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Planeta Vênus
Vênus é o segundo planeta a partir do Sol e o terceiro objeto mais brilhante no céu da Terra depois do Sol e da Lua.
É por vezes referido como o planeta irmão da Terra, porque o seu tamanho e massa são tão semelhantes.
Vênus também é o planeta mais próximo da Terra.
A superfície de Vênus é escondido por uma camada opaca de nuvens, que são formados a partir de ácido sulfúrico.
Sua superfície é coberta de crateras, vulcões, montanhas e grandes planícies de lava.
O planeta foi nomeado Vênus em homenagem a deusa romana do amor e da beleza e é o segundo maior planeta terrestre.
A atmosfera de Vênus é composta principalmente de dióxido de carbono, e as espessas nuvens de ácido sulfúrico cobrem completamente o planeta.
Vênus é um pouco menor do que a Terra, com um diâmetro de 95% a da Terra (12,103 km) e uma massa de 81% a da Terra.
Se pudéssemos caminhar sobre a superfície do planeta (sem ser morto por sua atmosfera tóxica), a gravidade estaria perto de que na superfície da Terra.
O interior de Vênus é provavelmente semelhante ao interior da Terra.
Vênus, como a Terra, é um dos planetas terrestres e é feito de rocha e metal.
Vênus – Planeta
Vênus é o objeto mais brilhante observado no céu, após o Sol e a Lua.
Por ser um planeta inferior ele sempre é observado ao anoitecer ou amanhecer, sua elongação máxima é de 47°.
Vênus também apresenta fases, e com condições favoráveis é possível observar Vênus crescente.
É um planeta coberto por nuvens de tonalidade amarelada, o que impede a observação direta de sua superfície.
Isto fez com que o período de rotação do planeta fosse desconhecido até que este foi determinado com auxílio de radar como sendo de 243 dias terrestres em rotação retrógrada (sentido oposto ao dos outros planetas).
A rotação das camadas superiores da atmosfera é de 4 dias terrestres.
A inclinação do eixo de rotação é de 177°.
A temperatura das nuvens superiores é cerca de 250K, mas a temperatura na superfície é mais elevada devido ao efeito estufa que ocorre no planeta, onde a radiação infravermelha penetra na atmosfera mas é bloqueada pelo dióxido de carbono atmosférico.
Observações espectroscópicas determinaram a composição da atmosfera venusiana como rica em dióxido de carbono.
Mariner2 foi a primeira sonda a ir de encontro a Vênus, cinco anos depois a soviética Venera4 enviou dados da região abaixo das nuvens, mas as primeiras imagens da superfície foram obtidas em 1975 pelas sondas Venera9 e 10.
O primeiro mapeamento da superfície foi concluído em 1980 pela Pionner1 norte-americana, mas o mapa mais completo foi obtido através das observações de radar da sonda Magalhães no começo da década de 90.
O tamanho de Vênus é similar ao da Terra, então assume-se que seus interiores sejam similares.
Devido a lenta rotação de Vênus assume-se que este não tenha campo magnético. A análise de material do solo venusiano pelas Veneras indicou que os materiais eram similares ao basalto e granito terrestres. O mapeamento por radar revelou a existência de um relevo com montanhas, crateras, vulcões. Estes últimos são distribuídos uniformemente por toda superfície venusiana, não há evidências de movimentos da crosta.
As crateras existentes são formadaas por impacto e são atingidas pela erosão, vulcanismo e atividades tectônicas.
A atmosfera é composta principalmente de dióxido de carbono, pobre em vapor d’água.
A pressão atmosférica na superfície é 90 atm (na Terra, ao nível do mar, é 1 atm).
Dados Físicos:
Rotação (dia): -243 dias
Raio equatorial = 6052 km
Translação (ano): 224 dias
Diâmetro Km: 12 102
Densidade = 5,2 g/cm^3
Temperatura = 750 K
Temperatura máxima: 482 °C
Pressão atmosférica: 92 bar
Período de rotação = 243,0 d
Massa = 4,87E24 kg = 0,8150 massas terrestres = 1/408523,5 massas solares
Luas: nenhuma.
Número de satélites conhecidos = 0
Composição Atmosférica:
Hélio
Sódio
Oxigênio
Dióxido de carbo
Enxofre
Vapor de água
Tamanho comparado à Terra
Vênus – “Estrela” da Tarde
Visão global do hemisfério norte de Vênus; o polo norte encontra-se exatamente no centro da imagem
Vênus é o 2.º planeta do sistema solar e também o mais próximo da Terra.
Apresenta-se como o objeto mais brilhante e visível no céu, tanto no crepúsculo, como no amanhecer.
Quando alcança seu maior esplendor, a intensidade de sua luz é tamanha que muitas vezes pode ser confundido com um OVNI.
A sua forte luminosidade se deve em parte ao fato de estar muito próximo da Terra, mas principalmente a sua intensa capacidade de refletir a luz solar. Isto se deve ao fato da constante presença de uma camada de nuvens na atmosfera do planeta que também impede a observação de sua superfície.
Entre todos os planetas do sistema solar, Vênus é o mais semelhante à Terra em estrutura e tamanho. Apesar disto, é improvável que algum dia astronautas possam pousar em sua superfície. Vênus é um planeta letal para o homem. Sua elevadíssima temperatura (475ºC) e a composição de sua densa e venenosa atmosfera não permitem a presença humana, nem por poucos instantes.
Como Vênus é o planeta mais próximo da Terra, foi o mais visado para o envio de sondas, as quais não tiveram muito sucesso devido a sua perigosa atmosfera.
A sonda que desempenhou o papel mais importante foi a Magellan, lançada em maio de 1989 e que em agosto de 1990 mapeou a superfície de Vênus de maneira muito mais precisa a ampla que as outras sondas, pois os dados foram recolhidos de uma altitude muito menor.
SUPERFÍCIE
Reconstituição da superfície de Vênus feita por computador com base em dados reais colhidos pela sonda Magellan capacitada com um radar de abertura sintética SAR.
Imagem da cratera Danilova mostra que Vênus sofreu um bombardeio de meteoritos nas fases iniciais de sua história geológica
O solo de Vênus é semelhante a um deserto rochoso imerso numa luz amarelada, cujas cores predominantes são o alaranjado e o marrom.
A sonda Magellan descobriu a existência de uma recente atividade vulcânica em Vênus, como mostra a foto abaixo:
A imagem mostra um rio de lava solidificada recentemente, pois ainda não sofreu erosão atmosférica
Imagem da estrutura de um dos numerosos vulcões que se elevam sobre as planícies. As formas arredondadas que se observa em Vênus são o resultado da forte erosão que a densa atmosfera exerce sobre o relevo
ATMOSFERA
O dióxido de carbono é o gás predominante, representando 96,5% da atmosfera. O restante é composto por nitrogênio, traços de oxigênio, monóxido de carbono, argônio, dióxido de enxofre e um pequeno percentual de vapor dágua. Pelo fato dos componentes serem bastante pesados, é evidente que a pressão no solo seja muito maior que a do nosso planeta. A pressão na superfície é de 90 a 95 atmosferas. Devido a essa composição e densidade, um astronauta que chegasse a esse planeta morreria esmagado e intoxicado.
As nuvens de dióxido de carbono permitem a passagem da luz solar, mas não permitem a saída dos raios infravermelhos, o que causa um acentuado efeito estufa, que mantém a temperatura em 475º C.
Devido a essa densa atmosfera, a luminosidade é escassa (similar à de um dia nublado na Terra) e dão origem à fenômenos de refração múltipla, que originam várias imagens de um único objeto, inclusive do Sol.
Vista da atmosfera de Vênus, cuja enorme densidade impede a observação das características do planeta
ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO
Uma das peculiaridades de Vênus é o seu movimento de translação, contrário ao de rotação.
O movimento de translação da maior parte dos corpos celestes do nosso sistema solar segue a mesma direção de seu movimento de rotação ( de oeste a leste). Vênus e Urano são os únicos planetas que giram ao redor de seu eixo em sentido contrário, de leste a oeste (movimento retrógrado).
A velocidade de rotação de Vênus é muito lenta 243 dias para completar 1 volta sobre seu eixo, e 225 dias para completar uma órbita ao redor do Sol.
DIA E NOITE
A velocidade quase coincidente dos períodos de rotação e translação determina um dia extremamente longo.
Em Vênus, ao contrário do que ocorre na Terra, a alternância do dia e da noite depende de seu movimento de translação.
Vênus – História
Vênus (Grego: Aphrodite; Babilônio: Ishtar) é a deusa do amor e da beleza.
O planeta é assim chamado provavelmente por ser o mais brilhante dos planetas conhecidos pelos antigos. (Com raras exceções, as estruturas na superfície de Vênus são batizadas com nomes de personalidades femininas.)
Vênus é conhecido desde os tempos pré-históricos. Ele é o mais brilhante objeto no céu exceto pelo Sol e pela Lua.
Assim como Mercúrio, se pensava popularmente que eram dois corpos separados: Eosphorus como a estrela da manhã e Hesperus como a estrela do entardecer, mas os astrônomos Gregos conheciam o correto.
Já que Vênus é um planeta inferior, ele apresenta fases quando visto com um telescópio da perspectiva da Terra. A observação de Galileo deste fenômeno foi uma importante evidência em favor da teoria heliocêntrica de Copernicus para o sistema solar.
A primeira espaçonave a visitar Vênus foi a Mariner 2 em 1962.
Ele foi visitado subsequentemente por muitas outras (mais que 20 no total), incluindo a Pioneer Venus e a soviética Venera 7 a primeira espaçonave a pousar em outro planeta, e a Venera 9 que enviou as primeiras fotografias da superfície (esquerda). Mais recentemente, a nave orbital americana Magellan produziu mapas detalhados da superfície de Vênus usando o radar (acima).
A rotação de Vênus é um tanto rara já que ela é muito lenta e (243 dias da Terra para um dia de Vênus day, um pouco maior que um ano de Vênus) e retrógrado. Em suma, os períodos da rotação de Vênus e de sua órbita são sincronizados de tal forma que ele apresenta sempre a mesma faze para a Terra quando os dois planetas estão em sua maior aproximação. Se isso é um efeito de ressonância ou meramente uma coincidência não é sabido.
Vênus é algumas vezes chamado de planeta irmão da Terra.
Em alguns aspectos eles são muito similares:
Vênus é somente um pouco menor que a Terra (95% do diâmetro da Terra, 80% da massa da Terra).
Ambos têm poucas crateras indicando superfícies relativamente jovens.
Suas densidades e composições químicas são semelhantes.
Devido a estas semelhanças, era imaginado que debaixo de suas densas nuvens Vênus poderia ser bem parecido com a Terra e poderia até abrigar vida. Mas, infelizmente, estudos mais detalhados de Vênus revelaram que em aspectos muito importantes ele é radicalmente diferente da Terra.
A pressão atmosférica de Vênus na superfície é de 90 atmosferas (aproximadamente a mesma pressão que a 1 km de profundidade nos oceanos da Terra). Ela é composta na maior parte por dióxido de carbono. Existem várias camadas de nuvens com muitos quilômetros de espessura composta de ácido sulfúrico. Estas nuvens obscurecem completamente a nossa visão da superfície. Esta atmosfera densa produz um efeito estufa que eleva a temperatura da superfície de Vênus em cerca de 400 graus até 740 K (quente o suficiente para fundir o chumbo). A superfície de Vênus é atualmente mais quente que a de Mercúrio apesar de estar duas vezes mais longe do Sol.
Existem fortes ventos (350 km/h) nos topos das nuvens mas os ventos na superfície são muito lentos, não mais que alguns poucos quilômetros por hora.
Vênus provavelmente um dia teve grandes quantidades de água como a Terra mas toda ela ferveu. Vênus é hoje completamente seca. A Terra teria tido o mesmo destino caso fosse um pouco mais perto do Sol. Nós podemos aprender muito sobre a Terra estudando porque o basicamente similar Vênus tornou se tão diferente.
A maioria da superfície de História consiste de suaves planícies com pouco relevos.
Existem também algumas depressões largas: Atalanta Planitia, Guinevere Planitia, Lavinia Planitia.
Existem duas áreas de montanhosas: Ishtar Terra no hemisfério norte (praticamente do tamanho da Austrália) e Aphrodite Terra ao longo do equador (praticamente do tamanho da América do Sul). O interior de Ishtar consiste principalmente de altos platôs, Lakshmi Planum, que é cercado pelas montanhas mais altas de Vênus inclusive a enorme Maxwell Montes.
Dados do radar da Magellan mostram que a superfície de Vênus é coberta por correntes de lava. Existem vários grandes vulcões (similar ao Hawaii ou ao Olympus Mons) tais como o Sif Mons (direita). Recentemente anunciaram achados que indicam que Vênus é ainda ativo vulcanicamente, mas somente em uns poucos pontos quentes; para a maior parte ele tem estado especialmente quieto do ponto de vista geológico nos últimos cem milhões de anos.
Não há crateras pequenas em Vênus. Parce que pequenos meteoróides se queimam na densa atmosfera de Vênus antes de atingir a superfície. Crateras em Vênus parecem vir em grupos indicando que grandes meteoróides que chegam à superfície geralmente se partem na atmosfera.
Os mais antigos terrenos em Vênus parecem ter cerca ce 800 milhões de anos. O extenso vulcanismo desta época destruiu a superfície original incluindo quaisquer grandes crateras da história inicial de Vênus.
Imagens da Magellan mostram uma grande variedade de estruturas interessantes e únicas incluindo os pancake volcanoes – vulcões panqueca (esquerda) que parecem ser erupções de lava muito compacta e coronae (direita) que parece ser domos desmoronados sobre grande câmaras de magma.
O interior de Vênus é provavelmente muito parecido com o da Terra: um núcleo de ferro de aproximadamente 3.000 km de raio, um manto de rocha derretida englobando a maior parte do planeta. Recentes resultados dos dados de gravidade da Magellan indicam que a crosta de Vênus é mais forte é grossa que havia sido anteriormente suposta. Como na Terra, a convecção no manto produz estresse na superfície que é aliviada em relativamente pequenas regiões ao invés de ficar concentrada nos limites das placas como no caso da Terra.
Vênus não possui campo magnético, talvez pela sua baixa rotação.
Vênus não possui satélites, e por conta disso carrega um conto.
Vênus é geralmente visível a olho nu. Algumas vezes (erradamente) chamado de “estrela da manhã” ou “estrela do entardecer”, é de longe a mais brilhante “estrela” no céu. Existem vários Web sites que mostram a posição atual de Vênus (e outros planetas) no céu. Cartas mais detalhadas e customizadas podem ser criadas com um programa planetário como o Starry Night.
Fonte: theplanets.org/br.geocities.com/www.osistemasolar.vilabol.uol.com.br
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