Aurora Boreal – O que é
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A Aurora Boreal é um fenômeno muito distinto do Sol da Meia-noite, embora ambos estes espetaculares fenômenos naturais sejam visíveis apenas nos céus do Norte.
A aurora boreal ou aurora polar é um fenômeno óptico composto de um brilho observado nos céus noturnos próximos aos polos devido ao impacto de partículas de vento solar no campo magnético terrestre.
Na Laponia, a Aurora Boreal ocorre 200 dias por ano, embora não seja sempre visível e nunca o seja durante a época do Sol de Meia-noite (no Verão).
A palavra finlandesa que define a aurora boreal, “revontuli”, vem de uma fábula lapã ou saami. “Repo” significa raposa (diminutivo) e “tuli” fogo.
Sendo assim, o “revontuli” significa “fogo da raposa”.
Segundo a lenda, as caudas das raposas que corriam pelos montes lapões, batiam contra os montes de neve e as faíscas que saíam desses golpes refletiam-se no céu.
Os asiáticos acreditam que quem tenha visto a Aurora Boreal viverá feliz o resto da sua vida. Especialmente, acredita-se que seja uma fonte de fertilidade.
Aurora Boreal
Os cientistas têm outra explicação para o fenômeno
As Auroras Boreais são um fenômeno luminoso que ocorre nas zonas polares. Originam-se quando as partículas eletricamente carregadas, transportadas pelo vento solar, chocam a grande velocidade com os átomos e moléculas da atmosfera terrestre.
Os choques provocam a excitação dos átomos e das moléculas que emitem um fotão luminoso, quando se descarregam.
As auroras boreais mais comuns têm uma cor verde-amarelada, e resultam do choque com átomos de oxigênio a alturas de entre 90 e 150 quilômetros.
Também as auroras vermelhas, que ocasionalmente aparecem acima das verdes, são produzidas pelos átomos de oxigênio, enquanto que as azuis se devem aos iões das moléculas de hidrogeno.
Aurora Boreal
As auroras boreais produzem-se tanto no Inverno como no Verão, mas são invisíveis à luz de dia e, por isso, não se vêm no Verão.
As épocas em que há mais probabilidades de vê-las são em Setembro Outubro e Fevereiro Março, a partir das 9 da noite, sendo que a melhor hora é por volta das 23:30.
A investigação finlandesa sobre a aurora boreal está centralizada em Sodankylä (100 km a norte de Rovaniemi) e em Nurmijärvi (a 50 km de Helsínquia)
Aurora Boreal
Aurora Boreal – Luzes do Norte
Aurora Vermelha
As auroras boreais (luzes do norte) e as auroras austrais (luzes do sul), conhecidas como auroras polares, são um verdadeiro show de cores no céu das regiões próximas aos pólos da Terra.
Elas se formam em várias épocas do ano e têm diversos formatos e cores.
Aurora Boreal – Tipos
Aurora Boreal
1. Arco homogêneo: forma-se um arco no céu.
2. Arco com estrutura de raio: um arco cresce e se espalha no céu.
3. Faixa homogênea: vários arcos se formam.
4. Faixa com estrutura de um raio: uma ou mais faixas se estendem de leste para oeste, como se fossem raios.
5. Cortinas: Esta é a forma mais clara de aurora que pode ser observada. Os raios cobrem a maior parte do céu e ondas vêm e vão. As luzes variam rapidamente.
6. Raios: Raios se alinham ao longo do campo magnético da Terra e mudam bem rápido.
7. Coronas: Vistos da Terra, os raios parecem leques.
Aurora Boreal – Como se forma
Aurora Boreal Polar
A Aurora Boreal, também conhecida como noite polar, e que se chama Aurora Austral quando ocorre no hemisfério sul, é um fenômeno da natureza que aparece quando as partículas energéticas do vento solar se chocam com o campo magnético da Terra.
O choque provoca um show de luzes, visível a olho nu, de formas variadas, indo desde manchas disformes até a faixas paralelas, que geralmente são esverdeadas.
Em casos mais raros, a Aurora pode ser púrpura, violeta ou azulada.
O fenômeno ocorre geralmente em agosto e abril e é mais facilmente visto nos países da Escandinávia.
Aurora Boreal – Fenômeno
Aurora Boreal
A aurora polar acontece mesmo no meio da noite.
É um fenômeno luminoso produzido por partículas energizadas vindas do sol. São prótons e eléctrons que, viajam a 1,4 milhão de quilômetros por hora, penetram pelas linhas magnéticas da Terra criando os mais variados efeitos luminosos.
É como se a atmosfera terrestre fosse um gigantesco tubo de televisão, pois em ambos os eléctons energizados emitem luzes, e assim, criam imagens.
Se for uma aurora polar, pode ser, por exemplo, uma cortina brilhante que se estende por centenas de quilômetros.
Ela move-se lentamente. Em sua base, insinua-se um verde, depois um vermelho, com se fosse a barra do tecido, que pulsa e ondula.Na antiguidade, quando nem se suspeitava que o Sol emitisse matéria, a ocorrência de uma aurora polar era sinal da ira divina, prenúncio de catástrofes e guerras, castigo certo.
O terror espalhava-se entre os espectadores. Aquilo só podia ser coisa de Deus, ou do diabo. Passaram-se muitos séculos até que a ciência começasse a entender o espetáculo. Em 1621, um homem que investigava o movimento dos astros começou a explicar o que antes apenas apavorada a humidade.
Já que, por algum motivo que ele não suspeitava, a luminosidade nocturna quase sempre ocorria no Norte da Europa, ele começou a baptizar o fenômeno de “aurora boreal“. Aquele sábio italiano, de tanto estudar, compraria uma discussão feia com a Igreja Católica, por se ter descoberto que a terra, humildemente, girava em torno do Sol.
Chamava-se Galileu Galilei e a expressão que ele inventou para designar a aurora polar é usada por muita gente até hoje. Mas não é a mais correta. No século seguinte, o navegante inglês james Cook, descobridor da Austrália, presenciaria no Oceno Índico a aurora e Galileu, mas na direção do pólo Sul. Chamou-a de aurora austral.
A partir daí,,ficou claro que ela não pertencia exclusivamente ao Norte, mas as duas regiões polares do planeta.Veio daí o nome de aurora polar.
Um sujeito que entrou para a história na cauda de um cometa, o astrônomo Edmond halley(1656-1742), foi o primeiro a ligar a ocorrência das auroras polares ao campo magnético terrestre, sua principal área de estudo.
No entanto, foi apenas no fim do século XVIII que outro pesquisador, o americano Elias Loomis, daria um passo decisivo para transformar o mistério da aurora em ciência, ao investigar a atividade solar, 20 a 40 horas mais tarde tinha-se noticia uma espetacular aurora em regiões próximas à latitude 77º, no Norte do Canadá e dentro do circulo polar árctico.
Não por acaso, desconfiou Loomis, o pólo magnético da Terra, para ande todas as bússolas se dirigem. Mas que relação pode existir entre uma erupção solar, auroras polares ocorrendo dias depois e o campo magnético terrestre? Essa relação é dada pelo vento solar, uma descoberta que ainda não completou meio século.
No fim da década de 50, os cientistas percebem que, além de luz e calor, o Sol também emite grandes quantidades de matéria, ou, mais exatamente, protons e eléctrons. Deu-se o nome de vento solar a este fluxo de protons e eletrons carregados eletricamente.
Ele é ininterrupto, mas quando quando há uma erupção solar torna-se mais violento. É esse vento solar que explica o fato de as caudas dos cometas estarem sempre no sentido contrário ao Sol – como o vento comum aqui da Terra empurra as caudas dos papagaios e das pipas da garotada. A hipótese do vento solar apareceu em 1957, a partir de um trabalho do físico americano Newman Parker. No ano seguinte, o satélite americano Explorer 1 anunciava a entrada dos Estados Unidos na corrida espacial e comprovava, com seus instrumentos, a veracidade da ideia de Parker.
Quando o vento solar entra em contato com o campo magnético terrestre, parte das articulas é atraída para onde existe maior atividade magnética, ou seja, nos pólos.
Imagina-se a Terra a funcionar com um imen: a sua maior força de atração está nos pólos.
Com o movimento de rotação da Terra, formam-se nestas regiões linhas de magnetismo em forma de espiral. É ali que as partículas vindas do Sol serão aceleradas.
Em contato com o oxigênio e nitrogênio livres na alta atmosfera, as partículas aceleradas emitem luz, com se estivessem num tubo de lâmpada florescente. Essa a teoria que atualmente explica a ocorrência das auroras polares.
O que é Aurora Boreal na Terra
Aurora Boreal
Nem todos os efeitos da atividade solar são nocivos. Um deles, belo e espetacular, são as auroras boreais, luzes coloridas que surgem nos céus de regiões relativamente próximas do pólo Norte. Normalmente, as auroras boreais são esverdeadas pois os átomos de oxigênio das altas camadas atmosféricas emitem luz verde, ao serem excitados pelos eléctrodos de alta velocidade do vento solar.
Quando a tempestade é forte para valer, camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar e a aurora boreal pode vermelha, cor da luz emitida por átonos excitados de nitrogênio, outro constituinte de nossa atmosfera. Além disso, nesse caso as auroras boreais podem ser vistas mesmo a latitudes bem menores, mais próximas do equador.
O Fênomeno das Auroras é visível na Terra e em todos os planetas gasosos do Sistema Solar. Na Terra elas ocorrem ao longo de todas as chamadas “zonas aurorais“, regiões em forma de anel que circundam os pólos geomagnéticos Norte e Sul. Estas zonas aurorais, onde os observadores terrestres podem ver a aurora em sua atividade máxima, estão localizadas em latitudes de 67º Norte e Sul, e tem, aproximadamente, 6 graus de largura. Quanto mais ao Norte ou ao Sul estivermos maior é a chance de ver uma aurora.
O Norte da Europa, em particular, Norte da Noruega e da Finlândia, são excelentes locais para observação de auroras.
O Alasca também é outro bom lugar, em particular a cidade de Fairbanks.
As auroras podem ser observadas nas camadas mais elevadas da atmosfera, nas proximidades dos pólos Norte e Sul da Terra. É um belo espetáculo de luz e cores na atmosfera à noite. A que ocorre no pólo Norte recebe por nome de aurora boreal, a do pólo Sul é conhecida como aurora austral. Elas formam no céu uma luminosidade difusa, que pode ser vista quando o sol está em baixo no horizonte.
O Sol emite uma grande quantidade de partículas eletricamente carregadas, prótons e elétrons, que caminham em todas as direções.
Esse fluxo de partículas recebe o nome de vento solar. Ao atingir as altas camadas da atmosfera da Terra, essas partículas eletrizadas são capturadas e acelaradas pelo magnetismo terrestre, que é mais intenso nas regiões polares. Essa corrente eléctrica colide com átomos de oxigênio e nitrogênio – num processo semelhante à ionização de gases que faz acender o tubo de uma lâmpada florescente. Esses choques produzem radiação em diversos comprimentos de onda, gerando assim as cores características da aurora, em tonalidades fortes e cintilantes que se estendem por até 2000 quilômetros.
Enquanto a luz emitida pelo nitrogênio tem um tom avermelhado, a do oxigênio produz um tom esverdeado ou também próximo do vermelho
As auroras polares podem surgir em forma de manchas, arcos luminosos, faixas ou véus. Umas têm movimentos suaves, outras pulsam. Sempre em alturas de cerca de 100 quilômetros de altitude. Quanto mais próximo o observador estiver dos pólos magnéticos, maior a chance de ver o fenômeno.
O campo magnético da Terra nos protege das partículas presentes no vento solar, que viajam a 400 Km/s. Se não fosse esse campo, teríamos sérios problemas de saúde, pois seríamos atingidos por essas partículas.
A região mais ativa de uma aurora fica visível normalmente ao redor da meia-noite local. Elas são relativamente imprevisíveis; devido às perturbações magnéticas, as auroras podem ser vistas em qualquer momento quando o céu está escuro. Na média, as observações ocorrem ao redor de meia-noite.No hemisfério do norte, temos o Alasca, e muitos locais do Canadá oriental. Na Europa, temos a Islândia e norte da Escandinávia.
No hemisfério sul, a aurora aparece em regiões despovoadas. Além do local, o tempo e a poluição também afetem as chances de se ver a aurora. Obviamente, você não pode ver aurora se o céu estiver nublado. Porém, até mesmo uma neblina leve pode impedir de se ver a aurora principalmente se existir uma área urbana por perto.
Auroras Boreais – Como são formadas
Aurora Boreal – Luzes
Aurora Boreal – Luzes do norte
As luzes da da Aurora são realmente colisões entre partículas eletricamente carregadas do sol que entram na atmosfera da Terra. As luzes são vistos acima dos pólos magnéticos dos hemisférios norte e sul.
Eles são conhecidos como “Aurora boreal” no norte e ‘Aurora Austral’ no sul
Auroras aparecem em muitas cores, embora verde pálido e rosa são as mais comuns.
Tons de vermelho, amarelo, verde, azul e violeta foram relatados.
As luzes aparecer em muitas formas de manchas ou nuvens esparsas de luz para flâmulas, arcos, ondulando cortinas ou atirando raios que iluminam o céu com um brilho estranho.
Luzes do norte
As luzes do norte são realmente o resultado de colisões entre partículas gasosas na atmosfera da Terra com partículas carregadas libertadas da atmosfera do sol.
As variações na cor são devidos a partículas do tipo de gás que está em colisão.
A cor auroral mais comum, um verde-amarelado pálido, é produzida por moléculas de oxigênio localizada a cerca de 60 milhas acima da Terra.
Raras auroras vermelhas são produzidos pelo oxigênio de alta altitude, em alturas de até 200 milhas. Nitrogênio produz aurora azul ou vermelho-púrpura.
As luzes da Aurora geralmente se estendem de 80 quilômetros (50 milhas) para o alto e 640 quilômetros (400 milhas) acima da superfície da Terra.
Se você viajar para o Alasca, um dos espetáculos mais emocionantes a ser apreciado é o fenômeno das auroras boreais.
Desde o início da primavera até o final do outono, o céu desta parte do mundo se ilumina em um festival de cores de tirar o fôlego de qualquer um.
Na Antigüidade, os nativos desta terra atribuíam a estas luzes significados místicos: pensavam que eram luzes que as almas velhas acendiam para guiar os recém-falecidos a caminho do outro mundo ou que eram batalhas entre deuses.
Hoje em dia, as causas das auroras boreais estão mais do que identificadas, mas o encanto continua.
As auroras polares (boreais no pólo norte, austrais no sul) são o resultado da interação de uma radiação proveniente do sol que é conhecida sob o nome de “vento solar”, com as moléculas que formam parte da parte mais alta da atmosfera terrestre.
Quando as partículas do vento solar (que levam de dois a quatro dias para chegar à terra) incidem sobre a magnetosfera a uma velocidade de 400 km/h, deslocam elétrons e prótons e geram ondas de choque.
É este deslocamento que produz as auroras boreais.
Fonte: www.visitfinland.com/www.discoverybrasil.com/www.northernlightscentre.ca
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