Dia do Metrologista

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26 de Junho

O dia 26 de junho é uma referência ao dia 26 de junho de 1862, quando o então imperador Dom Pedro II introduziu no Brasil, através da Lei número 1.175, o Sistema Métrico Decimal, a partir do Sistema Métrico Francês.

Todas as atividades relacionadas à adoção desse sistema, precursor do atual Sistema Internacional de Unidades, levaram à criação, em 1961, do Instituto Nacional de Pesos e Medidas e, em 1973, do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, o Inmetro.

Dia do Metrologista

Durante o primeiro Império, foram feitas diversas tentativas de uniformização das unidades de medida brasileiras.

Mas apenas em 26 de junho de 1862, Dom Pedro II promulgava a Lei Imperial nº 1157 e com ela oficializava, em todo o território nacional, o sistema métrico decimal francês.

O Brasil foi uma das primeiras nações a adotar o novo sistema, que seria utilizado em todo o mundo.

Com o crescimento industrial do século seguinte, fazia-se necessário criar no país instrumentos mais eficazes de controle que viessem a impulsionar e proteger produtores e consumidores.

Em 1961 foi criado o Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM), que implantou a Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qualidade, os atuais IPEM, e instituiu o Sistema Internacional de Unidades (S.I.) em todo o território nacional.

Logo, verificou-se que isso não era o bastante.

Era necessário acompanhar o mundo na sua corrida tecnológica, no aperfeiçoamento, na exatidão e, principalmente, no atendimento às exigências do consumidor.

Era necessário a Qualidade.

Em 1973, nascia o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, o Inmetro, que no âmbito de sua ampla missão institucional, objetiva fortalecer as empresas nacionais, aumentando a sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinados à melhoria da qualidade de produtos e serviços.

A data

 

O Comitê Internacional de Pesos e Medidas declarou o dia 20 de maio como o Dia Mundial da Metrologia (World Metrology Day).

Isto porque nessa data se comemora a assinatura da Convenção do Metro, ocorrida em maio de 1875. Naquela época, 17 países assinaram a convenção, entre eles, o Brasil.

Dia do Metrologista

Em nosso país, comemora-se no dia 26 de junho o Dia do Metrologista, para lembrar a data em que o Sistema Métrico Decimal, oriundo da França e precursor do atual Sistema Internacional de Unidades (SI), foi oficializado no Brasil através da Lei 1.175, assinada pelo Imperador D. Pedro II.

METROLOGIA INTERNACIONAL

Em uma época mais remota, diversas unidades de medida conviviam entre si, variando de país a país ou, o que é pior, mudava dentro de um mesmo país ou de uma mesma região! A necessidade de se equiparar as medidas foi aumentando com o passar do tempo e, em 1875, aconteceu a Convenção do Metro.

Sistema Métrico foi o primeiro sistema racional de unidades, tendo sido internacionalizado naquela convenção. Através de um Tratado, estabeleceu-se então o Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), com sede na França.

Mais recentemente, em 1960, com a XI Conferência Geral de Pesos e Medidas e tendo o aval dos mais importantes países, o Bureau ganha relevância, podendo ser chamado de Sistema Internacional de Unidades (SI).

O Sistema é dividido em duas classes de unidades:

Unidades de base

Metro (comprimento), quilograma (peso), segundo (tempo), ampére (intensidade de corrente elétrica), mol (quantidade de substância/molécula-grama) e candela (intensidade luminosa).

Unidades derivadas

Por exemplo, metro por segundo e volt (diferença de potencial elétrico).

O Profissional

O metrologista é um profissional que pode atuar tanto na área da indústria e da pesquisa quanto na do Sistema Metrológico Nacional ou mesmo em empresas.

No âmbito da pesquisa, a metrologia é de extrema importância para se obter informações confiáveis nas investigações científicas. Não podemos esquecer que a maioria das descobertas científicas foram e sempre são fundamentadas em observações de experimentos: parte-se de uma meticulosa medição de grandezas e pequenos efeitos para se chegar a novos princípios, prontamente equacionados.

Na indústria, a metrologia se aplica de maneira mais ampla, uma vez que se mostra essencial para manter sob controle processos produtivos de toda ordem. Ou seja, tem uma forte influência sobre a qualidade final do produto. Também é importante para desenvolver, aperfeiçoar e testar novos produtos. O profissional dessa área pode criar sistemas e processos de medição para serem aplicados no setor e ainda calibrar instrumentos e padrões próprios, visando à excelência na produção.

Já os inúmeros laboratórios que prestam serviços de calibração de instrumentos e fazem testes em produtos e em equipamentos, cada vez mais solicitados – por conta das normas da série ISO – vêm se apresentando como um mercado de trabalho que se expande cada vez mais.

Internacional Organization for Standardization (ISO)

Série ISO trata-se de uma certificação que padroniza os negócios internacionalmente. O ISO 14000, por exemplo, confere normas dentro da área ambiental.

26 de Junho

O Comitê Internacional de Pesos e Medidas decidiu criar, recentemente, o Dia Mundial da Metrologia (World Metrology Day) e para tanto escolheu o dia 20 de maio, pois nesse dia do ano de 1875 foi assinada a Convenção do Metro, a partir da qual o sistema métrico passou a ser adotado por todos os signatários (o Brasil entre eles).

Aqui no Brasil, o dia 26 de junho foi escolhido para homenagear os Metrologistas, que são os profissionais que trabalham com metrologia. Essa data não é aleatória. Foi pela Lei Imperial 1.157, de 26 de junho de 1862, que o Brasil adotou oficialmente o sistema métrico decimal, depois ampliado e denominado Sistema Internacional de Unidades – SI.

História da Metrologia no Brasil

Ao se observar a larga utilização do Sistema Internacional de Unidades no cotidiano das pessoas, como reflexo das relações econômicas, dos processos industriais de fabricação de produtos, etc., pode não parecer que a idéia de um sistema universal e coerente de unidades, baseado em grandezas físicas constantes, é relativamente recente.

Na impressionante quantidade de sistemas de medição vigentes no início do século XIX pode-se notar que eram específicos para cada tipo de atividade econômica, motivados sobretudo por razões fiscais da autoridade política, cuja uniformização dificilmente ultrapassava as fronteiras da cidade ou país em que estava sediada ou da região econômica em que predominava.

As Medidas Portuguesas

No Brasil colônia vigoraram as antigas medidas portuguesas, cuja primeira tentativa de uniformização constam nas Ordenações Manuelinas, datadas de 1488, determinando que os detentores de “pesos e medidas” os aferissem duas vezes ao ano aos padrões conservados em Lisboa.

As Ordenações Filipinas eram mais detalhistas, determinando que cada cidade ou vila do reino deveria manter em uma arca com duas fechaduras os padrões das unidades então vigentes, como a vara, o côvado, o alqueire, a canada e o quartilho, cujas chaves seriam guardadas pelo Procurador do Conselho e pelo Escrivão da Câmara. Os calibradores (afiladores, mais tarde designados aferidores) deveriam dispor de seus próprios padrões de trabalho rastreados aos mantidos pelo conselho da municipalidade. Entretanto o extenso ordenamento jamais chegou a ser cumprido muito além de Lisboa e, em 1755, em razão do grande terremoto que abalou a cidade e do incêndio que se seguiu, foram destruídos os padrões da própria sede do reino.

Em 1813, uma Comissão Central de Pesos e Medidas apresentou parecer para o plano de reformas do sistema de unidades, decidindo adotar o sistema decimal francês (sistema métrico decimal) mas conservando a nomenclatura das antigas unidades portuguesas.

Assim, a unidade de comprimento continuaria a ser a vara, definida agora como a décima milionésima parte do quarta parte do meridiano terrestre, ou seja, o metro. Nesse sistema, 10 varas equivaleriam a uma aguilhada (10m) e 1.000 varas a uma milha (1km), mantidas as relações decimais. A unidade de volume seria a canada, equivalente ao cubo do décimo da vara, ou seja, o litro, sendo que 10 canadas (10L) constituiriam um alqueire – para gêneros secos – e um almude – para líquidos. A principal unidade de massa seria a libra, definida como uma canada de água destilada no máximo de sua densidade, isto é, o quilograma francês.

No ano seguinte essa comissão determinou a confecção dos padrões os quais deveriam ter gravadas as insígnias e armas reais e datas de fabricação. Em 1816 duas caixas contendo padrões são recebidas na Corte do Rio de Janeiro, entretanto sua distribuição aos Conselhos foi interrompida pelo advento da Independência.

Essas medidas de volume, do acervo da Casa da Moeda, são provavelmente as descritas no parágrafo acima: observe as gravações dos valores nominais em canada e alqueire, e as insígnias e armas reais. (reprodução de foto original de Joubert Aragão)

A adoção definitiva do sistema métrico decimal, com suas unidades e nomenclatura somente ocorreria em Portugal em l852.

Modernidade

Os “Quebra-Quilos”

A adoção do sistema métrico decimal não foi tão pacífica quanto se poderia prever. Um exemplo é a aparição de grupos de bandoleiros, denominados quebra-quilos que, muitas vezes motivados por alvos políticos provinciais, incitavam a população a destruir os padrões de medidas impostos pela legislação. Em 1906, Rodolfo Teófilo, publica o romance naturalista Os Brilhantes, ambientado no interior do nordeste brasileiro, que tem como tema central o cangaço e o banditismo rural e estabelece uma forte relação entre os levantes dos quebra-quilos e os grupos de bandoleiros que infestariam a região.

Embora o governo imperial houvesse aderido inicialmente à Convenção do Metro, e se esforçado para implementar o uso do sistema métrico, não a ratificou, o que viria a ser feito por um curto período entre 1921 e 1931. O pedido de reintegração do Brasil à Convenção do Metro, dirigido ao Departamento Internacional de Pesos e Medidas (Bureau International de Poids e Mesures – BIPM) ocorreu somente em 1952.

Entretanto a metrologia legal que regula principalmente o uso das medidas e instrumentos pelo comércio varejista, foi implementado, pelo menos em termos de legislação, pelos principais municípios brasileiros, como é o caso de São Paulo que, em ato executivo de 1896 fixa os tipos de pesos e balanças que os estabelecimentos comerciais deveriam manter.

A Legislação Metrológica do Estado Novo

A industrialização do país, a partir da década de 1930, exigiu a criação de institutos tecnológicos como o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas (1934) – comportando uma Seção de Metrologia – e o INT – Instituto Nacional de Tecnologia (1933) que participariam na formulação de uma legislação federal de metrologia, culminando no Decreto-Lei 592 de 1938. Esse decreto estabelecia três níveis para padrões: os primários nacionais, mantidos pelo INT, os secundários (nacionais e estaduais rastreados aos nacionais e mantidos no INT ou institutos estaduais) e os padrões terciários (nacionais, estaduais ou municipais, rastreados aos padrões secundários e conservados no INT e nos órgãos estaduais e municipais).

Determinava também que todos os instrumentos de medição somente poderiam ser colocados à venda e todas a transações comerciais só poderiam ser realizadas com medidas e instrumentos aprovados em exame inicial, conduzidos segundo procedimentos estabelecidos pelo INT.

A regulamentação desse decreto-lei assumiria a forma do Decreto 4.257 de 1939 que, além de ratificar o uso do sistema métrico decimal, definiu: 1) que a fiscalização do comércio e indústria seria exercida pelas delegações municipais; 2) a implantação de cursos de metrologia para formação de técnicos especializados, fiscais, aferidores e auxiliares metrológicos; 3) que os serviços de calibração e exame inicial seriam pagos de acordo com tabela formulada pelo INT; 4) que as infrações à legislação compreendiam a interdição de instrumentos que não satisfizessem aos requisitos da verificação, a apreensão de instrumentos adulterados e a advertência, suspensão ou demissão de funcionários de metrologia envolvidos com negligência, fraude ou abuso de autoridade; e 5) que a indicação externa da quantidade contida em invólucros lacrados de qualquer mercadoria obedecessem a padrões estabelecidos.

A partir daí foi criada uma série de regulamentos metrológicos modernos e adequados à realidade brasileira que vigiram até recentemente, como é o caso do que se referia às medições de massa (Portaria MTIC 063/44) substituído pelo regulamento de 1994 (baseado em recomendação ISO) em concordância com os dos demais países integrantes do Mercosul.

Metrologia: medidas lineares e de área

Segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) a Metrologia é a ciência que abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medições, em qualquer campo da ciência ou tecnologia.

Neste contexto, torna-se extremamente importante compreender o Sistema Internacional de Unidades, pois nos mais variados campos da ciência realizam-se aferições para determinar e compreender os fenômenos.

O metro é uma das sete unidades básicas do Sistema Internacional, sendo que todas as outras unidades lineares e de área deste sistema são derivadas desta.

Histórico

No início, o próprio corpo humano servia como base para a criação de um sistema de mensuração. Os gregos foram os primeiros a inventar uma forma sistematizada de medir, com padrões criados com base em partes anatômicas.

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No início do Renascimento, as crescentes transações comerciais entre diferentes povos fez necessário o aparecimento de um sistema unificado de mensuração

A soberania inglesa dos séculos XVII a XIX impôs ao mundo o uso do Sistema Imperial de Unidades, que era baseado no sistema romano, com raízes no sistema grego.

O início do desenvolvimento do sistema métrico data de 1791, na França, com a intenção de criar uma medida padronizada a ser adotada mundialmente. Esta medida, o metro padrão, representava a décima milionésima parte de um quadrante terrestre, definida em 1799:

Um quadrante terrestre, definido a partir da linha do Equador. O metro foi obtido pela divisão desta distância por 10 milhões.

Esta distância foi calculada e transferida para uma barra de platina com secção transversal retangular. O metro padrão passou a ser definido como a distância entre os dois extremos da barra a uma dada temperatura, sendo que outros países receberam barras semelhantes para disseminar a nova medida.

Em 1889, o padrão do metro foi substituído por uma barra com secção transversal em “X”, composta por uma liga de platina e irídio altamente estável, mais precisa do que o padrão original de 1799. O comprimento desta barra, a 0º C, era equivalente a um metro. Vários países receberam cópias destes padrões, precisamente calibrados com comparadores ópticos desenvolvidos na época.

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Duas barras com secção transversal em “X”, compostas por liga de platina-irídio, representando o metro padrão de 1889.

Em 1983, chegou-se a atual definição do metro, baseada no comprimento de onda da luz gerada por um laser de Hélio-Neon no vácuo. Hoje, define-se o metro como “a distância linear percorrida pela luz no vácuo, durante um intervalo de 1/299.792.458 segundo”. Esta medida é tão precisa que o seu grau de incerteza situa-se na ordem de ±1 x 2,5×1011.

Instrumentos

Os instrumentos existentes para efetuar mensurações lineares e de área são muitos e variados, não sendo o escopo deste site abranger todos eles. Abaixo encontram-se alguns exemplos de instrumentos mais utilizados em pesquisa odontológica.

Paquímetros

Podem ser analógicos ou digitais. Os analógicos possuem uma escala de Vernier que possibilita a leitura de medições com uma precisão de 0,1 mm, enquanto os digitais possuem uma precisão maior.

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Paquímetro analógico, dotado de escala de Vernier.

A escala de Vernier (ou nônio) consiste em uma peça móvel de 9 mm dividida em 10 partes iguais. Ao fazer coincidir o traço nº 1 do Vernier com o nº 1 da escala milimetrada, teremos deslocado 0,1 mm no cursor, permitindo uma medição com precisão de décimos de milímetro.

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Paquímetro digital, dotado de visor de cristal líquido.

Por serem de uso mais simples e oferecerem uma precisão maior, normalmente os paquímetros digitais têm preferência quando são efetuadas mensurações que admitem erros da ordem de grandeza de 1 x 10-5 m.

Microscópios de mensuração

Quando são necessárias medidas lineares mais precisas (da ordem de grandeza de 1 x 10-6 m), podemos utilizar microscópios de mensuração. Estes aparelhos são dotados de marcadores impressos na lente ocular que permitem a marcação entre os pontos inicial e final da estrutura de interesse. Através do deslocamento da platina pelos charriots, é possível quantificar a distância linear entre dois pontos pré-determinados.

Abaixo encontram-se dois exemplos de microscópios de mensuração, um deles analógico e outro digital.

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Microscópio de mensuração analógico, monocular.

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Microscópio de mensuração digital, binocular.

Lupas estereoscópicas

As lupas estereoscópicas não são instrumentos de mensuração per se, porém as imagens obtidas com estes instrumentos podem ser utilizadas com softwares de análise, fornecendo dados precisos de medidas lineares e área.

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Softwares

Com o advento e a popularização dos sistemas de aquisição digital de imagens, os softwares de análise ganharam destaque pela facilidade de uso e precisão dos dados obtidos. Entretanto, a calibração das medidas deve ser realizada com bastante cautela, pois uma informação fornecida erroneamente ao programa pode comprometer todas as mensurações.

Existem atualmente muitos programas capazes de realizar tais mensurações. Entretanto, um deles ganha destaque pela facilidade de uso e pelo fato de ser gratuito. O ImageTool, desenvolvido pela University of Texas Health Science Center at San Antonio, pode ser encontrado aqui. Seu download é gratuito, a documentação existente é vasta e o manual de instruções bastante completo.

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Medidas lineares

Um metro equivale à distância linear percorrida pela luz no vácuo, durante um intervalo de 1/299.792.458 segundo.

Nome e símbolo

As unidades do Sistema Internacional podem ser escritas por seus nomes, sempre em letra minúscula, ou representadas por meio de símbolos, também em letra minúscula.

Ao pronunciar o nome das unidades, o acento tônico recai sobre a unidade e não sobre o prefixo.

exemplos

micrometro, hectolitro, milisegundo, centigrama

exceções

quilômetro, hectômetro, decâmetro, decímetro, centímetro e milímetro

Símbolo não é abreviatura, é um sinal convencional e invariável utilizado para facilitar e universalizar a escrita e a leitura das unidades do Sistema Internacional. Por isso mesmo não é seguido de ponto, tampouco admite plural.

Toda vez que você se refere a um valor ligado a uma unidade de medir, significa que, de algum modo, você realizou uma medição. O que você expressa é, portanto, o resultado da medição, que apresenta as seguintes características básicas:

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Prefixos

As abreviações das unidades derivadas do metro estão expressas na Tabela 1, bem como a medida equivalente:

Nome

Smbolo

Fator de multiplicao da unidade

yotta

Y

1024 = 1 000 000 000 000 000 000 000 000

zetta

Z

1021 = 1 000 000 000 000 000 000 000

exa

E

1018 = 1 000 000 000 000 000 000

peta

P

1015 = 1 000 000 000 000 000

tera

T

1012 = 1 000 000 000 000

giga

G

109 = 1 000 000 000

mega

M

106 = 1 000 000

quilo

k

10 = 1 000

hecto

h

10 = 100

deca

da

10

deci

d

10-1 = 0,1

centi

c

10-2 = 0,01

mili

m

10-3 = 0,001

micro

10-6 = 0,000 001

nano

n

10-9 = 0,000 000 001

pico

p

10-12 = 0,000 000 000 001

femto

f

10-15 = 0,000 000 000 000 001

atto

a

10-18 = 0,000 000 000 000 000 001

zepto

z

10-21 = 0,000 000 000 000 000 000 001

yocto

y

10-24 = 0,000 000 000 000 000 000 000 001

Conversões

Embora atualmente não sejam usadas com muita freqüência, principalmente no meio científico, poderemos nos deparar com unidades expressas no Sistema Imperial. A Tabela 2 fornece dados para conversão entre os Sistemas Imperial e Internacional de Unidades.

Sistema Internacional

Sistema Imperial

1 mm

= 0,03937 in (polegadas)

1 cm

= 0,3937 in (polegadas)

1 m

= 1,0936 yd (jardas)

1 km

= 0,6214 mile (milhas)

Sistema Imperial

Sistema Internacional

1 in (polegada)

2,54 cm

1 ft (pé)

0,3048 m

1 yd (jarda)

0,9144 m

1 mile (milha)

1,6093 km

Medidas de área

As medidas de área são derivadas das medidas lineares, expressando uma grandeza bidimensional. A unidade-base para medida de área é derivada do metro, sendo denominada metro quadrado.

O metro quadrado tem como símbolo m2 e herda os prefixos e convenções adotadas para o metro. Para saber quais são estas convenções, veja o tópico “medidas lineares”.

Conversões

Embora atualmente não sejam usadas com muita freqüência, principalmente no meio científico, poderemos nos deparar com unidades expressas no Sistema Imperial. A Tabela 3 fornece dados para conversão entre os Sistemas Imperial e Internacional de Unidades.

Sistema Internacional

Sistema Internacional

1 mm²

= 0,00155 in² (polegadas quadradas)

1 cm²

= 0,1550 in² (polegadas quadradas)

1 m²

= 1,1960 yd² (jardas quadradas)

1 km²

= 0,3861 mile² (milhas)

Sistema Imperial

Sistema Internacional

1 in² (polegada)

= 6,4516 cm²

1 in² (polegada)

= 0,0929 m²

1 yd² (jarda)

= 0,8361 m²

1 mile² (milha)

= 2,59 km²

 

Instrumentos de medição

Quando se usa o termo metrologia você lembra de metereologia e não é o mesmo, até seria pois são dois setores de controle, porem neste caso vou falar sobre metrologia, ou seja setor responsável pelos instrumentos de medição e suas calibrações, embora este setor realize o controle dos instrumentos e sua calibração o mesmo tem como função medir, inspecionar e medir produtos e processos, garantindo a confiabilidade dos mesmos.

Conheça alguns deles ao qual julguei de forma direta os mais usados em linhas de produção.

Paquimetro

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O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor

Relogio apalpadores

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Relógios apalpadores são instrumentos de medição utilizados na indústria para diversos fins, como a excentricidade de peças, o alinhamento e centragem de peças nas máquinas, o paralelismos entre faces, medições internas e medições de detalhes de difícil acesso.

Seu funcionamento consiste basicamente num mecanismo que transforma o deslocamento radial de uma ponta de contato em movimento axial transmitido a um relógio comparador, no qual pode-se obter a leitura da dimensão.

Relogio comparador

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Idem ao item anterior

Micrometro

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O micrômetro funciona por um parafuso micrométrico e é muito mais preciso que a craveira, que funciona por deslizamento de uma haste sobre uma peça dentada e permite a leitura da espessura por meio de um nônio ou de um mecanismo semelhante ao de um relógio analógico.

Multimetro

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Destinado a medir e avaliar grandezas elétricas, um Multímetro ou Multiteste (Multimeter ou DMM – digital multi meter em inglês) é um instrumento que pode ter mostrador analógico (de ponteiro) ou digital.

Reguas

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Muito utilizadas na medida de comprimentos, as mesma diferem das réguas comuns, eles tem de estar calibradas.

Rugosimetro

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Utilizado para inspeção de rugosidade de um material, ou seja verifica-se no caso em uma área plana qual o nível de saliências a mesma tem, o mesmo tem como padrão a medida RZ.

Máquina de medição tridimensional

O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

O aparecimento de sistemas de medição tridimensional significa um grande passo nessa recuperação e traz importantes benefícios, tais como aumento da exatidão, economia de tempo e facilidade de operação, especialmente depois da incorporação de sistemas de processamento de dados.

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Em alguns casos, constatou-se que o tempo de medição gasto com instrumentos de medição convencionais ficou reduzido a um terço com a utilização de uma máquina de medir coordenadas tridimensional MMC manual sem computador, e a um décimo com a incorporação do computador.

Durometro

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Usado na medir a dureza de um material, a mesma é muito utilizada em fabricas de aços,metais,forjarias e centro de usinagem.

Projetor de perfil

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Quando uma peça é muito pequena, fica difícil visualizar seu perfil e verificar suas medidas com os aparelhos e instrumentos comuns.Esse problema é resolvido com os projetores de perfil.

O projetor de perfil destina-se à verificação de peças pequenas, principalmente as de formato complexo. Ele permite projetar em sua tela de vidro a imagem ampliada da peça.Esta tela possui gravadas duas linhas perpendiculares, que podem ser utilizadas como referência nas medições.O projetor possui uma mesa de coordenadas móvel com dois cabeçotes micrométricos, ou duas escalas lineares, posicionados a 90º. Ao colocar a peça que ser· medida sobre a mesa, obtemos na tela uma imagem ampliada, pois a mesa possui uma placa de vidro em sua área central que permite que a peça seja iluminada por baixo e por cima simultaneamente,projetando a imagem na tela do projetor.

O tamanho original da peça pode ser ampliado 5, 10, 20, 50 ou 100 vezes por meio de lentes intercambiáveis, o que permite a verificação de detalhes da peça em vários tamanhos.Em seguida, move-se a mesa até que uma das linhas de referência da tela tangencie o detalhe da peça e zera-se o cabeçote micrométrico (ou a escala linear). Move-se novamente a mesa até que a linha de referência da tela tangencie a outra lateral do detalhe verificado. O cabeçote micrométrico (ou a escala linear) indicar é a medida. O projetor de perfil permite também a medição de ângulos, pois sua tela é rotativa e graduada de 1º a 360º em toda a sua volta.

O profissional de metrologia

O metrologista é um profissional que pode atuar tanto na área da indústria e da pesquisa quanto na do Sistema Metrológico Nacional ou mesmo em empresas.

No âmbito da pesquisa, a metrologia é de extrema importância para se obter informações confiáveis nas investigações científicas. Não podemos esquecer que a maioria das descobertas científica foi e sempre são fundamentadas em observações de experimentos: parte-se de uma meticulosa medição de grandezas e pequenos efeitos para se chegar a novos princípios, prontamente equacionados.

Na indústria, a metrologia se aplica de maneira mais ampla, uma vez que se mostra essencial para manter sob controle processos produtivos de toda ordem. Ou seja, tem uma forte influência sobre a qualidade final do produto. Também é importante para desenvolver, aperfeiçoar e testar novos produtos. O profissional dessa área pode criar sistemas e processos de medição para serem aplicados no setor e ainda calibrar instrumentos e padrões próprios, visando a excelência na produção.

Já os inúmeros laboratórios que prestam serviços de calibração de instrumentos e fazem testes em produtos e em equipamentos, cada vez mais solicitados – por conta das normas da série ISO – vêm se apresentando como um mercado de trabalho que se expande cada vez mais.

NO BRASIL

Em documentos que datam da época colonial, 1532, a atividade metrológica se refere à fiscalização do funcionamento de mercados locais. Uma legislação sobre o assunto também pode ser encontrada na Constituição Imperial de 1824, baseada nas legislações dos Estados Unidos e da França. Nela consta que uma das atribuições do Poder Legislativo seria o estabelecimento de padrões de pesos e medidas.

A metrologia no Brasil se confunde com o surgimento das primeiras Instituições Militares e Superiores (Universidade), Escolas de Ofícios e o Observatório Nacional (Serviço da Hora).

Num período mais próximo de nós, mais precisamente em 1973, foi criado o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), que coordena a Metrologia Científica e Industrial e se divide em dois ramos: Laboratório Nacional de Metrologia e Rede Brasileira de Calibração.

O primeiro é responsável pela realização, manutenção e disseminação das unidades do Sistema Internacional (SI), localizado no Rio de Janeiro, e o segundo mantém uma gama de laboratórios, espalhados em diversas regiões do país, para atender à demanda de serviços.

Fonte: www.inmetro.gov.br/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/www.forp.usp.br/www.oficinadanet.com.br/www.grupocalibracao.com.br

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