade em que ele nasceu viviam três irmãs que não podiam se casar por não ter dinheiro para o dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las conforme fossem atingindo a idade adulta. Quando a primeira ia ser vendida, Nicolau soube do que estava acontecendo e, em segredo, jogou através da janela uma bolsa cheia de moedas de ouro, que foi cair numa meia posta para secar na chaminé. A mesma coisa aconteceu quando chegou a vez da segunda. O pai, afim de descobrir o que estava acontecendo, permaneceu espiando a noite toda. Ele então reconheceu Nicolau, e pregou sua generosidade a todo o mundo.
A fama de generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja Católica, transcendeu sua região, e as pessoas começaram a atribuir a ele todo tipo de milagres e lendas. Em meados do século 13, a comemoração do dia de São Nicolau passou da primavera para o dia 6 de dezembro, e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em burro. Na época da Contra-reforma, a Igreja católica propôs que São Nicolau passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América Latina.
Os holandeses, no século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau – a quem eles chamavam Sinter Klaas. Os verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus – nome que o Papai Noel recebeu nos Estados Unidos – foram dois escritores de Nova York. O primeiro, Washington Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já não usava a vestimenta de bispo, transformando-o em um personagem bonachão e bondoso, que montava um cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés. Em 1823, um poema de um professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving havia criado para a personagem, trocando o cavalo branco por renas que puxavam um trenó.
Ao longo do século 19, Santa Claus foi representado de muitas maneiras. Ele teve diferentes tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até um homem maduro de aspecto severo. Em 1862, o desenhista norte-americano de origem alemã Thomas Nast realizou a primeira ilustração de Santa Claus descendo por uma chaminé, embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco ele começa a ficar mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a aparecer no Pólo Norte.
O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela publicidade comercial. Em 1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo. Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e assim nasceu – de uma propaganda da Coca-Cola! – o Papai Noel que a gente conhece.
Origem do Papai Noel
Papai Noel sempre foi associado ao Natal e ao ato de dar e receber presentes. Nos países capitalistas esta figura sempre está associada ao consumismo desenfreado dessa época do ano. Todavia, o mito do Papai Noel teria surgido de um religioso que viveu na Turquia, nos tempos da Idade Média – São Nicolau. Esse religioso estava mais associado à caridade do que aos presentes tão comuns na época do Natal. Leia o artigo abaixo e descubra como foi criado o mito do Papai Noel.
A figura de Papai Noel foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que teria nascido na atual Turquia, em Lycia, na planície da Anatólia, no ano de 350. Nicolau teria realizado viagens pelo Egito e pela Palestina, ainda jovem, tornando-se bispo na cidade de Myra. Naquela época, o bom velhinho deixava saquinhos com moedas ao lado da casa das pessoas que necessitavam.
Há relatos de que o bispo Nicolau salvou da prostituição três meninas de famílias muito pobres arremessando sacos de moedas pelas janelas de suas casas. Outros relatos narram que o mesmo Nicolau teria aparecido para soldados durante um sonho, ajudando-os a escapar da morte.
Em meados do século VI, o santuário onde ele foi sepultado transformou-se em uma nascente de água. Em 1087, seus restos mortais foram transportados para a Cidade de Bari, na Itália, que se tornou um importante centro de peregrinação em sua homenagem.
Ainda na Idade Média, o bispo Nicolau foi canonizado e declarado santo pela Igreja Católica, que relatou diversos milagres atribuídos a ele. A partir desse momento, várias igrejas por todo o continente passaram a receber o nome de São Nicolau, que se popularizou e se tornou o santo padroeiro da Rússia e da Grécia.
Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado bem diferente do que é hoje: com uma roupa de inverno na cor marrom. O culto ao Papai Noel teve início na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em poucos anos. Nos Estados Unidos, país que foi o responsável por tornar mundialmente conhecido o fenômeno Papai Noel, ele recebeu o nome de Santa Claus.
Papai Noel foi descrito como um velhinho de barbas brancas, roupas vermelhas e bochechas rosadas utilizando um trenó puxado por oito renas em 1822, por Clement Clark Moore, em um poema conhecido como A Noite Antes do Natal.
A imagem atual do Papai Noel, entretanto, se tornou conhecida do grande público graças a uma campanha da Coca-Cola, em 1881. A campanha publicitária do refrigerante fez enorme sucesso em todo o mundo e ajudou a popularizar a figura do bom velhinho tal como a conhecemos hoje.
O nome das renas utilizadas pelo Papai Noel em seu trenó são Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder e Blitzen. Atualmente, o bom velhinho é a figura mais popular no Natal, sempre associado à entrega de presentes na véspera do feriado.
A Origem do Papai Noel
A lenda do bom velhinho foi inspirada em um pessoa verdadeira: São Nicolau, que viveu há muitos séculos. Embora tenha sido um dos santos mais populares do Cristianismo, atualmente poucas pessoas conhecem sua história. Ele nasceu em Patara no sudoeste da costa da Ásia Menor onde hoje existe a Turquia. A História diz que ele nasceu no ano de 350 e viajou para o Egito e Palestina ainda jovem onde tornou-se bispo. Durante o período da perseguição aos Cristãos pelo Imperador Dioclécio, ele foi aprisionado e solto posteriormente pelo sucessor Constantino, o Grande.
Em meados do século 6, o santuário onde foi sepultado, transformou-se em uma nascente de água. Em 1087 seus restos mortais foram transportados para a Cidade de Bari na Itália que tornou-se um centro de peregrinação em sua homenagem. Milhares de igrejas na Europa receberam o seu nome e a ele foram creditados vários milagres. Uma das lendas conta que ele salvou três oficiais da morte aparecendo para eles em sonhos.
Sua reputação de generosidade e compaixão é melhor exemplificada na lenda que relata como São Nicolau salvou da vida de prostituição três filhas de um homem pobre. Em três ocasiões diferentes o bispo arremessou uma bolsa contendo ouro pela janela da casa da família abastecendo, desta forma, cada filha com um respeitável dote para que pudessem conseguir um bom casamento.
São Nicolau foi escolhido como o santo patrono da Russia e da Grécia. É também o patrono das crianças e dos marinheiros.
A transformação de São Nicolau em Papai Noel começou na Alemanha entre as igrejas protestantes e sua imagem passou definitivamente a ser associada com as festividades do Natal e as costumeiras trocas de presentes no dia 6 de dezembro (dia de São Nicolau). Como o Natal transformou-se na mais famosa e popular das festas, a lenda cresceu. Em 1822, Clement C. Moore escreveu o poema “A Visit from St. Nicholas”, retratando Papai Noel passeando em um trenó puxado por oito pequenas renas, o mesmo modo de transporte utilizado na Escandinávia.
Sua aparência, inicialmente, não era a que conhecemos hoje. A lenda do bom velhinho passeou pelo mundo todo, recebendo influências dos mais diversos lugares. Porém, a imagem que permaneceu foi a criada pelos norte-americanos, responsáveis pelo jeitinho do nosso Papai Noel atual. No início, foi imaginado por eles como um tipo de gnomo ou duende e, tempos depois, tornou-se um simpático velhinho, com roupa vermelha, barba branca, olhos azuis e risada inconfundível. Um típico vovô americano.
Há quem diga que o Papai Noel deveria ter as características físicas e as roupas escolhidas de acordo com o país em que vivesse. Pode ser. Mas, o que realmente importa é o fato deste personagem ter o poder de estar em vários lugares ao mesmo tempo, no coração de pessoas com religiões e filosofias de vida distintas. Talvez seja essa a magia do Natal. Talvez seja esse o verdadeiro Espírito Natalino!
A figura do bom velhinho
A figura do bom velhinho vestido de vermelho e com barbas brancas, como conhecemos hoje, é herdeira de uma série de transformações e folclore de diversos povos. Nos países do norte da Europa, conta-se que uma bruxa recebeu a visita dos reis magos contando que Jesus havia nascido. Ela não quis acreditar, fechou a porta, mas depois se arrependeu e tentou correr atrás dos magos, mas não os encontrou mais. Então para ter certeza de encontrar o menino e deixar um presente, passou a deixar presentes nas casas de todos os meninos que encontrava.
“O personagem fundamental é o pai-inverno, do folclore antigo da região. E também uma figura materna distribuidora de presentes. Ao longo do tempo tudo se funde. A partir dali houve várias outras interpretações”, diz Pierre Sanchis. São Nicolau, por exemplo, é uma das mais conhecidas histórias sobre a origem do bom velhinho. Muito cultuado na Holanda, ele é um servidor que leva presentes para crianças boas e chicotes para castigar as que não são, o que deixava os pequenos felissíssimos e apavorados ao mesmo tempo.
Algumas tradições contam que era ele podia voar e outras que chegava de navio. De acordo com o pesquisador, ele ainda é esperado pela rainha com toda a pompa real. Outras histórias contam que ele embarca num avião para visitar todas as cidades da Holanda. Em algumas o prefeito vai receber e toda a cidade participa. “Os imigrantes holandeses, do século passado, que foram para os Estados Unidos levaram para lá a tradição e lá virou Santa Claus. Ele se transformou no Papai Noel que foi exportado para todo o mundo”.
Tradições indígenas da Sibéria, repassadas às tribos indígenas da América do Norte, também podem ter contribuído para a formatação da figura de Noel como é hoje. Os paralelos são evidentes, de acordo com estudiosos da história do Natal, já que o xamã era aquele que trazia os presentes que a tribo precisava, só que na qualidade da resposta aos seus problemas. A figura também tinha qualidades especiais, como aconselhar, contar histórias e cantar para alegrar as longas noites frias da região, o que é tão valioso quanto os presentes materiais dados hoje.
Curiosidades como o fato de o xamã usar ervas e cogumelos para fazer viagens astrais para receber intuição de seus deuses podem ter sido a ponta de partida para a criação da figura de um velho que voa em um trenó. Some-se a isso a existência de tribos que tinham nas renas um meio de subsistência e está pronta a figura do velho de barbas brancas que entrega presentes num trenó puxado por renas. E estas são só algumas das interpretações.
Personagem
O personagem Papai Noel (no Brasil) ou Pai Natal (em Portugal) foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, Arcebispo de Mira, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo até chegar ao Brasil. Com a chegada do Natal, vários vídeos com esta temática entram em cena. Alguns abordando assuntos sérios e enaltecendo o espírito natalino e outros com um humor um tanto quanto duvidoso, que é o caso de “Um JingleBell para a morte”.
O mito da Coca-Cola
É amplamente divulgado pela internet e por outros meios que a Coca-Cola seria a responsável pelo atual visual do Papai Noel (roupas vermelhas com detalhes em branco e cinto preto), porém isso é totalmente infundado e se trata de mera coincidência, visto que o Papai Noel já apareceu assim na própria obra de Thomas Nast e em outras propagandas como propagandas da Colgate, RCA Victor, Michelin muito antes de aparecer em campanhas da Coca-Cola.
A Coca-Cola divulgou a sua primeira grande campanha publicitária envolvendo o Papai Noel no ano de 1930, mais de 40 anos depois de Thomas Nast já ter desenhado a imagem que temos hoje do “bom velhinho”.
O que é
Papai Noel é um personagem mitológico representado por um velhinho de barbas brancas e roupa vermelha, que mora no Pólo Norte. Na noite de Natal, viaja pelos céus em seu trenó puxado por renas, desce pelas chaminés e coloca presentes nas meias das crianças.
Origens da Lenda
A tradição associa Papai Noel com São Nicolau, um santo cristão do século 4, bispo de Myra, na Turquia.
A caracterização de Papai Noel deve-se, em parte, ao cartunista alemão Thomas Nast (1840-1902), que fez uma série de ilustrações do velhinho para o periódico Harpers Weekly, a partir de 1863.
As ilustrações de Nast baseavam-se muito nas descrições contidas no poema “A Visit from Saint Nicholas” de Clement Clark Moore, publicado em 1822.
A imagem popular do Papai Noel que conhecemos hoje deve-se muito ao artista Haddon Sunblom, que criou ilustrações de Papai Noel para a Coca-Cola todos os anos, de 1931 até 1964.
A Lenda do Papai Noel
Há muitas versões sobre quem foi Papai Noel. A mais famosa é inspirada em Nicolau, bispo da Igreja Católica, que virou santo e se transformou no patrono das crianças e dos marinheiros.
Foi na Escandinávia, entre os cristãos protestantes, que surgiu a lenda de Papai Noel, que presenteava apenas crianças boazinhas.
Antes, São Nicolau distribuía presentes a todos, adultos e crianças, sem distinção.
Ele se transformou na figura mais popular das festas a partir de 1822, quando Clement C. Moore descreveu Santo Claus (Papai Noel em inglês) como um velhinho de barba branca e bochechas rosadas num trenó puxado por oito renas, transporte muito utilizado na Escandinávia.
O primeiro desenho retratando a figura de Papai Noel como conhecemos foi deito em 1866 por Thomas Nast e publicado na revista americana Harper’s Weekly. Apenas as culturas cristãs comemoram o Natal.
Religiões como o islamismo, o judaísmo, o hinduísmo e o budismo não celebram o nascimento de Jesus Cristo.
Fonte: www.fsh.edu.br/www2.portoalegre.rs.gov.br/www.pititi.com/www.fields.com.br/www.mundodasmensagens.com/www.sbs.com.br/www.americanas.com.br/fimdeano.uai.com.br/www.topgyn.com.br
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