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Moscou – História
A capital da República Russa, Moscou, está rodeada por colinas que circundam a cidade, onde misturam-se com gosto maravilhoso monumentos, parques e zonas residenciais com preciosos jardins.
Surcada pelo Río Moscova, a cidade encontra-se espalhada por numerosos canais e rios navegáveis a uni-la com outras zonas do país ligando com o Mar Báltico, o Negro, o Branco, o Azov e o Cáspio.
Porém não só está bem comunicada através da água, mas Moscou também conta com uma impressionante rede de comunicações por ar, com um aeroporto que admite vôos internacionais e, por terra, com uma excelente rede de caminhos de ferro e de estradas.
Isto tem permitido que a capital da República desenvolvesse uma economia muito diversificada, tanto em indústria como no setor alimentário e sobretudo, no campo editorial. Moscou, além disso, conta com uma estupenda rede de metrô e com numerosas linhas de ônibus, tranvia e trolebus. O percurso pode iniciar-se por um dos lugares mais representativos de toda a Comunidade de Estados Independentes, a Praça Vermelha.
Moscou
É uma das maiores cidades do mundo e serve como um importante centro político, econômico, cultural e científico.
Moscou é conhecida por seus marcos icônicos como o Kremlin, a Praça Vermelha, a Catedral de São Basílio e o Teatro Bolshoi.
Tem uma história rica que remonta a mais de 800 anos e testemunhou eventos significativos na história russa. Além disso, Moscou é um centro de arte, literatura, música e tecnologia, o que a torna uma metrópole vibrante e dinâmica.
A primeira menção escrita de Moscou data do ano de 1147.
Ao final do século XI Moscou era uma vila habitada em seu centro por senhores feudais, e em seus arredores por artesãos e mercadores.
O desenvolvimento de Moscou deve-se a sua vantajosa localização geográfica no cruzamento de rotas comerciais e no coração das terras eslavas onde formou-se a nação russa.
A partir de meados do século XIII, Moscou converteu-se no centro de um principado independente.
Ao final do século XV chega a ser a capital do estado russo centralizado.
Moscou é famosa por seus numerosos monumentos históricos e arquitetônicos. O coração da capital é o antigo Kremlin, que encontra-se em cima de uma colina sobre o rio Moskva.
Em Moscou há numeroso edifícios modernos: o da Universidade Lomonósov entre outros. Moscou é a cidade de teatros, entre eles o famoso Teatro Bolshoy.
Entre numeroso museus, salas de exposições e centros culturais se destacam a Galeria Tretiakov, museo Artes Plásticas Púchkin, o Museu-Vedado ¨Kolomenskoye¨ e o Panorama “Batalha de Borodino”.
A Praça Vermelha
O centro da vida de Moscou encontra-se situado nesta praça. Foi projetada por ordem de Ivam III com o fim de criar um espaço aberto frente às muralhas do Kremlim que impedia os incendios, frequentes na época, e que podiam arrasar a cidade em pouco tempo, pois os edifícios estavam construidos com madeira.
Chegar é muito fácil pois todos os transportes públicos passam por ela. Realmente formosa, a Praça Vermelha é uma das maiores do mundo com uma extensão de 74.831 metros quadrados de superfície, 695 metros de comprimento e 130 metros de largura.
Está flanqueada pelas muralhas do Kremlim ao oeste, os armazéns GUM ao leste e a catedral de São Basilio ao sul. Presidendo a praça, solene, levanta-se o Mausoleu do Lenin. Embora no início foi de madeira, desde 1930, o granito vermelho ucraniano ressalta sob o sol moscovita a beleza desta pirâmide achatada, cuja parte superior está ocupada por uma colunata. A entrada, zelosamente guardada por dois militares com uniforme de gala, dá acesso a uma cripta refrigerada em cujo centro ficam, conservados perfeitamente no interior de uma urna de vidro, graças a um complexo processo de momificação, os restos do Lenin.
Aos lados encontram-se as bandeiras da Comuna de París, presente dos comunistas parisinos em 1924 e a da Internacional Comunista. Este mausoleu foi projetado em apenas dois dias por Aleksei Scusev, os seguintes à morte do dirigente russo no 21 de janeiro de 1924. No início foi construido em madeira para, em 1929 e 1930, ser reconstruido em granito vermelho da Ucrânia. O túmulo é obra de Konstantim Melnikov.
Após visitar o Mausoleu costuma-se passar à parte de trás. Ali, junto aos muros do Kremlin, rodeados de árvores, encontram-se os túmulos e nichos de comunistas de relevância como Stalin, o americano John Reed, Karpov, o noruego Olsen, Gorki e o astronauta Gagarim, entre outros.
A um extremo da Praça Vermelha encontra-se o Museu Histórico do Estado construido nos anos 1878-1883. (Horário: de 10 h. a 18 h. todos os dias exceto quartas-feiras e sextas-feiras, que abre de 11. às 19 horas e as terças-feiras e a primeira segunda-feira de cada mês, que permanece fechado). Este é o museu mais antigo da Rússia e seu fundador foi o prestigiado arqueólogo Uvarov. Consta de 57 salas nas que expõem-se 300.000 objetos, de um total de 4 milhões que componem o total da coleção. A mostra abrange desde a Pré-história até a Segunda Guerra Mundial. Destacam como jóias da coleção, um sarcófago do reino do Bósforo do século VI aC, as vasihas gregas do século VI aC, as portas de Santa Sofia de Novgorod do XIII e os iconos dos séculos XIV e XVI. Também podem-se ver manuscritos, obras de Usakov, objetos pessoais de Pedro I, as melhores obras de Lomonosov, o trenó que Napoleão utilizou durante a guerra, sem esquecer do estupendo percurso pelos acontecimentos mais importantes da Revolução Russa e a Segunda Guerra Mundial.
No lado leste da praça, os Gosudarstvenniy Universalniy Magazin, mais conhecidos como armazéns GUM, ocupando 250 metros destribuidos em três passagens repletas de lojas de três andares cada uma.
Sua construção, de finais do XIX, foi projetada por Pomeranceu respeitando a situação e distâncias do mercado do século XV que existia em aquele lugar, envolvendo-o com abóbadas de vidro e estrutura de ferro, os materiais mais modernos naquele momento.
A Catedral de São Basilio, construída por mandato de Ivam o Terrível, levanta-se ao sul da Praça Vermelha. A torre do centro, em forma de abacaxi, está rodeada por nove cúpulas de diferentes tamanhos e cores realmente belas e originais. Estas nove cúpulas correspondem a nove capelas, mais a construida em 1588 para acolher os restos de Basilio, o vidente que anunciou a morte do filho de Ivam o Terrível assassinado por seu pai. O interior, onde misturam-se perspectivas realmente curiosas e pedras de diferentes cores, consegue um entorno muito apropriado para a oração e o recolhimento. São muito interessantes os afrescos do século XVI.
Em frente da catedral encontra-se o Lobnoe mêsto, pedestal de pedra em forma de círculo no qual se apresentavam os herdeiros ao cumprir 16 anos, eram lidos os éditos dos Czares e eram executadas as execuções.
Entre a Catedral e o pedestal se levanta o primeiro monumento civil de Moscou, o Monumento a Minim e Pozarski, realizado em 1818 por Martos.
Esta escultura honra aos heróis que conseguiram a libertação da cidade do domínio polaco em 1612 e foi pagada em sua totalidade com dinheiro conseguido em uma coleta popular.
O Kremlin
Após conhecer a fundo a Praça Vermelha, vamos ultrapassar a muralha para entrar em um dos conjuntos artísticos mais impressionantes do mundo, o Kremlin.
Rodeado por 2 quilômetros de muralha, com 20 preciosas torres, que podem-se percorrer através de um passeio paralelo ao rio e o jardim Alesksandrovskiy, que fazia as funções de fosso do Kremlin.
Esta cidade dentro da cidade está em uma colina de 40 metros de altura. Construida em madeira em 1156, foi arrasada pelo fogo 82 anos depois, para ser reconstruída, já em pedra branca, em 1368, o qual não evitou que fora novamente destruída, desta vez pelos tártaros.
O Kremlim que conhecemos hoje é obra dos arquitetos italianos Fiovaranti, Solari, Sforza, Rufo e Aloiso, todos eles contratados por Ivam III. Com o mandato de Pedro I, o Kremlim deixou de ser o centro do país pois o Czar temia às intrigas e assassinatos acontecidos no interior desta fortaleza. Por esse motivo trasladou a corte a São Petersburgo em 1713.
Esta impressionante cidadela recuperou sua importância com a revolução de 1917 ao instalar-se o Governo Soviético em seus formosos palácios.
Para chegar à cidade fortificada os turistas devem entrar pela Torre Spasskaia (de São Salvador). Esta torre octogonal foi construida em 1491 por Solari e restaurada em 1625, ano em que instalou-se o Kremlevskie Kuranty, famoso relógio de 10 sinos e 25 toneladas de peso, cujo son é retransmitido por Radio Moscou às seis da tarde e às doze da noite.
A torre está presidida por um formoso icono do Salvador perante o qual deviam tirar o chapéu todos os cidadãos, incluido o Czar.
Também são obra de Solari, embora sem alcançarem a beleza da torre Spasskaia, a Torre do Senado, a dedicada a Nicolás de Mozajsk cujo ponto mais alto atinge os 70 metros de altura, a Torre do Arsenal, a torre Borovickaia, atual saída dos visitantes do Kremlim e a do Constantino e Elena. Das restantes 14 torres da muralha destacam a Torre da Trinidade, por ser a mais alta, com 80 metros, e a Torre da Água, por estar rematada com uma estrela de rubi.
Interior do Kremlin
Se gostou do exterior, ficará deslumbrado no interior do Kremlim. Começando pela Ivamovskaya ploschad, o Arsenal, de enormes dimensões, pintado de amarelo e branco, é o palácio onde os oficiais czaristas ofereceram a última resistência aos revolucionários em 1917. Foi construido por Conrade e o russo Ivamov por mandato de Pedro I nos anos 1722 e 1736 e reconstruido por Bove em 1828, após a guerra contra França. No jardim pode-se ver 875 canhões pertencentes aos dois exércitos que participaram nesta guerra.
Muito perto dele acha-se o Senado, palácio triangular que só pode ser visitado mediante solicitude feita com muita antelação, pois normalmente está reservado para convidados ou delegações de Estado.
No interior conservam-se as habitaões onde morava Lenin, tal e como estavam quando o dirigente russo as utilizava, a sala onde eram celebradas as sessões plenárias do PCUS e as salas que acolhiam desde 1918 ao governo soviético. Do Senado passa-se ao Ex-Palácio do Presidium do Soviet Supremo da URSS que acolhe o Teatro do Kremlim desde 1958.
En frente do Arsenal levanta-se o Kremlevskiy Dvorets siezdov (Palácio dos Congressos) de vidro, aluminio e mármore que conferem um aspecto muito mais ligeiro do que iria corresponder a um edifício com 800 habitações, e uma sala de concertos com um aforo de 6.000 pessoas. Foi construido por uma equipe de arquitetos sob as órdens de Posochim em algo mais de um ano e inaugurado o 17 de outubro de 1961, com a função de Palácio de Congressos. Unicamente pode-se visitar se se acode como espectador à representação de um espetáculo ou um concerto. Suas dimensões são 120 metros de longitude, 27 metros de altura, 70 metros de largura e 15 metros de profundidade.
Nesta zona do Kremlim encontra-se também a Estátua de Lenin, obra de Pincuk e Speranskiy, a Czarina dos Sinos, fundida por Ivam Motorim e seu filho Mijail, que é o maior sino do mundo, com 24 toneladas de peso, 6.14 metros de altura e 6.6 metros de diámetro, e o Czar dos Canhões que é também o maior do mundo embora nunca tenha sido utilizado, com 200 toneladas de peso, 5.34 metros de comprimento e 890 mm. de boca. Foi fundido por Cochov em 1856.
A seguinte praça é a de maior antigüidade de Moscou e talvez a mais formosa. É conhecida como a Praça das Catedrais. Nela encontra-se a jóia do Renascimento russo, o Sino de Ivam o Grande, chamado assim pelo Sino da Assunção, de 64 toneladas de peso que era a encarregada de anunciar as grandes celebrações e também a morte dos Czares com três fúnebres tangidos.
Foi fundida por Zavjalov e Rusinov no século XIX. O campanário atinge os 81 metros de altura e está composto por dois corpos de pedra branca de três andares cada um.
À direita encontra-se a Catedral do Arcanjo São Miguel, construida por Lamberti de Montagna de 1505 a 1508. Este edifício de grande elegância e beleza, que segue os padrões do Renascimento italiano, acabou com o sóbrio estilo das construções do Kremlin. Em seu interior destacam o icono do Arcanjo São Miguel de Zubov e Zolotarev e as capelas funerárias dos Czares e suas famílias com 46 sarcófagos, entre os que destacam os do Príncipe Vsevolodovic, o Czar Fiodor Ivamovic e o de Ivam o Terrível, enfeitado com um retrato do temido Czar realizado por Gerasimov.
Na sacristia podem-se admirar formosos afrescos de 1564.
En frente da Catedral levanta-se a que foi capela privada dos Czares, a Catedral da Anunciação. Destacam as nove cúpulas douradas que contrastam com o branco do edifício no exterior. No interior, os afrescos de 1508, o solo de jaspe e ágata e o iconostásio de 1405. A história conta que após o terceiro divórcio de Ivam o Terrível a igreja ortodoxa impediu-lhe o passo ao templo, pelo que o Czar fez construir a escada coberta desde a que seguia as celebrações religiosas.
À dereita deste edifício está a Catedral dos Doze Apóstolos, rematada por cinco cúpulas de grande beleza e em cujo interior pode-se ver um precioso iconostásio. Encostado, o Palácio dos Patriarcas, obra de Ochiebinim e Konstantinov, que tem como característica essencial não ter nenhuma coluna de apoio aos 28 metros quadrados da Sala da Cruz.
Na atualidade o Palácio é a sede do Museu de Artes Aplicadas do Século XVII com objetos de grande valor e uma estupenda coleção de manuscritos dos séculos XVI e XVII.
Catedral da Assunção
En frente destaca a magnífica Catedral da Assunção, onde mistura-se o melhor da arquitetura russa com a elegância inata do Renascimento italiano, sendo o edifício mais representativo de Moscou.
Esta catedral foi construida por Fioravanti nos anos 1475 e 1479 por ordem de Ivam III. No exterior destaca a fachada e as cinco cúpulas douradas em forma de bulbo. O interior guarda como peças excepcionais, o icono do século XIII “São Jorge”, considerada a melhor obra da escola de Novgorod, que faz parte de um impressionante iconostásio de 16 metros de altura; os afrescos de 1642 resgatados por uma excelente restauração e uma cópia da imagem mais venerada pelos ortodoxos, a Virgem Vladimir.
O original desta peça, pintada por um artista de Bizâncio, é conservado na Galeria Tretiakov.
Esta catedral era o lugar onde os Czares eram coroados e também onde eram enterrados os patriarcas e metropolitas da igreja ortodoxa russa. A riqueza deste edifício religioso era tão impressionante que em 1812 os franceses obtiveram dela 288 quilos de ouro e cinco toneladas de prata. Com a prata recuperada após a retirada das tropas de Napoleão fundiu-se a lâmpada central da catedral.
São interessantes também no entorno desta praça, a Cercokv Rizapolozhenya (Igreja do Manto da Virgem) com seu maravilhoso iconostásio de 1627 realizado por Nazariy Istomim e o edifício civil moscovita mais antigo, o Granovitaya Palata (Câmara de Facetas), que não pode ser visitatado exceto se se pertence a uma delegação oficial ou com uma permissão especial.
Desde a Sala de São Vladimiro do Palácio Granovitaja chega-se ao conjunto arquitetônico denominado Palácio dos Terem. Em seu interior, ao que não pode-se aceder exceto com licença especial, encontram-se a Catedral da Redenção de Ogurkov, a Igreja da Resurreição, com um inconostásio de grande valor do século XVII; a Igreja de Santa Catalina; o Palácio de Ouro da Czarina de uso exclusivo da esposa do Czar; a Igreja da Crucifixão de 1681; a Morada do Czar, com cinco aposentos entre os que destaca a Krestovaja, sala onde os boiardos reuniam-se com o Czar, e o dormitório.
Bolshoi Kremlevskiy Dvorets (O Grande Palácio do Kremlin)
O Bolshoi Kremlevskiy Dvorets destaca no entorno do Kremlim pela sua importância política, pois no interior encontra-se a sala de sessões do Soviet Supremo da antiga URSS. Destacam pela beleza a fachada de 125 metros, a Sala de São Jorge com uma impressionante lâmpada de bronze de uma tonelada de peso, a de São Vladimiro, com o chão de mármore rosado e, na parte ocidental do palácio, a Sala de Catalina II em branco e ouro, o Jardim de Inverno de 320 metros de superfície com duas antigas igrejas, a da Natividade da Virgem e a de São Lázaro.
Atualmente utiliza-se como residência de chefes de Estado estrangeiros e para as grandes recepções diplomáticas e para visitá-lo é necessário uma permissão especial.
Museu Central de Artes Decorativas
Destaca também, embora por diferentes motivos, o Palácio da Armeria do Estado, atual sede do Museu Central de Artes Decorativas. Nele podem-se contemplar verdadeiros tesouros acumulados desde a fundação, ordenada por Ivam o Terrível no século XVI, até nossos dias.
A exposição conta com diferentes partes, como a sala das vestimentas com roupas de grande riqueza: espléndidas casulhas como a das mil cruzes de prata de 1322 ou a do Cristo de 1441, a capa do patriarca Nikom de 24 kg. de peso devido às pedras preciosas que a enfeitam, ou mitras tão formosas como a de ouro coberta de pérolas, esmeraldas, topázios y circões com a imagem de Cristo em esmalte branco.
A sala das jóias da coroa e dos tronos, cujas peças mais valiosas são o trono de marfim de Ivam III, o trono de diamantes de Aleksei Mijailovich coberto por 870 diamantes, 185 rubíes, milhares de pérolas e centenares de turquesas, a sapka, coroa realizada pelos artesãos de Constantinopla e que Bizancio deu de presente a Kiev Vladimir II Monomaco de um quilo de peso, a corona Kazam de Ivam o Terrível de láminas de ouro, turquesas, rubíes e um enorme topázio, a de Mijail Fedorovic de ouro, esmeraldas, zafiros, pérolas, marta cebelina e uma impressionante esmeralda e a de Ana Ivamovna, de prata com 2,536 diamantes, um rubí e uma cruz de diamantes na parte superior.
A Sala das Carroças, onde além das formosas carroças reais podem-se ver trenós, casas e jogos de parada.
A Coleção de armas brancas de fogos e armaduras com o Elmo de Yaroslav do século XIII e o saadak do Czar, bainha de carjac, recoberta de 34 zafiros, 25 rubíes, 117 circões, 135 esmeraldas e 191 diamantes como peças de maior importância. No resto das salas do segundo andar podem-se ver restos pré-históricos, iconos, objetos sacros e presentes de países do resto da Europa aos Czares, todos de valor incalculável.
Almazniy Fond (O Fundo de Diamantes)
Junto a este fabuloso museu e para não perder os brilhos, encontra-se o Almazniy Fond, guardando os diamantes e pedras preciosas em bruto ou talhadas que são, em realidade, o verdadeiro erário da Rússia.
Este tesouro encontra-se dividido em dois salas. Na primeira podem-se admirar os diamantes de enormes dimensões como a Estrela de Yacuzia de 232 quilates ou a Grande Iniciativa de 135.
Na sala segunda encontram-se os diamantes históricos cuja talha confere-lhes um valor único como o Orlov de 189 quilates, que na origem tinha 300, ou o Diamante do Sha de 88,70 quilates.
Também guarda a coroa de Catalina II, recoberta por 4.936 diamantes e outras pedras preciosas de grande valor.
Kitai-Gorod
Da cidade murada do Kremlim nosso itinerário desloca-se a outro recinto muado, o Kitai-Gorod. Antiga cidadela onde desenvolveu-se toda a atividade comercial de Moscou, continua cheia de ruas que ainda hoje conservam os nomes dos gremios que atuavam nelas e que já no século XVII tinha mais de 700 comércios.
Hoje em dia se concentram em suas ruas as empresas de maior importância, ministerios, edifícios públicos e alguns dos melhores hotéis da cidade.
O primeiro a destacar nesta zona são os 95 metros da torre do Hotel Rossia construido em 1969 por Ceculim com uma capacidade para 6.000 pessoas.
Este Hotel encontra-se em uma das ruas mais transitadas desta zona, a Ulitsa Varvarka, onde destaca o Antiguo Armazém dos Ingleses, recinto que Ivam o Terrível cedeu aos comerciantes desta nacionalidade para desenvolverem sua atividade; a Igreja de São Máximo que na atualidade é utilizada como sala de exposições da Associação para a Defesa da Natureza e a Casa do Boiardo, na que expõem-se os fundos do Museu Histórico que reproduzem uma casa e o modo de viver do boiardo.
Ao fundo da Ulitsa Razina encontra-se a Praça Nogina, famosa por ser a mais oriental de Moscou. Em seu perímetro se levantam a Igreja da Trinidade de Nikitniki, uma das mais belas da cidade.
Foi construida por mandato do comerciante Nikitnikov entre 1631 e 163 e é um prototipo de estilo arabesco russo do XVII, famosa porque no interior encontra-se o formoso icono de Nossa Senhora de Georgia, a Igreja da Conceição de Santa Ana, uma das mais antigas de Moscou e a Igreja de Todos os Santos.
Nesta zona encontram-se também a Praça Velha onde se erige o edifício que foi sede do Comité Central do Partido Comunista da antiga URSS; a Praça Nova onde está o Museu Politécnico com uma exposição sobre a evolução industrial da desparecida URSS de mais de 20.000 objetos; e a Igreja de São João Evangelista, sede do Museu da História e da Reconstrucção de Moscou onde é reconstruida a história da cidade desde a Pré-história até a Segunda Guerra Mundial.
Ulitsa Kuibysheva
A outra grande artéria do Kitai-Gorod é a Ulitsa Kujbysheva. Em realidade estas duas ruas têm um traçado em forma de ferradura em volta do Kremlin. A Ulitsa Kujbyseva acolhe, sobretudo, ministérios e escritórios públicos. Destacam a neo-clássica Casa dos Comerciantes, de Quarenghi; a Antiga Bolsa, sede da Câmara de Comércio da antiga URSS; o Palácio da Moeda de 1697; a Sobor Zaikonospasskogo monastyrca que em seus inícios foi uma importante escola onde estudou o fundador da Universidade moscovita, Lomonosov; e a Imprensa Real do Sínodo, primeira imprensa russa fundada por ordem de Ivam o Terrível em 1564, onde imprimiu-se o primeiro livro em cirílico. Na atualidade é a sede dos Arquivos Históricos.
Arredores do Kremlin
Nos arredores do Kremlin, fora do Kitai-Gorod, abrem as grandes avenidas onde concentra a vida social, cultural e política de Moscou.
O percurso começa pela parte mais próxima ao Kremlim e vai-se amplando em círculos cada vez mais abertos.
A Praça Lubianka que tinha em seu centro uma estátua de Dzerzinski, mão direita de Lenin. Esta estátua foi um dos primeiros baluartes soviéticos derrubados pelo povo russo após o golpe de estado de 1991. Porém, esta praça é muito apreciada por acolher um dos lugares que mais emoção desperta nos menores, o Detskiy mir. Este comércio contém todo tipo de artigos para crianças, brinqueidos, roupa, disfarces, contos, etc., convertindo-se no paraíso do qual procede seu nome, o “Mundo das Crianças”.
O Palácio do Conde Rostopcim também tem a ver com a imaginação, pois aparece no famoso livro de Tolstoi “Guerra e Paz” e foi sede de uma das instituições mais temidas pelo povo russo, o Komitet Gosudarstvennoi Bezopasnosti mais conhecido como KGB. Nesta praça está também o Palácio da Checa, sede do Ministerio do Interior russo.
Descendo pela Avenida de Marx chega-se à Praça Teatral, centro da vida social moscovita e sobretudo, da relacionada com o teatro pois em seus arredores encontram-se edificações como o mítico Teatro Bolshoi, construido por Mihajlov e Bove nos anos 1821 e 1824. Teve que ser reconstruido por Cavos em 1856 após um incêndio que acabou quase totalmente com ele em 1853.
O Bolshoi está decorado em branco e ouro com butacas de veludo vermelho.
Seu cenário tem as sguintes medidas: 21 metros de largura, 26.5 de profundidade e 18 metros de altura. O grande Teatro já viu atuar aos grandes divos da ópera, as mais seletas orquestras e os melhores balets.
Sua capacidade é de 2,150 vagas destribuidas em seis plateias, todas muito solicitadas. O Maliy Teatr é o preferido pelos amantes do teatro em prosa. Foi construido em 1824 tendo como referência a Comédia Francesa de París. Nele foram representadas as obras dos melhores autores russos como Ostrovski, sempre levadas à cena por atores de merecida fama.
As crianças têm seu próprio teatro, o Detskiy Teatr.
No centro da Praça Sverdlova encontra-se o busto de Carlos Marx esculpido por Kerbel em um bloco de granito de 220 toneladas. Nas aproximidades da praça, na prospekt Marksa, acha-se a Casa dos Sindicatos (Kollonny Zal) construida por Kazakov como morada para príncipes em 1787. Conta com uma impressionante sala de Colunas onde esteve exposto o cadáver de Lenin em 1924.
Outro centro de reunião para os moscovitas é a Praça do Picadeiro (Manezhnaya Plozhad). Não muito longe desta praça encontra-se a Universidade de Moscou, fundada pela Czarina Isabel em 1755 sob o influxo de Lomonosov, cujo mérito é recolhido por uma estátua situada à entrada. A Universidade ocupa um edifício restaurado por Gilardi em 1819. Na atualidade é a sede da Faculdade de Letras.
Também nesta praça encontram-se o Palácio Manezh, de estilo dórico, construido por Carbonier em 1817, utilizado para os exercicios equestres dos oficiais russos.
Durante o governo soviético passou a converter-se no escritório do Kremlim e na atualidade é a sede do Salão do Livro.
A Biblioteca Lenin situada em vários palácios entre os que destaca o Palácio Paskov construido por Bazenov em 1784. Esta biblioteca, que só pode ser utilizada por investigadores conta com 30 milhões de obras e 23 salas de leitura e está considerada como a maior do mundo. O Museu Kalinina que recolhe objetos pessoais e documentos do grande estadista russo.
Museu de Belas Artes A.S. Pushkim
Um pouco mais aém, na Praça Kropotkim, encontra-se o Museu de Belas Artes A.S.
Pushkim cuja excelente coleção divide-se seguindo a seguinte temática:
Civilização Egícia com uma excelente mostra de barcos funerários como máximo atrativo.
Arte Asirio-Babilônico, onde destacam as tabuinhas dos séculos VII e VI aC.
Arte Bizantino com 18 retratos de el-Fayum e um triptico bizantino do marfim bizantino entre outras obras de interesse.
Pintura Italiana dos séculos XIII ao XV com quadros tão importantes como “A Virgem com o Menino” de Bonaventura, a “Ascensão” de Bicci, “A Virgem com o Menino” de Perugino, “A Piedade” de Conegliano e a “Fugida a Egipto” de Veronés, entre outros e um magnífico cofre de marfim dos Embriachi.
Pintura Flamenga, Alemã, Espanhola e Italiana dos séculos XV e XVI com obras tão formosas como “A Virgem com o Menino” de Cranach, o “Velho” ou o “Retrato masculino” de Gossaert.
Pintura Italiana dos séculos XV e XVI com a “Minerva” de Veronés como quadro de máxima importância.
Pintura Holandesa, Flamenga e Espanhola entre as que destacam “Esther e Asuero” de Rembrandt, a “Fugida a Egito” de Jordaens, o “Retrato de Maria Bosschaert” de Vam Dyck, a “Bacanal” de Rubens, “Jesus criança” de Ribera e “Vendedores de Fruta” de Murillo.
Pintura Italiana dos séculos XVII e XVIII com obras como “Casamento do Dux com o mar” de Canaletto.
Pintura Francesa dos séculos XVII e XVIII da qualidade de Rinaldo e Armida de Poussin.
Pintura Europeia da primeira metade do século XIX com uma estupenda mostra dos impressionistas franceses com obras da qualidade dos “Nenúfares” de Monet, “Nú” de Renoirou “A Taberna” de Manet.
Pintura Europeia da segunda metade do século XIX com obras como “Três muchchas na ponte de Munch”, “Retrato de Antonio Canova” de Lawrence ou “A Ventolera” de Corot.
Pintura Europeia dos séculos XIX e XX entre a que destacam “Autorretrato” e “Homem com Cachimbo” de Cezanne, as “Vinhas Vermelhas de Arles” de Vam Gohg, “O Café de Arles” de Gauguin, dez obras de Picasso e 14 obras de Matisse, entre outras.
Ulitsa Frunze e Ulitsa Vorovskogo
A Ulitsa Frunze congrega vários prédios de importância como a Casa de Dostoievski, a Biblioteca Fundamental de Ciências Sociais da Academia de Ciências, com cinco milhões de publicações impresas e as Casas de Chaikovski e Rubinstein.
Na Ulitsa Vorovskogo encontramos o Museu de Gorki, onde podem-se admirar objetos pessoais do famoso escritor, A União de Diretores do Cinema e a União de Escritores situada no Palácio Dolgoruki descrito na obra de Tolstoi “Guerra e Paz”.
Kropotkinskaya ulitsa acolhe o Museu Pushkim onde pode-se fazer um percurso pela vida deste escritor que reformu a língua russa, a Casa dos Cientistas que conta com uma formosa sala de concertos, o Museu de Tolstoi situado em um palacete de madeira de 1822.
Sadovaya (Anel de Jardins)
O seguinte círculo concéntrico em derredor do Kremlin, após as grandes avenidas, é conhecido como a Sadovaia. Neste ponto convergem várias ruas de grande importância, começando desde o Krymskiy most, única ponte suspensa moscovita de mais de 390 metros de longo e 15.5 de largo. Pode-se passear por várias avenidas até chegar à Praça Smolensk, na que se levanta o arranhacéus mais elevado de Moscou com 170 metros de altura que acolhe o Ministerio de Assuntos Exteriores e do Comércio Exterior. Este edifício foi construido por Gelfreich e Minkus nos anos 1948 e 1951.
Na Sadovaya-Kudrinskaya ulitsa encontram-se situados o Zoológico com mais de 3.000 espécies e várias partes dedicadas à investigação, o Planetário onde odem-se ver maquetes dos foguetes espaciais soviéticos e a Casa de Chejov com suas pertenças pessoais.
Nas aproximidaes desta rua podem-se visitar o Teatro de Títeres em cuja fachada está instalado um relógio formado por doze casas em cujo interior se esconde um animal diferente e abrem ao som das horas (às doze do meio dia poderá ver todos os animais de vez); a Casa-Museu de Vasnecov dedicada ao pintor que plasmou em numerosas ocasiões o folclore russo; o Hospital Shremetiev de estilo neo-clássico terminado em 1807 por Quarenghi cujo primeiro desenho foi de Nazarov e o Museu das Artes e a Cultura Popular do Oriente situada em uma igreja reconstruida em várias ocasiões. Termine este percurso na Ponte da Colina Vermelha, de 725 metros de comprimento construida em 1938, desde onde pode-se contemplar uma paisagem realmente formosa do Kremlim e seu entorno.
Ao Sul do Kremlin
Ao sul do Kremlim no limite entre a própria cidade e a sua periferia encontram-se os espaços verdes mais formosos. A Ilha do Moscova, criada para desviar o curso do Moscova e prever furiosas enchentes que estragaram seriamente a cidade, é ideal para passear.
Também é conveniente vagar pelo bairro histórico conhecido como Zamoskvorece onde criou-se a revolução de 1917, pois era um conhecido bastião do proletariado. Suas ruas têm preciosos edifícios, sobretudo religiosos, como a Igreja do Papa São Clemente de estilo barroco com cinco cúpulas; a Igreja da Resurrecção de Kadasi antigo refugio espiritual dos tecelões russos que viviam nas pequenas adjacentes; e a Igreja de São Gregório de Neocesarea, do século XVII, construida por Ivam Kuznecik e Guba com um campanário e cinco cúpulas.
A Ulitsa Dimitrova é o centro de atividade deste bairro, nela encontram-se a embaixada da França situada na antiga casa Igumnov, a Igreja de São João Guerreiro com um precioso iconostásio e o Parque de Cultura e Descanso de Gorki de 110 hectares de extensão. Este parque, inaugurado em 1928, divide-se em vários jardins de diferentes estilos destacando-se o Jardim Nescucniy, de estilo romântico de finais do XIX e princípios do XX; e o Teatro ao ar livre com uma capacidade para 12.000 espectadores, o maior espaço ao ar livre de Moscou, dedicado ao espetáculo. Também encontrará postos de bebidas, salas de baile, cinemas, concertos, bibliotecas, variadas exposições e lugares preparados para poder praticar xedrez.
Arredores do Mosteiro do Don
A Avenida de Lenin é a rua onde se concentram as instituições científicas como o Instituto do Aço e as Madeiras, o Hospital Pirogov construído por Bove nos anos 1828-1833, o Hospital Golicym de Kazarov e o Presidium da Academia das Ciências da URSS que aloja os Museus de Paleontologia e Mineralogia.
Um pouco além encontra-se um dos edifícios mais formosos da zona, o Mosteiro do Don, construido pelo Czar Ivanovic em 1851. As muralhas que o circundam, de 1868 e 1711, são realmente impressionantes e no interior levantam-se sete igrejas. Destacam a Capela de Nossa Senhora de Tichvim de Zarudniy; a Antiga Catedral com cúpulas azuis; a Igreja de São Miguel com a capela funerária dos Príncipes Golicyn; a Colegiata Maior de estilo barroco, atual sede de uma parte do Museu Scusev de Arquitetura e um cemitério onde encontram-se os túmulos de famosas personalidades da arte e a cultura moscovita.
Saindo do mosteiro pela Bolsaja Pirogovskaja ulitsa encontramos o bairro dos tecelões e sua igreja São Nicolás dos Tecelões, a Academia Militar, a Fábrica Kaucuk e o formoso Mosteiro de Novodievichi, segundo conjunto arquitetônico de importância em Moscou depois do Kremlin. Rodeado por muralhas de 11 metros de altura, no interior levantam-se várias igrejas, entre as que destacam Nossa Senhora de Smolensk com o iconostásio mais formoso de Moscou e um tesouro muito valioso; a Igreja da Transfiguração de estilo barroco, alguns palácios e um formoso cemitério onde estão enterrados artistas e cientistas russos muito conhecidos como Chejov, Mayakovski, Fadeev e Eisenstein entre outros.
A pouca distância do mosteiro encontra-se a Cidade dos Esportes, Luzniki, dedicada exclusivamente a este fim com instalações realmente impressionantes como o Estádio Lenin com um aforo para mais de 100.000 espectadores. Desde ali chega-se às Vorobievy Gory (Colinas do Gorriato), desde as que se divisa uma excelente panorâmica da cidade.
No ponto mais alto destas colinas encontra-se situada a Universidade Estadual de Moscou em um edifício de 32 andares com laterais de 17 andares cada um é que alcança os 270 metros de altura.
O interior é um autêntico campus com todo o necessário para o estúdio e o lazer dos universitários moscovitas.
Em Leningradskiy prospek encontra-se o edifício onde nasce todo dia o Pravda, o jornal russo de maior tiragem; o Parque Pretovskiy em cujo interior encontra-se o estádio do conhecido Dinamo de Moscou com um aforo de 60.000 praças, o Estádio dos Pioneiros, o Hospital Botkin, o Hipódromo, o Ministério de Aviação Civil com seu heliporto e os Arquivos Centrais Estaduais de Literatura e Arte.
Esta avenida desemboca pelo noroeste no Park Timiryazeva, com um castelo de 1678 e que é utilizado como campo experimental para a Academia de Agricultura. Contém também o Jardim Botânico russo, onde pode-se desfrutar com a beleza e o aroma que desprendem as mais de 7.000 flores e 2.000 plantas de diferentes espécies. Antes de entrar no parque pode-se visitar o Museu da Criação de Gado, o da Terra, o da Agronomia e o da Criação de Cavalos.
No fim da Avenida da Paz encontra-se o Centro de Exposições, de 300 hectares e que serve como sede para diferentes organismos comerciais, científicos e centros de lazer com restaurantes, lanchonetes e parques com formosas fontes. Dali, na Avenida Mira, pode-se viajar imaginativamente para o espaço, graças ao Monumento aos Conquistadores do Espácio e os bustos dos astronautas russos mais famosos.
Ao lado da Exposição levanta-se a Cidade da TV, com 20 teatros e uma torre de 533 metros de altura e 600.000 toneladas de peso em cujo interior pode-se comer em algum dos três restaurantes panorâmicos que vão girando, a mais de 300 metros de altura. Junto à torre encontra-se o Palácio-Museu de Ostankino, edifício de madeira que recria uma antiga vila romana e, além disso, contém uma Galeria de Pintura, um teatro e o Museu da Escravatura com a história da vida dos servos até 1861, data em que foram libertados.
Outros pontos de Interesse em Moscou
Não deixe de visitar o Parque Sokolniki, antigo couto de caça dos Czares de 600 hectares; a Igreja de São Nicolás Mártir de estilo barroco; o Palácio do Príncipe Razumovskiy sede do Instituto Central de Cultura Física; a Catedral da Epifania, a maior de Moscou, e já na Baumanskaja ulitsa os Quarteis Vermelhos e o Palácio Ekaterininskiya.
Nos bairros situados mais para o oeste de Moscou encontram-se o Mosteiro Andronikov de 1427 com a Catedral de São Salvador de pedra branca como máximo expoente.
O mosteiro é a sede do Museu de Arte Russa onde são expostos ícones de grande importância e pinturas da escola russa de todas as épocas.
Muito perto encontra-se o Parque Izmailovskiy com 1.480 hectares o qual, nos inícios, foi uma granja experimental fundada pelo Czar Alesksei no século XVII.
O cemitério Rogozskoe conta com duas igrejas pertencentes ao culto dos Starovery, ortodoxos disidentes que não aceitaram as regras proclamadas pelo patriarca Nikon em 1653.
Pticiy rynok é um mercadinho de animais que funciona os domingos pela manhã com um ambiente realmente curioso.
O Palácio do Kuskovo situado em um entorno de grande beleza, rodeado de um parque de estilo francês e à beira de um lago artificial, acolhe em algumas de suas salas o Museu de Cerâmica, onde pode-se admirar cerâmica de todos os lugares do mundo.
Também são interessantes o Parque Kuzminki, o Mosteiro Novospasskiy, o mais antigo de Moscou, o Mosteiro Krutickoe em cujo interior destaca o Krutickiy Teremok, palacete de grande beleza e o Mosteiro Simonov atualmente ocupado pelos talheres Lichacev.
ARREDORES DE MOSCOU
Já nas aforas de Moscou deve-se visitar o Kolomenskoe, uma das residências de verão dos antigos Czares. Destacam no interior a Igreja da Ascensão de 1532, o campanário circular da desaparecida Igreja de São Jorge e os quatro museus que acolhem ícones de grande beleza. Não deixe de passear pelo parque, onde encontrará árvores centenárias e construções de madeira muito formosas.
As Colinas de Gorki, a 35 quilômetros de Moscou, extendem-se ao longo de 10.000 hectares. No centro se levanta a Vila onde resedeu Lenin até sua morte, conservada tal e como estava o 21 de janeiro de 1924, data do falecimento do dirigente russo.
O Palácio ArhangelSkoe, situado a 21 quilômetros da cidade, foi construido a finais do XVIII por Charles De Hairne seguindo o estilo neo-clássico.
Em seu interior aloja-se um Museu de Arte com esculturas e pinturas francesas, holandesas e italianas de grande qualidade, esmaltes, porcelanas, objetos de vidro e prataria.
Especial menção merecem os quadros de Yusupov. Vai passear pelo precioso parque do exterior e não esqueça visitar o teatro de 1818 com decoração de estuques e pinturas desenhada por Gonzaga.
Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/www.rumbo.com.br/www.ayasofya.com.br/www.tchekhov.com.br
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