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Andaluzia é a maior das 17 regiões autônomas de Espanha e é a que evoca as imagens mais poderosas de um país famoso pelo seu flamenco, festas, touradas e paixão pura.
É a região que tanto gerou como inspirou grandes escritores, poetas, atores e pintores.
Na Andaluzia nasceu Pablo Picasso e Velasquez, o pintor da casa real do século 17.
Andaluzia foi fonte de inspiração para escritores como Ernest Hemingway.
É o cenário para a ópera mais executada e famosa de todos os tempos, Carmen de Bizet.
E é um lugar único, onde o Oriente encontra o Ocidente numa amálgama exótica de etnia cigana, judaica, árabe e cultura cristã.
Andaluzia um paraíso
No século VII a região tornou-se no poderoso reino de El Andalus após a conquista árabe.
Córdoba, a capital, tornou-se num centro de riqueza inimaginável, sofisticação, cultura e ensino inigualável em qualquer lugar em qualquer dos mundos ocidental e islâmico oriental.
Segundo a lenda islâmica, o povo de El Andalus fez 5 pedidos a Deus: céu azul, mar cheio de peixes, árvores carregadas de todo tipo de fruta, belas mulheres e um sistema justo de governo. Deus concedeu-lhes tudo, exceto o último favor no pressuposto de que se todos os cinco dons fossem concedidos, o reino se tornaria um paraíso terrestre.
É uma região abençoada com paisagem belíssima, majestosas montanhas e uma costa 900 quilômetros que a tornou um dos destinos de férias favoritos.
A grande maioria dos turistas dirigem-se para as suas costas Costa de la Luz, Costa del Sol, Costa Tropical e Costa Almeria com boas praias banhadas pelas águas quentes do Mediterrâneo e muitas estâncias de luxo e cheias de atividades de lazer.
E enquanto as costas atraem turistas de pacote e um punhado considerável de estrelas da música pop, ídolos do cinema, um tipo diferente de turista é atraído para o interior da Andaluzia.
Longe da praia há um outro mundo de cartão-postal aldeias brancas, com emaranhados de ruas estreitas vivendo a um ritmo lento de vida que dificilmente parece ter mudado ao longo dos séculos.
É um mundo verdejante, descendo por colinas salpicadas com quintas rurais e vigiado pelos olhos redondos das majestosas águias imperiais espanholas.
E é em que algumas das cidades mais fascinantes da Espanha Sevilha, Córdoba, Cádis e Granada transportam os visitantes para os idos da preponderância moura e das descobertas.
Numa visita destacam-se a fabulosa mesquita de Córdoba, a terceira maior do mundo, e o palácio de Alhambra em Granada, um dos mais impressionantes exemplares da arquitetura humana.
Andaluzia alberga por um lado o único deserto no continente europeu, local de filmagem de muitos dos westerns Spaghetti de Hollywood.
Aqui encontra-se uma outra forma de morar: nas curiosas grutas escavadas nas encostas de pedra macia, como forma de fugir ao calor, e por outro, a estância de esqui mais a sul de Espanha: na Sierra Nevada.
Na encosta sul da mesma Serra Nevada poderá encontrar uma das áreas mais dramaticamente belas de Espanha continental Las Alpujarras, que foram o último reduto dos invasores mouros antes de serem expulsos pelos Reis Católicos no final séc. XV.
Fonte: pacotesdeaventura.com
Andaluzia
Terra do flamenco, das touradas, das mulheres à beira de um ataque de nervos, com seus vestidos vermelhos e leques bordados, aAndaluzia é a verdadeira representação do que o mundo imagina do povo espanhol.
Gente de sangue quente, cigano, que convive com história, tradição religiosa e alegria mundana, sempre regada a bons azeites, vinhos e incomparável gastronomia.
Ocupando boa parte da porção sul da Espanha, a Andaluzia tem a extensão de Portugal e é uma das regiões mais importantes da Espanha.
É também a memória viva da presença muçulmana na Península Ibérica, ou Al-Andalus, como foi batizada pelos invasores do norte da África no século 8.
Um dos principais destinos turísticos do país, a região atrai gente de todo mundo, em busca do sol e belas praias no verão, em paraísos como Cádiz e Málaga.
Mas é no interior que a Andaluzia revela porque continua sendo um dos lugares mais fascinantes de toda a Europa.
Desde a antiguidade, a Andaluzia ocupa um papel histórico importante para diversas civilizações.
Sevilha, a quarta maior cidade da Espanha, tem nada menos que 2800 anos de fundação, palco de disputas entre gregos e fenícios, atraídos pelas riquezas minerais do entorno e das terras férteis às margens do rio Guadalquivir (Rio grande, em árabe), que corta a metrópole.
No século 2 a.C., os romanos a batizaram de Hispania, tornando-a a capital da península.
Finalmente no século 11 os árabes deram o nome mais próximo de sua versão atual, Ysvilia.
Na retomada do poder pelos cristãos, Sevilha conquistou ainda mais importância, tornando-se o principal porto de chegada das riquezas do Novo Mundo, símbolo do poder espanhol na chamada Época de Ouro do império espanhol.
Foi das margens do Guadalquivir que o genovês Cristóvão Colombo partiu para a América e o português Fernão de Magalhães iniciou a primeira circunavegação do globo terrestre.
Difícil não reparar os traços de todo esse caldo cultural pelas ruas de Sevilha, seja por resquícios da era romana ou a herança da arte muçulmana estampada nos belíssimos trabalhos de azulejaria que ainda decoram a maioria das casas, pátios e edifícios públicos.
Repleta de laranjeiras – outra vital contribuição moura -, uma das principais atrações da cidade é sua catedral, vista de todas as partes pela imponência da Giralda, o antigo minarete islâmico transformado em campanário pelos cristãos.
Mas Sevilha também é conhecida por revelar o espírito festivo da Espanha contemporânea, como o tradicional bairro de Triana, repleto de bares, intensa agitação noturna e berço de grandes músicos e dançarinos de flamenco. A cidade é ainda famosa por abrigar algumas das procissões e festas religiosas mais famosas de todo o país.
Em uma época de tensões entre as três grandes religiões monoteístas do Ocidente e Oriente Próximo, Córdoba mostra que a relação entre esses povos não só foi muito mais harmoniosa no passado, como capaz de criar um modelo único convivência, expresso em uma riqueza cultural e arquitetônica sem paralelo.
Em tempos mais remotos, foi usada ainda como uma espécie de cidade de veraneio por romanos ilustres, sendo berço de grandes personalidades, como o filósofo estóico Sêneca.
Foi durante a ocupação moura, contudo, que Córdoba atingiu seu apogeu. O esplendor da cultura islâmica é representado pela Grande Mesquita, a maior do gênero em solo europeu. Embora tenha sido transformado em catedral, o edifício ainda conserva 856 das 1023 colunas originais, erguidas ao longo de dois séculos. Sua importância para a cultura árabe é tão grande que o templo recebe milhares de visitantes muçulmanos todos os anos.
Tratada pelos monarcas mouros como exemplo de tolerância religiosa, Córdoba permitiu durante séculos a maciça presença de cristãos dentro das defesas da cidade, que gradativamente foram adquirindo os hábitos dos ocupadores, tornando-se os chamados moçárabes, com uma riquíssima contribuição no mundo das artes.
Mais bem aceitos pelos novos senhores que em relação aos antigos cristãos, os judeus também encontraram sua época de ouro na Espanha durante a ocupação moura. O bairro da Juderia ainda guarda uma das três únicas sinagogas existentes na Espanha. Durante a era muçulmana, os judeus ocuparam papel relevante no governo e nas artes. Um dos maiores pensadores da religião judaica, o filósofo Maimônides, é natural de Córdoba.
Menor e talvez a mais charmosa de todas, Granada, com seu clima de montanha, hospeda a maior obra arquitetônica do período da invasão moura, a Alhambra.
Trata-se de um conjunto de palácios, entrecortados por jardins, fontes e pontes, erguidos no alto de um morro que dá vista para a cidade e um belíssimo vale.
Combinação de fortaleza e sede de governo, a Alhambra representa o último bastião da presença árabe, até que, em 1492, os cristãos tomaram Granada e expulsaram definitivamente os mouros – e judeus – da Península Ibérica, depois de mais de 700 anos de ocupação.
Essa mistura de história, arte e encontro de civilizações, temperada pelo espírito alegre do seu povo, clima quente e as belas paisagens, faz da Andaluzia destino obrigatório para quem quer conhecer um pouco mais do complexo mosaico de culturas que formam não só as diferentes Espanhas.
Fonte: www.divicity.com
Andaluzia
Andaluzia fica no extremo sul da Espanha, seu litoral é oposto ao litoral de Marrocos.
É também a região com mais monumentos, exemplos da arquitetura e influencia cultural dos árabes, que dominaram a região até o final do século XV.
Sua paisagem combina montanhas, praias, campos de oliveiras, laranjeiras e limoeiros e vinhedos, entre cidades de casas braças com os famosos pátios andaluzianos.
A capital de Andaluzia é Sevilha, uma das principais cidades da Espanha, e cidade natal de lendas como Don Juan, Carmem, e o lugar onde está enterrado Cristóvão Colombo.
Entre os monumentos da cidade se destaca a catedral gótica, a Giralda, a Alcazar (antiga fortaleza do reino árabe) e a Torre de Ouro.
Suas festas são conhecidas mundialmente, entre as quais se destaca, das celebrações religiosas, a Páscoa e a das pagãs, a Feira de Abril, onde as mulheres de Sevilha usam suas melhores roupas e à noite todos comem, bebem e dançam as sevilhanas nas casas iluminadas especialmente para a ocasião.
Córdoba possui a melhor Mesquita da Espanha que data do oitavo século, e é tão maravilhosa que é um dos únicos trabalhos árabes que não foram destruídos pela re-conquista católica da cidade.
Mas Granada é a cidade com os melhores monumentos deixados pelos árabes na Espanha: Alhambra, o palácio fortificado dos reis árabes, cercado pelos belíssimos jardins de Generalife, repleto de fontes e um inteligente sistema de águas que ainda refrescam os dias tórridos de varão.
Na cidade se destaca a parte antiga: o Albarracín, com suas ruas estreitas e sinuosas, e as Cavernas Sacromonte. Atrás da cidade, há 40km do mar, fica Sierra Nevada, com os parques mais altos da península, como o Pico Valeta de 3.400 metros de altura.
A Costa do Sol se estende por praticamente todo o litoral mediterrâneo de Andaluzia, desde a Costa Almeria até Tariff, sendo a com maior concentração de turistas, devido às ótimas praias e às coloridas cidades.
A cidade principal da região é Málaga, a alguns quilômetros das cidades mais turísticas da região: Marbella e Torremolinos. Mas é possível encontrar praias não muito cheias. Ao leste da Costa do Sol fica a província de Almeria. A capital de mesmo nome é um porto romano, com casas em estilo árabe, dominadas por dois castelos. Os monumentos principais da cidade são a Catedral do século XVI, a Igreja de Santiago el Viejo e a Fortaleza Árabe.
A Costa da Luz é ao litoral do Atlântico que vai de Tariff até a fronteira com Portugal, e a principal característica são as lindas praias e dunas.
Algeciras é um bom ponto de partida.
De lá, o visitante pode pagar uma balsa que vai a Tanger, Cauta e às Ilhas Canário.
E pode-se também fazer uma ótima viagem pela estrada, através da costa, chegando a Cadiz, uma das cidades mais encantadoras da Espanha e uma das mais antigas da península: foi fundada pelos fenícios.
Na cidade são comemorados carnavais que, assim como os de Tenerife, são os mais famosos da cidade.
A meia hora de Cadiz fica Jerez, famosa pelos depósitos e os vinhos de xerez. Na província de Huelva vale a pena visitar a cidade de El Rocío, famosa pela peregrinação da Virgen del Rocio; a Gruta das Maravilhas em Aracena e o Parque Nacional de Coto de Doñana.
Fonte: www.sprachcaffe-spanien.com
Andaluzia
Paisagem e herança cultural são duas marcas fortes da Andaluzia.
Horizontes infinitos pincelados, por vezes, pelo branco dos campos de algodão, e colinas onduladas com imensas extensões de olival, como na região de Jaén.
E as três grandes cidades – Sevilha, Córdova e Granada – que testemunham o esplendor alcançado durante a presença árabe.
Andaluzia, Heranças do Al – Andaluz
Bairro de Albaicín, Granada, Andaluzia
A Andaluzia é a maior das regiões autônomas de Espanha, mas apesar da sua extensão e da, por vezes, monocórdica paisagem, é também a que maior prazer reserva ao viajante amador de distâncias e horizontes esquivos.
E para quem decida meter-se a caminho por estradas secundárias, é uma região onde não falta a constante surpresa de pequenas e médias povoações cheias de carisma.
Há, obviamente, as grandes cidades a transbordar história, cultura e memória, memória da civilização do Al-Andaluz, derrotada pelas hostes cristãs e empurrada para o outro lado do estreito, a provar que a história nem sempre é amiga da justiça e que os triunfos militares – e outros – não são necessariamente os da maior riqueza civilizacional.
Sevilha, Córdova e Granada são cidades (há outras na Andaluzia) onde sobrevivem magníficos sinais desses tempos de esplendor.
O mais visível são edificações ou inspirações urbanísticas que deixaram nas malhas urbanas a marca árabe, mas a cultura e os hábitos andaluzes concentram muitas outras influências dessa presença. São, por essas e outras razões, cidades de forte personalidade e etapas incontornáveis de uma visita Andaluzia.
SEVILHA, SOLAR E FRÍVOLA
A capital andaluza é uma cidade solar, hedonista.
A dimensão monumental, tal como a luz, esplêndida, entra pelos olhos dentro, e essa é a primeira impressão que se colhe ao chegar.
Mas Sevilha guarda o seu quinhão de segredos, de pequenos prazeres que não se compadecem, afinal, com visitas fugazes. Ou com olhares de relance, esboçando interpretações em três ou quatro traços imprecisos, sempre com o risco de se passar ao lado do essencial.
Rio Guadalquivir e Torre del Oro, Sevilha
Quanto à primeira dimensão, a imensa catedral e a torre Giralda, edificada em 1198 como minarete islâmico, os Reais Alcázares, o Arquivo Geral das Índias, a Torre del Oro, as ruínas de Itálica, nos arredores, são exemplo de património histórico, arquitetônico e cultural a visitar e constantes em qualquer guia.
No capítulo dos segredos, há alguns mal guardados. Para uma passagem breve pela cidade, haverá sempre a possibilidade de rondar um ou outro. O histórico bairro da Triana, do outro lado do Guadalquivir, é lugar incontornável na geografia do flamenco. É um bairro bem carismático, com história e com (muitas) histórias. Ali se resiste aos estragos da modernidade, reinventando-se embora, sabiamente, tradições musicais.
Ali cantaores, bailadores y músicos mantêm viva a arte do flamenco, num dos seus espaços de eleição. No coração do bairro, vale a pena deambular pela Calle de la Pureza, a Calle Betis e o Callejón de la Inquisición, onde podemos encontrar os emblemáticos pátios andaluzes.
Outra zona da cidade, com menos carisma e história, é certo, mas com encanto suficiente para ocupar vagabundagens de viajante, é o Bairro de Santa Cruz, mesmo por detrás da catedral, espaço que acolhe alguns dos mais concorridos bares de tapeo da cidade.
Qualquer roteiro que se preze obriga o aficionado das tapas a cirandar por outros poisos sevilhanos, mas são as ruelas estreitas e as praças do bairro de Santa Cruz (como o Callejón del Agua), impregnadas do odor das laranjeiras que crescem em breves pátios ocultos, que acabam por estar mais à mão.
Uma pista para ir directo à excelência, ou, por outras palavras, aos sabores ratificados pelas mais sábias papilas gustativas andaluzas, dá pelo nome de Casa Román e espera-nos discretamente na Plaza de los Venerables.
Por curiosidade, ainda, o andarilho não encomendará mal a alma e os passos se desandar até ao El Riconcillo, na Calle Gerona. Aí o interesse é um pouco diverso, mas convém saber que esta é uma das tabernas mais antigas de Sevilha, que desde o século XV atende a sede de noctívagos ou de outros bebedores de mais temporã tentação.
CÓRDOVA, ORNAMENTO DO MUNDO
Córdova, classificada pela UNESCO como Patrimônio Mundial desde 1994, é uma cidade substancialmente diferente de Sevilha e o epíteto citado, ao que parece da lavra de uma monja da Saxónia do séc. X, tem menos a ver com uma beleza superficial do que com o acervo de espiritualidade e saberes de que foi berço e cultivadora. Tem, diga-se em abono da verdade, pergaminhos assombrosos.
Córdova, Andaluzia
Já foi a maior e mais importante cidade do Ocidente, por volta da passagem do primeiro milénio, centro de uma cultura (a que floresceu, ao tempo da presença árabe, com o Al-Andaluz) que recuperou Aristóteles da poeira do esquecimento.
E testemunhou uma experiência notável de convivialidade multicultural, cidade onde coabitavam diferentes comunidades culturais e religiosas e que ainda hoje revela bem os sinais dessa dimensão plural no centro histórico, onde podemos repartir os passos entre a judiaria, a mesquita e as igrejas fernandinas.
É de justiça assinalar que a herança do califado de Córdova está longe de se circunscrever à monumentalidade de umas quantas cidades andaluzas.
A Europa recebeu da presença islâmica na Península uma valiosíssima herança, materializada num conjunto de saberes que nos chegaram através das mais variadas disciplinas, Filosofia, incluindo Lógica e Matemática, Geometria, Álgebra, Música e Astronomia.
Na visita ao centro histórico, a Mesquita é, naturalmente, o momento mais alto, sem desprimor pelo labirinto da velha judiaria, situada entre o antigo templo islâmico e a Porta de Almodôvar – na judiaria nasceu Maimónides, médico e filósofo que tentou na sua obra arquitetar a ousadia de uma ponte entre a fé e a razão.
A Mesquita soma mais de doze séculos de vida e desde o ano de 785 – quando Abd-al-Rahman I, e depois o emir Hisham I, mandaram edificar dez naves com cento e trinta colunas – que o imenso espaço de oração foi objecto de sucessivas ampliações.
Tem atualmente cem metros de lado, dezanove naves perpendiculares e mais de um milhar de colunas.
Com a Reconquista, foi convertida em templo cristão e acabaria por sofrer, mais tarde, grave atentado à integridade do primitivo espaço religioso islâmico com o acrescento no seu interior de uma catedral de perfil gótico e barroco.
GRANADA, DO ALBAICÍN À SIERRA NEVADA
A localização de Granada é das mais privilegiadas: o Mediterrâneo está 70 km e os picos brancos da Sierra Nevada ao alcance da vista.
Na montanha, o circuito das aldeias da Alpujarra é um bom complemento de uma estadia urbana no que foi um dos grandes centros culturais do fim da Idade Média e tal como Córdova um espaço exemplar da convivência entre três das maiores religiões do planeta.
Alhambra, Granada
O conjunto do Alhambra é, bem entendido, o maior ex-líbris da cidade, e o monumento mais representativo do tempo da presença árabe, expoente máximo da última fase da arte hispano-muçulmana e exemplo do paradigma arquitectónico palácio-jardim.
O conjunto de palácios, com os seus numerosos compartimentos ricamente decorados, é obra de vários soberanos árabes, entre os quais Mohammed V, que mandou edificar um dos mais belos pátios do Alhambra, o Patio de los Leones, em torno do qual se repartem quatro magníficas salas: a dos Moçárabes, a dos Abencerrajes, a dos Reis e a de Dos Hermanas, considerada como a mais preciosa de todo o complexo.
Mas Granada é também o Albaicín, o seu bairro mais antigo, que é igualmente um dos espaços urbanos mais marcantes de toda aAndaluzia.
Aí sobrevivem os antigos banhos árabes e, recorde-se, muitas das igrejas cristãs do bairro foram erguidas sobre antigas mesquitas.
É também quarteirão de lazeres e sede de construtores de guitarras procurados por instrumentistas de muitas latitudes.
O Albaicín está situado justamente diante do Alhambra e guarda fielmente o traçado urbano árabe nas suas ruelas estreitas e inclinadas – são verdadeiramente únicas a Carrera do Darro e a Cuesta de Chapiz.
E é a partir de um dos seus mais encantadores recantos, a Plaza de San Nicolás, que podemos entrever uma das mais belas imagens do Alhambra, o palácio recortado sobre o fundo montanhoso da Sierra Nevada.
Plaza de España, Sevilha
Interior de uma mesquita em Córdova
Fonte: www.almadeviajante.com
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