Dia Nacional do Design

5 de Novembro

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O desenho é definido como o processo anterior de configuração mental “pré-configuração” na procura de uma solução em qualquer campo. Normalmente usado no contexto da indústria, engenharia, arquitetura, comunicação e outras disciplinas criativas.

Traduzindo o pensamento da solução ou alternativas através de esboços, desenhos e diagramas desenhados em qualquer um dos meios de comunicação, durante ou após um processo de observação de alternativas ou de pesquisa. O ato pode ser chamado design intuitivo de criatividade como um ato de criação ou inovação, se o objeto não existe ou modificado existente algo inspirado na abstração, síntese, gestão e transformação.

O ato humano de projeto não é uma arte em si, mas pode usar os mesmos processos de pensamento e os mesmos meios de expressão, como resultado, na concepção de um objeto ou sinal de comunicação visual baseada na busca de uma aplicação prática, o designer organiza e fornece elementos estruturais e formais e dá a ideia de produto significativo ou se o objeto ou a mensagem se relaciona com a cultura em seu contexto social.

O verbo “design” refere-se ao processo de criação e desenvolvimento para produzir um novo objeto ou meio de comunicação (objeto, processo, serviço, conhecimento ou ambiente) para uso humano.

O “design” substantivo refere-se ao plano final ou proposta dada processo de design da fruta: concepção, projeto, plano ou descrição técnica, modelo o resultado de colocar em prática o plano final (a imagem, o objeto a ser fabricado ou construído).

Considerações sobre o projeto requer, principalmente, funcionalidade e estética.

O processo exige muitas etapas como a observação, investigação, análise, testes, ajustes, modelagem (projeto físico ou virtual, programas de computador em duas ou três dimensões), as adaptações antes da produção final dos objetos industriais, obras de engenharia espaços exterior ou interior arquitetura, design de interiores ou meios de comunicação visual para divulgar, transmitir e imprimir são: design gráfico ou comunicação visual, design de informação, tipografia.

Também abrange várias disciplinas e profissões afins, dependendo do objeto ao design e à participação no processo de uma ou mais pessoas.

O design é um processo complexo e dinâmico. É a integração das necessidades técnicas, sociais, econômicas, biológicas, ergonomia e materiais, forma, cor, volume e espaço, tudo projetado e inter-relacionados com o ambiente em torno da humanidade. Deste último pode implicar a elevada responsabilidade ética de design e designers de níveis em todo o mundo. Um bom ponto de partida para a compreensão deste fenômeno é rever a Gestalt e como a teoria dos sistemas fornece uma visão ampla sobre o assunto.

Um filósofo contemporâneo Vilém Flusser, propõe em seu livro Filosofia do projeto, o futuro (o destino da humanidade) depende do design.

O Designer

Em relação à profissão (empírica) de prática profissional ou acadêmico que projeta, opera objetos funcionais, ferramentas ergonômicas, móveis, acessórios úteis, roupas, sites de espaços físicos ou virtuais, multimídia, informações, sinais, mensagens não-verbais sígnicas, sistemas simbólicos, ordenando gráficos e imagens, classifica os tipos, cria ou modifica as fontes. Seu campo de ação está relacionado com a indústria, comércio e todas as atividades culturais, o perfil e a educação podem ter orientação técnica em engenharia de processo industrial ou de construção (arquitetura de interiores), em relação às ciências humanas nos campos de desempenho da comunicação visual, artes gráficas, publicidade, marketing ou gerenciamento de produto, seu projeto ou seus recipientes, embalagens, etiquetas, empresas industriais ou comerciais em departamentos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos ou de comunicação corporativa com o designer.

A maior parte do desenho técnico é feito hoje com computadores, ou, como é mais fácil mudar de uma imagem sobre a tela do que em papel. Os computadores também fazem o projeto mais eficiente e processos de fabricação. Por exemplo, se as especificações de um pequeno pedaço de uma máquina são modificados, o computador pode calcular a alterações no resto da máquina, antes da sua fabricação.

Fases do processo de projeto

O processo de design, normalmente envolve as seguintes fases:

1. Observar e analisar o ambiente em que se converte o humano, a descoberta de uma necessidade.

2. Avaliar, através da organização e necessidades prioritárias identificadas.

3. Planejamento e projeto propondo uma maneira de resolver essa necessidade, através de desenhos e modelos, tentando descobrir a possibilidade e a viabilidade da solução.

4. Crie e execute a vida real de tomar a idéia inicial, através de materiais e processos de produção.

Estes quatro eventos, estão se tornando um após o outro, às vezes de forma contínua. Alguns teóricos de concepção não são tão claras em uma hierarquia, uma vez que estes atos aparecem uma e outra vez no processo de design.

Hoje, devido ao aprimoramento do trabalho do designer (através da melhoria dos processos de produção e recursos de computação), destacam-se outro ato fundamental no processo:

Projetando evento cultural envolve saber como critérios de projeto como a apresentação, a produção, o significado, a socialização, custos, marketing, entre outros. Estes critérios são inúmeros, mas são contáveis definido como projetos de design.

 

A data 

No dia 19 de outubro de 1998, o então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, assinou um decreto instituindo o dia 5 de novembro como o Dia Nacional do Design, que começou a vigorar a partir da data de sua publicação no Diário Oficial, o dia 20 de outubro do mesmo ano.

Esta data foi instituída em homenagem a um defensor do design no Brasil, o advogado, artista plástico, designer e planejador brasileiro Aloísio Magalhães, nascido em 5 de novembro de 1927.

Sendo um dos designers mais importantes de sua época, Aloísio desenvolveu projetos conhecidos nacional e internacionalmente, como a identidade visual da Petrobrás (alterada há alguns anos), o desenho das notas do cruzeiro novo e o símbolo do IV Centenário do Rio de Janeiro.

Participou do grupo de vanguarda “O Gráfico Amador” em Recife, na década de 60. Na mesma época, ganhou os principais concursos brasileiros de desenho de símbolos. Em 1962, participou da criação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) e, em 1980, assumiu a Secretaria de Cultura do MEC.

Alóisio Magalhães sempre defendeu conceitos como a “brasilidade” do design e a recuperação da memória artística e cultural brasileira e foi sem dúvida, uma das figuras mais importantes da história do design brasileiro.

Entre seus trabalhos, o design das notas do cruzeiro novo é um dos mais conhecidos. Aloísio acabou com o conceito de “pé” e “cabeça” do dinheiro, criando uma moeda individualizada e reconhecida como inovadora mundialmente e influenciando todo modo de produção monetário no Brasil desde então.

O design brasileiro e a indústria nacional têm muito a agradecer ao empenho de Aloísio Magalhães, pois foi por esforço dele que hoje podemos identificar um avanço no entendimento do significado do design pelo empresariado. Este entendimento vem se reafirmando pelos resultados vivos obtidos pela indústria nacional através da efetiva inserção do design nos processos produtivos como ferramenta fundamental no desenvolvimento de seus produtos e, pela sensível percepção dos resultados traduzidos na rentabilidade da produção, na racionalização de processos, na melhor adequação de materiais e na preocupação com o impacto dos produtos no meio ambiente.

A mistura de todos estes fatores remete a uma produção caracterizada pelos diferenciais necessários para o aprimoramento do padrão de qualidade do produto nacional e para o bom desempenho na sua comercialização nos mercados interno e externo.

A busca pela “brasilidade” nos produtos como identidade começou com a visão futurista do designer Aloísio Magalhães e vem se reafirmando a cada dia através do esforço dos profissionais de design e do bom entendimento da indústria.

Hoje é o dia Nacional do DESIGN, e não do Designer.

Estes talvez tenham mais motivos para comemorar.

Mas o dia Nacional do Design é uma data a ser comemorada por todos, não apenas Designers.

“O design está sempre ao nosso redor ” anunciou nosso querido amigo professor Victor Margolin da Universidade de Chicago.

Assim esta data foi escolhida para que todas as pessoas no Brasil tomassem conhecimento… da existência desta disciplina e profissão chamada Design.

Este dia foi escolhido em homenagem a Aloísio Magalhães, um dos pioneiros do design no Brasil, nascido em 5 de novembro de 1927.

Por ser inter e transdisciplinar o Design interage com outras profissões, e nem sempre está visível, (mas está presente!) mesmo com tanta carga estética, design pode estar apenas no processo.

E muitos ainda não reconhecem que o Design de alguma forma favorece sua vida.

Temos muitos profissionais de Design (Designers) talentosos e premiados, e reconhecidos internacionalmente, mas hoje vamos falar de DESIGN.

Porque quando tudo anda bem e nenhum objeto atrapalha nossas vidas não lembramos do Design, porque design é isso, não precisa aparecer.

Quanto menos o percebo melhor deve ser nossa vida.

É importante que todas as pessoas saibam de Design, mas não precisam ser designers.

Por isso aprendemos matemática, mas não somos matemáticos.

Mas sabemos dar valor aos matemáticos, pois sabendo da importância da matemática, estes profissionais fazem coisas que nós não conseguimos fazer.

Hoje é o dia Nacional do DESIGN, e design deve ser compreendido por todos, e o Brasil decidiu em 1994 que design é importante para nossa sociedade, para nossa cultura e para nosso País.

Dia do Design

No dia 5 de Novembro, é comemorado nacionalmente o dia do designer. Data que se refere ao nascimento de Aloísio Magalhães, um criador múltiplo, e que embora fosse formado em Direito, foi o pioneiro do design gráfico de nosso país.

Curiosamente, a principal referência do design brasileiro atual, os Irmãos Campana, também não são designers, um é arquiteto, e outro advogado. Sergio Rodrigues, uma referência sempre atual para o design de mobiliário, é arquiteto.Onde estão os designers? Para quem devemos dar parabéns no dia do designer?

Essa é a questão que gostaríamos de levantar, não em sentido pejorativo, mas sim com o intuito de instigar a vontade de saber o que é fazer design.

Afastando o lado glamouroso em que alguns designers já consagrados vivem, a base do trabalho de designer, o trabalho do dia-a-dia, deve levar a um lugar comum: qualidade de vida. É nisso que nós do Design em Dia acreditamos, e de certa forma confirmamos com esse pouquíssimo tempo em que desenvolvemos nosso trabalho. Por isso questionamos quem são os designers? Que atividade dá o título de designer a uma pessoa? Graduação em curso técnico ou universidade? Experiência de anos de indústria? Várias turmas de designers formados sob sua orientação? Ou basta trabalhar para que de alguma forma seja melhorada a qualidade de vida?

É curioso nós, designers, pensarmos desta forma, principalmente por que isto soa como uma desvalorização da profissão. Mas, podem estar certos que não passa nem perto disso. É uma maneira de encarar que nosso “ganha pão” é composto por uma grande parcela de vontade de fazer acontecer, e que de nada adianta termos estrutura, dom, habilidades específicas, se ficarmos no ostracismo, esperando alguma coisa acontecer, que a valorização caia do céu. Os fatos mostram que muitas pessoas que não tem a “formação” de designer, batalham por acreditarem em suas idéias, em seus produtos, em suas expressões e chegam lá. Obviamente, estão à mercê de inúmeras críticas, mas quem não está? E isso também não diminui a contribuição que trazem.

Temos a certeza de que, quem está no mercado sabe que cada dia, temos que provar do que somos capazes. Estamos sempre sob julgamento de quem confunde design com gosto pessoal, e quer sempre que você faça alguma coisa mais “bonitinha” do que já existe, mais “moderno”, com “valor agregado”, “quase” igual a alguma coisa que já existe… complicado né?! Confesso que achávamos que isso ocorria por estarmos no Brasil, onde o design tem muito o que crescer. Mas nos surpreendemos com uma afirmação de Bruce Wood, da Glasgow Caledonian University, em uma das palestras do Design To Business, onde ele disse que na Escócia, os empresários normalmente acreditam nos engenheiros, nos contadores, nos médicos, mas que os designers sempre têm que provar o que estão dizendo.

Fonte:es.wikipedia.org/www.apdesign .com.br/www.unesc.net/

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