Acre

Sobre o Acre

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O Acre é um dos 27 estados brasileiros. Ele é o 15º em extensão territorial, com uma superfície de 164.221,36 Km², correspondente a 4,26% da Região Norte e a 1,92% do território nacional.

O Estado está situado num planalto com altitude média de 200 m, localizado no sudoeste da Região Norte, entre as latitudes de -7°06´56 N e longitude – 73º 48′ 05″N, latitude de – 11º 08′ 41″S e longitude – 68º 42′ 59″S.

Os limites do Estado são formados por fronteiras internacionais com Peru (O) e Bolívia (S) e por divisas estaduais com os estados do Amazonas (N) e Rondônia (L). As cidades mais populosas são: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Feijó, Tarauacá e Sena Madureira.

O nome Acre surgiu de “Aquiri”, que significa “rio dos jacarés” na língua nativa dos índios Apurinãs, os habitantes originais da região banhada pelo rio que empresta o nome ao estado. Os exploradores da região transcreveram o nome do dialeto indígena, dando origem ao nome Acre.

Os primeiros habitantes da região eram os índios, até 1877, quando imigrantes nordestinos arregimentados por seringalistas para trabalhar na extração do látex, devido aos altos preços da borracha no mercado internacional, iniciaram a abertura de seringais. Este território, antes pertencente à Bolívia e ao Peru, foi aos poucos sendo ocupado por brasileiros. Os imigrantes avançaram pelas vias hidrográficas do rio Acre, Alto-Purus e Alto-Juruá, o que aumentou a população de local de brancos em cerca de quatro vezes em um ano.

Buscando garantir o domínio da área, os bolivianos instituíram a cobrança de impostos sobre a extração da borracha e a fundação da cidade de Puerto Alonso. Após conflitos armados a cidade foi retomada por brasileiros e rebatizada como Porto Acre.

A revolta dos brasileiros diante destas medidas resultou em conflitos que só tiveram fim com a assinatura do Tratado de Petrópolis em 17 de novembro de 1903, no qual o Brasil adquiriu o território do Acre. Na região de fronteira com o Peru também houve controvérsias quanto aos limites territoriais.

Em setembro de 1903, os peruanos foram expulsos das áreas ocupadas, sendo resolvido o impasse territorial em 8 de setembro de 1909, tendo como representante nas negociações o Barão do Rio Branco, então Ministro das Relações Exteriores.

Unificada a partir de 1920, a administração do Acre passou a ser exercida por um governador nomeado pelo Presidente da República. Até que em 15 de Junho de 1962 foi sancionada pelo Presidente da República João Goulart a Lei 4.070, que elevou o Acre a categoria de Estado. E em Outubro de 1962 foi eleito o primeiro governador do Estado do Acre, José Augusto de Araújo.

Dados gerais

Sigla: AC
Habitante: acreano
Capital: Rio Branco
População: 686.652 (estimativa IBGE/2006)
Área: 164.221 km²
Densidade populacional: 4,18 hab/km²
Hora local (em relação à Brasília): -2h.

Situação geográfica

Localização: sudoeste da região Norte.
Limites: Amazonas (N); Rondônia (L); Bolívia (SE); Peru (S e O).
Características: planalto (maior parte do território); Serra da Contamana (O).
Clima: equatorial.
Rios principais: Juruá, Tarauacá, Muru, Envira, Xapuri, Purus, Iaco, Acre.
Número de municípios: 22

Governo

Governador: Sebastião Afonso Viana Macedo Neves – PT
Vice: Carlos César Messias – PP

Cidades mais populosas

Rio Branco – Capital: 314.127 hab. (8.831 Km²)
Cruzeiro do Sul: 86.725 hab. (8.816 Km²)
Feijó: 39.365 hab. (27.964 Km²)
Sena Madureira: 33.614 hab. (23.732 Km²)
Tarauacá: 30.711hab. (20.199 Km²)
Senador Guiomard: 21.000 hab. (2.321 Km²)

Fonte: IBGE, 2006; CPI dos limites do Estado do Acre, 2006.

Acre

Hidrografia

Os rios do estado constituem um meio de transporte muito importante. A maioria das cidades e povoados acreanos se originou às margens dos rios. Os principais cursos d’água da rede hidrográfica do estado correm na direção Nordeste e são afluentes da margem direita do rio Solimões, que a partir de Manaus recebe o nome de Amazonas.

Estes rios são cheios de curvas, chamadas de “meandros”, uma forma típica dos rios de planície. No estado há ocorrências de cachoeiras, corredeiras e quedas d’água somente na região da Serra do Divisor, pois o restante do estado é formado por terras planas e de origem sedimentar. Os principais cursos d’água são os Rios Tarauacá, Purus, Gregório, Envira, Acre e Juruá. Eles formam a rede hidrográfica estadual, dividida entre a Bacia do Acre-Purus e a Bacia do Juruá.

Clima

De acordo com a Classificação de Köppen, o clima acreano é do tipo equatorial, quente e úmido. Com temperaturas médias anuais variando ent re 24,5ºC e 32ºC (máxima), permanecendo uniforme em todo o estado e predominando em toda a região amazônica. Ocorrem duas estações distintas: uma seca e uma chuvosa. Durante a estação seca, que se inicia no mês de maio prolongando-se até o mês de outubro, desaparecem as chuvas, sendo comuns as ¨friagens¨.

Estas são resultantes do avanço de uma Frente Polar impulsionada por uma Massa de Ar Polar Atlântica que avança pela Planície do Chaco até a Amazônia Ocidental provocando queda de temperatura (até 10ºC). A estação chuvosa, ocorre de novembro a abril, sendo caracterizado por chuvas constantes e abundantes. A umidade relativa do ar atinge 90%, índice bastante elevado se comparado ao de outras regiões brasileiras. Já os índices pluviométricos variam de 1.600 mm a 2.750 mm/ano.

Relevo

A estrutura do relevo do Estado do Acre está representada pela Depressão Amazônica, pelo Planalto Rebaixado da Amazônia Ocidental e pela Planície Amazônica. Caracterizados, respectivamente, por uma extensa superfície rebaixada, baixos platôs e grandes áreas alagadiças e lagos.

Fonte: IBGE e Govinda Terra – Geógrafo.

Acre

Histórico

O desejo da elite regional amazônica de incorporar essas terras ao Brasil desencadeou os conflitos armados que resultaram na criação passageira de um “Estado Independente do Acre”, sob o comando do espanhol Luis Galvez e o conflito conhecido como “Revolução Acreana”, liderado pelo gaúcho Plácido de Castro.

O desfecho desta história se deu através da habilidade diplomática do Ministro das Relações Exteriores Barão do Rio Branco, com a anexação do Acre ao Brasil em 1903. O ajuste das fronteiras com o Peru foi concluído em 1912, quando o Acre já havia sido decretado como Território Federal (decreto 5.188, de 7 de abril de 1904), integrando o Brasil.

O Território do Acre permaneceu nessa condição política até a sua elevação a Estado em 1962. O passado dos tempos áureos da borracha ainda está presente nas paisagens acreanas, com muitos seringais espalhados pela exuberante floresta e seus rios sinuosos. A eles se somam as cidades, que passaram a abrigar a maior parte da população do Estado a partir da década de 1970.

Assim como a chegada dos brancos no século XIX desencadeou diversos conflitos com os habitantes indígenas, a chegada da estrada (BR 364) e de incentivos governamentais para a conversão da floresta em grandes projetos empresariais de produção pecuária (década de 1970), chocou-se com a as aspirações de milhares de famílias de posseiros espalhadas pelos antigos seringais.

A luta dos seringueiros para manter a floresta em pé e regularizar a situação fundiária das populações remanescentes do ciclo da borracha, projetou lideranças populares e sindicais como as de Wilson Pinheiro e Chico Mendes, ambos cruelmente assassinados. Fruto da luta deste movimento, de sua articulação com os povos indígenas e as organizações nacionais e internacionais preocupadas com o futuro da floresta amazônica e seus habitantes tradicionais, surgiram em 1989 os Projetos de Assentamento Extrativistas (PAE) criados pelo INCRA.

Em 1990, foram criadas as Reservas Extrativistas (RESEX), que são um tipo de assentamento em Unidade de Conservação, sob os cuidados do IBAMA. As RESEX existem atualmente também em outras partes do Brasil, estendendo os seus benefícios a milhares de seringueiros, castanheiros, ribeirinhos, pescadores e outras populações que praticam atividades tradicionais e de baixo impacto ambiental.

Os Municípios

Com vinte e dois municípios em todo o Estado, o Acre guarda muitas peculiaridades. É o caso de Santa Rosa do Purus, Jordão, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, que possuem as densidades demográficas mais baixas. Chega-se a esses municípios somente de avião ou navegando pelos rios, que ainda são os caminhos tradicionais na Amazônia Brasileira.

O município mais populoso na região do Alto Juruá é Cruzeiro do Sul, com a segunda maior população do Estado. A região é acessível por terra pela Rodovia BR 364 somente durante os meses do verão amazônico (junho a agosto). Os municípios como Tarauacá, Feijó e Manuel Urbano – ao longo desta rodovia, contam com a mesma sorte, enquanto aguardam o avanço da pavimentação já em andamento.

A situação muda bastante no leste acreano, na região da Capital. Com muitos assentamentos de reforma agrária e fazendas de gado, esta região tem a sua cobertura vegetal original bastante alterada. A ocupação humana é mais densa e há uma rede de ramais e rodovias que dão suporte às atividades econômicas entre os municípios da região.

A Capital Rio Branco é o município mais populoso, com seus 314.127 habitantes. Nela se concentra a maior parte da infra-estrutura administrativa do Estado, dos serviços de saúde e de outros setores que polarizam a vida na região e em todo Estado.

Ao longo da Rodovia BR 317 que segue para o oeste, há muitas fazendas, além de municípios mais novos como Senador Guiomard e Capixaba. Nesta região, no vale do Acre está Xapurí, a “Princesinha do Acre”, que guarda lembranças do Ciclo da Borracha, da luta contra o domínio boliviano e também de um de seus filhos mais famosos, Chico Mendes.

As cidades gêmeas, Epitaciolândia e Brasiléia, se localizam no Alto Acre, que ali define a fronteira internacional com a Bolívia. Do outro lado do rio fica Cobija, uma zona franca boliviana, que atrai compradores de várias regiões com seus produtos a preços baixos. Seguindo para o Oeste se encontra Assis Brasil, município localizado na tríplice fronteira com Bolívia e Peru, por onde passa a rodovia que integrará esta região do Brasil aos vizinhos sul-americanos e ao Oceano Pacífico.

Terras Indígenas

Os povos indígenas representam a diversidade e a riqueza da cultura amazônica tradicional. Suas práticas culturais incluem um conhecimento complexo e detalhado da diversidade biológica amazônica, como atestam o uso tradicional da “ayahuasca”, da vacina do sapo “kampô” e muitas outras.

A população indígena do Acre é bastante diversificada e composta por etnias do tronco lingüístico Aruak, tradicional da região amazônica, e do tronco lingüístico Pano, originário da região andina. Estes últimos migraram para a bacia amazônica após sucessivos confrontos com os invasores espanhóis que invadiam suas terras a partir do Oceano Pacífico.

Essas etnias representadas pelos povos Kaxinawá, Yawanawá, Katukina, Jaminawa, Kulina, Ashaninka, Nukini, Poyanawa, Manchineri, Arara, Apurinã, Kaxarari, índios isolados e outros que vivem e transitam pela região de fronteira com o Peru, representam aproximadamente 14.451 indivíduos. Estes vivem em cerca de 146 aldeias espalhadas por diversas Terras Indígenas. Estas terras, com uma extensão de 2.234.265 hectares, cobrem 13,61% do território acreano.

Turismo

O Acre, centro da Pan-Amazônia, está integrado aos demais estados do Brasil, à Bolívia e ao Peru. Nessa região, num raio de 750 quilômetros, vivem 30 milhões de pessoas de diferentes culturas. Com uma história singular, o Acre representa, desde o século 19, a união da tradição com a modernidade na construção do desenvolvimento humano.

Em seus 16 milhões de hectares de floresta tropical, com a maior biodiversidade da terra, vivem 700 mil habitantes, metade dos quais morando na floresta. Dentre eles, 15 mil são índios, donos de 32 reservas indígenas, 14 diferentes nações que mantém preservadas as tradições de suas etnias. Comunidades inteiras se organizam a partir da unidade de uma produção familiar que se utiliza dos rios como principal meio de transporte e da própria floresta como fonte alimentar.

E uma sociedade única de preservação de valores e costumes da “Florestania”, que são os princípios de respeito ao meio ambiente e a multiplicidade sócio-cultural.

Acre

Aqui nasceu o Santo Daime, a doutrina da floresta que brotou no seio do seu povo e utiliza a bebida enteôgena sacramental conhecida como Avahuasca, a partir do conhecimento milenar dos povos indígenas. Desde sua ocupação, o Acre chamou a atenção do mundo com a produção da borracha. Quase cem anos depois, Chico Mendes morreu em defesa da floresta e tornou-se símbolo mundial do ambientalismo.

A partir do seu legado, o estado se projeta com seus programas de desenvolvimento sustentável, incluindo o turismo com o fortalecimento das iniciativas comunitárias, preserva o meio ambiente e se integra a uma produção industrial de transformação de matéria prima florestal em produtos de exportação.

A história do Acre com seus rios amazônicos, a floresta, a proximidade de Cuzco e Macchu Picchu nos Andes, habitados por comunidades herdeiras de conhecimentos originais e milenares, proporcionam uma diversidade turística sem igual.

Rio Branco, a capital do estado onde vivem 350 mil habitantes que tem como principal característica a hospitalidade. É uma cidade tradicional e moderna, é acolhedora, efervescente, iluminada, limpa, organizada e segura.

Nos últimos anos se desenvolveu projeto de urbanização que expandiu as vias de tráfego e as áreas de lazer dotando a cidade de todos os requisitos para o trânsito do transporte público e o bem estar da população e visitantes, qualificando-a para a realização de grandes eventos e para receber turistas nacionais e estrangeiros.

No contexto global atual, de advertências sinistras sobre o planeta Terra, o Acre representa uma luz indicando um lugar seguro, inteligente, múltiplo, harmonioso e tolerante. Um lugar em que o povo se oferece para receber pessoas, idéias, desafios e o que mais possa se somar ao mundo novo que ele representa.

Visite o Acre. Aqui você terá a oportunidade de conhecer e vivenciar a florestania.
Capital: Rio Branco
Área (km2): 164.221
Municípios: 22
População: 655.385
Saiba mais: www.ac.gov.br

Acre

Gastronomia

Pirarucu à Casaca

Acre

Por ser uma região de muitos rios e lagos, o Acre tem o peixe como um ingrediente importante na sua culinária regional. Entre as espécies mais apreciadas, estão o filhote, o tambaqui e o Pirarucu. Uma receita tradicional na região Norte, principalmente em Manaus, o pirarucu à casaca também é muito apreciado no Acre, que faz a pesca manejada do peixe. Na receita original, o pirarucu e os demais ingredientes são dispostos em camadas, sendo uma delas de farinha d’água. A receita a seguir é uma adaptação, feita pelo restaurante Ofélia Food, para agradar também aos clientes que não podem comer farinha.

Quibe de arroz

Acre

Trazida para o Acre pela influência da comunidade árabe, os quibes são quitutes que já fazem parte da gastronomia acreana. E aqui no Estado além da receita tradicional, feita com trigo, um outro tipo de quibe também ganhou o paladar do povo: o quibe de arroz.

Quibe de Macaxeira

Acre

Originário do Oriente Médio o quibe é um prato típico da região dos países árabes. O seu preparo mais comum é uma massa de carne moída e trigo tabule, recheada originalmente com carne de carneiro e ervas. O quibe é um prato popular também na América do Sul onde foi introduzido pelos imigrantes sírio-libaneses. O quibe foi incorporado à gastronomia acreana com mudanças bastante significativas no seu preparo, como a massa de macaxeira, raiz bastante consumida em toda a Amazônia.

A criatividade e paladar do acreano foi além, o arroz também pode substituir a tradicional massa do quibe. Em outros estados o quibe de macaxeira é conhecido como croquete de carne, mas em qualquer lanchonete e restaurantes do Acre os quibes de macaxeira e de arroz são sempre uma ótima pedida.

Saltenha

Acre

A saltenha é um prato típico da Bolívia, que foi trazido para o Acre dada a proximidade entre o Estado e o país vizinho. O salgado pode ser frito ou assado. Na Bolívia é mais comum a forma assada. No Acre a preferência é por ela frita.

A massa da saltenha frita é a mesma do pastel, só que mais grossa para que ela resista à pressão durante a fritura, que deve ser feita com óleo bem quente. Confira a receita utilizada pelo Cantinho Lanches, um dos pontos mais tradicionais de venda da saltenha em Rio Branco:

Tambaqui à moda acreana

Acre

O peixe é, sem dúvida, uma das boas opções da culinária acreana. No Estado a piscicultura se fortalece, e para quem gosta de carne branca, o pirarucu e o filhote são boas opções para saborear. Outra espécie bastante apreciada é o tambaqui. A costela de tambaqui pode ser uma das opções encontradas nos cardápios dos restaurantes locais. Aqui,a gente apresenta a receita do Tambaqui à moda acreana, uma receita premiada no Festival do Tambaqui em 2008, evento promovido pelo Sebrae. A receita é do restaurante Ofélia Food.

Rotas Turísticas

Caminhos das Aldeias

Acre

O Roteiro explora a riqueza do Vale do Juruá, com suas diversas etnias indígenas e seu inexplorável “Tesouro Verde”. É neste maravilhoso cenário que conheceremos a cidade de Cruzeiro do Sul e o parque Nacional da Serra do Divisor. O Parque Nacional da Serra do Divisor é considerado por diversos pesquisadores como a região de maior biodiversidade do planeta, desbravando-os através de caminhadas ecológicas.

Acre

Caminhos de Chico Mendes

Acre

Este roteiro permitirá ao turista conhecer e vivenciar o dia-a-dia de um seringal tradicional da primeira metade do século XX e conhecer o modo de vida dos seringueiros e extrativistas. O turista entrará em contato com a natureza amazônica e a história de Chico Mendes, que liderou a luta dos povos da floresta e ficou conhecido mundialmente pela defesa da Amazônia.

Nascido num seringal, o sindicalista viveu e morreu defendendo a preservação dos recursos naturais. Sua luta à região vai se deparar com grandes áreas de floresta nativa e uma população que vive dos recursos extraídos desta floresta.

Acre

Caminhos da Revolução

Acre

Entre final do século XIX e início do século XX, o Brasil passou por um importante momento histórico: a Revolução Acreana. O combate entre os seringueiros brasileiros, que exploravam terras bolivianas, e forças da Bolívia, que cobravam impostos sobre esse uso, teve como consequência a criação do território do Acre, que, posteriormente, se tornou um estado brasileiro. Neste roteiro turístico, é possível conhecer a região que serviu de palco para essa revolução e que guarda, até hoje, traços de sua história.

Acre

Caminhos do Pacífico

Acre

O roteiro Caminho do Pacífico é desenvolvido com foco no fortalecimento turístico dos municípios fronteiriços acreanos com os vizinhos países Peru e Bolívia, num chamado à integração latino-americana. A diversão começa na capital acreana, Rio Branco, passando por diversas paisagens dominadas pelo verde, rica fauna e grande riqueza cultural pelos municípios de Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil, localizado na tríplice fronteira. Esse roteiro possibilita a conexão das rotas turísticas acreanas com a Rota Internacional Amazônia – Andes – Pacífico

Acre

Geoglifos

Na parte oriental do Estado do Acre, principalmente na região de Rio Branco e qo longo do divisor de águas onde se encontra a rodovia BR 317, têm sido encontradas estrutura de terra de formatos geométricos – círculos, retângulos, hexágonos, octágonos e outros – de dimensões, feitas por populações que lá viveram há cerca de 1.000 anos.

Acre

Pontos Turísticos

Assis Brasil

Situada entre os rios Acre e Iaco, Assis Brasil é conhecida como a cidade das três fronteiras, por ser o ponto de encontro entre Brasil, Bolívia e Peru. É a última cidade brasileira no caminho que leva ao Oceano Pacífico. Distante apenas 330 km da capital do estado. Sua principal via de acesso é a BR-317.

Atualmente a cidade de Assis Brasil destaca-se por sua posição geográfica estratégica, tendo em vista que a mesma é o portão de entrada e saída, indo ou vindo do Peru. A cidade está situada na rota de saída para o Oceano Pacífico, possibilitando o crescimento de atividades comerciais de importação e exportação.

Pontos Turísticos de Assis Brasil:

Áreas Indígenas

O município abriga duas etnias localizadas na terra indígena Momoadate: os Jaminawa, com acesso pelo alto Rio Acre, e os Machineri, no alto rio Yaco, com acesso pelo ramal Ycuriã, 75 km de distância.

Estrada do Pacífico

Esta Rodovia representa um sonho antigo de integração acalentado por brasileiros, peruanos e bolivianos, que já começou a ser concretizado com a construção da ponte sobre o Rio Acre que liga Assis Brasil a cidade Peruana Iñapari. A rodovia encontra-se em obras de pavimentação devendo ligar o Brasil até a cidade de Lima no Peru.

Monumento da Integração

Inaugurado em 2002, na presença dos presidentes dos três países. Construído na entrada da cidade, sob o alto de um morro. A arquitetura empregada utiliza motivos indígenas que expressam a diversidade étnico-culturaldas três nações. Ao fundo a Bandeira do Estado do Acre. Há uma trilha que inicia no centro da cidade e dá acesso ao monumento.

Ponte Brasil-Peru

A ponte faz integração entre Brasil e Peru, fazendo parte da estrada do Pacífico e destaca-se por sua arquitetura moderna.

Brasiléia

Foi criada por integrantes da classe dominante da sociedade acreana da época, seringalistas e autoridades que habitavam o Alto Acre. Originou-se sobre uma pequena faixa de terra do antigo Seringal Carmen, onde foi fundada em 1910, com o nome de Brasília. Alçada à condição de município em 1938. Brasília passou a se chamar Brasiléia em 1943. O novo nome derivou da união das palavras Brasil(Brás) e Hiléia(Floresta).

Tem importantes manifestações culturais e gastronômicas, como o Carnavale em julho(considerado o carnaval fora de época mais animado do estado) e o Festival da Castanha em outubro, que oferece diversos pratos produzidos a partir deste tradicional produto acreano. A cidade possui uma grande influência do comércio praticado pela Zona Franca do lado boliviano e pela capital Rio Branco.

Pontos Turísticos de Brasiléia:

Balneários

O município dispõe de algumas áreas particulares para banhos, dentre elas o Balneário Jarinal e o Balneário Kumarurama.

Acre

Mirante do Rio Acre

Localizado próximo ao Centro de Atendimento do Turista em funcionamento, localizado na Avenida Prefeito Rolando Moreira, Praça Rafael Mendes, permite a visualização do Rio Acre e a fronteira com a Bolívia.

Ponte Binacional Wilson Pinheiro

Interligando o Brasil e a Bolívia, a ponte sobre o Rio Acre tem arquitetura moderna e foi inaugurada pelo Presidente Lula e o ex-governador Jorge Viana com a proposta de aproximar turisticamente as cidades de Brasiléia e Cobija.

Acre

Reserva Extrativista Chico Mendes

Criada em 1990, é uma Unidade de Conservação de Sustentável que ocupa a parte norte do município. Grande parte da população de Brasiléia vive nos seringais da reserva, onde praticam a agricultura e o extrativismo, com destaque para a castanha.

Rio Acre

Atua como divisa entre Brasil e Peru e a partir de Brasiléia entre Brasil e Bolívia, quando adentra em território Brasileiro, percorrendo mais de 1.190 km, desde suas nascentes até a desembocadura, na margem direita do Purus, na cidade de Boca do Acre.

Zona Franca de Cobija

Exerce grande influência econômica no município devido ao comércio praticado nesta Zona Franca, motivando fluxo de turismo de compras.

Cruzeiro do Sul

É o portão de entrada do Pólo Ecoturístico do Vale do Juruá, é o segundo maior município do Estado do Acre, com uma área de 7.781,5 km². Considerado a capital do Juruá, esse município é privilegiado pela natureza, dispõe de atrativos naturais como: rio Juruá, navegável o ano inteiro; igarapés de águas escuras e límpidas; praias de areias brancas; grandes lagos, com abundância de peixes e uma gastronomia deliciosa, à base de peixe.

Atualmente o principal acesso ao município é por via fluvial e aérea. No Pólo Ecoturístico do Vale do Juruá está localizado o Parque Nacional da Serra do Divisor, que contém uma das maiores biodiversidades do Planeta. Concentra, também, a maioria das terras indígenas do Acre localizadas nas áreas de influência das BR-364 e 317, do Rio Juruá, Crôa e afluentes.

Pontos Turísticos de Cruzeiro do Sul:

Balneário Igarapé Preto

Está localizado às margens da rodovia que liga a cidade ao aeroporto. Tem uma praia muito agradável, de areias claras e finas, contrastando com a água escura, límpida e transparente.
Localização: Estrada do Aeroporto, km 9.

Catedral Nossa Senhora da Glória

Construção imponente que simboliza a fé e a religiosidade desse povo. Erguida em forma octogonal com estrutura superior, em madeira, e suas laterais, em alvenaria. Ornada com obras de arte sacra e vitrais coloridos que adornam o altar principal. Localizada no centro da cidade a Catedral pode ser vista de quase todos os pontos da cidade.

Estação do Porto

Este espaço público foi revitalizado recentemente. Manteve sua elegância do estilo inglês, mas modernizou-se com a inclusão das peças do marcheteiro Maqueson Pereira, que deu ao coreto um toque de cultura local. O vai-e-vem das grandes e pequenas embarcações carrega a vida econômica da terra do Náuas. As instalações do porto parecem pequenas pra tanto frenesi de vendedores e compradores dos produtos regionais. Situada na Avenida Desembargador Távora, 144.

Festival Yawanawá

O evento retrata a cultura Yawanawá – Povo da Queixada – durante sete dias de festejo. Representações de cantos, danças, expressões artísticas e manifestações espirituais desse povo. Participam em média 600 membros da comunidade indígena além dos visitantes que vêm dos mais diversos lugares em busca de um mergulho na cultura indígena de traço forte dos Yawanawá.

Local: Terra Indígena do Rio Gregório – Tarauacá – Acre. 
Informações: Organização Yawanawá.
Site: www.yawanawa.com
Email: awavena@uol.com.br.
Fone: + 55 (68) 3462-2025 / 2326-6919.

Fórum Civil Caio Valadares

Construído em estilo neoclássico. Funcionou como o primeiro Tribunal de Apelação do Alto Juruá. Na biblioteca, obras estrangeiras raras e mobiliário do começo do século.

Localização: Rua Rui Barbosa, 53 – Centro.
Fone: + 55 (68) 3322-2441.

Rio Juruá

Rio de águas caudalosas onde a vida navega rumo ao futuro. Tem seu nascedouro nos contrafortes na Serra da Contamana. Ao longo de suas margens o verão amazônico desenha extensas praias usadas pelos ribeirinhos e visitantes para as atividades agrícolas; prática de esportes e lazer, enquanto as aves e répteis em geral fazem dali seus locais prediletos para acasalamento e reprodução.

Teatro dos Náuas

Construído em 1998, em estilo neoclássico. Destaca-se com suas grandes colunas frontais e um vasto hall de entrada. Dispões de 500 lugares e uma decoração interna que remete aos primeiros habitantes da região que deram nome ao teatro. Localizado na rua Purus, Bairro da Glória.

Epitaciolândia

O município de Epitaciolândia recebeu esse nome em homenagem ao ex-presidente da República Epitácio Pessoa. A sede municipal foi fundada nas terras do antigo Seringal “Bela Flor”, que já havia se tornado um bairro de Brasiléia.

O decreto de criação do município foi assinado no dia 28 de abril de 1992 pelo governador Edmundo Pinto, mas foi só em 1º de janeiro de 1993 que o município se emancipou politicamente. Sua sede municipal situa-se na margem direita do rio Acre. O município abriga marcos de fronteira que foram definidos para esclarecer os limites com a Bolívia, após os combates sangrentos da Revolução Acreana nas margens do Igarapé Bahia.

O município possui uma forte ligação econômica com a cidade vizinha de Cobija (Bolívia) através da ponte do Igarapé Bahia e mantém um grande intercâmbio comercial com a vizinha Brasiléia, através de uma ponte sobre o Rio Acre.

Pontos Turísticos de Epitaciolândia:

Igreja de São Sebastião

Paróquia construída por iniciativa do Padre Paolino Baldassari para abrigar o santo padroeiro do município. A igreja foi totalmente reformada com ajuda da comunidade.

Rio Acre

Atua como divisa entre Brasil e Peru e em Epitaciolândia entre Brasil e Bolívia percorrendo mais de 1.190 km em território brasileiro, desde suas nascentes até a desembocadura, na margem direita do Purus, na cidade de Boca do Acre.

Plácido de Castro

Essa pequena e hospitaleira cidade foi fundada em 1992, com o nome de Seringal Pacatuba, antiga colocação de seringa. Quando da sua elevação à categoria de município foi batizada de Plácido de Castro, em homenagem ao gaúcho e caudilho da revolução Acreana, Cel Plácido de Castro. Hoje recebe significativo fluxo de turista. Três fatores contribuem para que isso ocorra.

As belezas naturais: floresta, rio Abunã e igarapés. A sua proximidade com a zona franca boliviana, localizada na margem oposta do rio, que oferece diversos produtos importados. E, sobretudo, a hospitalidade da sua gente que, se constitui no maior atrativo que o turista pode encontrar.

Pontos Turísticos de Plácido de Castro:

Igreja Bom Jesus do Abunã

Sede de uma das maiores tradições religiosas do município que acontece durante o mês de julho. A igreja é construída em estilo moderno e localiza-se no centro da cidade, próximo à divisa com a Bolívia e ao rio Abunã.

Mirante do Rio Abunã

Estrutura em madeira localizada em frente ao Rio Abunã. Permite, também, a visualização da fronteira Brasil/Bolívia.

Porto Acre

Foi cenário da maior batalha travada entre brasileiros e bolivianos durante o processo de disputa de posse das terras acreanas. Presenciou o glamour e a crise dos dois ciclos da borracha. Usufruiu do apogeu e sofreu as conseqüências da falência do extrativismo. Foi capital do Estado Independente do Acre, proclamado pelo espanhol Luiz Galvez. É, portanto um importante marco da história acreana.

Pontos Turísticos de Porto Acre:

Rio Acre

Atua como divisa entre Brasil e Peru e a partir de Brasiléia entre Brasil e Bolívia, quando adentra em território Brasileiro, percorrendo mais de 1.190 km, desde suas nascentes até a desembocadura, na margem direita do Purus, na cidade de Boca do Acre.

Sítio Histórico e Ambiental do Seringal Bom Destino

O Seringal Bom Destino, nos áureos tempos do primeiro ciclo da borracha, se destacou como grande exportador da mais valiosa matéria-prima da Amazônia. Durante a Revolução funcionou como Quartel General para os brasileiros que lutavam contra as tropas do exército regular boliviano e pela anexação do Acre ao Brasil. Ainda hoje guarda importante patrimônio histórico e arquitetônico: Chalé do Proprietário (Museu), Chalé do Gerente, Museu, Trincheiras e um pequeno Cemitério.

Rio Branco

Capital do estado do Acre, é uma cidade eclética na mistura de seu povo, suas crenças e seus costumes. Sofreu forte influência indígena e nordestina durante o processo de povoamento, o que resultou em um povo extremamente hospitaleiro. Visitar Rio Branco é conhecer sua história, o folclore, o jeito especial de ser de seu povo e ficar encantado com o rico artesanato, os pratos típicos e os doces caseiros, além das saborosas frutas regionais. É a marca do passado que encanta o presente. Rio Branco oferece várias opções de lazer, com bons hotéis,restaurante de comidas típicas regionais, locadoras, agências de viagem, diversos bares e boates, cinemas, lojas de artesanato e galerias comerciais.

Pontos Turísticos de Rio Branco:

APA do Amapá

A Área de Proteção Ambiental (APA) Lago do Amapá está situada no município de Rio Branco, foi instituída em 26 de dezembro de 2005. Importante área do entorno da cidade de Rio Branco por suas especiais características ambientais e históricas, foi criada pela força de mobilização de sua comunidade.

Na área de APA do Amapá com cerca de 5.224 hectares se encontram diversos patrimônios naturais acreanos, tais como o Lago do Amapá, a praia do Amapá que foi palco dos famosos festivais de praia e diversos igarapés. Mas, a importância da APA do Amapá não é apenas ambiental, uma vez que possui diversos locais históricos de grande importância, tal como o local da emboscada de Plácido de Castro onde podem ser encontradas a lápide de mármore ali erguida, em 1913, em sua homenagem e a reconstituição da cena da emboscada com esculturas em tamanho real.

Outro ponto de grande interesse histórico é o cemitério do Seringal Benfica onde o Cel. Plácido de Castro, o grande comandante militar da revolução Acreana, foi enterrado em 11 de agosto de 1908. Assim a APA do Amapá se constitui num complexo de bens culturais e paisagísticos de grande importância para o Estado do Acre.

Biblioteca da Floresta

A Biblioteca da Floresta possui um acervo especializado em assuntos e autores da Amazônia. Entre seus objetivos constam organizar a informação histórica e atual sobre desenvolvimento sustentável, tornar acessíveis ao público os trabalhos de pesquisa acadêmicas e técnicas, divulgando resultados de estudos, pesquisas e projetos em execução na região, promover o diálogo entre os saberes dos povos da floresta e o saber científico. Periodicamente promove exposições com temas relacionados aos seus objetivos. A biblioteca dispõe de um site (www.bibliotecadafloresta.com.br) com um importante acervo digital.

Horário de Visitação: de 2ª a 6ª feira das 8h às 21h, sábados das 14h às 21h e domingos e feriados das16h às 21h.
Localização: Parque da Maternidade próximo a Concha Acústica Jorge de Nazaré.
Telefone: + 55 (68) 3223-9939.

Acre

Biblioteca Pública

A Biblioteca Pública foi inaugurada em 10 de março de 1979. Em 2008 foi totalmente reestruturada, com o propósito de facilitar o acesso a um espaço público adequado para a leitura e pesquisa também através do suporte digital com acesso livre à internet, filmoteca, espaço HQ (Histórias em Quadrinhos) e ainda um espaço totalmente ambientado para o atendimento infantil com dinamização do acervo, que permite ao cidadão a oportunidade de melhor formação intelectual e cultural.

Horário de Visitação: de 2ª a 6ª feira das 8h às 21h, sábados das 10h às 20h e domingos e feriados das16h às 21h.
Localização: Avenida Getúlio Vargas, 389 Centro, CEP: 69.900-660.
Telefone: + 55 (68) 3223-1210/3223-6041.

Casa do Artesão

Construída em 2003 pelo Governo do Estado como uma alternativa para a comercialização do artesanato acreano. Administrada pela Cooperativa de Produtos e Serviços Econômicos e Solidários do Acre – COOESA como apoio do Governo do Estado por intermédio da SETUL e SEBRAE-AC. Hoje, 100 artesões comercializam e expõem seus produtos, oferecendo peças de marchetaria, entalhe em madeira, cerâmica, bijuterias de sementes, cestaria em cipó, miniaturas em látex, trabalhos manuais, camisetas regionais, etc.

Horário de Visitação: Aberta de 2ª feira a sábado das 9h às 20h.
Localização: Parque da Maternidade, Bloco 2, Setor A.
Telefone: + 55 (68) 3223-0010.

Casa dos Povos da Floresta

Criada com o objetivo de valorizar os povos que tradicionalmente habitam nossa região e guardar sua secular história de ocupação por índios, seringueiros e ribeirinhos, a Casa dos Povos da Floresta foi inaugurada em 14 de abril de 2003. Sua arquitetura foi inspirada na morfologia de um quelônio e nas malocas indígenas.

Uma exposição permanente que retrata o imenso imaginário Amazônico, envolvendo seus mitos, lendas e cultura popular e uma exposição de artesanatos das populações tradicionais. Possui um importante acervo em vídeos e documentação relativos à História do Acre.

Horário de Visitação: 3ª a 6ª feira das 8h às 18h e das 14:30h às 20h, Sábados, Domingos e Feriados das 16h às 21h.
Localização: Parque da Maternidade, Setor B – Centro.
Telefone: + 55 (68) 3224-5667.

Catedral Nossa Senhora de Nazaré

Catedral Nossa Senhora de Nazaré – construção em estilo romano-basilical. Teve sua construção iniciada em 1948. Inaugurada em 1959 e restaurada em 2007. No seu interior, possui três naves separadas com 36 vitrais coloridos na parte superior e 11 na inferior com cenas da Via Crusis; um mausoléu protegido com grades de ferro, com lápide demarcativa em granito, guarda os restos mortais do Bispo Dom Giocondo Maria Grotti; a abóbada em arco, sustentada por 26 colunas é pintada em carmesim e branco.

Na nave principal, encontram-se quatro altares, sendo um com entalhe em madeira e em painel da Sagrada Eucaristia; a Catedral do Bispo; a cadeira do sacerdote, entalhada em madeira com representação do Juízo Final, formando uma belíssima obra de arte. No alto a imagem de Cristo Crucificado encimando a mesa de celebração.

Horário de Visitação: 2ª a 6ª feira das 7h às 12h e das 14:30h às 20h, Sábados das 7h às 12:30h e Domingo das 6h às 9h e das 16h às 20h.
Localização: Praça da Catedral, Avenida Brasil, 04 – Centro.
Telefone: + 55 (68) 3223-2200/3224-1932.

Estádio Arena da Floresta

O Estádio de Futebol Arena da Floresta, foi construído em 2006, é um dos cinco estádios mais modernos do Brasil e possui capacidade para 13.534 espectadores acomodados em cadeiras. Essas cadeiras foram instaladas em designer moderno, com mosaicos e desenhos de animais e figuras lendárias da Amazônia, nas cores da bandeira acreana: verde, vermelho e amarelo. Seu gramado é similar ao utilizado no Maracanã. A Arena da Floresta é palco de jogos de times acreanos na disputa de campeonatos Estadual, Nacional e Internacional.

Localização: Avenida Via Chico Mendes s/nº – Bairro: Corrente.
Telefone CAT: + 55 (68) 3901-3000 / FAX: + 55 (68) 3901-3024/3901-3022.

Acre

Horto Florestal

Parque instalado na década de 80, foi totalmente revitalizado em 2008. Com nova iluminação, destacando o paisagismo, e a variedade da vegetação existente nos 17 hectares do parque. São seringueiras, castanheiras, açaí, patoá, abacaba, buriti, mangueiras, cupuaçus, cedros, pau d’arco, e outras que compõem a flora acreana, além da diversidade de espécies vegetais, o Horto apresenta espaços para a realização de atividades físicas, eventos e trilhas ecológicas, açude com um deck, pista de caminhada e passarela sobre o açude e equipamentos de ginástica.

Horário de Visitação: de 3ª feira a Domingo das 7h às 12h e de 13h às 17h.
Localização: Avenida Antônio da Rocha Viana, Vila Ivonete s/nº.
Telefone: + 55 (68) 3228-3933/9984-5402.

Memorial dos Autonomistas

Inaugurado em 20 de setembro de 2002 para mostrar, difundir e preservar a história do Movimento Autonomista do Acre, movimento político responsável pela emancipação do Acre à condição de Estado. No memorial, está o túmulo do líder deste movimento José Guiomard dos Santos e de sua esposa Lídia Hames.

No prédio também há uma exposição permanente contando todo o processo histórico dos Autonomistas. Anexo ao Memorial foi construído o “Theatro Hélio Melo” com capacidade para 150 pessoas, em homenagem ao grande artista acreano. Há também o “Café do Theatro”.

Horário de Visitação: 3ª a 6ª feira das 8h às 18h, Sábados, Domingos e Feriados: 16h às 21h.
Localização: Avenida Getúlio Vargas, Nº 309, Centro.
Telefone: + 55 (68) 3224-6417

Acre

Mercado Velho

O antigo Mercado Municipal, mais conhecido como Mercado Velho foi construído no final da década de 20, na gestão do Governador do Território, Hugo Carneiro. Sua construção foi um marco na história da urbanização de Rio Branco por ter sido a primeira grande construção em alvenaria da cidade. Recentemente passou por uma obra de revitalização que resgatou a importância do espaço e levou a população a visitá-lo com mais freqüência.

No prédio do Novo Mercado Velho, os antigos comerciantes, muitos com quarenta anos de atuação no local, foram mantidos em suas vendas, bares, lojinhas de ervas e produtos religiosos. No local, também funcionam pensões, lanchonetes, cafés e uma loja de artesanato.

Horário de Funcionamento: Domingo a Domingo das 6h às 18h.
Localização: margem esquerda do Rio Acre, na Avenida Epaminondas Jácome.

Acre

Museu da Borracha

Criado pelo Dec. Estadual nº 030, de 03 de abril de 1978, por ocasião das comemorações do Centenário da Imigração Nordestina, reuni um importante acervo de peças de arqueologia, paleontologia, coleção de manuscritos e impressos da história do Acre, como jornais, revistas, fotografias, peças e documentos de diversos grupos etnográficos do Estado, objetos e utensílios de extração do látex e peças de borracha. Sua exposição oferece aos visitantes a oportunidade de conhecer por meio de suas coleções, um pouco da riqueza e diversidade das práticas e crenças vivenciadas pelas comunidades tradicionais.

Horário de Visitação: (Guiadas) 3ª a 6ª feira das 8h às 18h, Sábados, Domingos e Feriados: 16h às 21h.
Localização: Avenida Ceará nº 1441 – Centro
CEP: 69.900 – 670
Telefones: + 55 (68) 3223-1202 / 3224-6505

Palácio Rio Branco

O Palácio Rio Branco, sede do Governo do Acre, iniciou sua construção na década de 1920, seu projeto arquitetônico foi elaborado pelo arquiteto alemão Alberto Massler, inspirado das edificações gregas com suas colunas de ordem dóricas e jônicas na fachada principal.

Inaugurado em 1930, porém, suas obras só foram concluídas no Governo de José Guiomard dos Santos em 1948. Em junho de 2002 foi revitalizado incorporando uma função cultural com exposições que apresentam as diversas fases da história do povo acreano por intermédio de textos, objetos históricos, fotografias e depoimentos. Considerado o maior projeto arquitetônico do Acre, teve seu processo de tombamento concluído em dezembro de 2005.

Em 13 de junho de 2008 foi instituído oficialmente pelo Governador Binho Marques, Museu Palácio Rio Branco. No pátio do Palácio, podemos contemplar o Obelisco dos Heróis da Revolução, construído da década de 1930, em homenagem aos combatentes da Revolução Acreana e a fonte da sagração, popularmente conhecida como luminosa, construída em 25 de julho de 1948, em homenagem ao primeiro Bispo do Acre Dom Julio Matioli.

Horário de Visitação: 3ª a 6ª feira das 8h às 18h, Sábados, Domingos e Feriados: 16h às 21h. 
Localização: Avenida Getúlio Vargas, Praça Eurico Gaspar Dutra, Centro. 
Telefone: + 55 (68) 3223-9340

Acre

Parque Capitão Ciríaco

O local pertenceu ao Capitão Ciríaco Joaquim de Almeida, um dos integrantes do grupo que promoveu a Revolução Acreana. Considerado de grande valor histórico, foi transformado, em agosto de 1994, em um espaço de proteção ambiental e cultural.

Nos 4,6 hectares de área, possui vegetação nativa amazônica, árvores frutíferas regionais e aproximadamente 400 seringueiras. Dispõe de equipamentos de esporte e lazer, sala de leitura, sala de inclusão digital e construções retratando a arquitetura tradicional acreana. Constitui-se num verdadeiro museu a céu aberto dedicado a formação histórica e cultural acreana e ao surgimento da cidade de Rio Branco.

Além de ser a sede da Fundação Garibaldi Brasil. O local dispõe da presença de um seringueiro que extrai o látex das seringueiras diariamente e faz defumação para os turistas.

Horário de Visitação: Domingo a Domingo das 8h às 18h.
Localização: Rod. AC 01, Segundo Distrito.
Telefone: + 55 (68) 3224-0899/3224-1492.

Parque da Maternidade

Inaugurado em 28 de setembro de 2002, é a obra que melhor expressa à modernidade urbanística com valor comunitário na cidade de Rio Branco. Com uma extensão de 6.000 metros, abrange parte da cidade.

Possui pista de rolamento para carros, ciclovias, calçamento para pedestre estruturado para a prática de caminhadas, playground, pista de skate, quadras de esporte, anfiteatro, biblioteca, museu, praças, restaurantes e lanchonetes. É um lugar de descontração para um bom papo, para a prática de esportes e lazer.

Telefone: + 55 (68) 3223-6100.

Acre

Parque do Tucumã

Com um estilo similar ao do Parque da Maternidade, está inserido numa região entre o conjunto Tucumã e Universitário. O parque tem cerca de 3.600 metros de extensão abrangendo a estrada Dias Martins, estendendo-se até o acesso à estrada do novo aeroporto, e à direita, numa faixa de 1.100 metros, chega ao conjunto Ruy Lino.

Possui pistas sinalizadas para veículos, ciclovias, calçadas para pedestres, playground, quadras de esportes, praças namoradeiras e quiosques para lanches. O parque é muito utilizado pela população para a prática de caminhadas.

Acre

Parque Urbano Chico Mendes

Construída em 2003 pelo Governo do Estado como uma alternativa para a comercialização do artesanato acreano. Administrada pela Cooperativa de Produtos e Serviços Econômicos e Solidários do Acre – COOESA como apoio do Governo do Estado por intermédio da SETUL e SEBRAE-AC.

Hoje, 100 artesões comercializam e expõem seus produtos, oferecendo peças de marchetaria, entalhe em madeira, cerâmica, bijuterias de sementes, cestaria em cipó, miniaturas em látex, trabalhos manuais, camisetas regionais, etc.

Horário de Visitação: Aberta de 2ª feira a sábado das 9h às 20h.
Localização: Parque da Maternidade, Bloco 2, Setor A.
Telefone: + 55 (68) 3223-0010.

Acre

Passarela Joaquim Macedo

A passarela de pedestres e ciclistas no Mercado Velho de Rio Branco foi inaugurada dia 27 de outubro de 2006 com o nome do ex-governador do Acre, “Joaquim Falcão Macedo”, possui 200 metros de extensão, sendo que o vão central possui 110 metros, e dois vãos extremos de 45 metros, com largura de 5,50 metros, foi construída com tecnologia de estaiamento, tem sua estabilidade garantida pelas curvas vertical e horizontal apoiadas em duas colunas com 42 metros de altura das quais descem os cabos que a sustentam.

A passarela é utilizada por um grande número de transeuntes, cerca de 20 mil pessoas por dia. Sua obra veio complementar às obras de revitalização do Novo Mercado Velho, consolidando a vocação deste local como um dos mais belos atrativos turísticos de nossa cidade e revelando a proposta que tem norteado as grandes transformações que atualmente ocorrem no Acre ao reunir o tradicional e o moderno de forma harmônica, ao mesmo tempo em que valoriza o rio Acre que se constitui num dos nossos maiores patrimônios paisagísticos.

Acre

Praça da Revolução

Até os anos 20 essa praça não existia, o local era apenas uma área de campo do antigo seringal Empreza situada no final da zona urbana de Rio Branco. No governo de Hugo Carneiro (1926-1930) a área deu lugar a construção do prédio da Polícia Militar e ao Presídio Ministro Vicente Rao (atual sede da Prefeitura de Rio Branco) que definiram os contornos da Praça Rodrigues Alves.

Décadas depois a praça foi verdadeiramente urbanizada pelo Governador Guiomard Santos e passou a ter seu traçado definitivo. Em 1964, em uma nova reforma empreendida pelo primeiro governador eleito pelo povo acreano, José Augusto de Araújo, a praça Rodrigues Alves ganhou uma estátua do Cel. Plácido do Castro, comandante da Revolução Acreana e por isso passou a ser conhecida como Praça Plácido de Castro.

Hoje, depois de uma existência de mais de 80 anos a velha praça, foi completamente reconstruída e modernizada, num gesto de atenção e carinho com este local tão especial e de nossa cidade.

Acre

Praça Povos da Floresta

Praça ornamentada com imponentes árvores, coretos adornados com paxiúbas, cipó e pórticos. Foi instituída para homenagear o líder seringueiro Chico Mendes, sendo representada por uma estátua conduzindo uma criança confeccionada em argila e bronze em tamanho natural. Na praça, encontra-se o “Centro de Atendimento ao Turista”, instalado no antigo “Bar Municipal”, edificado em 1945.

Horário de Visitação: de 2ª feira a Domingo das 8h às 18h.
Localização: Prolongamento da Praça Eurico Gaspar Dutra.
Telefone CAT: + 55 (68) 3901-3029/0800-647-3998

Calçadão da Gameleira

À margem direita do Rio Acre, em frente ao centro da capital, está situado o centro histórico mais antigo da cidade. É lá que encontramos um grande casario recém reformado cujas construções e opulências são a memória viva do apogeu da exploração da borracha e da castanha-do-brasil, vivido nas últimas décadas do século XIX e início do século XX.

Destaca-se no local, o Cine Teatro Recreio antigo Cine-Eden, primeira construção erguida para servir de palco para as expressões culturais e artistas da cidade. Faz parte do conjunto, o monumento erguido à Bandeira Acreana. A reurbanização do local, carinhosamente conhecido como “Calçadão da Gameleira”, deu à cidade um novo espaço de lazer e expressão popular onde são comemoradas as datas folclóricas e cívicas.

Faz parte do Sítio Histórico do Segundo Distrito, a Gameleira, árvore símbolo de perseverança e resistência que caracterizam o povo do Acre. Foi esta árvore que, no final do século XIX, serviu de marco de fundação de Rio Branco, capital do Acre.

Localização: Rua Senador Eduardo Asmar s/nº – 2º Distrito.

Acre

Sociedade Recreativa Tentamen

Foi criada em 11 de abril de 1924, por um grupo liderado pelo Dr. Mário de Oliveira, com o objetivo de proporcionar lazer aos donos de seringais, autoridades, funcionário públicos e comerciantes. O prédio é construído todo em madeira, com estilo próprio da década dos anos 20, representando um marco na vida cultural acreana.

Horário de Visitação: 3ª a 6ª feira das 8h às 18h.
Localização: Rua 24 de Janeiro, Nº 239, 2º Distrito.
Telefone: + 55 (68) 3223-3608

Teatro Plácido de Castro

Construído em estilo moderno em 1990 com capacidade para 493 lugares e 120 vagas para estacionamento. Seu interior tem toda uma decoração no estilo de artefato de entalhamento que registra elementos da cultura acreana com a arte de marchetaria representado em dois grandes painéis do artista Maqueson Pereira da Silva. Frequentemente são realizados shows com artistas locais e de outros estados.

Horário de Visitação: 3ª a 4ª feira das 7:30h às 12h e das 14h às 17h.
Localização: Avenida Getúlio Vargas, Bosque.

Terceira Ponte

A Terceira Ponte sobre o Rio Acre na cidade de Rio Branco, é uma obra de arte especial do tipo extradorso construída pelo método dos balanços sucessivos, sendo sua estrutura em concreto protendido, com duas passarelas laterais e quatro pistas para trânsito de veículos.

Com uma extensão de 200 metros, de uma margem a outra do rio, mede 17,4 metros de largura. Foi implantada no contorno rodoviário de rio Branco (Via Verde) e juntamente com a Ponte Binacional Brasil/Peru, representa um grande avanço tecnológico em relação a concepção de projetos de obras de artes especiais até então implantadas no Estado.

Podemos observar que esta ponte é um equipamento muito importante e presente no cotidiano da população, pois tornou-se uma excelente alternativa para transposição do rio Acre, resultando em maior celeridade do trânsito de veículos automotores, ciclistas e pedestres.

Usina de Arte João Donato

Surgiu dos escombros da velha usina de beneficiamento de castanha, que estava abandonada a mais de uma década e foi transformada em uma escola de artes onde são oferecidas oficinas de música, artes cênicas e cinema. O antigo galpão da usina hoje dispõe de teatro, salas de aula, salas de exposição, restaurantes e biblioteca.

Horário de Visitação: das 8h às 12h e das 14h às 18h.
Localização: Avenida das Acácias, Nº 1 zona A – Distrito Industrial.
Telefone: + 55 (68) 3229-6892

Xapuri

A “Princesinha do Acre”, como Xapuri ficou historicamente conhecida, foi fundada oficialmente em março de 1904. O seu surgimento está diretamente relacionado à expansão do extrativismo da borracha no final do século XIX, que resultou na fundação dos seringais amazônicos.

O nome da cidade é uma referência aos seus antigos habitantes, os índios xapurys. A cidade surgiu do primeiro povoado acreano; e foi palco da revolução que, no início do século XX, resultou na incorporação desse pedaço de floresta ao Brasil.

É cidade natal do desportista Armando Nogueira e do renomado médico Adib Jatene. Contudo, tornou-se mundialmente conhecida após a morte do seu filho mais famoso, o seringueiro e ambientalista Chico Mendes. O lugar é também considerado o berço do mais expressivo movimento em defesa da Amazônia: a Aliança dos Povos da Floresta.

A cidade de Xapuri foi sede de eventos importantes relacionados à luta de Chico Mendes e tem como uma de suas atrações a casa onde o líder seringueiro foi morto, 1988. O centro histórico, recentemente restaurado, recriou a antiga atmosfera da cidade nos sobrados, residenciais e nas casas comerciais da rua central, às margens do Rio Acre. Passear por ali é fazer uma viagem ao passado.

Pontos Turísticos de Xapuri:

Centro de Memórias Chico Mendes

Casa onde viveu e foi assassinado o mais expressivo líder sindical e ambientalista da história do Brasil. O espaço consiste em uma habitação simples, construída em madeira e coberta com telhas de barro. Após a morte de Chico Mendes foi transformada em centro de memória. E, logo depois da sua revitalização, em 2002, recebeu os antigos móveis e utensílios domésticos doados por parentes e amigos.

Acre

Fundação Chico Mendes

Construção em madeira de lei, com estilo arquitetônico que reúne o moderno e o tradicional. O espaço dispõe de um salão para reuniões, escritório e um salão onde estão expostos quadros, painéis, objetos pessoais e premiações dedicadas a Chico Mendes.

Igreja de São Sebastião

Teve sua construção iniciada em 1950 em estilo eclético, embora presente forte influência da arquitetura greco-romana. Foi projetada pelos Padres Felipe Gallerane e Carlos Zucchini. Seu principal acervo é a imagem de São Sebastião trazida da Itália e doada à igreja pelo Dr. Epaminondas Jácome em 1915. É um importante cartão postal de Xapuri.

Acre

Museu Casa Branca

Atualmente em reforma, foi sede da antiga intendência boliviana e possui um acervo que reúne objetos relativos à memória da vida acreana: pinturas, documentos, armas, tijolos fabricados na Itália, máquina de quebrar castanha e livros históricos da região. Tombado como patrimônio histórico pela lei municipal nº 124/85, de 17 de janeiro de 1985.

Localização: Praça Rodrigues de Carvalho – Rua 17 de Novembro, 287 – Centro.

Acre

Rio Acre

Atua como divisa entre Brasil e Peru e a partir de Brasiléia entre Brasil e Bolívia, quando adentra em território Brasileiro, percorrendo mais de 1.190 km, desde suas nascentes até a desembocadura, na margem direita do Purus, na cidade de Boca do Acre. O Rio Acre constitui a histórica via de acesso e escoamento de produtos da floresta.

Rua do Comércio

É a área mais antiga da cidade e foi recentemente restaurada. Nela ficavam localizadas as grandes casas comerciais do Alto Acre. Durante o apogeu da borracha foi palco de grande parte das transações comerciais de mercadorias procedentes de Manaus, Belém, Estados Unidos e Europa. À sua frente ancoram os navios, gaiolas, vapores e chatas abarrotados de mercadorias que chegavam para abastecer os seringais da região.

Acre

Túmulo de Chico Mendes

Na lápide está imortalizado um sonho que Chico Mendes teve poucos dias antes de ser assassinado.

Praça São Sebastião

Situada à margem do Rio Acre, em frente a foz do Xapuri que é um dos maiores afluentes do Rio Acre, nela se encontra a estátua de São Sebastião, santo padroeiro do município. A praça é bem arborizada e bastante utilizada pelos visitantes para visualização dos rios.

Localização: Rua 6 de Agosto, Xapuri – Acre.

Acre

Municípios

Acre

Os Municípios

Com vinte e dois municípios em todo o Estado, o Acre guarda muitas peculiaridades. É o caso de Santa Rosa do Purus, Jordão, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, que possuem as densidades demográficas mais baixas. Chega-se a esses municípios somente de avião ou navegando pelos rios, que ainda são os caminhos tradicionais na Amazônia Brasileira. O município mais populoso na região do Alto Juruá é Cruzeiro do Sul, com a segunda maior população do Estado.

A região é acessível por terra pela Rodovia BR 364 somente durante os meses do verão amazônico (junho a agosto). Os municípios como Tarauacá, Feijó e Manuel Urbano – ao longo desta rodovia, contam com a mesma sorte, enquanto aguardam o avanço da pavimentação já em andamento.

A situação muda bastante no leste acreano, na região da Capital. Com muitos assentamentos de reforma agrária e fazendas de gado, esta região tem a sua cobertura vegetal original bastante alterada. A ocupação humana é mais densa e há uma rede de ramais e rodovias que dão suporte às atividades econômicas entre os municípios da região.

A Capital Rio Branco é o município mais populoso, com seus 314.127 habitantes. Nela se concentra a maior parte da infra-estrutura administrativa do Estado, dos serviços de saúde e de outros setores que polarizam a vida na região e em todo Estado.

Ao longo da Rodovia BR 317 que segue para o oeste, há muitas fazendas, além de municípios mais novos como Senador Guiomard e Capixaba. Nesta região, no vale do Acre está Xapurí, a “Princesinha do Acre”, que guarda lembranças do Ciclo da Borracha, da luta contra o domínio boliviano e também de um de seus filhos mais famosos, Chico Mendes.

As cidades gêmeas, Epitaciolândia e Brasiléia, se localizam no Alto Acre, que ali define a fronteira internacional com a Bolívia. Do outro lado do rio fica Cobija, uma zona franca boliviana, que atrai compradores de várias regiões com seus produtos a preços baixos. Seguindo para o Oeste se encontra Assis Brasil, município localizado na tríplice fronteira com Bolívia e Peru, por onde passa a rodovia que integrará esta região do Brasil aos vizinhos sul-americanos e ao Oceano Pacífico.

Acre

Eu gosto de comparar o mapa do Acre com uma grande e colorida borboleta de asas abertas pairando no espaço. Sinto orgulho dessa comparação. Afinal, aprendi ao longo da vida que minha terra é incomum: pelos povos (seringueiros e índios) que a ocuparam e desenvolveram, pela riqueza e exuberância de sua floresta, e por sua história cheia de bravura e sentimento.

Quando criança eu desenhava o mapa em folhas de papel almaço imaginando a beleza dos rios e lagos, a floresta densa, os cheiros da natureza, os mitos e as histórias dos que viviam entranhados nesse mundo mágico. Na fase adulta, posso ampliar essa acreanidade: sonho com um Acre amazônico por excelência, que se desenvolva valorizando suas tradições e tudo que a floresta nos ensinou e ensina.

Elson Martins, jornalista

Acre

Fonte: ac.gov.br

Acre

Habitante: acreano.
Situação geográfica – sudoeste da região Norte.
Área: 153.697 km².
Limites: Amazonas (N); Rondônia (L); Bolívia (SE) e Peru (S e O).
Características: planalto (maior parte do território) e serra da Contamana (O).
Clima: equatorial.
Cidades principais: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Sena Madureira, Brasiléia.
Rios Principais: Juruá, Tarauacá, Muru, Embirá, Xapuri, Purus, Iaco e Acre.
Hora local (em relação a Brasília): -2h.
Colonização: migrantes do Ceará (maioria).
Vida média (anos): 64,3 (1980).
Economia – extrativismo (borracha e castanha), pecuária.
Agricultura: mandioca, arroz, banana e milho.
Pecuária e criações: bovinos, suínos, ovinos e galinhas.
Indústria: alimentícia, madeireira, cerâmica e mobiliário.
Capital do Estado – RIO BRANCO
Código DDD 0 XX 68 – Nº do telefone
XX = Código da Operadora
Habitante – Rio-branquense.
Situação geográfica – Área: 14.294 km².
Limites: Bujari, Porto Acre, Boca do Acre (N); Senador Guiomard (L); Xapuri, Capixaba (S) e Sena Madureira (O).
Altitude: 152,5 m.
Distância de Brasília: 3.123 km.
Economia – extrativismo (borracha, castanha) e pecuária.
Agricultura: mandioca, milho, feijão, arroz e banana.
Indústria: alimentícia, construção civil, madeireira e mobiliário.
Jornais: 2 diários

Formação histórica

Até o começo do século XX, pertence à Bolívia.

Com o ciclo da borracha (1827-1915), os brasileiros tornam-se a maioria da população e, em 1899, quando os bolivianos começam a recolher impostos, eles se revoltam.

Os conflitos terminam com a assinatura do Tratado de Petrópolis (17/11/1903): o Brasil recebe a posse definitiva do território em troca de áreas no Mato Grosso, do pagamento de 2 milhões de libras esterlinas e do compromisso de construir a estrada de ferro Madeira-Mamoré para o escoamento de produtos bolivianos.

Integrado ao Brasil como território, é subdividido em três departamentos e, depois, em quatro.

Unificado em 1920, é elevado à condição de Estado em 15/6/1962, durante o governo João Goulart.

Fonte: guianet.com.br

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Um comentário

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    postagem e incrivel, continue com o bom trabalho vou baixar muita coisa aqui.
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