Chapada Diamantina

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Chapada Diamantina – História

Os primeiros habitantes dessas montanhas foram os indígenas brasileiros. Não houve assentamentos europeus permanentes nesta região até o início de 1700. A coroa portuguesa tinha conhecimento da existência de ouro na zona norte da Chapada Diamantina. Em 1720, o governo “legalizou” a mineração de ouro, e esta era durou quase 200 anos.

Em 1732, os portugueses sabiam que existiam diamantes, mas a sua extracção foi proibida porque temiam a intervenção espanhola. Em 1844 foi descoberto um rico cascalho de diamantes próximo à cidade de Mucugê.

Os diamantes atraíram muitos aventureiros, cowboys e criminosos. Lençóis, Mucugê e Andaraí foram as cidades diamantíferas mais importantes e em franca expansão. Até foi construído um consulado francês em Lençóis. Mas no final de 1800, o boom dos diamantes tinha perdido a maior parte do seu dinamismo. Como resultado, a maioria dessas cidades entrou em decadência.

No início da década de 1980, a área foi invadida por uma nova onda de operadores mineiros que usaram grandes bombas diesel para dragar canais de rios no sopé das colinas. Felizmente, funcionários de diversas agências ambientais federais e estaduais fecharam estas minas em 1996.

Em 1985 o parque nacional foi fundado com a ajuda de Roy Funch, biólogo americano, que chegou à região em 1978 e ainda mora aqui. Naquela época Lençóis era uma pequena vila sonolenta e degradada e a última grande mina (com 300 trabalhadores) havia sido fechada. A maior parte dos jovens da cidade migrou para grandes cidades como Rio de Janeiro, Salvador ou São Paulo.

Hoje em dia ainda existe um pequeno número de mineiros individuais que tentam a sorte na prospecção de diamantes da forma tradicional.

Na década de 1990, Lençóis ganhou popularidade a cada ano entre turistas nacionais e internacionais que ficaram maravilhados com suas belezas naturais. Alguns estrangeiros ficaram e passaram a fazer parte da pequena comunidade da cidade de Lençóis. O vizinho Vale Do Capão tornou-se o local ideal para os “hippies” e pessoas que optam por um estilo de vida alternativo.

Hoje a cidade possui ótima infraestrutura com hotéis luxuosos e pousadas confortáveis ​​e mais econômicas, além de dezenas de restaurantes e lojas.

Chapada Diamantina – Localização

Chapada Diamantina é uma região do estado da Bahia, no Nordeste do Brasil. Essa serra é conhecida como “Serra do Espinhaço”, em Minas Gerais, sul da Bahia.

Chapada Diamantina fica no centro do estado da Bahia e forma a parte norte da Serra do Espinhaço, maior que a Bélgica e no coração do Brasil.

A região tem aproximadamente 38.000 km2 de área e abrange 58 municípios. Tecnicamente, esta região é considerada parte do bioma caatinga e contém algumas de suas elevações mais altas, a maioria acima de 500 metros. A vegetação; produto das condições fisiográficas, é conhecido como cerrado e é composto por planícies rochosas, florestas secas e vegetação desértica de caatinga, que abrigam grande biodiversidade e endemismos únicos. A região é considerada de clima mesotérmico, do tipo Cwb, segundo classificações climáticas de Köppen. Normalmente é bastante mais fresco do que as áreas circundantes, com uma temperatura média anual inferior a 22 °C.

território da Chapada Diamantina estende-se aproximadamente entre as cidades de Mucugê (13°00′S 41°22′W) ao sul, Andaraí (12°48′S 41°20′W) ao sudeste, Lençóis (12° 33′S 41°23′W) no nordeste, e Palmeiras (12°31′S 41°35′W) no noroeste. Esta região é denominada Serra do Sincorá. Contudo, a cidade de Ibicoara, próxima ao limite sul da Chapada Diamantina, também ganha importância. A Serra do Sincorá tem orientação Norte-Sul e tem 160 km de comprimento e 20 a 30 km de largura.

Possui enormes cânions com rios de águas acastanhadas e diversas cachoeiras. Os campos de altitude são conhecidos localmente como Gerais. As trilhas já foram usadas por mineiros em busca de diamantes.

Em Lençóis, uma das cidades mais importantes da região, encontram-se diversas agências de ecoturismo e também guias independentes. Entre os principais atrativos estão o Morro do Pai Inácio, a Cachoeira da Fumaça, a Cachoeira da Mixila, a Cachoeira do Sossego e o Vale do Pati que é considerado o melhor destino de trekking do país. A escalada é uma atividade relativamente nova, mas está se desenvolvendo rapidamente à medida que alguns escaladores locais e externos abrem cada vez mais rotas, principalmente na cidade de Lençóis e no Vale do Capão, distrito de Palmeiras e em Igatu, distrito de Andaraí. Lençóis, uma das principais cidades, fica a 428 quilômetros de Salvador e pode ser alcançada de carro, ônibus ou avião.

Outra cidade importante é Iraquara. Possui muitas cavernas, onde podem ser encontradas arte rupestre pré-histórica e outras evidências de habitações humanas antigas. Por isso, Iraquara recebeu o apelido de “Cidade das Cavernas”.

Em 1985, foi criado o Parque Nacional da Chapada Diamantina com sede em Palmeiras.

Chapada Diamantina – Parque Nacional

Chapada DiamantinaChapada Diamantina

Terra primitiva, espécie de mundo perdido pela civilização,  assim é a Chapada Diamantina, 84.360 km verdadeiro oásis úmido em plena região seca. Ali estão algumas das mais belas serras e montanhas do país, milhares de quilômetros de rios águas claras, vales de vegetação exuberante, cascatas, cachoeiras, gutas, matas ainda virgens, além de diversos espécimes vegetais e animais raros.

Parte desse santuário natural, graças ao Decreto 91.655 assinado pelo presidente José Sarney em 17 de setembro, está agora livre da ação predatória do homem iniciada no século XVIII com as descobertas de minas de ouro, reforçada no século seguinte com as de diamante e intensificada nas duas ultimas décadas com a instalação indiscriminada dos garimpos mecanizados e de atividades agropecuárias.

Por esse decreto, foi criado o Parque Nacional da Chapada Diamantina, com 152 mil hectares, situado na serra do Sincorá, flanco leste da Chapada, englobando áreas dos municípios de Lençóis, Andaraí, Mucugê, Palmeiras e Ibicoara.

A gruta do Lapão, no município de Lençóis, é um belo e singular comprovante da antiguidade das terras da Chapada período pré-cambriano. A gruta é formada por uma exuberante composição de rochas calcárias e lá dentro nasce um rio. Filodendros, musgos liquens, bromélias, trepadeiras, samambaias e arbustos variados crescem nas laterais externas da gruta e no solo.

A beleza do novo parque é completada pelas diversas trilhas pavimentadas com pedras, abertas no passado pelos garimpeiros para o transporte do diamante.

Alguns desses caminhos pelos quais se pode atingir qualquer ponto da Chapada -, mesmo com centenas de anos de uso, conservam-se em bom estado e poderão agora ser utilizados pelos visitantes do Parque.

Devastação já é grande

A criação do Parque Nacional possibilitará a preservação de fauna e flora singulares, inexistentes em outras regiões do país, outrora abundantes e agora dizimadas por queimadas e desmatamentos indiscriminados, pela caça ilegal e pela coleta em larga escala de plantas.

A presença contínua e intensiva do garimpo ” primeiro artesanal e mais recentemente mecanizado” vem causando a devastação das matas ciliares e o assoreamento dos rios, perturbando a dinâmica fluvial e contribuindo para a dizimação de espécimes de plantas raras.

Utilizando-se do devastador recurso da queimada, essa atividade econômica tem contribuído decisivamente para a redução de grande parte das florestas da Chapada.

No entanto, a população local também contribui para o processo de devastação. Provoca incêndios, pratica a caça ou arranca plantas locais.

A situação da fauna não é menos preocupante. À exceção de uma ou outra ave ou calango e excluindo os insetos, todos os demais representantes de uma outrora abundante fauna estão ameaçados de desaparecer. A triste situação é causada pela caça desenvolvida nos últimos 150 anos, “os garimpeiros, por exemplo, têm especial preferência pela carne de anta” ritmo que supre a demanda dos restaurantes típicos.

A civilização do ouro e diamante

O ouro e o diamante deram nome à então desconhecida região central da Bahia – Chapada Diamantina -, propiciando sua colonização . Desde a descoberta das auríferas (século XVIII) na bacia do rio de Contas e do diamante (século XX) nas nascentes do Paraguaçu, na serra do Sincorá, a região passou a receber fluxos migratórios de várias partes do país.

As civilizações do ouro e do diamante criaram vilas e povoados, transformando Rio de Contas e depois Lençóis em capitais regionais, abriram ferrovia, ativaram a navegação fluvial , construíram uma era de fausto e gloria e deixaram um rico patrimônio representado pelos belíssimos conjuntos arquitetônicos coloniais das cidades históricas de Lençóis, Andaraí, Mucugê e Rio de Contas.

Depois de quase dois séculos de exploração intensiva, as serras hoje possuem muito pouco minério e o garimpeiro autônomo e solitário desaparece progressivamente, dando lugar ao garimpo mecanizado, atividade que ainda consegue sobreviver na região e é muito mais prejudicial ao meio ambiente, devido ao uso de dragas.

Oásis dentro do sertão

Com altitudes que variam de 1000 a 1400 m, a Chapada Diamantina eleva-se como importante muralha que separa o Vale do São Francisco. O relevo montanhoso que domina grande parte da área da Chapada, associado às características geológicas e orográficas e ao clima, faz da região um verdadeiro oásis úmido e verdejante em pleno sertão baiano.

Parte do oásis do sertão baiano foi transformada em parque nacional. O parque dará ainda especial impulso à nascente e próspera atividade turística que se vem desenvolvendo nos últimos anos na região fazendo crescer mais rapidamente o já significado número de pousadas, pensões e restaurantes típicos e o fluxo de visitantes.

Outros importantes monumentos naturais da Chapada devem ser preservados por meio da criação de pequenos parques estaduais ou municipais, entre eles o morro do Pai Inácio – castelo de granito de 250 m de altura, considerado o símbolo da Chapada, no município de Palmeiras -, o pico das Almas, com 1.875 m de altitude, em Rio de Contas, considerado o ponto mais alto da Bahia, e a gruta da Lapa Doce, em Iraquara, com impressionante formação de estalactites e estalagmites.

Chapada Diamantina – Bahia

Chapada DiamantinaChapada Diamantina

A primeira vez que estive na Chapada Diamantina foi de deixar de queixo caido. Aquelas formações rochosas eram paisagem de outro mundo, e a cidade de Lençois é simplesmente contagiante com seus casarões e seus interessantes habitantes.

Para quem chega a primeira impressão é de que se trata de uma cidade comum. Mas aos poucos se vai descobrindo a magia do local. Aí quando você se da conta, já está enfeitiçado.

Cachoeira da Fumaça por dentro do canyon

Eramos em oito pessoas. Começamos a caminhar tarde, atravessamos o escorrega e pegamos a trilha que segue do outro lado do rio. O sol estava quente e a subida era em local de nenhuma sombra. Fazia quase um ano que não chovia na região e nos disseram que possivelmente a Cachoeira da Fumaca estaria seca.

Mas, mesmo seca, é um espetaculo e tanto. Caminhamos por 4 horas e resolvemos parar ao lado de um corrego. A vista da boca do canyon era linda. No outro dia, como estavamos em ritmo de Bahia, andamos um pouco mais até a Cachoeira do Palmital e passamos o dia nadando. De noite choveu muito. O rio começou a subir muito rápido e o barulho da cachoeira aumentou consideravelmente.

Pela manhã corremos para ver como estava e que espetáculo: o volume de água aumentou umas 10 vezes. Ficamos imaginando como estaria a Cachoeira da Fumaça.

Morro do Camêlo

Localizado ao norte da Chapada, ao lado do Morro do Pai Inácio. São 4 km de distância, com acesso através de carro e trilha. Sua altura é de aproximadamente 170 m e altitude, 1.090 m.

Possui vegetação semelhante ao Morro do Pai Inácio.

Existem duas interpretações do morro para os observadores: visto da BR-242, em direção a Seabra, ele lembra a imagem de um camelo; do topo do Pai Inácio, a elevação parece a face e o busto de uma mulher deitada olhando para o lado oposto de quem a observa.

Poço Paraíso

Vale a pena uma descida ao poço Halley ou poço Paraíso (nome original), formado pelo rio Lençóis e situado em um canyon. O rio desce por sobre o leito pedregoso e se espalha para o largo, formando o poço com cerca de 3 m de largura por 10 m de comprimento e profundidade máxima de 2 m.

O local é excelente para banho e mergulho, inclusive para crianças. A água é gelada e de cor acobreada – como a maioria dos rios da chapada – por causa da grande quantidade de essência de material orgânico que a correnteza traz das nascentes.

Cachoeira do Diabo

O leito de pedras desalinhadas forma diversas cachoeiras e saltos, o maior – a cachoeira ou Poço do Diabo, com um trampolim de 22 m de altura e, em seguida, um belíssimo canyon. Algumas tocas no leito do rio foram transformadas em bares.

No final da tarde, de volta a Lençóis, uma deliciosa opção é almoçar uma galinha caipira ao molho pardo, especialidade de alguns restaurantes locais. É preciso encomendar com antecedência o almoço.

Cachoeira da Fumaça: Uma das cachoeiras mais impressionantes do Brasil, com quase 400m de queda livre. Nos períodos mais secos, a água nem chega ao poço, dispersando-se no ar como fumaça. Para ver a Fumaça por cima, há uma trilha de 7 km a partir da cidade de Capão. Para vê-la por baixo, só mesmo fazendo um trekking de 3 dias com um visual maravilhoso.

Cachoeira do Sossego: Concordando com o nome, a Cachoeira do Sossego é um lugar de imensa paz. A trilha de 7km, partindo de Lençóis, passa pelo leito do Rio Ribeirão e por um grande cânion. Quando chove não é possível chegar até lá.

Morro do Pai Inácio

Depois de tantas descidas ao subsolo, no final do dia chega-se pertinho do céu, escalando os 400 m de trilha que liga o fim do asfalto ao topo do morro do Pai Inácio. Do seu pico, que fica a 1.150 m acima do nível do mar, avista-se a Serra do Sincorá, a Serra da Bacia e a Serra da Chapadinha. Ele está localizado cerca de 30 km a partir do centro de Lençóis. São 5 h de caminhada.

Do alto deste mirante natural, tem-se uma visão de 360 graus da paisagem, que torna-se ainda mais encantadora ao sol poente. O perfil das serras verde-azuladas se confunde com nuvens douradas, o vento é muito frio e completa a sensação de estar no topo do mundo.

O nome do morro deve-se a uma lenda existente na região. Segundo ela, um escravo, Inácio, apaixonou-se pela esposa de um poderoso coronel. Quando um dia ele descobriu o romance, mandou pistoleiros no seu encalço. Inácio foi encurralado no alto dessa montanha, e não tendo como escapar, saltou com a sombrinha da amada. Conta-se que muitos conseguiram ver Pai Inácio correndo entre os vales para nunca mais voltar.

Serrano

A descida é agora em busca do leito do rio Lençóis para um banho reconfortante, desta vez no Serrano. O local, de antigo garimpo, é um belvedere natural, de onde se descortina a cidade e o vale do rio São José que, mais adiante, se junta ao primeiro para desaguar no Paraguaçu. O nome Serrano originou-se dos primeiros garimpeiros da área, vindos da região serrana de Minas Gerais.

A queda d´água tem aproximadamente 15 m de altura, dividida em várias quedas pequenas; a principal é conhecida como “sonrisal” porque cura qualquer ressaca. As rochas são de tonalidade rósea e incrustadas de seixos, lembrando painéis em mosaico. O Serrano fica a menos de um quilômetro de distância da cidade.

Poço do Diabo

A cachoeira a do rio Mucugezinho, localizada na margem direita de quem desce a BR-242, a 18 km de Lençóis. São 15 min de carro e 10 min de caminhada.

O leito de pedras desalinhadas forma diversas cachoeiras e saltos, o maior – o Poço do Diabo, com um trampolim de 22 m de altura e, em seguida, um belíssimo canyon. Algumas tocas no leito do rio foram transformadas em bares.

No final da tarde, de volta a Lençóis, uma deliciosa opção é almoçar uma galinha caipira ao molho pardo, especialidade de alguns restaurantes locais. É preciso encomendar com antecedência o almoço.

Gruta do Lapão: Maior gruta em pedra quartizítica do Brasil, fica a 4,5 km de Lençóis por trilha. A travessia de 1 km por dentro da gruta deve ser feita com guia e demora cerca de 2h. O visual na saída é muito bonito.

Gruta da Lapa Doce: São mais ou menos 24 km de extensão já mapeados repletos de estalactites e estalagmites, com formações curiosíssimas. Antigamente a gruta era passagem de um rio, por isso o nome Lapa Doce. Fica a 70 km de Lençóis, na região de Iraquara.

Gruta Azul: Bem próxima à Gruta da Pratinha está a pequena gruta com águas azuis, onde não é permitido tomar banho.

Poço Azul: Semelhante ao Poço Encantado, porém menos exuberante. A vantagem é que aqui você pode tomar banho nas águas cristalinas. Foi encontrada dentro do Poço uma ossada de preguiça gigante, que está na Universidade Federal da Bahia. Fica a 110 km de Lençóis.

Poço do Diabo: Ótimo para tomar banho e curtir o visual do cânion e da cachoeira. Quem quiser se arriscar, pode pular de várias alturas, inclusive de mais de vinte metros. Fica no rio Mucugezinho, a 20 km de Lençóis.

Ribeirão do Meio: Corredeira que forma um tobogã natural, ótimo para escorregar. Descendo o rio, há o Ribeirão de Baixo, onde se encontra um caminho de garimpos. Fica a 4 km de Lençóis.

Xique-Xique de Igatu: Da movimentada vila da época do garimpo restam apenas 400 moradores. O interessante são as ruínas de casas construídas de pedras. Fica a 114km de Lençóis.

Caminhadas eTrilhas: Nada melhor do que fazer uma caminhada rodeado de belas paisagens. Na Chapada Diamantina isso é mais do que comum. Para os iniciantes, há trilhas feitas em um dia como as de Lençóis-Capão, com 23 km de serras e campos de orquídeas do vale do Rio Ribeirão, e Pai Inácio – Capão, com 18 km de campos gerais, serras e o Morrão. Quem curte mais agitação, a dica é o Trekking da Fumaça.

Trilha do Vale do Pati: Outra trilha muito conhecida na região é a Trilha do Vale do Pati, considerada a principal aventura da Chapada Diamantina. É um caminho, ligando Lençóis à cidade de Andaraí, passando por Capão. São cerca de 70 km, atravessando rios, cânions, vales, cachoeiras, serras e gerais, sugerindo um resumo de todas as atrações da Chapada Diamantina. Se você preferir fazer a trilha de bike ou em um veículo 4×4 a melhor pedida é a trilha Lençóis-Andaraí. São 37 km de Off-Road, passando pela antiga estrada de terra do garimpo.

Trekking/Rappel

Você quer aventura? A Chapada Diamantina é o lugar certo! Como a região é serrana, de topografia diversificada, facilita a prática do esporte.

O que não falta é opção: Morro do Camelo, do Pai Inácio, entre tantas outras.

Cavalgada: Para quem gosta de andar a cavalo, nada melhor do que optar por cavalgar nas trilhas da Chapada. Nesse caminho o visitante divide espaço com belezas cinematográficas, cachoeiras, flores e como a atividade é ágil, o turista ganha tempo para aproveitar cada cantinho da região. As trilhas são as mesmas para as caminhadas.

Biking: É fato, não há um visitante que chegue a Chapada Diamantina e não fique na dúvida. São tantas atividades, atrativos, que o turista não sabe qual escolher. Caso a pessoa queira sentir adrenalina em suas veias, uma das opções é o biking. Hámuitas trilhas que cortam toda a região e permitem que o visitante curta belos cenários desse grande templo da natureza.

Rio de Contas

Rio de Contas é a cidade mais antiga da região (270 anos), sendo tombada pelo Patrimônio Histórico. Suas ruas são largas e floridas e dão espaço a antigos casarões coloniais.

As construções centenárias que encantam os turistas são: os prédios do Paço Municipal, a antiga Casa de Câmara e Cadeia – onde funciona atualmente o Fórum -, a antiga Casa de Fundição, as igrejas matriz do Santíssimo Sacramento e de Santana (ambas do século XVIII), as capelas de Bom Jesus da Lapa e de São Sebastião (ambas do século XIX), e o único teatro construído na Chapada, o Teatro São Carlos.

É em Rio da Contas que os montanhistas se divertem, pois os 3 pontos mais altos da Chapada estão lá: Pico das Almas, o do Itobira e o do Barbados. Rio de Contas está a 1.050m de altitude e possui um excelente clima, o que agrada bastante os visitantes.

Jacobina

Diz a lenda que a cidade levou esse nome por ter sido palco do romance de dois índios: Jacob e Bina. Assim como todas as cidades da Chapada, Jacobina apresenta inúmeros atrativos, tanto históricos quanto naturais. Conhecida também como Cidade do Ouro, devido a exploração das minas na época dos bandeirantes paulistas, Jacobina é o paraíso dos esportes radicais.

Tem para todos os gostos: rapel, treking, biking, entre outros. Depois de muita aventura durante o dia, nada melhor do que curtir um som e um bom agito nos bares , boates e restaurantes de Jacobina.

Cidade de Lençois

Do Palmital a triha é difícil de achar se você não conhece. Desce o rio pelo lado direito da margem ate embaixo. Depois vai por dentro do rio até a fumaça. No caminho tem vários poções para se nadar. Acampamos no braço do rio que segue para baixo da Fumaça. Existe ali uma toca que é habitada por um milhão de pernilongos. A melhor opção é a barraca.

Acordamos cedo. Depois do café da manhã fomos conhecer a Cachoeira. Que espetáculo da natureza! Ela tem 400 metros de altura e o vento faz com que suas águas dancem até chegarem ao chão.

No outro dia comecamos a subida da trilha. É super ingrime, mas a vista vale a pena. Chegamos a tardinha e acampamos perto do rio da Cachoeira. Este é um lugar em que vale a pena ficar pelo menos um dia inteiro.

Tem um local do qual se tem a melhor vista, mas deixa muita gente com medo. Batizamos de “mela cueca”. Não oferece perigo se você for engatinhando até a borda, mas mesmo assim a sensação é estranha. Parece que a borda inteira vai cair canyon abaixo.

Dali seguimos para o Capão, uma vila encravada dentro de um canyon, povoada por agricultores, comunidades esotéricas, hippies, mucho loucas e alienigenas. Um lugar super interessante onde vale a pena uma estadia.

Existem algumas pousadas para diferentes gostos. Pode-se acampar nas comunidades também.

Se você gosta de caminhar, existem muitas trilhas interesantes para se fazer em Lençois: trilhas de horas, de um dia, de 4 dias, 8dias ….

A mais interesante em minha opinião é a da Cachoeira da Fumaçaa por baixo, depois subir e pernoitar em cima, descer para Capão e seguir para os Gerais e Andaraí. São 8 dias ou mais. Depende de quanto se quer andar por dia.

Trilhas curtas e divertidas são as que levam para o Escorrega, Cachoeira do Sossego, Cahoeira da Primavera. O Escorrega é o passeio mais popular. É super divertido. Consiste em uma pedra lisa onde se escorrega até uma piscina natural.

Alto do Pai Inácio: O frio nos pegou de surpresa. Improvisamos agasalhos com toalhas.

Nos arredores de Lençois tem vários outros passeios interressantes: Poço do Diabo, uma cachoeira onde tem um bar dentro de uma caverna e de onde se pode dar mergulhos de até 30 m de altura. Pai Inácio, uma formacao da chapada com 400 m de altura. Diz a lenda que o Pai Inácio, escravo fujão, pulou de guarda chuva de lá de cima para fugir da polícia que o encurralava e não morreu. Pode-se subir quase até o topo de carro e depois continuar por uma trilha morro acima. A vista no por do sol é inesquecível.

O Poço Encantado é também um passeio imperdível. Pode-se ir de carro ou pagar um tour. É mais ou menos longe e de difícil localização, mas é um dos passeios memoráveis da Chapada. Uma gruta com um lago interno de águas super transparentes. Dá práenxergar o fundo a 50m de profundidade. Para completar a lagoa é de um azul mágico.

Um bom conselho para quem vai se aventurar pelas trilhas é nunca acampar próximo demais dos rios. Com qualquer chuva o nível da água sobe rapidamente devido a pouca infiltração no solo rochoso da Chapada.

Outro conselho é ter sempre um mapa da região, que pode se adquirido no IBGE ou em Institutos Cartográficos.

Localização: Lençois está localizado a 350 km de Salvador em pleno sertão. Próximo ao Parque Nacional da Chapada Ciamantina.

Um pouco de história de Lençois

cidade de lençois surgiu com a febre dos diamantes em 1822. Dirigiram-se para a região grande quantidade de garimperos com suas tendas que pareciam lençois espalhadas por toda parte, daí o nome da cidade.

Dos acampamentos surgiram as cidades. Com o esgotamento das jazidas muitas cidades nos arredores de Lençois foram abandonadas. Uma bem interessante de se visitar é Xique Xique do Igatu, cidade toda de pedra que tem o apelido de Machu Pichu do Brasil.

Hoje a cidade vive de uma pequena agricultura e do turismo. Falam até na construção de um aeroporto internacional. Não existe festa de carnaval, mas uma semana antes tem uma festa muito tradicional, a do Nosso Senhor dos Passos, o padroeiro da cidade. Toda a populacao participa dançando a noite inteira. Esta festa é realizada para impedir que uma enorme serpente devore a cidade. Diz a lenda que ela vive embaixo da ponte dos arcos romanos.

Parque Nacional da Chapada Diamantina

Existem diversas opções de transporte para chegar ao Parque Nacional da Chapada Diamantina. A maioria dos viajantes inicia sua viagem em Salvador, que fica a aproximadamente 420 quilômetros do parque. De lá, os visitantes precisam se transferir para uma das cidades de entrada, como Lençóis,

Você pode visitar o Parque Nacional da Chapada Diamantina no Brasil em qualquer época do ano. No entanto, é importante notar que a região tem duas estações distintas, moldadas pelos seus climas sazonais. Durante a estação seca, de maio a outubro, os visitantes podem desfrutar de céu azul, clima fresco e trilhas estáveis ​​devido às poucas chuvas, sendo junho e julho os meses mais frios. Este período pode apresentar menos água nas cachoeiras, mas proporciona condições confortáveis ​​para caminhadas. Por outro lado, a estação chuvosa de novembro a abril, com precipitação média de 50 mm a 130 mm por mês, traz vegetação mais vibrante e cachoeiras volumosas. Embora as chuvas ocorram normalmente no início da manhã e à noite, deixando as tardes claras para descobertas. As temperaturas durante este período ficam em torno de 26°C a 28°C.

Além disso, a alta temporada, incluindo julho, agosto e feriados nacionais, aumenta a atividade no parque devido aos veranistas. Apesar do potencial atrativo de visitar durante uma estação específica, é importante considerar o microclima local, que pode apresentar condições climáticas inesperadas, como chuva durante a estação seca ou sol nos meses chuvosos. Embora o Brasil seja conhecido por seu clima quente, a Chapada Diamantina pode ficar bastante fria. As temperaturas variam entre 8°C e 30°C e, dependendo da cidade onde você se hospeda e da estação do ano, as temperaturas podem cair rapidamente. Prepare-se para muitos climas diferentes.

O Parque Nacional da Chapada Diamantina oferece uma variedade de atrações que atendem tanto aos aventureiros quanto aos entusiastas da natureza. Aqui está um resumo das principais atividades e atrações dentro do parque:

Caminhadas e Trekking

As trilhas do parque, principalmente as do Vale do Pati, são conhecidas pela beleza e pelos percursos desafiadores. O trekking do Vale do Pati oferece uma experiência única através de um dos mais belos roteiros de trekking do Brasil.

Esta área é conhecida por seus vastos planaltos e vales íngremes, proporcionando vistas espetaculares e uma experiência verdadeiramente imersiva na natureza, além das caminhadas do Morro do Pai Inácio, Mixilas, Cachoeira da Fumaça e outras belas caminhadas de um dia que você também pode fazer.

Mergulho em Cachoeiras

As cachoeiras são outro destaque da Chapada Diamantina, existem literalmente dezenas delas por onde você passa, sendo a Fumaça uma das cachoeiras mais altas do Brasil, caindo de uma altura de quase 340 metros.

Outras cachoeiras notáveis ​​são a Fumacinha, cercada por paredões de 280 metros, o Buracão, a Mixila, o Sossego e o Poço do Diabo, onde aguarda outro banho de cachoeira. Cada um deles oferece vistas incríveis e atividades refrescantes para você aproveitar ao máximo.

Explorar cavernas:
Para os aventureiros, as cavernas da Chapada Diamantina oferecem uma experiência subterrânea única. A Gruta da Lapa Doce é uma gruta notável, onde o visitante pode explorar um caminho de 850 metros ladeado por impressionantes formações calcárias e mergulhar no passado geológico da região. Perto dali fica a Gruta da Fumaça onde no seu hall o teto é repleto de estalactites tão finas que lembram um céu de agulhas.

Nadar em Piscinas Naturais:
As piscinas naturais da Chapada Diamantina são preciosidades imperdíveis. O Poço Encantado oferece um refúgio com suas águas cristalinas provenientes de um aquífero não renovável, proporcionando um local para reflexão tranquila ao invés de banho. Perto dali, o Poço Azul convida os visitantes a nadar, apreciando a visibilidade subaquática e as belezas naturais. Um local perfeito para relaxar e apreciar a natureza.

Quantos dias devo precisar na Chapada Diamantina?

Para conhecer as belezas naturais e as oportunidades de aventura que o Parque Nacional da Chapada Diamantina oferece, recomendamos uma estadia mínima de 3 dias. No entanto, dado o vasto território do parque e as inúmeras atrações, uma visita mais longa permite uma exploração mais profunda. Para quem tem mais tempo e deseja alguns dias exclusivamente para descanso ou maiores explorações, sugerimos ficar entre 5 e 7 dias (ou até mais!) na Chapada Diamantina.

Se você tiver pouco tempo, mas estiver em boas condições físicas, considere a caminhada de 3 dias pelo Vale do Pati. Se você prefere um lugar mais descontraído, um passeio de 3 dias visitando os pontos icônicos da Chapada Diamantina é o ideal. Para quem tem um pouco mais de tempo, uma caminhada completa de 5 dias no Vale do Pati ou uma viagem de 7 dias visitando os principais atrativos do parque é perfeita.

Lembre-se de que viajar entre os pontos turísticos da Chapada Diamantina requer um tempo considerável na estrada devido às distâncias envolvidas. Por ser um parque nacional de proporções épicas, mesmo um mês na Chapada Diamantina pode não ser suficiente para ver tudo, por isso sempre há um motivo para voltar.

Onde ficar em Chapada Diamantina?

Chapada Diamantina é uma área extensa repleta de diversas cidades, cada uma oferecendo opções de acomodação exclusivas para atender a vários gostos e preferências. De pousadas charmosas e casas de família autênticas a hotéis tradicionais, você encontrará muitas maneiras de mergulhar nos arredores deslumbrantes. Aqui estão algumas das principais cidades a serem consideradas para a sua estadia:

Lençóis é um ponto de partida preferido para muitos devido à sua fácil acessibilidade e comodidades abrangentes. Esta cidade histórica está repleta de atividades, oferecendo inúmeros passeios que exploram os destaques naturais e culturais da região.

Mucugê oferece uma atmosfera mais tranquila e reflexiva, com arquitetura colonial lindamente preservada e cemitérios tranquilos, proporcionando um retiro sereno após um dia de exploração.

Palmeiras é a porta de entrada para o deslumbrante Vale do Capão, conhecido por suas paisagens exuberantes e extensas trilhas para caminhadas, ideal para quem busca uma imersão profunda na natureza.

Para quem prefere ambientes menores e mais intimistas, Igatu e Vale do Capão são escolhas perfeitas. Igatu, conhecida como a “vila de pedra”, encanta com suas ruínas pitorescas e ambiente tranquilo, situada em meio a formações rochosas dramáticas, oferecendo um retiro tranquilo.

Ibicoara é um paraíso para caminhantes ávidos e amantes da natureza. Esta cidade menos visitada é uma excelente base para explorar algumas das mais magníficas cachoeiras do parque, incluindo as deslumbrantes Cataratas da Fumacinha, escondidas em um desfiladeiro profundo e cercadas por imponentes falésias e a majestosa Cachoeira do Buracão, conhecida por seu impressionante mergulho em águas profundas. , piscina transparente cercada por vegetação exuberante.

Andaraí, outra opção charmosa, oferece uma alternativa mais tranquila às cidades mais frequentadas. Localizado às margens do Rio Paraguaçu, Andaraí é repleto de belezas naturais e oferece fácil acesso a diversas trilhas, cachoeiras e locais históricos, o que o torna uma opção versátil de hospedagem.

Para os aventureiros que buscam uma experiência verdadeiramente envolvente, a caminhada no Vale do Pati é incomparável. Ficar com famílias locais neste vale remoto permite uma ligação profunda com a cultura local e uma apreciação de perto das deslumbrantes paisagens montanhosas.

A escolha de alojamentos que apoiem viagens sustentáveis ​​e comunidades locais não só melhora a sua experiência, mas também contribui positivamente para a conservação desta magnífica região. Cada cidade e vila da Chapada Diamantina traz seu charme e perspectiva únicos, tornando sua aventura verdadeiramente inesquecível.

Chapada Diamantina – Atrações

Difícil mesmo é arrumar tempo para conhecer todas as atrações do parque. Cachoeiras de todos os tipos estão dentro de seus limites, inclusive a impressionante Cachoeira da Fumaça, que despenca de um paredão de 400m de altura. Para chegar até seu poço e depois subi-lá, há um trekking de 3 dias. Aqui também está uma das caminhadas mais bonitas do país, o trekking do Vale do Pati.

Algumas atrações ficam fora dos limites do parque, mas são imperdíveis. O cartão postal da região é o Poço Encantado, uma gruta com um lago azul. Poço Azul, Gruta da Pratinha, Gruta Azul são similares. Gruta do Lapão e Gruta da Lapa Doce apresentam formações interessantes.

Para apreciar a paisagem fantástica da Chapada, o melhor ponto é o Morro do Pai Inácio, com 1120m. A diversidade é tanta, que há até um pantanal, o Marimbus, com locais para banho e pesca.

Algumas regiões da Chapada Diamantina

Andaraí e Igatu

Cidades que surgiram em decorrência da exploração dos diamantes, despontam como destino de turismo ecológico, possibilitando aventuras pelas trilhas dos garimpeiros, grutas, serras e cachoeiras, organizadas no Circuito do Diamante.

Estas opções turísticas aliadas a inquestináveis belezas naturais como a Gruta da Paixão e o Poço Encantado, garantem amplas perspectivas de crescimento dessas cidades como turísmo. Andaraí está situada a 70 km do aeroporto de Lençóis.

Vale do Capão

Local onde se pratica, turismo ecológico: trilhas, caminhadas e outros; surge a opção de turismo esotérico: medicina alternativa, alimentação natural, meditação e outros. Também faz parte do Circuito dos Diamantes, situando-se a 60 km do aeroporto de Lençóis.

Chapada Norte

Região situada ao norte da Chapada Diamantina, torna-se cada vez mais conhecida e compõe o Circuito do Ouro, denominação decorrente de várias expedições de “entradas” dos desbravadores de Francisco Dias D’Ávila, em busca das jazidas do precioso metal.

Especialmente os municípios de Jacobina e Morro do Chapéu são ricos em grutas com inscrições rupestres, rios, serras e cachoeiras. Nesta região está localizado o Parque das Cachoeiras, com mais de 45 quedas d´água e diversas trilhas ecológicas. Em Jacobina existe um aeroporto para aviões de pequeno porte.

As atrações naturais são tantas que é possível escolher entre roteiros subterrâneos das grutas, das cachoeiras, caminhar por antigas trilhas de garimpeiros ou cavalgar entre vales como o do Pati em meio a comunidades esotéricas e alternativas. Com muita sorte é possível até, da serra do Capa Bode, em Mucugê, avistar no céu naves de extraterrestres, como já viram muitos habitantes da cidade.

O patrimônio histórico conta a saga do garimpo em cada beco e nos casarões seculares das cidades de Lençóis, Rio de Contas, Andaraí, Mucugê e no minúsculo distrito serrano de Xique-xique do Igatu, “a cidade de pedras”.

Estas cidades nasceram e floresceram com o Ciclo do Minério, a partir do século XVII, quando aconteceu a febre do ouro, dos diamantes e o sonho do enriquecimento rápido. Os distritos e povoados que compõem os municípios da Chapada Diamantina têm qualquer coisa envolvendo o fantástico.

Os moradores, a maioria velhos e crianças, contam histórias de coronéis perversos, tesouros escondidos, escravos sacrificados que no final viram fantasmas, assombrações ou coisa parecida. Entre as mais fantásticas está a “lenda do Pai Inácio”, transformada em roteiro para cinema.

As belezas cênicas da Chapada Diamantina encantam os visitantes a tal ponto que muitos acabam ficando. Foi o caso do biólogo americano Roy Funch, que se naturalizou brasileiro e mora em Lençóis há mais de 20 anos.

A paixão de Funch pela Chapada foi tamanha que em 1982 chegou a escrever um trabalho “Chapada Diamantina, uma reserva natural” em defesa da criação de um parque nacional, o que veio a acontecer três anos depois.

O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado em 1985, por decreto federal, abrangendo uma área de 152 mil hectares da serra do Sincorá e arredores, entre os municípios de Lençóis, Palmeiras, Andaraí, incluindo o distrito de Igatu, e Mucugê.

Para fazer turismo na Chapada Diamantina é necessário observar alguns pré-requisitos indispensáveis como ter resistência física, consciência ecológica no sentido de respeitar a natureza contribuindo para a preservação da fauna e da flora (nunca adquirir plantas ou animais silvestres nas estradas para desestimular a captura), contratar os serviços de um bom guia para os passeios ecológicos e, especialmente, não ter pressa, pois os caminhos da Chapada escondem atrações surpreendentes só reveladas a quem tem calma e disposição.

Fonte: diamantinamountains.com/planetaexo.com/www.mindat.org/www.bidvb.com

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