Santa Rita de Cássia

22 de Maio

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Anel Nupcial e Rosário

Entrando no antigo mosteiro é possível ver o interior de um pequeno quarto que (cela, conforme denominação antiga), no tempo de Santa Rita, era usado para correção de eventuais faltas consideradas graves contra o Evangelho e contra as normas das religiosas.

Santa Rita de Cássia
Anel Nupcial de Santa Rita

A diferença das outras, esta é desprovida de janelas e possui um espinho à porta.

Dentro desta cela, em um relicário, está o ANEL NUPCIAL de Santa Rita, formado por duas mãos que se entrelaçam. Tem um grande valor simbólico, pois recorda que um amor autêntico exige fidelidade.

Em outro relicário se contempla o ROSÁRIO de Santa Rita, muito semelhante àquele que aparece pintado nas mãos da Santa em antigas iconografias. Este rosário realça um outro elemento importante da espiritualidade de Santa Rita: seu amor filial a Maria, Mãe de Deus e imitação das suas virtudes.

As rosas sempre estiveram associadas a Santa Rita, devido ao prodígio das rosas e dos figos ocorrido num ano de rigoroso inverno, período em que estas flores e frutos não são produzidos pela natureza. Há diversos testemunhos que relatam este episódio. Eis um breve relato de uma biografia de 1628:

No mais rígido inverno, estando já tudo coberto de neve, uma boa senhora, parente de Santa Rita (sua prima), foi visitá-la. Ao partir perguntou-lhe se desejava alguma coisa de casa. Respondeu-lhe Santa Rita que desejava uma rosa e dois figos do seu jardim.

Sorrindo, a boa senhora, pensou que (Santa Rita) estivesse delirando por causa da gravidade de sua enfermidade, e se foi. Quando chegou em casa, aproximando-se do jardim, viu sobre o espinhal, sem nenhuma folha e coberta de neve, uma belíssima rosa, e sobre a figueira, dois figos bem maduros. Maravilhada pelo acontecido tão contrário à estação e à qualidade do clima muito frio, vendo a flor e os frutos milagrosos, recolheu-os e levou-os a Santa Rita.

Em memória a tal prodígio, as religiosas cultivam, no mosteiro de Santa Rita, um belíssimo roseiral, conforme podemos ver pela imagem que aqui temos.

Santa Rita de Cássia
O Roseiral de Santa Rita

Perfil Histórico de Santa Rita

Santa Rita nasceu em 1381 e morreu aos 22 de maio de 1457. Estas duas datas tradicionais foram consideradas corretas pelo Papa Leão XIII quando a proclamou Santa no dia 24 de maio de 1900.

Rita, filha única de Antonio Lotti e Amata Ferri, nasceu em Roccaporena, a 5 km de Cássia, e foi batizada com o nome de Margarida (MargaRITA) em Santa Maria do Povo, também em Cássia. Seus pais eram “pacificadores de Cristo” nas lutas políticas e familiares entre os Guelfi e os Ghibelini. Deram o melhor de si mesmo na educação de Rita, ensinando-a, inclusive a ler e escrever.

Santa Rita de Cássia

Aos 16 anos Rita se casou com Paolo di Ferdinando Mancini, jovem de boas intenções, mas vingativo. Tiveram dois filhos. Com uma vida simples, rica de oração e de virtudes, toda dedicada à família, ela ajudou o marido a converter-se e a levar uma vida honesta e laboriosa. Sua existência de esposa e mãe foi abalada pelo assassinato do marido, vítima do ódio entre facções.Rita conseguiu ser coerente com o Evangelho perdoando plenamente todos aqueles que lhe causaram tanta dor.Os filhos, ao contrário, influenciados pelo ambiente e pelos parentes, eram inclinados à vingança. A mãe, para evitar que se destruíssem humana e espiritualmente, pediu a Deus que tirasse a vida deles, pois ela preferiu vê-los mortos que manchados com sangue da vingança.

Ambos, ainda jovens, viriam a falecer em consequência de doenças naturais.

Rita, viúva e sozinha, pacificou os ânimos e reconciliou as famílias com a força da oração e do amor; só, então, pôde entrar no mosteiro agostiniano de santa Maria Madalena, de Cássia, onde viveu por 40 anos, servindo a Deus e ao próximo com uma generosidade alegre e atenta aos dramas do seu ambiente e da Igreja do seu tempo.

Nos últimos 15 anos Santa Rita teve sobre a testa o estigma de um dos espinhos de Cristo, completando, assim, na sua carne os sofrimentos de Jesus.

Foi venerada como santa imediatamente após a sua morte, como atestam o sacófago e o Códex miraculorum, ambos documentos de 1457-1462. Seus ossos, desde 18 de maio de 1947, repousam no Santuário, na urna de prata e cristal fabricada em 1930. Recentes exames médicos informaram que sobre a testa, à esquerda, existem traços de uma ferida óssea (osteomielite). O pé direito apresenta sinais de uma doença sofrida nos últimos anos, talvez uma inflamação no nervo ciático. Sua altura era de 1,57m. O rosto, as mãos e os pés estão mumificados, enquanto que sob o hábito de religiosa agostiniana existe, intacto, o seu esqueleto.

AS MENSAGENS DE SANTA RITA

Não existem livros, cartas ou diários escritos por Santa Rita. A sua mensagem provém de sua vida simples e heróica. Santa Rita é uma grande evangelizadora. Ela não anuncia a si mesma, mas o Senhor Jesus e a força do seu Mistério Pascal de cruz e Ressurreição. Santa Rita é a manifestação vigorosa do Espírito Santo, que fala e age também na Igreja e no mundo de hoje.

1. MENSAGEM ÀS MULHERES

Santa Rita, antes de mais nada, quer transmitir sua mensagem às mulheres de todas as idades e condições, porque ela conhecer pessoalmente os papéis femininos de filha, esposa, mãe, viúva e religiosa.

Santa Rita anuncia à mulher, o evangelho da liberdade, liberdade der ser ela mesma, de defender a própria dignidade e a de quem é mais fraco.

Ela proclama o evangelho da interioridade, porque sem esta, não existe liberdade, e as coisas passageiras podem facilmente seduzir e escravizar o coração.

Santa Rita encarna o evangelho do serviço, porque somente quem perde a própria vida por amor a encontra verdadeiramente.

2. MENSAGEM AOS CÔNJUGES

Santa Rita anuncia aos esposos o evangelho da fidelidade ao próprio cônjuge.

Ela proclama o evangelho do perdão, porque quem erra anda errante e somente será ajudado se não for condenado por nós.

3. MENSAGEM AOS PAIS

Aos pais, Santa Rita anuncia o evangelho da coerência, porque, de fato, só se é educador pelo exemplo.

Ela anuncia o evangelho da confiança, para que, a família, egoisticamente, não se feche ao futuro e não destrua a vida.

Ela proclama o evangelho da oração, porque abrir-se a Deus, significa construir a própria família sobre a rocha.

4. MENSAGEM AOS JOVENS

Santa Rita se dirige aos jovens de hoje como uma mãe aos próprios filhos.

Ela anuncia aos jovens o evangelho da esperança, porque a vida tem sentido, porque Deus nos ama e não nos deixa sozinhos.

Ela proclama o evangelho da obediência, porque somente partindo da humildade se constroem grandes coisas

Santa Rita anuncia aos jovens o evangelho da generosidade, porque com esforço próprio pode-se superar a lógica do ódio e da violência.

5. MENSAGEM A QUEM SOFRE

A quem sofre Santa Rita anuncia o evangelho da proximidade do Deus Crucificado, Consolador e Salvador.

Ela proclama o evangelho da fortaleza em carregar a própria cruz junto a Cristo.

Santa Rita encarna o evangelho da compaixão, porque sofre com quem sofre e socorre todo sofrimento com a sua poderosa intercessão.

6. MENSAGEM AOS CONSAGRADOS

À pessoa consagrada (religiosos e religiosas) Santa Rita anuncia o evangelho da alegria que surge da doação total a quem vale muito mais do que o cêntuplo: o Senhor Jesus.

Ela proclama aos consagrados o evangelho da comunhão, porque na tensão em configurar-se a Cristo “não mais exista homem ou mulher, e todas as divisões sejam superadas”.

Enfim, a todas as pessoas que encontra, Santa Rita anuncia o evangelho da paz universal, para que sejamos todos sempre irmãos e irmãs, filhos e filhas do mesmo Pai.

Fonte: www.santarita-oar.org.br

Santa Rita de Cássia

22 de Maio

O nascimento

Santa Rita nasceu num pequeno povoado chamado Roccaporena a cinco quilômetros de Cássia, bem no alto dos montes Apeninos, na província da Úmbria.

A Úmbria, embora fosse na época uma região pouco povoada, se tornou berço de muitos filhos ilustres, entre eles São Francisco de Assis, São Bento e Santa Clara, além de Santa Rita.

Os pais de Santa Rita, Antônio Lotti e Amata Ferri, formavam um casal exemplar e eram conhecidos pelos seus amigos como “pacificadores de Jesus Cristo”.Gozavam de imenso prestígio e autoridade no meio daquela gente, por suas virtudes. Sua ocupação diária era visitar os vizinhos mais necessitados, levando a eles ajuda espiritual e material.

Para que sua felicidade fosse completa, faltava ao casal um filho. Apesar da idade avançada de Amata (62 anos) Deus atendeu às suas preces: conta a história que um anjo apareceu a ela e lhe revelou que daria à luz uma menina que seria a admiração de todos, escolhida por Deus para manifestar os seus prodígios. Em 1381, nasceu esta admirável criatura, que foi batizada Santa Maria dos Pobres, em Cássia, porque o pequeno povoado de Roccaporena teve uma pia batismal somente em 1720.

O nome de Rita, diminutivo de Margherita, foi revelado pelo anjo, com o qual a Santa se tomou conhecida para sempre. Quando Antônio e Amata iam trabalhar nos campos, colocavam sua filhinha num cesto de vime e abrigavam-na à sombra das árvores. Um dia, a criança sonhava, com os olhos voltados para o céu azul, quando um grande enxame de abelhas brancas a envolveu, fazendo um zumbido especial. Muitas delas entravam em sua boca e aí depositavam mel, sem a ferroar, como se não tivessem ferrões. Nenhum gemido da criança para chamar seus pais; ao contrário, dava gritinhos de alegria. Enquanto isso, um lavrador que estava próximo feriu-se com uma foice, dando um grande talho na mão direita.

Dirigindo-se imediatamente para Cássia, a fim de receber os necessitados cuidados médicos, ao passar perto da criança viu as abelhas que zumbiam ao redor de sua cabeça. Parou e agitou as mãos para livrá-las do enxame. No mesmo instante, sua mão parou de sangrar e o ferimento se fechou. Gritou de surpresa, o que chamou a atenção de Antônio e Amata que acorreram ao local.

O enxame, por alguns instantes disperso, voltou ao seu lugar e mais tarde, quando Rita foi para o mosteiro de Cássia, as abelhas ficavam nas paredes do jardim interno.

Este fato é relatado pelos biógrafos da santa e transmitido pelas tradições e pinturas que a ele se referem. A Igreja, tão exigente para aceitar as tradições, insere esta circunstância nas lições do Breviário. Tendo atribuído o nascimento de Rita a um milagre, seus pais também atribuíram este acontecimento a um prodígio .

A INFÂNCIA E A JUVENTUDE

Rita era para seus pais um precioso dom concedido à sua fé e orações. Analfabetos, procuravam transmitir à criança seus conhecimentos da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Santa Virgem Maria e dos santos populares.

Apenas chegara à idade da razão, apareceram em Rita os primeiros sinais de virtude que, sob influência da graça divina, ia-se desenvolvendo em sua bela alma. Rita era um anjo, dócil, respeitosa e obediente para com seus velhos pais. Os ensinamentos que eles lhe davam levaram-na a decidir consagrar a sua virgindade a Jesus Cristo.

Gostava tanto da vida retirada que seus pais lhe permitiram ter um oratório dentro de casa; ali passava os dias meditando no amor de Jesus, castigando seu inocente corpo com duras penitências. Aos 16 anos, pensava no modo de confirmar definitivamente sua consagração a Jesus Cristo por meio dos votos perpétuos. Rita chegou a pedir, de joelhos, licença para entrar no convento.

Seus pais, porém, com a idade avançada e guiados pelo amor natural, não querendo deixá-la só no mundo, resolveram casá-la com um jovem que pedira sua mão. Que lutas, que dores para o coração dessa jovem, entre o amor à virgindade e a obediência devida a seus pais! Não tinha coragem de dar a um homem o coração que desde a infância consagrara a Deus e, por outro lado, causavam-lhe piedade seus velhos pais, muito idosos, aos quais se acostumara a obedecer nas mínimas coisas.

O CASAMENTO

O jovem que pedira a mão de Rita se chamava Paolo di Ferdinando Mancini, descrito como um homem pervertido, de caráter feroz e sem temor a Deus, que seria capaz de provocar um verdadeiro escândalo se Rita e seus pais não aceitassem esse casamento. Assim, Rita se viu obrigada a se casar. Quanto padeceu ela no longo período de 18 anos que viveu com seu esposo!Injuriada sem motivo, não tinha uma palavra de ressentimento; espancada, não se queixava e era tão obediente que nem à Igreja ia sem a permissão de seu brutal marido.

A mansidão, a docilidade e prudência da esposa, porém, suavizaram aquela rude impetuosidade, conseguindo transformar em manso cordeiro aquele leão furioso. Fernando não pôde resistir a tanta abnegação e mudou completamente de vida, tornando-se um marido respeitoso. Rita sentia-se muito feliz por ver seu marido convertido ao bom caminho.

Sentia-se feliz por educar nos princípios da religião os dois filhinhos que o céu lhe dera: Giovanni Tiago e Paolo Maria. Mas durou pouco tempo aquela felicidade de santa esposa e mãe! Quando menos esperava, seu marido foi ferozmente assassinado pelos inimigos que fez em sua vida de violência. Rita tomou todas as providências para um sepultamento digno para seu marido. Praticou, ainda, o supremo ato de perdoar os seus assassinos.

Refeita da primeira dor causada pela morte do marido, a piedosa mulher concentrou toda sua atenção e solicitude em seus dois filhos. A mãe atenta percebia que os dois jovens apresentavam sintomas de desejos de vingança. Quando se viu em tal situação, ela tomou uma resolução heróica e pediu a Jesus Crucificado que levasse os seus filhos inocentes, se fosse humanamente impossível evitar que tornassem criminosos.

Um após outro, caíram doentes os meninos e Rita os tratou com o máximo cuidado, velando para que nada lhes faltasse, procurando todos os remédios necessários para lhes conservar a vida.

EM BUSCA DO ANTIGO SONHO

Desligada dos laços do matrimônio e dos cuidados maternais pela morte do esposo e filhos, Rita passou a se dedicar com afinco à prática das virtudes, às obras de caridade e à oração. A caridade para com o próximo era inesgotável.

Não se contentando em dar o que tinha, trabalhava com suas próprias mãos para poder dar mais. Tudo isto. Porém, não bastava para aquela alma inflamada pelo amor divino. Quando ia à cidade, ao passar diante das portas dos mosteiros onde teria podido servir a Deus com todas as suas forças, parecia-lhe que uma força interior e poderosa a atraía. Rita encorajou-se e resolveu fazer uma tentativa. Bateu à porta do convento das agostinianas de Santa Maria Madalena, às quais ela tinha profunda admiração pela devoção que tinha a Santo Agostinho e por ter sido Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, seu modelo nos diversos estados de vida e tão parecida com ela no sofrimento, portas dos mosteiros onde teria podido servir a Deus com todas as suas forças, parecia-lhe que uma força interior e poderosa a atraía.

Expôs à superiora do convento o seu ardente desejo. Seu aspecto humilde e piedoso causou excelente impressão na religiosa; mas o convento, que somente recebia jovens solteiras, jamais havia aberto suas portas a uma viúva, e a pobre mulher se viu rejeitada.

Imaginem em que estado de alma Rita voltou a Roccaporena. Voltou às suas orações e boas obras e, tendo retomado a confiança, voltou ainda por duas vezes à porta do mosteiro de Santa Maria Madalena, sofrendo duas novas rejeições. Rita se abandonou à vontade de Deus, recomendando-se mais do que nunca a seus santos protetores. Quando Deus a viu perfeitamente resignada e confiante, teve compaixão dela e, uma noite, quando estava em oração, ouviu chamar: “Rita!Rita!”. Ela não viu ninguém e, pensando ter se enganado, voltou às suas orações. Mas, pouco depois, ouviu novamente: “Rita!Rita!”. Levantando-se, abriu a porta e foi à rua.

Eram 3 homens e Rita não tardou a reconhecê-los: eram seus protetores São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino, que a convidaram para seguí-los. Em êxtase, como num sonho, ela os seguiu e logo estava em Cássia, diante do convento Santa Maria Madalena. As religiosas dormiam e a porta estava bem trancada. Era impossível abri-la por meios humanos, mas os santos que Deus enviara para acompanhá-la fizeram com que ela se encontrasse no meio do mosteiro. Quando as religiosas desceram para se reunir no coro, ficaram estupefatas ao encontrar a santa mulher que tinha sido insistentemente rejeitada.

Como entrara ela, se o mosteiro estava completamente fechado e não havia sinal algum de abertura ou arrombamento? “Sou eu mesma- dizia, chorando- aquela que tantas vezes pediu para entrar aqui e não me aceitastes como digna de tanta felicidade! Santas esposas de Jesus; sabei como a divina Majestade me fez este singular favor, enviando na noite passada o Santo Precursor, acompanhado do glorioso Patriarca Santo Agostinho e S. Nicolau, meus protetores, que me trouxeram aqui de maneira milagrosa.

Eu vos rogo, por aquele Senhor que tão liberal foi comigo, que me recebais em vossa companhia”. As freiras ficaram impressionadas com o relato que Rita fez do acontecido e, diante de um milagre tão estupendo, reconheceram os desígnios de Deus e admitiram jubilosas em sua companhia aquela criatura mais angelical que humana.

A VIDA NO CONVENTO

A primeira coisa que Rita fez, ao ser admitida no convento, foi repartir entre os pobres todos os bens que possuía. Para colocar à prova a obediência da noviça, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse de manhã e à tarde um ramo de videira ressequido e já destinado ao fogo. Rita não ofereceu dificuldade alguma e, de manhã e de tarde, com admirável simplicidade, cumpria essa tarefa, enquanto as irmãs a observavam com irônico sorriso. Isso durou cerca de um ano, segundo certas biografias da santa.

Um belo dia, as irmãs se assombraram: a vida reapareceu naquele galho ressequido, surgiram brotos, apareceram folhas e uma bela videira se desenvolveu maravilhosamente, dando a seu tempo deliciosas uvas. E essa videira, velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa no convento. Em 1443, veio a Cássia para pregar a Quaresma, São Tiago de La Marca. O sermão da paixão de Nosso Senhor sensibilizou profundamente Rita. Voltando ao convento, profundamente emocionada com o que ouvira, prostrou-se diante da imagem do crucifixo que se achava em uma capela interior, e suplicou ardentemente a Jesus que lhe concedesse participar de suas dores. E eis que um espinho se destacou da coroa do crucifixo, veio a ela e entrou tão profundamente em sua testa que a fez cair desmaiada e quase agonizante.

Quando voltou a si, a ferida lá estava, atestando o doloroso prodígio.Enquanto as chagas de São Francisco e de outros santos tinham a cor do sangue puro e não eram repugnantes, a de Rita se converteu numa ferida purulenta e fétida, de maneira que a pobre vítima, para não empestear a casa, teve de ser recolhida a uma cela distante, onde uma religiosa lhe levava o necessário para viver. Ela suportou e ferida durante 15 anos.

Em 1450 foi celebrado o jubileu em toda Cristandade e como algumas irmãs estavam se preparando para ir a Roma, Rita manifestou um ardente desejo de as acompanhar, mas seu estado de saúde estava se agravando devido a ferida que o espinho havia deixado em sua testa. As irmãs acharam que Rita não deveria ir, mas ela pedindo a Deus para a ferida desaparecer, foi mais uma vez atendida e conseguiu acompanhar as irmãs a Roma, com grande proveito para sua alma. Mas logo que voltou da viagem a ferida reapareceu e também uma enfermidade incurável que lhe causava um grande sofrimento.

Em meio as dores, ela conservava a alegria do espírito e um sorriso encantador que brilhava em seu rosto.

A MORTE DE SANTA RITA

Na última enfermidade, que durou quatro anos, veio visitá-la sua parenta; a Santa agradeceu-lhe a visita e, ao se despedir pediu:-Vá à horta que fica perto de tua casa, por amor de Jesus, e traga-me uma rosa. Era o mês de janeiro, quando os campos estão cobertos de neve e a vegetação morta. A parenta não deu crédito, pensando que a Santa delirasse; contudo, para ser agradável, se dispôs a atendê-la, certa porém de que não encontraria rosa alguma.

Rita percebeu suas dúvidas e lhe disse: -Vá, não duvides. Entrando na horta ela encontrou uma linda rosa. Cortou-a e levou à enferma; Rita pediu-lhe que voltasse à mesma horta e lhe trouxesse dois figos. Foram achados numa figueira que lá havia.

Esses fatos explicam o costume de se enfeitar a imagem da Santa com rosas, figos, cachos de uvas e abelhas. A Santa Igreja mesmo parece querer perpetuar o milagre das rosas, aprovando a bênção das rosas que se faz no dia da Festa ou no dia 22 de cada mês, para alívio dos enfermos. A doença da Santa estava cada dia piorando e as dores tinham se tornado insuportáveis. Com orações e santas aspirações ela se preparou para receber os sacramentos e entre expressões de amor a Jesus e Maria sua alma se libertou dos vínculos que a prendiam à terra.

“Chegou o tempo, minhas queridas irmãs, de sair deste mundo. Deus assim o quer. Muito vos ofendi por não vos ter amado e obedecido como era de minha obrigação; com toda a minha alma vos peço perdão por todas as negligências e descuidos; reconheço que vos tenho molestado por causa desta ferida da fronte; rogo-vos tenhais piedade das minhas fragilidades; perdoai minhas ignorâncias e rogai a Deus por mim, para que minha alma alcance a paz e a misericórdia da clemência divina…”No convento só se ouviam os soluços das freiras.

O rosto pálido da enferma começou a tomar viva cor: transformou-se de repente, voltando a recuperar a formosura dos anos juvenis. As freiras a contemplavam extasiadas. Ela abriu novamente os olhos e, olhando para as irmãs em volta com suavidade e doçura, disse-lhes que a esperavam os Santos, seus protetores, e acrescentou:

“Amai a Deus, minhas irmãs, sobre todas as coisas, porque a sua bondade e formosura são inigualáveis e só Ele deve merecer o vosso amor; observai a regra que haveis professado, venerai o nosso grande pai Santo Agostinho por nos ter dado nela um caminho real para a glória”. Este foi o seu testamento; e, levantando as mãos, assim prosseguia: “Ficai com Deus, em paz e caridade fraterna”. Sorriu, pareceu adormecer e… acordou no céu entre os anjos.

Finalmente, com 76 anos de idade e 40 de vida religiosa, faleceu Santa Rita em Cássia, no velho Convento das Agostinianas, no dia 22 de maio de 1457, depois de ter recebido com muita piedade os últimos sacramentos. Neste momento mãos invisíveis tangeram os sinos do convento e da vila de Cássia, entoando um hino triunfal das esposas eternas, convidando a comunidade para fazer um coro na glorificação da alma daquela que viveu e morreu na santidade… A morte de Rita foi acompanhada de muitos milagres. Na cela onde ela faleceu, apareceu uma luz de grande esplendor e um perfume especial se fez sentir em todo o mosteiro, e a ferida do espinho, antes de aspecto repugnante tornou-se brilhante, limpa, cor de rubi.

Centenas de pessoas compareciam ao convento para ver a “Santa”, cujo cadáver ficou em exposição além do tempo legal. As freiras trataram de sepultar o corpo da Santa, mas eis que a providência de Deus fez com que em toda a cidade não se achasse mais que um carpinteiro, e este tão doente que estava não podia pegar nas ferramentas. –Que a Santa me cure-disse ele-, e eu farei o caixão. De fato, Francesco Barbari sentiu-se repentinamente curado e cumpriu a sua promessa. As irmãs entoavam hinos de agradecimento a Deus por ter exaltado no céu e na terra sua serva. Rita foi venerada como santa imediatamente após a sua morte, como atestam o sarcófago e o Codéx Miraculorum, documentos de 1457 e 1462. Seus ossos, desde 18 de maio de 1947, repousam no Santuário, na urna de prata e cristal fabricada em 1930.

Quase 550 anos se passaram desde que alma de Rita deixou de animar aquele corpo; não obstante, o poder de Deus ainda o conserva. As vestes que lhe serviam de mortalha estão tão perfeitas como no dia em que a envolveram. Recentes exames médicos afirmam que sobre a testa, à esquerda, existem traços de uma ferida óssea (osteomielite). O pé direito apresenta sinais de uma doença sofrida nos últimos anos, talvez uma inflamação no nervo ciático. Sua altura era de 1,57m. O rosto, as mãos e os pés estão mumificados, enquanto que sob o hábito de religiosa agostiniana existe, intacto, o seu esqueleto. Culto à bem aventurada da vila de Cássia rapidamente se estendeu pela Itália, Portugal e Espanha, onde devido aos milagres obtidos por sua intercessão o povo lhe deu o nome de “Santa das causas impossíveis”.

O papa Urbano 8, então bispo de Espoleto, a cuja diocese pertence a Cássia, presenciou vários milagres. Assim que foi elevado à cátedra de São Pedro, mandou iniciar o processo de beatificação. Em 1627 aprovou a reza e missa em honra de Santa. Muitos contratempos fizeram com que se protelasse a canonização, que só aos 24 de maio de 1900 se realizou sob o Pontificado de Leão 13. Contudo, já em 1577 se erguia em Cássia uma igreja à Santa das causas desesperadas e impossíveis.

O Brasil não foi das últimas nações em cultuá-la, pois a atual matriz de Santa Rita da Arquidiocese do Rio de Janeiro, data da era remota de 1724. Além desta, existem no Brasil outras igrejas dedicadas a Santa Rita, provando a grande veneração que o povo católico brasileiro tem por ela.

Fonte: www.diocesedejundiai.org.br

Santa Rita de Cássia

22 de Maio

Santa Rita de Cássia ou Santa dos Impossíveis, como é geralmente conhecida a grande advogada dos aflitos, nasceu em Rocca Porena, perto de Cássia (Itália), em 22 de Maio de 1381, tendo por pais Antônio Mancini e Amada Ferri.

O nascimento da Santa foi precedido por sinais maravilhosos e visões celestiais que fizeram seus pais perceberem algo da futura e providencial missão de Rita, que seria colocada no mundo para instrumento da misericórdia de Deus em favor da humanidade sofredora.

Desde jovem, Rita tinha intenção de ser religiosa, mas seus pais, temendo que ela ficasse sozinha, resolveram casá-la com um jovem de família nobre, mas de temperamento excessivamente violento.

Ela suportou pacientemente tal situação por 18 anos.

Como ele tinha muitos inimigos, foi assassinado.

A viúva suportou a dolorosa perda, perdoando os assassinos. Porém, crescia em seus filhos o desejo de vingança. Rita pediu que Deus os levasse, pois seria melhor que outra tragédia.

Assim, perdeu os filhos. Rita estava livre para dedicar-se a Deus e pediu para entrar no Convento das religiosas Agostinianas da cidade.

Mas naquela comunidade só podiam entrar virgens.

Então, ela transformou sua casa num claustro, onde rezava as orações habituais das religiosas.

Uma noite, enquanto rezava, ouviu três batidas violentas em sua porta e uma voz lá de fora dizia: “Rita! Rita!”.

Abriu a porta e viu em sua frente três Santos, que rapidamente a levaram ao Convento onde havia sido negada três vezes.

Os mensageiros fizeram-na entrar, apesar das portas estarem fechadas, e deixaram Rita de Cássia em um dos claustros.

Depois desapareceram.A superiora ficou fascinada com essa manifestação Divina.

As religiosas decidiram por unanimidade que a viúva fosse recebida.

Admitida noviça Rita começou a trabalhar para realizar seus desejos.

Consagrou-se à oração e penitência, seu corpo foi seguidamente flagelado.

Passava os dias a pão e água e noites sob vigília e oração.

Certo dia pediu com extraordinário fervor que um estigma de Jesus aparecesse para sentir a dor da redenção.

Em uma visão, Rita recebeu um espinho cravado em sua testa.

A chaga ficou por toda a vida e ainda pode-se vê-la em sua cabeça conservada intacta com o resto do corpo.

Um dia uma parente foi visitá-la, ela agradeceu a visita e ao se despedir pediu que lhe trouxesse algumas rosas do jardim.

Como era inverno e não tinha rosas, pensaram que Rita estava delirando e sua visitante não ligou para seu pedido.

Como para voltar para casa teria que passar pelo jardim olhou e se surpreendeu ao contemplar quatro lindas rosas que se abriram entre os ramos secos.

Admirada do prodígio, entrou no jardim, colheu as flores e as levou ao Convento de Cássia. Nesta época, Rita estava muito doente e morreu em 22 de Maio de 1547.

No dia seguinte, seu corpo foi colocado na Igreja do Convento.

Todos os habitantes da cidade foram venerar a religiosa.

Santificação e corpo intacto

No século XVII foi beatificada e em 24 de Maio de 1990, canonizada.

O corpo de Santa Rita de Cássia continua conservado intacto até hoje.

Qualquer pessoa pode contempla-la na Igreja do Convento de Cássia, dentro de um relicário de cristal.

Depois de tantos anos, seus membros ainda têm flexibilidade e pela expressão do rosto, parece estar dormindo.

Fonte: www.igrejaparati.com.br

Santa Rita de Cássia

22 de Maio

Santa Rita nasceu em Rocca Porena perto de Spoleto, Itália em 1381 e expressou bem cedo o desejo de ser freira. Seus parentes já idosos insistiram para que ela se casasse com a idade de doze anos com um homem descrito como sendo um homem cruel e rude.

Ela passou 18 anos extremamente infeliz, teve dois filhos e finalmente ficou viúva quando o seu marido foi morto numa briga. Ambos os filhos logo morreram e Rita tentou sem sucesso entrar para o convento agostiniano que havia em Cascia.

Ela foi recusada porque pelas regras do convento só se aceitavam virgens.

Mas Rita continuou a rezar e a pedir, e uma noite ela foi milagrosamente transportada para dentro do convento com todas as suas enormes portas fechadas e trancadas.

Quando as irmãs a viram lá dentro, decidiram que era desejo de Deus que ela fosse aceita e assim em 1413 ela entrou para o Ordem e logo ganhou fama pela sua austeridade, devoção, oração e caridade.

No ano seguinte, ocorreu outro milagre. Havia lhe ordenado a Superiora, em nome da obediência, que regasse todos os dias um pé seco de uva, mas em um ano, já daquele ramo morto brotaram cachos de uvas abundantes e saborosas. E a videira, apesar de velha, de vários séculos, ainda hoje está viçosa.

Certo dia ela recebeu visões e teve ferimentos na testa que pareciam uma coroa de espinhos que seria uma estigmata (provavelmente um dos estigmas de Cristo).

Os ferimentos melhoraram de modo a permitir que ele fosse a Roma numa peregrinação em 1450, mas reapareceu logo que ela retornou e com ela ficaram até a sua morte.

Pouco antes de morrer, uma visitante, sua parente, perguntou se queria algo e ela pediu que lhe trouxessem rosas de sua terra natal. “Impossível” disse a parente “agora é pleno inverno”. Santa Rita respondeu : ” Vá e encontrarás o que peço”.

Ao chegar a parente, em Rocca Porena, no jardim em frente a sua casa, havia no meio da neve, uma bela roseira com lindas flores de onde colheu as rosas que Santa Rita havia pedido.

Ao falecer outro milagre. Os sinos do mosteiro repicavam milagrosamente sozinhos sem alguem por perto a tocar.

Segundo a tradição seu corpo estaria incorrupto até a presente data. Ela morreu em 22 de março em Cascia e muitos milagres foram relatados como sendo devido a sua invocação e intercessão. Foi canonizada em 1900.

Ela é venerada na Espanha, Estados Unidos, França, Portugal e em outros países como sendo a “santa das causas impossíveis”.

No Brasil, ela é a padroeira das causas impossíveis junto com São Judas Thadeu.

Na arte litúrgica da Igreja ela é mostrada com uma freira orando diante de um crucifixo, ou com uma coroa de espinhos, ou recebendo uma coroa de rosas da Virgem Maria, ou recebendo uma coroa de espinhos dos santos. O seu emblema são as rosas. E em alguns locais as rosas são bentas no dia de sua festa.

É protetora contra a esterilidade, e infertilidade e das causas impossíveis, e padroeira das viúvas.

Ela é considerada a mais popular das santas. Uma pesquisa feita por um instituto de pesquisa italiano chegou a conclusão ela é a mais popular de todas as santas.

Fonte: www.cademeusanto.com.br

Santa Rita de Cássia

22 de Maio

Rita nasceu provavelmente no ano 1381 em Roccaporena, uma aldeia situada na Prefeitura de Cássia na provincia de Perugia, da Antonio Lotti e Amata Ferri.

Os seus pais eram crentes e a situação econômica não era das melhores, mas decorosa e tranquila.

A história de S. Rita foi repleta de eventos extraordinários e um destes se mostrou na sua infancia.

A criança, talvez deixada por alguns minutos sozinha em uma cesta na roça enquanto os seus pais trabalhavam na terra, foi circundada da um enxame de abelhas. Estes insetos recobriram a menina mas estranhamente não a picaram.

Um caipira, que no mesmo momento havia ferido a mão com a enxada e estava correndo para ir curar-se, passou na frente da cesta onde estava deitada Rita. Viu as abelhas que rodeavam a criança, começou a mandá-las embora e con grande estupor, a medida que movia o braço, a ferida se cicatrizava completamente.

A tradição nos diz que Rita tinha uma precoce vocação religiosa e que um Anjo descia do céu para visitá-La quando ia rezar em uma pequena mansarda.

S. RITA ACEITA DE CASAR

Rita teria desejado ser monja todavia ainda jovem (a 13 anos) os pais, já idosos, a prometeram em casamento a Paulo Ferdinando Mancini, um homem conhecido pelo seu caráter iroso e brutal. S. Rita, habituada ao dover não opôs resistência e se casou com o jovem oficial que comandava a guarnição de Collegiacone, presumivelmente entre os 17-18 anos, isto é em torno aos anos 1387-1388.

Do casamento entre Rita e Paulo nasceram dois filhos gêmeos; Giangiacomo Antonio e Paulo Maria que tiveram todo o amor, a ternura e os cuidados da mãe. Rita conseguiu com o seu doce amor e tanta paciência a transformar o caráter do marido, o fazendo ser mais dócil.

A vida conjugal de S. Rita, passado 18 anos, foi tragicamente terminada com o assassinato do marido, durante a noite, na Torre de Collegiacone a alguns kilometros de Roccaporena quando voltava para Cássia.

O PERDÃO

Rita ficou muito aflita pela atrocidade do acontecimento, procurou proteção e conforto na oração com assíduas e ardentes preces no pedir a Deus o perdão dos assassinos do seu marido.

Contemporaneamente, S. Rita formulou uma ação para chegar à pacificação, a partir dos seus filhos, que sentiam como um dever a vingança pela morte do pai.

Rita se deu conta que a vontade dos filhos não era di perdão, então a Santa implorou ao Senhor oferecendo a vida dos seus filhos, a fim de não vê-los manchados de sangue. “Eles morreram antes de completar um ano da morte do pai”…

Quando S. Rita ficou sózinha, tinha pouco mais de 30 anos e sentiu reflorescer no seu coração o desejo de seguir aquila vocação que na juventude tinha desejado realizar.

S. RITA SE TRANSFORMA EM MONJA

Rita pediu para entrar como monja no Mosteiro de S. Maria Madalena, mas por três vezes lhe foi negado, porque viúva de um homem assassinado.

A legenda narra que S. Rita conseguiu superar todos os impedimentos e portas fechadas graças à intercessão de S. João Batista, S. Agostinho e S. Nicola de Tolentino que a ajudaram a voar da “Rocha” até o Convento de Cássia em um modo a Ela incomprensível. As monjas convencidas do prodígio e do seu sorriso, a acolheram e lá Rita permaneceu por 40 anos submersa na oração.

O MILAGRE SINGULAR DA ESPINHA

Era sexta-feira Santa de 1432, S. Rita voltou ao Covento profundamente confusa, depois de ter escutado um predicador reinvocar com ardor os sofrimentos da morte de Jesus e permaneceu orando na frente do crucifixo em contemplação.

In um momento de amor S. Rita pediu a Jesus de condividir pelo menos em parte, os Seus sofrimentos. Aconteceu então o prodígio: S. Rita foi perfurada por uma espinha da coroa de Jesus, na testa. Foi um espasmo sem fim. S. Rita teve a ferida na testa por 15 anos como sigilo de amor.

VIDA DE SOFRIMENTO

Para Rita os últimos 15 anos foram de sofrimento sem trégua, a sua perseverança na oração a levava a passar até 15 dias correntes na sua cela “sem falar com ninguém se não com Deus”, além do mais usava também o cilicio que lhe dava tanto sofrimento, submetia o seu corpo a muitas mortificações: dormia no chão até que se adoentou e ficou doente até os últimos anos da sua vida.

O PRODÍGIO DA ROSA

Após 5 meses da morte de Rita, um dia de inverno com a temperatura rígida e um manto de neve cobria tudo, uma parente lhe foi visitar e antes de ir embora perguntou à Santa se Ela desejava alguma coisa, Rita respondeu que teria desejado uma rosa da sua horta.

Quando voltou a Roccaporena a parente foi à horta e grande foi a sua surpresa quando viu uma belíssima rosa, a colheu e a levou a Rita.

Assim S. Rita foi denominada a Santa da “Espinha” e a Santa da “Rosa”.

S. Rita ante de fechar os olhos para sempre, teve a visão de Jesus e da Virgem Maria que a convidavam no Paraíso.

Uma monja viu a sua alma subir ao céu acompanhada de Anjos e contemporaneamente os sinos da igreja começaram a tocar sozinhos, enquanto um perfume suavíssimo se espalhou por todo os Mosteiro e do seu quarto viram uma luz luminosa como se fosse entrado o Sol. Era o dia 22 Maio de 1447.

S. Rita da Cássia foi beatificada 180 anos depois da sua subida aos céus e proclamada Santa após 453 anos da sua morte.

Fonte: digilander.libero.it

Santa Rita de Cássia

22 de Maio

Padroeira dos Impossíveis

Santa Rita de Cássia nasceu em Cássia na Itália, em um 22 de maio. Seu verdadeiro nome era Margarida, mas desde muito pequena lhe diziam Rita. Desde seu nascimento, a santa começou a demonstrar porque ia ser chamada a “advogada dos impossíveis”, pois sua mãe era estéril e não podia conceber nenhum filho. Sem embargo, suas contínuas orações e penitências lhe permitiram obter a graça de Deus de dar à luz a uma maravilhosa e piedosa filha.

Desde seus primeiros anos, a santa demonstrava constantemente sua piedade e seu desejo de consagrar-se à vida religiosa; seu maior gosto era dedicar-se à oração e à caridade fraterna com o próximo. Entretanto, por decisão e obediência aos seus pais, Santa Rita contraiu matrimônio. O esposo da santa resultou ser uma pessoa de caráter difícil e sumamente violento que constantemente agredia e humilhava a Santa Rita entretanto, ela suportou o gênio feroz deste homem por 18 anos, com a mais refinada paciência, sem reclamar, sem recorrer às autoridades civis para pedir sanções e oferecendo todo este martírio pela conversão dos pecadores e entre eles, seu esposo, e logo seus dois filhos, que tambbém tinha herdado o gênio rebelde do seu pai.

A paciência e a oração de Santa Rita deram seus frutos, e pouco antes da morte de seu esposo, e logo de seus dois filhos, se converteram de coração. Agora já sem esposo e sem filhos, Rita se dedicou a obras de caridade e a passar longos lapsos dedicados à oração e à meditação. Desejava ser religiosa, mas as comunidades de freiras lhe respondiam que elas somente recebiam a jovens solteiras. Ela aproveitou este intervalo de tempo para espiritualizar-se mais e dedicar-se com maior esmero a socorrer aos necessitados.

Afinal as irmãs Agustinianas fizeram uma exceção e aceitaram-na em sua comunidade.

Uma vez admitida como religiosa se dedicou com a mais estrita atitude a cumprir tudo o que mandavam os regulamentos da Congregação e a obedecer a suas superioras com alegria e prontidão em tudo. Ademais, se dedicou a tender às irmãs enfermas e a rezar pela conversão dos pecadores e obteve prodígios a longa distância.

Santa Rito caiu muito doente, falecendo no dia 22 de maio de 1457. Seu corpo se conserva incorrupto.

Fonte: www.acidigital.com

Santa Rita de Cássia

22 de Maio

Vista de perto, se nos revela o rosto humaníssimo de uma mulher que não passou indiferente ante a tragédia da dor e da miséria e da miséria material, moral e social. Sua vida terrena poderia ser de ontem como de hoje.

Santa Rita de Cássia

Rita nasceu em 1381 em Roccaporena, um pequeno povoado perdido nas montanhas Seus pais, anciãos, a educaram no temor de Deus, e ela respeitou a tal ponto a autoridade paterna que abandonou o propósito de entrar no convento e aceitou unir-se em matrimônio com Paulo de Ferdinando, um jovem violento e revoltado. As biografias da santa nos pintam um quadro familiar muito comum: uma mulher doce, obediente, atenta a não chocar com a susceptibilidade do marido, cujas maldades ela conhece e sofre e reza em silêncio.

Sua bondade logrou finalmente transformar o coração de Paulo, que mudou de vida e de costumes, porém, sem fazer esquecer os antigos rancores dos inimigos que se havia buscado. Uma noite foi encontrado morto à beira do caminho. Os dois filhos, já jovens, juraram vingar a morte do pai. Quando Rita se deu conta da inutilidade de seus esforços para convencê-los de que desistissem de seus propósitos, teve a valentia de pedir a Deus que os levasse, antes que manchassem suas vidas com um homicídio. Sua oração, humanamente incompreensível, foi ouvida. E sem esposo e sem filhos, Rita foi pedir sua entrada no convento das agostinianas de Cássia. Porém, seu pedido foi negado.

Voltou ao seu lugar deserto e rezou intensamente a seus três santos protetores, São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolas de Tolentino, e uma noite sucedeu o prodígio. Se lhe apareceram os três santos, lhe disseram que os seguisse, chegaram ao convento, abriram as portas e levaram a metade do coro, onde as religiosas estavam rezando as orações da manhã. Assim, Rita pôde vestir o hábito das agostinianas, realizando o antigo desejo de entrega total a Deus. Se dedicou à penitência, à oração e ao amor de Cristo crucificado, que a associou ainda visivelmente a sua paixão, cravando-lhe na fronte uma espinha.

Este estigma milagroso, recebido durante um êxtase, marcou o rosto com um dolorosíssima chaga purulenta até sua morte, isto é, durante quatorze anos. A fama de sua santidade passou os limites de Cássia. As orações de Rita obtiveram prodigiosas curas e conversões. Para ela não pediu senão carregar sobre si as dores do próximo. Morreu no mosteiro de Cássia em 1457. Pouco antes de morrer e de firmar seu testamento verbal às Irmãs do convento, veio visitá-la uma sua parenta; a Santa agradeceu-lhe a visita e, ao se despedir pediu:

Vá à horta que fica perto de tua casa, por amor de Jesus, e traga-me uma rosa.

Como os campos encontravam-se cobertos pela neve e a vegetação inexistente, sua parenta imaginou que a Santa delirasse, porém, acatou o que ela pedira e dirigiu-se ao local certa de que nada encontraria. Chegando à horta, encontrou uma linda rosa, que a levou à enferma; Rita novamente lhe pediu que retornasse e lhe trouxesse dois figos que, também foram encontrados na figueira. Esses fatos explicam a representação da imagem da Santa com rosas, figos, cachos de uvas e abelhas. A Santa Igreja, para perpetuar o milagre das rosas, aprovou a Bênção das Rosas que se realiza no dia da festa, ou no dia 22 de cada mês, para alívio dos enfermos.

Foi beatificada em 1627, ocasião em que seu corpo foi encontrado no mesmo estado em que estava no momento de sua morte, ocorrida há mais de cento e cinquenta anos. Seu corpo, desde 18 de maio de 1947, repousa no Santuário, numa urna de prata e cristal fabricada em 1930. As vestes que lhe serviam de mortalha estão tão perfeitas como no dia em que a envolveram.. Atualmente, os visitantes podem sentir um doce aroma que provém de seu corpo.

Recentes exames médicos afirmaram que sobre a testa, existem traços de uma ferida óssea (osteomielite). O pé direito apresenta sinais de uma doença sofrida nos últimos anos, talvez uma inflamação no nervo ciático. Sua altura era de 1,57 m. O rosto, as mãos e os pés estão mumificados, enquanto sob o hábito da religiosa agostiniana existe, intacto, o seu esqueleto.

A sua beatificação ocorreu no ano de 1900, sob o pontificado do Papa Leão XIII.

ORAÇÕES À SANTA RITA DE CÁSSIA PELA FAMÍLIA

Ó gloriosíssima Santa Rita, padroeira e advogada nossa, consolação das almas aflitas, modelo de esposa e mãe cristã. Vós que tivestes nesta vida um esposo terreno que purificou a Vossa virtude e agora sois esposa amantíssima de Jesus Cristo, alcançai-me de Deus a graça de conservar meu coração puro e limpo de todo pecado e levar com santa resignação a cruz do matrimônio.

Guardai, como anjo do paraíso, a religião e a piedade em minha casa e em minha família. Compadecei-vos de meu esposo e muito especialmente dos meus tenros e amados filhos. Não me abandoneis na vida e na morte para que, imitando Vossos exemplos e virtudes, possa gozar em Vossa amável companhia, da glória eterna. Amém!

SÚPLICA A SANTA RITA

Ó poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés uma alma desamparada que, necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida. Por causa da minha indignidade e de minhas infidelidades passadas, não ouso esperar que minhas preces cheguem a mover o coração de Deus e é por isto que sinto a necessidade de uma medianeira toda poderosa, e foi a vós que me dirigi, Santa Rita, com o incomparável título de “Santa das Causas Impossíveis e Desesperadas”. Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça de que tanto necessito e que ardentemente desejo. (fazer o pedido)

Não permitais que me afaste de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de obter a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste; envolvei minha prece em vossos preciosos méritos e apresentai-a a vosso celeste esposo em união com a vossa. Assim, enriquecida por vós, esposa fidelíssima entre as mais fiéis, por vós que sentistes as dores da sua paixão, como poderá Deus repeli-la ou deixar de atendê-la?

Ó cara Santa Rita, que jamais diminua a confiança e esperança que em vós coloquei; fazei com que não seja vã a minha súplica; obtende-me de Deus o que peço; a todos farei, então, conhecer a bondade do vosso coração e a onipotência da vossa intercessão.

E vós, coração admirável de Jesus, que sempre vos mostrastes tão sensível às menores misérias da humanidade, deixai-vos enternecer pelas minhas necessidades e, sem olhar minha fraqueza e indignidade, concedei-me a graça que tanto desejo e que por mim e comigo vos pede vossa fiel esposa Santa Rita.

Oh! sim, pela fidelidade com que Santa Rita sempre correspondeu à graça divina, por todos esses dons com os quais quisestes cumular sua alma, por tudo quanto sofreu em sua vida de esposa, de mãe, e como participante de vossa dolorosa paixão, concedei-me esta graça que me é tão necessária.

E vós, ó Virgem Maria, como nossa boa Mãe do céu, depositária dos tesouros divinos e dispensadora de todas as graças, sustentai com vossa poderosa intercessão a de vossa grande devota Santa Rita, para me alcançar de Deus a graça desejada. Assim seja!

NOVENA DE SANTA RITA – PRIMEIRO DIA

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ó gloriosa Santa Rita, protetora nos casos impossíveis, diante de vós me prostro com humildade e confiança, a fim de que intercedais em meu favor junto do trono de Deus.

Compadecei-vos das minhas dificuldades e dores por aquela consolação celestial experimentada pelos vossos piedosos pais, quando, estéreis, dada a idade avançada que tinham, mereceram conceber-vos, qual dádiva preciosa do céu. Por isso e mais por aquele milagre das abelhas de doce sussurro, que enxamearam em derredor de vossos lábios ao recém-nascer, alcançai-me com o favor que imploro, a graça de compreender o sentido sobrenatural da dor, para poder utilizá-la em bem de minha salvação.

Três Pai Nossos, Ave e Glória

Antífona

Exultou o espírito de Rita em Deus, seu Salvador, ao receber o Espinho de Cristo, seu Esposo.

V – Assinalastes, Senhor a vossa serva Rita.
R – Com o sinal da vossa caridade e paixão.

OREMOS

Ó Deus, que vos dignastes conceder à Santa Rita tamanha graça, que havendo ela vos imitado no amor de seus inimigos, trouxesse no coração e na fronte os sinais da vossa caridade e sofrimento, concedei, nós vos suplicamos, que pela sua intercessão e merecimentos amemos os nossos inimigos e, com o espinho da compunção, perenemente contemplemos as dores da vossa paixão. Por Cristo, Nosso Senhor Amém.

SEGUNDO DIA

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ó ditosa Santa Rita, advogada e consoladora dos atribulados, com grande confiança recorro à vossa intercessão a fim de que obtenhais de Deus o favor de que necessito.

Pela heróica submissão aos vossos pais e ao vosso diretor espiritual, mediante a qual sacrificastes o lírio da virginal pureza ao estado matrimonial; assim como pela dor que experimentastes ao deixar o doméstico e solitário abrigo onde tantas consolações gozastes em contínuo colóquio com Deus – oh ! por tantos motivos de sofrimento, vos rogo que me alcanceis com a graça que imploro, o desprendimento das coisas mundanas e a mais firme esperança nas divinas promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

TERCEIRO DIA

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ó Santa Rita, estupendo prodígio de fortaleza: com o coração nos lábios torno a pedir-vos que intercedais por mim a Deus, a fim de que, benigno, volva o seu olhar misericordioso sobre a minha atual atribulação.

Pelos gravíssimos insultos que recebestes, durante dezesseis anos de vosso esposo colérico e impetuoso, e pela dor que padecestes, quando barbaramente o mataram; e ainda mais pelo que sofrestes com a obstinada resolução dos vossos filhos determinados a vingar a morte do pai, peço-vos que obtenhais de Deus a necessária fortaleza para que a minha vontade, sempre animosa, nunca desfaleça no meio dos sofrimentos. Amém.

QUARTO DIA

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ó Santa Rita, modelo de mansidão e intercessora poderosa nos casos impossíveis, de todo o coração me dirijo, outra vez a vossa valiosa proteção, para suplicar-vos auxilio nesta minha grande necessidade.

Pela profunda humildade com que superastes as repetidas repulsas da Superiora do Convento de Cássia, até merecerdes o milagre extraordinário de ser introduzida no mosteiro, a portas fechadas, pelos santos protetores, obtende-me de Deus que resiste aos soberbos e com os humildes distribui as suas dádivas, a graça de alcançar uma verdadeira humildade que me seja fundamento de todas as virtudes. Amém.

QUINTO DIA

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ó Santa Rita vítima da caridade, pelo amor divino de que ora vos inflamais no céu escutai as minhas preces e tornai-as aceitáveis ao Senhor fazendo com que, benigno, volva o olhar, não sobre a minha indignidade, mas sobre a grande necessidade que me angustia.

Por todas as lágrimas que derramastes pelos pecadores, ocasião em que se vos manifestou a eficiência da oração para afastar da terra os divinos castigos que provocamos, rogai também por min ao Senhor, para que eu me torne digno de receber, com o favor que almejo, um verdadeira zelo e um constante amor pelas almas resgatadas pelo preciosíssimo sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

SEXTO DIA

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ó Santa Rita, perfeito modelo de obediência, favorecida com o dom dos milagres para serdes invocada nas extremas necessidades da vida pelos filhos da dor, – por amor da exatíssima obediência com que durante um ano inteiro regastes um lenho seco, de que milagrosamente brotou robustíssima videira, e bem assim pelos muitos milagres que Deus operou para premiar a vossa submissão às ordens dos vossos superiores – ó minha doce advogada, alcançai-me de Deus que eu submeta sempre a minha vontade ao seu divino querer, repetindo com a mente e o coração as palavras de Nosso Senhor “- Não a minha, mas a vossa vontade se faça!” Amém.

SÉTIMO DIA

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ó Santa Rita, verdadeira mártir do Redentor, novamente vos imploro e não cessarei de fazê-lo até que me tenhais alcançado do vosso Divino Esposo a graça que tanto almejo.

Pelo dulcíssimo êxtase e pela acerba dor que sofrestes, quando em penhor de afeto o celeste Esposo vos transpassou a fronte com um dos espinhos de sua coroa alcançai-me do divino Redentor a graça que venho pedindo, e a de meditar frutuosamente a sua amarga paixão. Amém.

OITAVO DIA

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ó afortunadíssima Santa Rita, que tão privilegiada fostes na terra, com grande amor e confiança venho rogar-vos que me tornei propício o Senhor Deus, concedendo-me a graça que imploro.

Pelos suavíssimos colóquios que de continuamente gozastes com Jesus e Maria, e pela vossa frequente familiaridade com os bem-aventurados Anjos. Oh! alcançai-me de Jesus e Maria, a quem tanto amastes na terra, a graça que espero, e especialmente a de vê-los benignos nesta vida e favoráveis no momento da minha morte. Amém.

NONO DIA

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ó querida Santa Rita, angustiado pela desventura, a vós me recomendo para que me não abandoneis junto do trono do Altíssimo, nesta tribulação demasiado amarga.

Eu vo-lo peço ditoso momento em que a vossa alma se apresentou perante o divino Juiz, rica de méritos, rica de virtudes; pelo inefável convite de aditar-vos na beatífica eternidade; pelos numerosos prodígios operados por Deus, mediante a vossa intercessão; assim pelo fausto anúncio do sino do mosteiro, o qual tangido por mãos angélicas, durante horas soou, magnificando o vosso ingresso triunfal no céu.

Ó minha querida advogada e doce protetora, em vós, depois de Deus, ponho o meu refúgio na minha atual necessidade. Com a encomenda da vida passada, alcançai-me o perdão de todos os meus pecados, para que me seja dado encontrar-me convosco um ma no céu. Amém.

ORAÇÃO PARA O DIA DO ENCERRAMENTO

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Angustiado e com a alma oprimida por graves infortúnios, apresento-me perante a vossa santa imagem, ó minha advogada, Santa Rita, para que não cesseis de interceder por mim.

Agora, que sois ditosa na fruição do Sumo Bem, orai por mim, para que Deus se digne de conceder-me a graça que infatigavelmente solicito, a fim de poder repetir com alegria e em verdade que sois de fato a “Advogada dos casos desesperados e impossíveis.” Amém.

Fonte: www.paginaoriente.com

Santa Rita de Cássia

22 de Maio

No dia 22 de maio celebramos a vida santa da esposa, mãe, viúva e depois religiosa : Santa Rita de Cássia que tornou-se popular pela sua intercessão em casos impossíveis.

Nascida em 1381 de uma pobre família que muito bem comunicou-lhe a riqueza que é viver o Evangelho.

Santa Rita de Cássia
Santa Rita de Cássia

Desde pequena manifestava sua grande devoção a Nossa Senhora, confiança na intercessão de São João Batista e de Santo Agostinho. 

No coração de Santa Rita crescia o desejo da vida religiosa, porém foi casada pelos pais com Paulo Ferdinando, que de início aparentava de boa índole, porém começou a se mostrar grosseiro, violento e fanfarrão.

Santa Rita de Cássia
Santa Rita de Cássia

Santa Rita de Cássia grande intercessora sofreu muito com o esposo, até que este foi assassinado e acabou gerando nos dois filhos gêmeos grande revolta e vontade de vingança.

Santa Rita de Cássia se entregava constantemente a oração, e ao testemunho de caridade, tanto que perdoou o esposo e assassinos, mas infelizmente perdeu cedo os filhos.

Como viúva conseguiu a graça de entrar na vida religiosa. Chagada, e em meio a novas situações humanamente impossíveis, conseguiu superar com a graça de Deus todos os desafios pela santidade.

O nascimento

Santa Rita de Cássia
Santa Rita de Cássia

A morte de Santa Rita

Santa Rita de Cássia
Santa Rita de Cássia

No último período de sua vida, aconteceu um fato, que era a prova do carinho que Deus dispensava a sua Serva. Durante um rigoroso inverno , pessoas de Roca Porena, descobriram na horta de Rita uma roseira coberta de lindas rosas e uma figueira com frutos maduros e saborosos. Rita, ficou feliz com esta maravilhosa notícia e sentiu-se profundamente consolada, louvava cada vez mais a Deus. 

Explicam esses fatos o piedoso costume de enfeitarem a imagem da Santa, particularmente no dia de sua Festa, com rosas, figos, cachos de uvas e abelhas. A Santa Igreja mesma parece querer perpetuar o milagre das rosas, aprovando a Bênção das Rosas que se faz no dia da Festa ou no dia 22 de cada mês, para alívio dos enfermos.

A doença da Santa estava cada dia piorando e as dores tinham se tornado insuportáveis. Com orações e santas aspirações ela se preparou para receber os sacramentos e entre expressões de amor a Jesus e Maria sua alma se libertou dos vínculos que a prendiam á terra. Finalmente, com 78 anos de idade e 40 de vida religiosa, faleceu Santa Rita em Cássia, no velho Convento das Agostinianas, no dia 22 de maio de 1457, recreada com visões celestiais e depois de ter recebido com muita piedade os últimos sacramentos.
Neste momento mãos invisíveis tangeram os sinos do convento e da vila de Cássia, entoando um hino triunfal das esposas eternas, convidando a comunidade e a população para fazer um coro na glorificação da alma daquela que viveu e morreu na santidade…

A morte de Rita foi acompanhada de muitos milagres. A cela onde ela faleceu, apareceu uma luz de grande esplendor e um perfume especial se fez sentir em todo o mosteiro, e a ferida do espinho, antes de aspecto repugnante tornou-se brilhante, limpo, cor de rubi. Centenas de pessoas compareciam ao convento para ver a “Santa”, cujo cadáver ficou em exposição além do tempo legal. As religiosas, cantavam hinos de agradecimento a Deus, por ter exaltado no céu e na terra sua serva.

Beatificação e Canonização

Santa Rita de Cássia
Beatificação e Canonização de Santa Rita de Cássia

O culto à bem aventurada da vila de Cássia rapidamente se estendeu sobre a Itália e as nações de Portugal e Espanha, onde por causa dos milagres obtidos por sua intercessão o povo lhe deu o nome de ” Santa das Causas Impossíveis”

Em 1628 Urbano VIII lavrou o decreto de beatificação da Santa com um especial indulto do Papa Bento XIII de 1727.

Muitos contratempos fizeram com que se protelasse a canonização, que só aos 24 de Maio de 1900 se realizou sob o pontificado de Leão XIII. Contudo, já em 1577 se erguia em Cássia uma igreja à Santa das causa desesperadas e impossíveis. 

E o Brasil não foi das últimas nações em cultuá-la, porque a atual matriz de Santa Rita da arquidiocese do Rio de Janeiro, data da era remota de 1724, além desta, existem no Brasil outras igrejas dedicadas a Santa Rita, que provam que ela recebe grande veneração no coração do povo Católico Brasileiro.

Fonte: www.angelfire.com

Santa Rita de Cássia

22 de Maio

Santa Rita de Cássia

A MORTE DE SANTA RITA

Na última enfermidade, que durou quatro anos, veio visitá-la uma sua parenta; a Santa agradeceu-lhe a visita e, ao se despedir pediu:

Vá à horta que fica perto de tua casa, por amor de Jesus, e traga-me uma rosa.

Era o mês de janeiro, quando os campos estão cobertos de neve e a vegetação morta. A parenta não deu crédito, pensando que a Santa delirasse; contudo, para ser agradável, se dispôs a atende-la, certa porém de que não encontraria rosa alguma. Rita percebeu suas dúvidas e lhe disse:

Vá, não duvides.

Entrando na horta ela encontrou uma linda rosa. Cortou-a e levou à enferma; Rita pediu-lhe que voltasse à mesma horta e lhe trouxesse dois figos. Foram achados numa figueira que lá havia.

Esses fatos explicam o costume de se enfeitar a imagem da Santa com rosas, figos, cachos de uvas e abelhas.

A Santa Igreja mesmo parece querer perpetuar o milagre das rosas, aprovando a Bênção das Rosas que se faz no dia da Festa ou no dia 22 de cada mês, para alívio dos enfermos. A doença da Santa estava cada dia piorando e as dores tinham se tornado insuportáveis. Com orações e santas aspirações ela se preparou para receber os sacramentos e entre expressões de amor a Jesus e Maria sua alma se libertou dos vínculos que a prendiam à terra.

“Chegou o tempo, minhas queridas irmãs, de sair deste mundo. Deus assim o quer. Muito vos ofendi por não vos ter amado e obedecido como era de minha obrigação; com toda a minha alma vos peço perdão por todas as negligências e descuidos; reconheço que vos tenho molestado por causa desta ferida da fronte; rogo-vos tenhais piedade das minhas fragilidades; perdoai minhas ignorâncias e rogai a Deus por mim, para que minha alma alcance a paz e a misericórdia da clemência divina…”

No convento só se ouviam os soluços das freiras. O rosto pálido da enferma começou a tomar viva cor: transformou-se de repente, voltando a recuperar a formosura dos anos juvenis. As freiras a contemplavam extasiadas. Ela abriu novamente os olhos e, olhando para as irmãs em volta com suavidade e doçura, disse-lhes que a esperavam os Santos, seus protetores, e acrescentou:

“Amai a Deus, minhas irmãs, sobre todas as coisas, porque a sua bondade e formosura são inigualáveis e só Ele deve merecer o vosso amor; observai a regra que haveis professado, venerai o nosso grande pai Santo Agostinho por nos ter dado nela um caminho real para a glória”.

Este foi o seu testamento; e, levantando as mãos, assim prosseguia:

“Ficai com Deus, em paz e caridade fraterna”.

Sorriu, pareceu adormecer e… acordou no céu entre os anjos.

Finalmente, com 76 anos de idade e 40 de vida religiosa, faleceu Santa Rita em Cássia, no velho Convento das Agostinianas, no dia 22 de maio de 1457, depois de ter recebido com muita piedade os últimos sacramentos.

Neste momento mãos invisíveis tangeram os sinos do convento e da vila de Cássia, entoando um hino triunfal das esposas eternas, convidando a comunidade para fazer um coro na glorificação da alma daquela que viveu e morreu na santidade…

A morte de Rita foi acompanhada de muitos milagres. Na cela onde ela faleceu, apareceu uma luz de grande esplendor e um perfume especial se fez sentir em todo o mosteiro, e a ferida do espinho, antes de aspecto repugnante tornou-se brilhante, limpa, cor de rubi.

Centenas de pessoas compareciam ao convento para ver a “Santa”, cujo cadáver ficou em exposição além do tempo legal.

As freiras trataram de sepultar o corpo da Santa, mas eis que a providência de Deus fez com que em toda a cidade não se achasse mais que um carpinteiro, e este tão doente que estava não podia pegar nas ferramentas.

Que a Santa me cure – disse ele -, e eu farei o caixão.

De fato, Francesco Barbari sentiu-se repentinamente curado e cumpriu a sua promessa.

As irmãs entoavam hinos de agradecimento a Deus por ter exaltado no céu e na terra sua serva.

Rita foi venerada como santa imediatamentre após a sua morte, como atestam o sarcófago e o Códex Miraculorum, documentos de 1457 e 1462. Seus ossos, desde 18 de maio de 1947, repousam no Santuário, na urna de prata e cristal fabricada em 1930.

Quase 550 anos se passaram desde que a alma de Rita deixou de animar aquele corpo; não obstante, o poder de Deus ainda o conserva. As vestes que lhe serviam de mortalha estão tão perfeitas como no dia em que a envolveram.

Recentes exames médicos afirmaram que sobre a testa, à esquerda, existem traços de uma ferida óssea (osteomielite). O pé direito apresenta sinais de uma doença sofrida nos últimos anos, talvez uma inflamação no nervo ciático. Sua altura era de 1,57m.

O rosto, as mãos e os pés estão mumificados, enquanto que sob o hábito de religiosa agostiniana existe, intacto, o seu esqueleto.

BEATIFICAÇÃO E CANONIZAÇÃO

O culto à bem aventurada da vila de Cássia rapidamente se estendeu pela Itália, Portugal e Espanha, onde devido aos milagres obtidos por sua intercessão o povo lhe deu o nome de “Santa das causas impossíveis”.

Santa Rita de Cássia

O papa Urbano 8º, então bispo de Espoleto, a cuja diocese pertence Cássia, presenciou vários milagres. Assim que foi elevado à cátedra de São Pedro, mandou iniciar o processo de beatificação. Em 1627 aprovou a reza e missa em honra da Santa.

Santa Rita de Cássia

Muitos contratempos fizeram com que se protelasse a canonização, que só aos 24 de Maio de 1900 se realizou sob o pontificado de Leão 13. Contudo, já em 1577 se erguia em Cássia uma igreja à Santa das causa desesperadas e impossíveis.

O Brasil não foi das últimas nações em cultuá-la, pois a atual matriz de Santa Rita da arquidiocese do Rio de Janeiro, data da era remota de 1724.

Além desta, existem no Brasil várias outras igrejas dedicadas a Santa Rita, provando a grande veneração que o povo Católico Brasileiro tem por ela.

Santa Rita de Cássia

ORAÇÕES

PROTEÇÃO DE SANTA RITA

Ó Santa Rita, filha obediente, esposa amável de um homem difícil, mãe paciente de filhos indomáveis, irmã bondosa e compreensiva das religiosas do convento, mulher sofredora e fiel a Jesus, modelo de vida para todas as famílias, dignai-vos mostrar aqui vosso auxílio poderoso.

Vós conheceis a humanidade e seu sofrimento. Vós sabeis também das minhas necessidades e do pedido que venho depositar a vossos pés, confiando na vossa poderosa intercessão junto a Deus.

Concedei-me a graça mais importante: a de viver sempre na amizade de Deus e com os irmãos, ouvindo a Palavra do Evangelho, participando dos Sacramentos, crescendo na Fé e na vida de Comunidade. Inúmeras pessoas ajudastes, em casos desesperados e quase impossíveis, tornando-se assim um refúgio seguro para todos os que rezam com fé.

Não esqueçais meu fervoroso pedido, vós que, como ninguém, tivestes o privilégio de se identificar com Cristo no mistério da cruz. Ajudai-me a carregar a minha cruz e a seguir com coragem o meu caminho.

Ó poderosa Santa Rita, sede minha protetora. Amém!

CASOS DIFÍCEIS

Ó poderosa Santa Rita, chamada Santa das Causas Impossíveis, advogada dos casos desesperados, auxiliadora da última hora, refúgio e abrigo da dor que arrasta para o abismo do pecado e do desespero, com toda a confiança no vosso poder junto ao Coração Sagrado de Jesus, a Vós recorro no caso difícil e imprevisto, que dolorosamente oprime o meu coração.

Vós bem sabeis, vós bem conheceis o que seja o martírio do coração. Pelos sofrimentos atrozes que padecestes, pelas lágrimas amargosíssimas que santamente chorastes, vinde em meu auxílio. Falai, rogai, intercedei por mim que não ouso fazê-lo ao Pai de misericórdia e fonte de toda a consolação, e obtende-me a graça que desejo. (fazer o pedido)

Apresentada por vós a minha oração, o meu pedido, por vós que sois tão amada por Deus, certamente serei atendido. Dizei a Nosso Senhor que me valerei da graça para melhorar a minha vida e os meus costumes e para cantar na terra e no céu a divina misericórdia. Amém!

ORAÇÃO EM HONRA DE SANTA RITA

Ó Deus, que Vos dignastes comunicar a Santa Rita tanta graça, que Vos imitou no amor aos seus inimigos, trazendo no seu coração e na sua fronte os sinais da Vossa caridade e Paixão, nós Vos rogamos nos concedais, Por sua intercessão e méritos, amar os nossos inimigos e contemplar continuamente, com o espinho da compunção, as dores da Vossa paixão. Vós que viveis e reinais pelos séculos. Amém.

POR TODOS OS QUE SOFREM

Deus, nosso Pai e Amigo, sois o criador e conservador da vida e do mundo, sois a fonte de onde brotam todas as graças e bênçãos. Abençoai Vossos filhos que, confiantes, vos dirigem esta prece, pela intercessão de Santa Rita de Cássia.

Socorrei os pobres, as viúvas, os órfãos, e dai-nos um coração pobre e generoso. Curai os doentes, os alcoólatras, os drogados, e dai-nos um coração puro e misericordioso. Confortai os aflitos, convertei os pecadores, iluminai os que andam nas trevas do erro, da ignorância e da mentira, e dai-nos um coração sábio e verdadeiro. Abençoai nossas famílias nossos amigos, os que conosco trabalham e todos aqueles por quem somos obrigados a rezar, e dai-nos um coração justo e fraterno.

Ajudai-nos em todas as nossas dificuldades, para que levemos uma vida digna da vocação cristã e construamos um mundo que seja verdadeiro sinal do Vosso Reino. Rogai por nós, Santa Rita de Cássia, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Ó Deus, nosso Pai, Santa Rita correspondeu plenamente às vossas graças e imitou de tal modo o Vosso Filho, no perdão e no amor aos inimigos, que mereceu trazer um seu coração e em sua fronte os sinais da paixão. Concedei-nos, por sua intercessão e exemplo, que amemos a Vós de todo o coração e aos irmãos com a mais perfeita caridade, a fim de recebermos, uma dia, a recompensa prometida no Evangelho. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém!

PROTEÇÃO DO LAR

Poderosa Santa Rita, a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos, nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa. Dignai-vos mostrar aqui o vosso poderoso auxílio. Preservai esta casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades, dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades que conheceis.

Abençoai, protegei, defendei e guardai como coisa vossa as pessoas que vivem nesta casa. Sobretudo, concedei-lhes a graça mais importante: a de viverem sempre na amizade de Deus, evitando o pecado. Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus e o amor que nutristes para com o vosso Salvador Jesus Cristo e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na cruz.

Gloriosa Santa Rita, rogai por todos os que moram nesta casa que vos foi consagrada. Amém!

AGRADECIMENTO A SANTA RITA

É com o coração profundamente comovido e perturbado que hoje venho a vós, ó gloriosa e poderosa Santa Rita. Na hora do perigo, no momento em que estava ameaçada a minha felicidade e a dos que me são caros, a vós roguei com a alma aflita e cheia de apreensão. A vós supliquei, a vós que todos chamam de Santa dos Impossíveis, Advogada nos Casos Desesperados, Refúgio na Última Hora… Não foi iludida a minha confiança em vós.

Agora volto a vós, não mais com as lágrimas do sofrimento nos olhos, mas com alegria e serenidade no coração, para vos ofertar meu infinito reconhecimento. Esta alegria, esta serenidade, a vós as devo, cara Santa, a vós que intercedestes em meu favor junto a Deus, apesar da minha indignidade, e me alcançastes a graça desejada.

Quisera poder melhor exprimir-vos o profundo sentimento de gratidão que enche meu coração, ó Santa milagrosa, ó consoladora dos aflitos, mas a própria emoção causada pela felicidade de ter obtido esta graça paralisa minhas expressões e somente sei murmurar: graças vos dou, muitas graças, mil graças, Santa Rita.

Para vos demonstrar, então, de maneira mais eficaz meu infinito reconhecimento, prometo-vos propagar com zelo cada vez maior o vosso culto, fazer-vos amada por aqueles que não vos conhecem ainda e que não têm, como eu, a felicidade de ter experimentado vossa infinita benevolência. Prometo-vos auxiliar, segundo as minhas possibilidades, a manutenção do vosso culto e participar, sempre que possível, das cerimônias celebradas em vossa honra. Para tornar-me sempre mais digno do auxílio do céu e da vossa santa proteção, tomo a partir de hoje a resolução de cumprir com maior zelo e fervor os meus deveres cristãos.

Ó cara Santa Rita, a vós confio o cuidado de apresentar a Deus estas sinceras resoluções e de lhe agradecer por mim a graça generosamente concedida. Dignai-vos, enfim, não me desamparar jamais e continuai a dispensar-me vossa santa e ativa proteção, a fim de que possa um dia encontrar-vos no céu e dizer-vos melhor todo o meu reconhecimento. Amém!

LADAINHA

Senhor, compadecei-vos de nós !
Cristo, compadecei-vos de nós!
Senhor, compadecei-vos de nós !
Cristo, ouvi-nos !
Cristo, escutai-nos !
Pai celestial, que sois Deus,
tende misericórdia de nós !
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,
tende misericórdia de nós !
Espírito Santo que sois Deus,
tende misericórdia de nós !
Trindade Santa, que sois um só Deus,
tende misericórdia de nós !
Santa Maria,
rogai por nós !
Santa Mãe de Deus,
rogai por nós !
Santa Virgem das virgens,
rogai por nós !
Santa Rita, sol luminoso para guiar ao porto da salvação,
rogai por nós !
Santa Rita, intercessora dos aflitos,
rogai por nós !
Santa Rita, Anjo de caridade,
rogai por nós !
Santa Rita, serafim inflamado no amor divino,
rogai por nós !
Santa Rita, modelo exemplar das esposas,
rogai por nós !
Santa Rita, coroada com os espinhos de Cristo crucificado,
rogai por nós !
Santa Rita, valioso auxílio em todas as necessidades,
rogai por nós !
Santa Rita, sol brilhante da Igreja católica,
rogai rogai por nós !
Pelo inexplicável gozo que tivestes no dia da vossa profissão,
amparai esta súplica !
Pelas particulares consolações que gozou a vossa alma,
amparai esta súplica !
Pelas graças que recebestes do Santíssimo Sacramento da Eucaristia,
amparai esta súplica !
Pela cruz de um marido incompatível,
amparai esta súplica !
Pelas dores crudelíssimas que sofreste em vossa fronte,
amparai esta súplica !
Por todas as vossa tribulações,
amparai esta súplica !
Pela vossa vida paciente, penitente e solitária,
amparai esta súplica !
Vós, cujo coração foi um trono da majestade divina,
amparai esta súplica !
Vós que, sendo uma criatura terrena, pareceis um querubim celeste,
amparai esta súplica !
Vós que recebestes o poder de triunfar dos impossíveis,
amparai esta súplica !
Vós que sois a consoladora dos necessitados,
amparai esta súplica !
Vós que fostes assinalada com o selo de Jesus Cristo,
amparai esta súplica !
Vós que tudo podeis junto a Jesus e Maria,
amparai esta súplica !
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
perdoai-nos, Senhor !
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
ouvi-nos, Senhor !
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
tende misericórdia de nós !
V. – Assinalastes, Senhor, a vossa serva Rita.
R – Com o sinal de vossa caridade e paixão.

Fonte: adseda.sites.uol.com.br

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