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25 de Julho
Alguns Escritores Brasileiros
Graciliano Ramos (1892-1953)
Ficção brasileira, poesia, e conta de drama para aproximadamente meio a produção literária da América Latina, calculou pelo número de títulos de indivíduo reserva.
O desenvolvimento literário no Brasil segue os períodos históricos principais do país basicamente – o Período Colonial, de 1500 até independência em 1822, caracterizou-se principalmente através de escritas no Barroco e do Arcadismo, além do Período Nacional desde 1822. Podem ser unidos movimentos literários importantes durante o Período Nacional ao desenvolvimento político e social do país: O Movimento Romântico em literatura coincidida basicamente com os 57 anos do Império; os Parnassianos e os Realistas floresceram durante as décadas iniciais da República, seguiu, ao redor da volta do século, pelo Symbolimo. No 20º século, a ascendência do Movimento Vanguardista ou do Modernista, com idéias de um esteticismo vanguardista, era célebre durante a Semana de Arte Moderna de São Paulo famosa em 1922.
Este movimento influenciou profundamente não só a literatura brasileira, mas também sua pintura, escultura, música, e arquitetura.
Muitos dos escritores notáveis do Período Colonial eram Jesuítas que foram hipnotizados pela terra nova e seus habitantes nativos. Entre o luminares deste período o Padre José seja de Anchieta (1534-1597), um poeta dedicou ao evangelização dos índios, e de Gregório Matos (1623-1696), que criou uma nova vertente de poesia composta de lirismo e misticismo mas é melhor conhecido por sua veia satírica , e o famoso pregador Padre Antônio Vieira (1608-1697). Os Árcades, Cláudio Manuel da Costa (1729-1789), Basílio da Gama (1740-1795), e Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810), escreveram poemas líricos e poemas épicos e também eram conhecidos pelo envolvimento de suas idéias no movimento de liberação chamado ” Conspiração ” de Minas (” Conjuração Mineira “).
A transferência, em 1808, da família real portuguesa para o Brasil trouxe com isto o espírito do Movimento Romântico europeu incipiente. Escritores brasileiros começaram a enfatizar liberdade individual, o subjetivismo, e uma preocupação com os assuntos sociais. Seguinte a independência de Brasil de Portugal, literatura Romântica se expandiu para exaltar a singularidade das regiões tropicais do Brasil e seus índios, os escravos africanos, e para descrições de atividades urbanas. Algumas das figuras literárias o mais famosas do Período Romântico eram os poetas, como Castro Alves (1847-1871) que escreveu sobre os escravos africanos e Gonçalves Dias (1823-1864) que escreveu sobre índios.
Manuel Antônio de Almeida (1831-1861) é creditado como o iniciador da literatura picaresca no Brasil. José de Alencar (1829-1877) escreveu vários romances populares inclusive Iracema sobre índios, O Guarani, um romance histórico, e romances em negócios regionais, sociais, e urbanos. Entre os novelistas do Período Romântico ainda é lido amplamente no Brasil hoje: Joaquim de de Manuel o Macedo (1820-1882), que escreveu A Moreninha, uma história popular, e Alfredo d’Escragnolle Taunay (1843-1899), o autor de Inocência.
O Parnasianismo na poesia era, no Brasil como na França, uma reação para com os excessos do Romantismo. A Tríade ” de Parnasianos denominada ” de poetas brasileiros – Olavo Bilac (1865-1918), Raimundo Corrêa (1860-1911), e Alberto de Oliveira (1859-1937) – escreveu poesia refinada na qual a personalidade do poeta se interessa por assuntos sociais foram obliterados ou olvidados.
Machado de Assis (1839-1908), amplamente aclamado como o maior escritor brasileiro do 19º século e além, era sem igual por causa da universalidade de seus romances e composições. Hoje, Machado de o Assis permanece um dos escritores mais importantes e influentes de ficção no Brasil. Os trabalhos dele cercaram o estilo Romântico e Realismo como exemplificou na Europa por Emile Zola e o novelista português, Eça de Queiroz.
A prosa de Euclides da Cunha (1866-1909), enfatizou uma literatura brasileira que retrata realidades sociais. O trabalho mais famoso dele, Os Sertões (Rebelião no Backlands), sobre uma revolta no nordeste conduzido por um religioso fanático, foi publicado em 1902. À volta do século a imaginação literária brasileira foi puxada a Simbolismo, representou por poetas Cruz e Souza (1861-1893) e Alphonsus de Guimarães (1870-1921). O Simbolista está interessado em misticismo e metáfora usando alegorias para expressar suas idéias.
Começando no 20º século, um estado inovador de mente saturou os artistas brasileiros e culminou na celebração da Semana de Arte Moderna no São Paulo. Este modo novo de pensamento propulsou uma revolução artística que atraiu a sentimentos de orgulho para folclore nacional, história, e ascendência. Participantes na Semana de Arte Moderna recorreram a experiências por escrito e em belas-artes conhecidas em outro lugar como Futurismo, Cubismo, Dadaísmo e Surrealismo.
O poeta Menotti del Pichia resumiu os propósitos do movimento artístico novo com estas palavras: ” Nós queremos luz, areje, ventiladores, aviões, as demandas de trabalhadores, idealismo, motores, que chaminés de fábrica, sangue, fazem andar depressa, sonham em nossa Arte “.
O líder mais importante da fase literária deste movimento era Mário de Andrade (1893-1945) que escreveu poesia, composições em literatura, arte, música, e folclore brasileiro, e Macunaíma que ele chamou ” uma rapsódia, não um romance “. Oswald de Andrade (1890-1953) escreveu uma coleção de poemas que intitulou Pau-Brasil (Brazilwood) que avaliou cultura brasileira, superstições, e vida familiar em idioma simples, economicamente, e, pela primeira vez em poesia brasileira, com humor.
A transição para uma aproximação literária mais espontânea é representada por poetas como Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), cuja ironia era usada para dissecar as alfândegas do tempo, e Manuel Bandeira (1886-1968), que construiu associações de idioma ao redor de provérbios e expressões populares. Bandeira quis ser o último poeta ” dele para ser eterno e diz o mais simples e menos coisas ” intencional. O romance brasileiro moderno assumiu uma forma nova e um conteúdo social depois de José Américo de Almeida (1887-1969), que escreveu A Bagaceira, uma história pioneira sobre as condições severas de vida no nordeste. Ele foi seguido por Jorge Amado (1902 -), Graciliano Ramos (1892-1953), José Linsdo Rego (1901-1957), e de de Rachel Queiroz (1910 -), tudo notaram para o poder de suas imagens evocando os problemas e sofrimentos de vida na região nordeste onde eles nasceram.
Os primeiros romances de Jorge Amado, traduzidos em 33 idiomas, foram influenciados pesadamente pela sua convicção em idéias Marxistas e se concentraram nos sofrimentos de trabalhadores nas plantações de cacau em sua fazenda na Bahia e em pescadores humildes em aldeias de litoral. Nos 1950’s ele optou para uma aproximação mais jovial às alegrias e duelos das classes médias de Bahia e produziu uma sucessão de livros que receberam aclamação mundial. Gabriela, Cravo e Canela é talvez os melhor conhecidos dos livros de Amado.
Dona Flor seus Dois Maridos proveu as escrituras para filmes, jogos, e televisão. Arguably o escritor brasileiro mais inovador de seu século era João Guimarães Rosa (1908-1967). Diplomata de carreira, ele capturou a atenção do público e críticos primeiro semelhante com um volume de histórias pequenas, Sagarana, logo seguido pelo melhor trabalho conhecido dele Grande Sertão,: Veredas. Cavando profundamente em maneirismos de fala da região de interior do litoral oriental, a Guimarães Rosa começou algo como uma revolução semântica. Ele ousou apresentar a seus leitores palavras com combinações cunhadas e sintaxe tão desenfreada que constituía quase um idioma novo.
Há muitos outros escritores de brasileiro notáveis. Gilberto Freyre (1900-1987), mestre de estilo e um pioneiro da escola nova de sociólogos brasileiros, é o autor de Casa Grande & Senzala, um estudo perceptivo de sociedade brasileira.
Um dos melhores poetas de brasileiro conhecidos é João de de Cabral Melo Neto (1918 -). a poesia dele é sóbria e ele usa palavras com a precisão com que um engenheiro usaria os materiais do edifício que está construindo. Menção especial deve ser feita de Vinícius de o Moraes (1913-1980). A sua poesia se tornou parte e pacote da bossa nova, movimento musical que produziu um estilo novo de samba de ritmo tipicamente brasileiro. Vinícius (como ele é conhecido mundialmente) também escreveu um jogo, Orfeu da Conceição que ficou internacionalmente famoso como o filme Orpheus Preto.
Entre o viver ou os novelistas recentemente falecidos, menção deveria ser feita de: Orígenes Lessa, Adonias Filho, Érico Veríssimo, Dinah Silveira de Queiroz, Lygia Fagundes Telles, Herberto Sales, Rubem Fonseca, Clarice Lispector, Dalton Trevisan, Nélida Pinõn, Osman Lins, e Moacir Scliar; e entre os poetas: Raul Bopp, Murilo Mendes, Augusto Frederico Schmidt, Mário Quintana, Cassiano Ricardo, o Jorge de Lima, Ferreira Gullar, Cecília Meireles, Augusto de Campos e Haroldo de Campos.
25 de Julho
O 25 de julho foi definido como dia nacional do escritor por decreto governamental, em 1960, após o sucesso do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado naquele ano pela União Brasileira de Escritores, por iniciativa de seu presidente, João Peregrino Júnior, e de seu vice-presidente, Jorge Amado.
Escrever pode ser um ofício, um passatempo, uma forma de desabafo, uma manifestação artística.
A escrita tem várias funções dentro da linguagem e o verdadeiro escritor é aquele que sabe utilizar-se de cada uma destas funções para atingir seu objetivo, seja ele informar ou encantar quem o lê.
Antes do século VI a.C., as grandes narrativas eram passadas oralmente. Desde a invenção da escrita, essas histórias puderam ser repassadas e permanecer na história em sua forma inicial, já que o discurso oral sempre apresentava variações (basta lembrar do ditado: “quem conta um conto aumenta um ponto”).
Assim, temos registros de grandes escritores da Antiguidade, da Idade Média, do Renascimento… e, graças a eles, temos escritos históricos de épocas remotas; ficções de fadas e dragões medievais; mitos e lendas antigos; tratados de medicina e alquimia; compêndios de estudos filosóficos e religiosos.
O escritor convence graças ao poder de sua paixão pela palavra, e não prioritariamente pela paixão que dedique a uma causa.
Ou melhor, a sua causa sempre foi e será a palavra, caminho e céu de todas as causas. E de todas as paixões.
O texto literário nasce das mãos do escritor. No dia do escritor comemoramos a solidão diante da palavra, a verdade, o medo, a alegria, o amor indizíveis de só saber escrever.
25 de Julho
Do Latim: ‘literratura’, é a arte de compor escritos artísticos; o exercício da eloqüência e da poesia; conjunto de produções literárias de um país ou de uma época; carreira das letras.
Mais produtivo do que tentar definir Literatura seja, talvez, encontrar um caminho para decidir o que torna um texto, em sentido lato, literário. A definição de literatura está comumente associada à ideia de estética, ou melhor, da ocorrência de algum procedimento estético. Um texto será literário, portanto, quando conseguir produzir um efeito estético, ou seja, quando proporcionar uma sensação de prazer e emoção no receptor. A própria natureza do caráter estético, contudo, reconduz à dificuldade de elaborar alguma definição verdadeiramente estável para o texto literário.
Para simplificar, podemos exemplificar através de uma comparação por oposição. Vamos opor o texto científico ao texto artístico: o texto científico emprega as palavras sem preocupação com a beleza, o efeito emocional, mas, pelo contrário, essa será a preocupação maior do artista. É óbvio que também o escritor busca instruir, procura repassar ao leitor uma determinada ideia; só que, diferentemente do texto científico, o texto literário une essa necessidade de incluir a necessidade estética que toda obra de arte exige.
O texto científico emprega as palavras no seu sentido dicionarizado, denotativamente, enquanto o texto artístico busca empregar as palavras com liberdade, preferindo o seu sentido conotativo, figurado. Então concluindo, o texto literário é aquele que pretende emocionar e que, para isso, emprega a língua com liberdade e beleza, utilizando-se do sentido conotativo ou metafórico das palavras.
A compreensão do fenômeno literário tende a ser marcada por alguns sentidos, alguns marcados de forma mais enfática na história da cultura ocidental, outros diluídos entre os diversos usos que o termo assume nos circuitos de cada sistema literário particular.
Detalhe de alguns livros raros da biblioteca do Merton College, no Reino Unido Assim, por exemplo, encontramos uma concepção “clássica”, surgida durante o Iluminismo (que podemos chamar de “definição moderna clássica”, que organiza e estabelece as bases de periodização usadas na estruturação do cânone ocidental); uma definição “romântica” (na qual a presença de uma intenção estética do próprio autor torna-se decisiva para essa caracterização); e, finalmente, uma “concepção crítica” (na qual as definições estáveis tornam-se passíveis de confronto, e a partir da qual se buscam modelos teóricos capazes de localizar o fenômeno literário e, apenas nesse movimento, “defini-lo”).
Deixar a cargo do leitor individual a definição implica uma boa dose de subjetivismo (postura identificada com a matriz romântica do conceito de “Literatura”); a menos que se queira ir às raias do solipsismo, encontrar-se-á alguma necessidade para um diálogo quanto a esta questão.
Isto pode, entretanto, levar ao extremo oposto, de considerar como literatura apenas aquilo que é entendido como tal por toda a sociedade ou por parte dela, tida como autorizada à definição. Esta posição não só sufocaria a renovação na arte literária, como também limitaria excessivamente o corpus já reconhecido.
De qualquer forma, destas três fontes (a “clássica”, a “romântica” e a “crítica”) surgem conceitos de literatura, cuja pluralidade não impede de prosseguir a classificações de gênero e exposição de autores e obras.
Poesia – Provavelmente a mais antiga das formas literárias, a poesia consiste no arranjo harmônico das palavras. Geralmente, um poema organiza-se em versos, caracterizados pela escolha precisa das palavras em função de seus valores semânticos (denotativos e, especialmente, conotativos) e sonoros.
É possível a ocorrência da rima, bem como a construção em formas determinadas como o soneto e o haikai. Segundo características formais e temáticas, classificam-se diversos gêneros poéticos adotados pelos poetas: Elegia, Soneto, Ode, Haikai.
Peças de Teatro – Forma literária clássica, composta basicamente de falas de um ou mais personagens, individuais (atores e atrizes) ou coletivos (coros). Destinam-se primariamente a ser encenadas e não apenas lidas. Até um passado relativamente recente, não se escrevia a não ser em verso. Na tradição ocidental, as origens do teatro datam dos gregos, que desenvolveram os primeiros gêneros: a tragédia e a comédia.
Mudanças vieram: novos gêneros, como a ópera, que combinou esta forma com (pelo menos) a música; inovações textuais, como as peças em prosa; e novas finalidades, como os roteiros para o cinema. A imensa maioria das peças de teatro está baseada na dramatização, ou seja, na representação de narrativas de ficção por atores encarnando personagens. Elas podem ser: Tragédia, Drama, Comédia, Ópera
Ficção em Prosa – A literatura de ficção em prosa, cuja definição mais crua é o texto “corrido”, sem versificação, bem como suas formas, são de aparição relativamente recente. Pode-se considerar que o romance, por exemplo, surge no início do século XVII com Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes Saavedra.
Subdivisões, aqui, dão-se em geral pelo tamanho e, de certa forma, pela complexidade do texto. Entre o conto, “curto”, e o romance, “longo”, situa-se por vezes a novela.
Gêneros Literários – A linguagem é o veículo utilizado para se escrever uma obra literária. Escrever obras literárias é trabalhar com a linguagem. Os Gêneros Literários são as várias formas de trabalhar a linguagem, de registrar a história, e fazer com que essa linguagem seja um instrumento de conexão entre os diversos contextos literários que estão dispersos ao redor do mundo.
Fonte: www.culturabrasil.org/Nossa Língua, Nossa Pátria/www.velhosamigos.com.br
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