Dia do Esportista

19 de Fevereiro

A mecânica humana, devemos alinhar e balancear?

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Andar, correr, pedalar, nadar e remar, são consideradas atividades cíclicas ou movimentos repetitivos.

Tudo isso exige que toda mecânica do corpo humano esteja trabalhando de forma alinhada e harmoniosa para que possamos executar os movimentos de forma econômica do ponto de vista do gasto energético e não desgastante se olharmos sistema articular.

Dia do Esportista

Se fizermos uma analogia aos automóveis teremos; o alinhamento e balanceamento são para evitar desgastes nas peças e também deixar o carro mais econômico quanto ao gasto de combustível.

Assim quando submetemos o corpo humano a movimentos repetitivamente extenuantes temos que levar em consideração todo sistema músculo esquelético e articular.

Logo para evitarmos lesões articulares e musculares por movimentos repetitivos devemos atentar para que esse conjunto esteja alinhado e balanceado.

O alinhamento significa que num passo dado na corrida as articulações de tornozelos, joelhos e quadril devam estar em um alinhamento ideal para que a força muscular desprendida projete o corpo para frente.

Caso esse alinhamento não esteja coerente, o movimento cria vetores de forças laterais, impedindo o aproveitamento da força muscular desprendida.

Isso significa mais desgaste articular e consumo energético. Já o balanceamento significa o equilíbrio do corpo para execução do movimento.

Por exemplo; quando a passada da corrida sai da fase aérea e toca o solo, os músculos estabilizadores articulares devem estar treinados para evitar o desequilíbrio corporal e aproveitar essa força para projetar o corpo para frente.

Melhorar a funcionalidade dos movimentos significa alinhar movimentos articulares e dar estabilidade para que o corpo transfira força para o movimento pretendido.

O treinamento funcional usa algumas técnicas que permite essas correções. Procure um professor de educação física para fazer uma avaliação funcional e corrigir essa falha mecânica e melhorar seu rendimento nas provas.

Dia do Esportista

O esportista, ao praticar exercícios físicos, coletiva ou individualmente – e com método -, está aperfeiçoando a atividade de seu corpo e mente.

Nessa atividade, ele emprega sua força, sua habilidade e inteligência (em conjunto ou separadas), seguindo regras pré-fixadas. O objetivo é vencer os adversários que enfrenta direta ou indiretamente.

Daí concluirmos que, apesar de em alguns esportes o homem precisar dominar uma máquina (automóvel, moto, lancha etc), a natureza (alpinismo, natação) ou mesmo os animais (caça subaquática, hipismo etc), o esporte teve sua origem da competição entre homens ou grupos de homens.

O esportista, então, é aquele que tem como principal intenção superar outros competidores e até a si mesmo, suas próprias limitações. Quando o esportista cruza a faixa de chegada ou o juiz da disputa determina seu encerramento, trata-se do ponto final de um trabalho exaustivo para atingir o ápice do condicionamento corporal, visando à vitória.

Ele encerra em si o desejo de perfeição, a ideia de totalidade. O atleta perseguirá essa finalidade em toda a sua vida dedicada ao esporte.

O esporte visa trabalhar tanto o corpo quanto a mente, por isso, deve ser feito com acompanhamento médico e de um profissional de educação física. Seja o esporte coletivo ou individual, profissional ou amador, o esporte não é uma atividade recente.

Os primeiros a sistematizarem o esporte como competição foram os gregos e foi deles que veio a idéia do que hoje conhecemos como Olimpíadas. As Olimpíadas ganharam esse nome porque eram realizadas num vilarejo grego chamado Olímpia.

Era uma espécie de comemoração oferecida a Zeus, o deus do Olimpo. Hoje em dia, o esporte está integrado a interesses e rende milhões e milhões de dólares por ano.

O mundo do esporte está se separando da simples atividade física.

O esporte está ligado a empresas, a clubes e à mídia gerando uma grande receita de dinheiro.

Dia do Esportista

Além do dinheiro gerado pelo esporte profissional, há também o gerado pelo apelo midiático de estética, o que envolve academias, modalidades esportivas da moda e até mesmo a indústria de roupas para ginástica. Mas mesmo assim, o esporte continua sendo um dos melhores meios para garantir um envelhecimento saudável e uma boa qualidade de vida

O Dia do esportista ressalta a importância do esporte para a saúde

Que a prática de esportes é uma atividade saudável para o corpo e mente em todas as idades, todos sabem.Por isso, quanto antes a pessoa começar a se exercitar, deixando de lado o sedentarismo, melhor. O professor de educação física Alexandre Rezende afirma que, na infância, quanto maior a variedade de movimentos que a criança experimentar, melhor será o domínio e o conhecimento que ela terá de seu próprio corpo.

É como se ela tivesse uma espécie de inteligência motora, que facilita a aprendizagem de qualquer atividade corporal, não apenas esportiva, mas também de atividades da vida diária, nos estudos e futuras atividades profissionais”.

O professor acrescenta que a os desportos são essenciais na infância, pois ajudam no crescimento físico, no amadurecimento emocional, na formação moral, na socialização e no desenvolvimento da inteligência. “O esporte ainda auxilia na formação da personalidade, já que a prática faz com que a criança aprenda a valorizar a si mesmo, descobrindo suas potencialidades e talentos”, avalia o professor de educação física Paulo Renato Ribeiro. Também não é de se estranhar que os médicos recomendem a prática de exercícios físicos regulares, afinal um estilo de vida ativo ajuda na prevenção de doenças e na manutenção da saúde.

Excessos comprometem

O especialista em medicina esportiva Mhoty Domit Filho diz que certas práticas requerem o acompanhamento específico de médicos de outras especialidades. “Não adianta, por exemplo, o cardiologista recomendar ao paciente para que faça caminhadas para perder peso, sem antes ter a avaliação de um ortopedista para saber se o exercício não comprometerá suas articulações ou postura”.

A melhoria da qualidade de vida por meio do incentivo aos exercícios físicos deixou de ser um simples conselho médico. O apelo ao equilíbrio entre mente e corpo passou a ser confundido com excessos na busca de corpos esculpidos por músculos definidos e imagens de atletas sadios. Na tentativa de reverter este quadro, especialistas alertam que a venda errônea desse tipo de cultura consumista e a adoração fictícia pelo corpo podem ser tão prejudiciais ao organismo quanto o próprio sedentarismo.

Nos últimos anos, espectadores de todo o mundo assistem perplexos a morte de atletas de alto nível, especialmente jogadores de futebol (por ser um esporte mais visível aos brasileiros) em plena prática da sua atividade profissional. O espanto maior é a constatação de que, apesar dos exames médicos rigorosos a que são regularmente submetidos, esses atletas ainda estão sujeitos a acidentes fatídicos no meio esportivo. O que dizer então dos “peladeiros” que sem qualquer preparação ou orientação, correm graves riscos todo final de semana.

Três vezes por semana

O velho hábito de encontrar os amigos nos fins de semana, fazer churrasco regado a cerveja e bater uma bolinha pode ser uma boa arma contra o estresse, mas também pode se tornar um perigo à saúde. Praticar exercícios de alto impacto como futebol, tênis ou corrida sem preparo físico e acompanhamento médico adequado pode ocasionar problemas musculares, cardíacos e nas articulações.

Estima-se que cerca de 9 milhões de brasileiros praticam esporte apenas uma vez por semana. Álvaro Chamecki, médico da seleção brasileira masculina de vôlei, conta que no seu consultório, a maioria dos pacientes é desses famosos atletas de fim de semana. “Aqueles que, sem nenhum preparo anterior, resolvem competir em esportes de alto impacto e complicam a saúde física”, relata.

O especialista diz que o ideal é que a pessoa se exercite pelo menos três vezes por semana, em dias alternados. “O que as pessoas têm que entender é que uma atividade de alta intensidade, como, por exemplo, o futebol, realizada somente uma vez na semana, sem nenhum condicionamento realizado anteriormente, pode ser até mais prejudicial do que se ele nada fizesse”, complementa Mohty Domit.

Para sair do sedentarismo praticando esporte apenas nos finais de semana é necessário tomar várias precauções. É preciso controlar as taxas de colesterol, glicemia e pressão arterial, além de corrigir os hábitos alimentares e compensar o esporte de fim de semana com caminhadas, natação ou exercícios localizados pelo menos duas vezes durante a semana.

A dose ideal de atividade física é individual e delimitada pelo prazer e pela dor. Devem ser levados em conta a idade, motivação, aptidão e o biótipo, sempre com base na avaliação física de um especialista.

Medicina do esporte

Chamecki faz um alerta: “Esporte é saúde, mas praticado sem o mínimo de orientação e cuidado pode ser prejudicial à saúde”. Para o especialista, a medicina esportiva tem vital importância na preparação e desenvolvimento do atleta, seja ele profissional ou não. “O médico é quem deve determinar qual a situação ideal para o esportista obter um bom rendimento em uma competição, além de ajudá-lo na hora de prevenir futuras doenças ou problemas na musculatura”, constata.

Estas e outras funções como atuar na reabilitação de contusões ou lesões são atividades precípuas do médico especialista em esportes.

Marcelo Leitão, da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva, acredita que a especialidade deve ir além dessas atribuições e contribuir na melhora da qualidade de vida da população em geral.

Ele sugere a promoção de programas fixos de combate às doenças de origem cardiovascular, pulmonar e metabólica. “A medicina esportiva deve propor mudanças nos paradigmas da atual cultura médica preponderante em nosso meio”, reconhece.

Além disso, no seu entender, a especialidade também pode colaborar com a mudança de padrões de conduta que tendem a prejudicar a saúde da população.

As contusões mais frequentes

Luxação

Perda completa da superfície de contato entre os ossos de uma articulação. O ombro é o campeão das luxações.

Tendinite

Resposta inflamatória a um micro-trauma de um tendão.

Mais comum em atletas que fazem esforço físico repetitivo.

Contusão

Geralmente provocada por pancadas ou “trombadas”. Quanto menos resistentes forem os músculos, maior é a contusão.

Entorse

Lesão que ocorre quando acontece um deslocamento súbito da articulação. O mais comum são entorses no tornozelo e no joelho.

Distensão muscular

Nome comum para uma ruptura de fibras musculares ou do tecido fibroso do músculo, geralmente causado por um esforço muito grande ou por estresse muscular.

Ruptura de tendão ou ligamento

O joelho é o campeão deste tipo de lesão. Músculos fortes protegem mais os ossos, ligamentos e tendões.

Fratura

Pessoas ativas que fazem exercícios com regularidade têm menos probabilidade de fraturas. Tanto os atletas de fim de semana, quanto os atletas profissionais, estão sujeitos às fraturas por estresse.

Antes de começar a “pelada”.

Homogeneizar o grupo de praticantes

Fazer alongamento

Não esquecer o aquecimento

Usar calçado adequado

Utilizar equipamentos de proteção

Cuidar da alimentação e hidratação

Controlar taxas de colesterol, glicemia e pressão arterial

Praticar atividades físicas pelo menos três vezes por semana

Respeitar os sinais de cansaço do corpo

Malhação eficaz

Na hora de malhar, por pequenos detalhes, o resultado dos exercícios pode não ser o imaginado. Segue algumas dicas.

Durante os exercícios é necessário se hidratar sempre.

Sem exageros.

O alongamento faz parte da rotina do treino e deve ser indicado por um profissional especializado.

Não é necessário passar mais tempo do que o indicado na academia para se obter melhores resultados. Paciência e disciplina são as palavras-chave.

O aquecimento é essencial para preparar o corpo para os exercícios.

Estar bem alimentado ajuda a realizar um bom treino, mas coma até uma hora antes de treinar.

Os erros mais comuns praticados em uma academia são: treinar sem orientação, fugir dos alongamentos, se dedicar somente aos exercícios “agradáveis”, não aquecer de forma correta e querer fazer mais do que pode.

Fonte: www.blig.ig.com.br/www.ibge.br/www.cidadaopg.sp.gov.br/www.parana-online.com.br

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