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Caravelas – História
A história de Caravelas começa com própria História do Brasil a qual, em linhas gerais, acampam até o ano de 1574.
Descoberto o Brasil, Portugal enviou expedições exploradoras.
A segunda dessas expedições saída do Tejo em 1503, descobriu o arquipelago de Fernando de Noronha, naufragou o navio capitânea da esquadra comandada por Gonçalo Coelho da qual também fazia parte o célebere Américo Vespucci, o “pilôto e marinheiro mais instruído do seu tempo”.
Dali a frota de explorações, como Américo Vespucci e gonçalo Coelho, rumou para o sul, costeou a terra até a latitude de 18 graus, e entrou justamente, no pôrto de Caravelas, onde fundou uma feitoria, que deixou fortificada com 12 peças de artilharia e 24 homens, retornou em seguida para Lisboa. Caravelas foi, assim, descoberta em 1503 por Américo Vespucci ou Gonçalo Coelho.
Durante o tempo em que o Brasil estêve dividido em capitanias hereditárias, o atual município de Caravelas pertence ao Pôrto Seguro, doado a Pero de Campos Tourinho, por Carta régia de 27 de maio de 1534.
Segundo ocorreu com várias outras, a captania do Pôrto fracassou, dado o pouco interêsse do seu donatário e sucessores, e pelos incessantes ataques dos ´´indios tupiniquins, que infestavam a região, desde o rio Camamu até o rio Cricaré, – provavelmente o que hoje se denomina Mucuri. Vendia a Dom João Lencastre, Duque de Aveiro, em 10 de agôsto de 1559, a capitania de Pôrto Seguro reverteu à coroa, no reinado de D.José I.
Data daquela época a omissão da História acêrca da feitoria por Vespucci, ou Gonçalo Coelho, em Caravelas, presumindo-se tenha desaparecido em conseqüência de ataques dos índios. Sob o Govêrno-Geral do Brasil nova fase de colonização se inicia no Litoral, importantes penetrações são promovidas em busca de metais e pedras preciosas. A primeira expedição que se embrenha pelo sertão, parte do Pôrto Seguro, em 1553.
Compõem-na portuguêses, mamelucos, “mazambos” e índios tupiniquins, sob a chefia do espanhol Francisco Bruzza Espinoza.
A bandeira Espinoza percorreu o Litoral, desde o Jequitinhonha até São Mateus, no Espírito Santo. Foi este o primeiro bandeirante que chegou a Caravelas. Depois dêle, em 1572, Sebastião Fernandes Tourinho subiu o rio Doce e retrocedeu ao Litoral pelo vale das Caravelas.
Todavia, coube a Antõnio Dias Adôrno, em 1574, – chefe de uma expedição de 150 portuguêses e 400 índios que se internou pelo sertão à procura de ouro e da já famosa serra das Esmeraldas – , a primazia de reencontrar Caravelas, embora não se negue a Espinoza contato anterior, quando iniciou sua entrada aos sertões brasileiros, pelo rio das Caravelas, secundado por Sebastião Fernandes Tourinho.
Os bandeirantes que chegaram ao rio Caravelas não fundarão povoação. Somente em 1581, diz-se haver um padre francês, – provavelmente um dos missionário vindos com Manuel da Nóbrega -, fundado a aldeia de Caravelas, onde erigiu pequena igreja, sob a invocação de Santo Antônio do Campo dos Coqueiros.
A aldeia foi depois abandonada; mas seus habitantes, por ordem de D. Diogo de Menezes, 9.º Governador-Geral do Brasil, tiveram que regressar às suas residências em 1610, e, assim, Caravelas foi novamente povoada, e definitivamente.
Data daí o progresso acentuado que se manifestou, a ponto de ser visada por um ataque holândes em 1636.
Todavia, a partir de 1694, sob a administração do 32.º Governo-Geral do Brasil, D. João Lencastre, encontrou rumo certo do progresso. Em 1700, estando em franco
desenvolvimento, mereceu ser levada à categoria de vila, com o nome de Santo Antônio do Rio das Caravelas, por Ato do governados Lencastre, confirmado em Alvará real no ano seguinte. De 1702 a 1729, a colonização estendeu-se pelos vales dos rios São Mateus, Mucuri, Doce e Peruípe.
Por alvará de 18 de janeiro de 1755, a vila de Santo Antônio do Rio das Caravelas, com jurisdição no território imenso que abrangia os dos atuais municípios de Mucuri e Conceição da Barra, êste no Estado do Espírito Santo, elevou-se à categoria de freguesia eclesiástica.
Decorridos 154 anos de sua elevação à categoria de vila, Caravelas alcançou o título de Constitucional Cidade de Caravelas, pela Lei n.º 521, de 23 de abril de 1855, assinada por João Maurício Wanderley, 1.º Ministro do Império e, mais tarde, Barão de Cotegipe.
O município de Caravelas, a princípio, era constituído de único distrito, que permaneceu nas divisões administrativas do Brasil referentes a 1911 e 1933 e nas divisões territorias de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, como, também, no quadro anexo do Decreto-Lei estadual n.º 10 724, de 30 de março de 1938.
Por força do decreto estadual n.º 11 089, de 30 de novenbro de 1938, o distrito único ficou dividido em dois: o distrito-sede, ou de Caravelas, e o novo distrito de Juerana, que assim permaneceu no quadro de 1943, a que se relaciona o Decreto estadual n.º 12 978, de 1.º de junho de 1944. Idêntica composição é mantida na divisão administrativa para 1949-1953.
Todavia, na divisão territorial de 1954-1958, baixada pela Lei n.º 628, de 30 de dezembro de 1953, foram criados mais quatro distritos, resultando ficar o município de Caravelas com seis: Caravelas, Ibirapuã, Juerana, Lajedão, Ponta de Areia e Santo Antônio de Barcelona.
Caravelas – Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Caravelas, em 1701.
Distrito criado com a denominação de Caravelas, por alvará de 18-01-1755.
Elevado a condição de cidade e sede municipal, com a denominação de Caravelas, pela lei provincial nº 521, de 23-04-1855.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datada de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto estadual nº 11089, de 30-11-1938, é criado o distrito de Juerana e anexado ao município de Caravelas.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído 2 distritos: Caravelas e Juerana.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.
Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, são criados os distritos de Ibirapuã, Lajedão, Ponta da Areia e Santo Antônio de Barcelona e anexados ao município de Caravelas.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 6 distritos: Caravelas, Ibirapuã, Juerana, Lajedão, Ponto da Areia e Santo Antônio de Barcelona.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela lei estadual nº 1723, de 16-07-1962, desmembra de município de Caravelas, o distrito de Lagedão. Elevado a categoria de município.
Pela lei estadual nº 1738, de 20-07-1962, desmembra de município de Caravelas, o distrito de Ibirapuã. Elevado a categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 4 distritos: Caravelas, Juerana, Ponto da Areia e Santo Antônio de Barcelona.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Clima: Tropical
Temperatura Média: 30º C
Localização: Sul Baiano
Caravelas – Princesa de Abrolhos
O discreto charme da cidade e a simpatia de seus moradores fazem jus ao título de “Princesa dos Abrolhos”, que Caravelas ganhou ao longo dos anos.
O vasto acervo natural abriga as belas praias do Kitongo, Grauçá e Iemanjá, as Ilhas da Cassumba e do Pontal do Sul, e o extenso manguezal.
A cidade é bastante conhecida e visitada pela proximidade com o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, distante 32 milhas náuticas.
As belas praias do Kitongo, Grauçá, Iemanjá e as Ilhas da Cassumba, do Pontal do Sul e o manguezal fazem parte do acervo natural de Caravelas.
Entre os atrativos culturais destacam-se a Matriz de Santo Antônio, o padroeiro da cidade e a Igreja de Santa Efigênia, com raras imagens dos séculos XVII e XVIII, além do casario em estilo colonial com fachadas em azulejos portugueses e de Macau.
As casas, construções coloniais neoclássicas, com fachadas em azulejos de Macau – datam do século XIX, período pleno na economia da cidade por conta do plantio de café e do intenso comércio no porto.
Dentre os endereços famosos, destaque para a Casa da Rua Barão do Rio Branco, da Praça Santo Antônio e da Praça Dr. Imbaçai, além dos chalés na Praia de Grauçá.
Caravelas – Pontos Turísticos
Ilha da Cassumba
Localizada próximo à Caravelas, esta é a melhor opção para quem quer relaxar de verdade.
Passe um dia em meio à natureza: trilhas em mata, passeio de barco pelo mangue, almoço vegetariano, massagens e um atendimento diferenciado.
Pontal do Sul
Também conhecida como Coroa da Barra, a Ilha de Pontal do Sul forma uma praia deserta, de águas límpidas, ideal para relaxar e desfrutar de todo o sossego da localidade. A paisagem é de um marzão transparente, cercado de areias brancas e emoldurado por um extenso coqueiral.
Situada às margens do Rio Caravelas, em frente a Barra de Caravelas, o ilha conta, ainda, com uma pequena restinga e um acervo histórico da época de Pesca da Baleia na região, que teve o seu fim no início do séc. XIX.
Parque Nacional Marinho dos Abrolhos
O principal portão de entrada para o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, atrativo maior da Costa das Baleias, é o município de Caravelas, distante do arquipélago 36 milhas náuticas, cerca de 66 km, e que reúne as melhores condições de navegação em mar aberto, protegida pelos recifes de corais.
Avistar baleias, mergulhar e fazer trekking nas dezenas de quilômetros de praias são as principais atividades praticadas por quem procura a região. Em Caravelas, 65% dos turistas embarcados para Abrolhos são mergulhadores profissionais ou amadores em busca de aventuras submarinas.
A cidade dispõe de infra-estrutura turística contando, com empresas de turismo receptivo e a Associação dos Proprietários de Embarcações de Turismo para Abrolhos, que dispõe, atualmente, de 17 embarcações equipadas com tecnologia de ponta e licenciadas pela Marinha Brasileira e IBAMA para realizarem passeios náuticos, inclusive ao Parque, a partir de Caravelas, Nova Viçosa e Alcobaça.
Caravelas foi construída em uma restinga estabilizadora do mangue, local privilegiado do ponto de vista cênico e geográfico, no encontro dos rios Caravelas, do Macaco e Caribe, o que possibilita inúmeras opções de roteiros ecoturísticos.
O discreto charme da cidade, na margem esquerda do rio Caravelas, e a simpatia de seus moradores fazem com que os turistas permaneçam na cidade além do tempo previsto.
Em 1503 uma portuguesa da expedição exploradora de Gonçalo Coelho, comandada por Américo Vespúcio, aportou na foz do rio, que mais tarde seria batizado de rio das Caravelas. As primeiras notícias sobre a aldeia de Caravelas, então denominada, foram registradas em cartas jesuíticas de 1581.
Entre as curiosidades históricas ligadas a Caravelas, esta a passagem do jesuita José de Anchieta que, teria naufragado em Abrolhos, sendo levado pela correnteza em um pequeno barco, chegando a aldeia de Caravelas.
Porta para os sertões, o Porto de Caravelas era ponto de partida para todas as “Entradas” (expediçõesorganizadas para o interior em busca de riquezas) que subiam e desciam o rio Caravelas, além de exportar produtos para a Europa.
Durante todo o inverno milhares de baleias jubarte se deslocam da Antártida em busca das águas mornas do sul da Bahiae entre os meses de julho a outubro é possível apreciá-las nos Abrolhos. Dentre as 79 espécies de cetáceos existentes, as jubartes são as únicas que cantam.
Há estudos que mostram que todas as baleias de um mesmo grupo cantam a mesma música durante a temporada de reprodução. Nesse período, os pesquisadores aproveitam para analisar o comportamento dessa espécie. Os filhotes tomam até 100 litros de leita por dia, para que possam atingir o aumento do peso esperado, de até 35 quilos por semana.
Existem alguns órgãos e instituições que trabalham nessa região no intuito de preservar e acompanhar a flora e a fauna local.
Centro histórico
Entre os atrativos culturais destacam-se a Igreja Matriz de Santo Antônio e a Igreja de Santa Efigência com imagens sacras em estilo barroco português e espanhol dos séculos XVII e XVIII. Os casarões da cidade principalmente da rua Barão do Rio Branco casas térreas em estilo neoclássico – art nouveau – são de meados do século XIX com fachadas em azulejos de Macau.
O luxo do casario deve-se ao desenvolvimento da região na segunda metade do século XIX quando Caravelas atingiu sua fase áurea na economia em consequência do plantio do café e dos negócios no porto de Caravelas que movimentava o extremo sul da Bahia e o norte de Minas Gerais ligadas por ferrovia.
Quem visita a Matriz de Santo Antônio padroeiro da cidade fica sabendo de um fato curioso: ao escolher o local da construção do templo em 1725 o padre Antônio do Espírito Santo baseou-se em uma lenda muito antiga de que a primitiva imagem de Santo Antônio feita em terracota foi encontrada em um tronco oco de siriba (vegetação típica do manguezal). Restava saber a posição da igreja de frente para o estuário do rio Caravelas.
No dia seguinte a imagem estava caída. Foi então colocada de frente para o norte foi encontrada como no dia anterior caída. Finalmente colocada de frente para o sul ela foi encontrada no outro dia de pé. Daí a ligeira inclinação da igreja formando quase uma diagonal na praça quadrangular. Foi concluída 25 anos depois.
Rio Caravelas
O complexo hídrico do rio Caravelas e seus afluentes tiveram grande importância no desenvolvimento do município desde a fundação quando serviu às entradas como porta de penetração para o sertão à procura da famosa Serra das Esmeraldas até o século passado quando o porto comercial de Santa Maria de Caravelas era um dos mais movimentados da Bahia.
Hoje a bacia hidrográfica do rio Caravelas além de assegurar a manutenção de uma das maiores áreas de manguezal da Bahia com 19 5 mil hectares de área é potencial para o desenvolvimento de diversos roteiros ecoturísticos. Nada menos que sete rios – do Macaco Massangano Jaburuna Cupido Poço Largo e Caribe – funcionam como grandes afluentes do Caravelas além dos pequenos rios das Perobas do Saco Tranqueras Pindoba e Marobá formando um complexo emaranhado de caminhos aquáticos navegáveis margeados por manguezal restinga e Mata Atlântica.
Próximo à foz o rio Caravelas sofre influência do mar e apresenta uma coloração azulada. Os bancos de areia em frente à Praia do Grauça e à Ilha do Cassumba com grande extensão de manguezal e uma faixa de Mata Atlântica são convites aos passeios. A tranquilidade das águas favorece a prática de esportes náuticos.
Igreja de Nossa Senhora de Lourdes: Na arquitetura o destaque fica por conta da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes situada em uma grande praça. Fica na margem esquerda do rio Caravelas com porto para barcos de pesca. Esse trecho de rio também é excelente para a prática de esportes náuticos.
Caminho Fluvial: A partir de Caravelas o barco sobe o rio do mesmo nome cujo estuário é formado por um emaranhado de caminhos aquáticos que o ligam ao rio Peruipe atravessando o extenso manguezal da Ilha Cassumba. A paisagem se modifica a partir dos canais de mangue pequenas vilas comunidades ribeirinhas sítios e coqueirais até alcançar o rio Peruípe e as praias de Nova Viçosa.
Ponta da Areia: Antiva vila de pescadores que ganhou o caminho de ferrocom a construção da ferrovia lingando Ponta da Areia em Caravelas à cidade mineira de Teófilo Otoni tornou-se mais conhecida através da canção dos mineiros Milton Nascimento e Fernando Brandt: Ponta da Areia ponto final / da Bahia-Minas estrada natural / que liga Minas ao porto ao mar/ caminho de ferro./ velho maquinista com seu boné/ lembra o povo alegre que vinha cortejar/ Maria-fumaça não canta mais…
Ilha de Cassumba
É preciso ter disposição para andar e conhecer alguns dos paraísos escondidos da Ilha de Cassumba situada entre a foz do rio Caravelas e a fos do rio Peruipe em Nova Viçosa com a costa marítima e a contracosta fluvial.
Em seu vasto território de 120 km quadrados aproximadamente são encontrados ecossistemas dos mais representativos da paisagem brasileira: com predominância do manguezal além da restinga e Mata Atlântica. Na ilha já foram catalogados por biólogos 265 espécies de árvores e 168 aves.
A fazenda naturista/ vegetariana SPA da Ilha com 26 hectares de Mata Atlântica funciona como ponto de partida e apoio para exploração da ilha. Nessa área os visitantes podem fazer caminhadas ecológicas dentro da propriedade conhecendo a diversidade de seus ecossistemas. As trilhas são monitoradas e interpretativas com direito a jogos de indentificação das espécies da flora terapia do barro banho de rio e de lama medicinal.
As caminhadas de longa duração ou trekking podem ser realizadas em todas as direções e em quase toda a extensão da ilha contanto que acompanhadas por um guia especializado em ecoturismo que pode ser contratado em uma das agências de turismo de Caravelas.
Barra Nova: Trekking de sete quilômetros para observação da fauna e flora. A trilha atravessa áreas de restinga manguezal e Mata Atlântica com ponto de chegada na praia de Barra Nova.
Barra Velha: Trekking com as mesmas características da Barra Nova com um percurso total de 15 quilômetros. Nesse trecho ocorre a maior concentração de aves da ilha. O banho de mar garante a reposição das forças no final da caminhada.
Pontal do Catoeiro
É preciso atravessar na véspera e dormim na ilha para fazer trekking que tem um percurso total de 15 quilômetros. Na caminhada é possível avistar muitas aves e mamíferos com sorte macacos e preguiças. Um farol da Marinha identifica a chegada no Catoeiro.
O destaque fica por conta de um pesqueiro natural onde dezenas de garças brancas sobrevoam o lago para pescar. A paisagem é de uma beleza ímpar. A vegetação de restinga se mistura a espécies de mangue bem próximo à praia que é completamente deserta.
Dicas: Além da roupa de banho leve roupa longa repelente tênis óculos escuros chapéu e lanche. Não esqueça a máquina fotográfica.
Pontal do Sul
Fazia parte da Ilha Cassumba porém a ação das correntes marítimas e fluviais separou a ponta da ilha transformando-a em Pontal do Sul para quem a observa a partir de Barra de Caravelas. De um lado a praia fluvial banhada pelo rio Caravelas do outro é de mar aberto.
Atualmente a Barra do Tomba canal de mar que separa as duas ilhas é o principal acesso das embarcações de Caravelas para o mar. A praia na ilha é deserta e isolada; uma imensa faixa de areia alvíssima é banhada por águas cristalinas.
Duas tamareiras compõem a paisagem e chamam a atenção para o exotismo da espécie própria do oriente. Não há qualquer infra-estrutura.
Dicas: Observe os bandos de pássaros que frequentam o bando de areia na extremidade norte da ilha. Se quiser permanecer no local por mais tempo leve lanche e água potável.
Artesanato
Bijuterias de conhas e madeira com motivos marinhos camisetas bonés. Objetos de arte e de decoração também com motivos marinhos especialmente baleia jubarte.
Licores cestarias e chapéus de palha mosaicos e objetos para decorações feitos com conchas esculturas em madeira e bordados.
Nesse trecho as falésias alcançam mais de 15 metros de altura e emprestam um colorido dourado à paisagem que faz jus ao nome. As plantações de eucalipto e as fazendas de gado dividem o espaço que um dia foi ocupado pela Mata Atlântica. As praias que formam a Costa Dourada ficam além do “cinturão verde” recortadas por riachos e paredões e protegidas pelo difícil acesso entre os eucaliptos.
Algumas praias ainda apresentam vegetação nativa com frutas silvestres e exóticas como cambucá pitanga caju e manga acrescentando à paisagem ingredientes como aroma e sabor tropical. Toda essa região faz parte da APA Municipal Costa Dourada.
Estuário do Rio Mucuri
Um passeio de barco ao pôr-do-sol entre a foz do rio Mucuri e os canais do mangue além de extremamente agradável pode revelar a exata importância do ecossistema manguezal para a qualidade de vida regional e manutenção da biodiversidade. As imagens do mar e do rio se misturam tendo sempre a exuberante manguezal como pano de fundo.
Quando a maré está baixa surgem as praias de rio de águas calmas e muito piscosas. Observar a fauna e a flora é uma boa pedida para quem faz esse passeio especialmente no final da tarde quando as garças sobrevoam a área em busca dos seus ninhos; é também interessante conhecer o habitat dos caranguejos aratus siris ostras entre outros mariscos e crustáceos e as árvores do tipo mangue vermelho e mangue branco espécies que alcançam grande porte de raízes aéreas que deixam à mostra verdadeiras esculturas naturais.
Principal rio do município o Mucuri nasce na serra do Chifre em Minas Gerais e deságua no Oceano Atlântico margeando a cidade que lhe tomou o nome. É navegável em todo o território baiano entre a cachoeira de Santa Clara na divisa da Bahia com Minas Gerais até a foz por uma extensão de 158 quilômetros.
Praia de Quitongo
Praia fluvial com influência do mar é protegida pela Ilha Cassumba situada logo à frente sendo propícia à prática de esportes náuticos especialmente a vela na maré cheia. Aí esta localizada a sede regional do Ibama e um hotel com pier de atracação.
É a praia mais próxima da cidade e da Barra do rio Caravelas fica no Km 1 da estrada que liga a sede do mnicípio aos distritos de Ponjta da Areia e Barra. É margeada pelos exuberantes manguezais e vegetação típica das restingas incluindo dezenas de pitangueiras e cajueiros.
Praia da Barra de Caravelas: Em frente ao povoado do mesmo nome habitado por pescadores nativos. É ponto de atracação de embarcações pesqueiras. O mar é de águas tranquilas e impróprias para banho. Não dispõe de infra-estrutura turística.
Praia de Grauçá: As amendoeiras seguem a praia por uma grande faixa contínua. De mar calmo protegida pela ilha Pontal do Sul que compõe a paisagem bem em frente de Barra de Caravelas a praia de Grauça é muito frequentada por jovens e ecoturístas. Dispõe de infra-estrutura turística com uma concentração de bares pousadas e restaurantes que movimentam o local. O Museu da Baleia reúne a céu aberto o equeleto completo de um animal além de peças que o mar depositou na praia.
Praia de Iemanjá: A praia é de mar aberto própria para windsurf e kitesurf e em terra uma única barraca que funciona como bar e restaurante serve de infra-estrutura para os frequentadores: possui extenso coqueiral.
Praia da Ponta
A pesca é o principal esporte praticado nessa praia. Animais silvestres como gaviões e corujas frequentam essa praia que é completamente deserta e desabitada. Na paisagem predomina a vegetação de restinga e a Mata Atlântica dá um toque selvagem ao ambiente. Sem acesso para automóveis a Ponta das Baleias esta protegida na forma de Área de Proteção Ambiental e o melhor meio de alcança-la é caminhando pela reaia ou pela restinga a partir da praia de Iemanjá em um percurso de dois quilômetros.
Uma coroa de areia que avança para o mar serve de marco da Ponta que também é iluminada por um farol da Marinha. Aí é interessante observar na maré cheia o choque das águas que vêm do sul com as águas do nordeste. No local antigos pescadores costumavam desossar baleias daí a origem do nome.
Ponta da Baleia também é ponto de partida para um trekking até a praia do Zeloris distante oito quilômetros na direção norte passando pela praia de lansã onde é possível praticar camping salvagem. O passio consiste em caminhar pela praia na ida e voltar por dentro passando por trechos de manguezal restinga e Mata Atlântica para observação de pássaros e macacos. A praia é de mar aberto e completamente deserta.
Rio do Macaco: Fica a 5 km da sede. O rio é propício a embarcações pequenas. Sua margem é coberta de mangue. Suas águas são barrentas e possui muitos coqueirais ao seu redor. A pesca mais freqüente é do robalo, bagre, caranguejo, siri, camarão. Possui 11 km de extensão.
Rio Maçangano: Propício para embarcações pequenas, cercado por vegetação de mangue, falésias, árvores frutíferas. Possui 10 km de extensão.
Cassumba: Situada entre o Rio Caravelas e o mar é formada por uma vegetação exuberante com presença de várias espécies de Mata Atlântica. Possui um dos maiores manguezais do país, servindo de berçário para diversas espécies de peixes e crustáceos, oferecendo sustento familiar para várias famílias de moradores da ilha.
Passarela Ecológica Gigica
Um antigo acesso dos pescadores até o mar para transporte de pescado e gelo tornou-se um atrativo ecoturístico dos mais significativos de Mucuri. Quem atravessa a Passarela Ecológica Gigica participa de uma aula prática de educação ambiental observando os ecossistemas costeiros desde o maguezal até o mar.
A passarela de madeira rústica e segura tem uma extensão aproximada de 300 metros e foi construída sobre o manguezal. O destaque fica por conta de 16 placas em forma de história em quadrinhos colocadas a cada 20 metros contando a história de “Aucides Carango” o “rei do mangue” o caranguejo. O nome Gigica foi colocado em homenagem a um antigo pescador que sobreviveu após quatro dias desparecidos no mar.
No final da passarela pode ser feita uma caminhada leve por uma trilha entre a restinga seguindo até a praia e passando por uma grande amendoeira com banquinhos à sombra. Próxima à praia uma lagoa formada pelo encontro da maré alta com a água do rio dá origem a um pequeno manguezal.
O circuito continua contornando a margem esquerda do rio Mucuri; primeiro a praia de mar aberto depois a de “boca da barra” a mais perigosa por causa das correntes e finalmente a praia de rio antes de voltar ao manguezal sempre margeando o rio até encontrar novamente a passarela ecológica.
Parque Ecológico do Rio Mucurizinho
O rio é mais conhecido como Coca-cola por causa da cor da água. O parque fica abaixo do ponto de captação de água para o estabelecimento da cidade e é muito freqüentado durante o verão por grupos de jovens que gostam de saltar da ponte de madeira em meio à sombra de grandes árvores. Um banho de água doce é sempre irresistível depois do banho de mar.
Artesanato: Licores cestarias e chapéus de palha mosaicos e objetos para decorações feitos com conchas esculturas em madeira e bordados.
Caravelas – Praias
Os rios que desembocam na região deixam a orla de Caravelas com águas turvas. A praia de Grauçá, situada a 10 km do centro, é bem frequentada, devido à grande quantidade de pousadas e bares ali instalados. A sombra das amendoeiras é uma atração à parte.
Um pouco mais distante está a praia de Iemanjá, a mais movimentada. Com 4 km de extensão de areia fofa e dourada, o local tem boa infra-estrutura para atender ao turista. Quem quiser conhecer uma réplica da baleia jubarte, pode visitar a sede do Centro de Visitantes do Ibama, na praia do Quintongo.
O litoral mais bonito fica um pouco afastado da cidade, mas vale a pena seguir o trajeto em passeios de barco pelos rios, passando por pequenas ilhas e manguezais. O visual é maravilhoso. Ao chegar em Pontal do Sul, o cenário muda. A praia é deserta, com areia clara e águas esverdeadas, contornada por coqueirais.
APA Ponta das Baleias e Parque Nacional Marinho de Abro
Localizada na faixa costeira dos municípios de Caravelas e Alcobaça, em uma área de 346 km², a APA Ponta das Baleias é rota certa das enormes baleias jubartes que, entre julho e novembro, visitam o arquipélago de águas mornas para se acasalarem, parir e amamentarem os filhotes, e encantam o visitante com seu balé aquático. A APA é abrigo natural de outras espécies ameaçadas de extinção, a exemplo das tartarugas marinhas e aves migratórias.
Os raros ecossistemas de recifes e bancos coralíneos acolhem vasta fauna e flora marinhas, rodeadas de restinga costeira e ricos manguezais nos estuários dos rios.
Em uma área aproximada de 910 km², dentro de um conjunto de recifes de corais, ilhas vulcânicas, manguezais e canais de maré, o Parque Nacional Marinho de Abrolhos possui o maior banco de corais do Atlântico sul; são mais de dezoito espécies, sete das quais só existem no Brasil.
Verdadeiro reduto natural, o Parque abriga todos os peixes que habitam o Atlântico sul. Suas águas claras, de temperatura amena, reservam uma das mais ricas e diversificadas fauna e flora marinhas da costa brasileira. O arquipélago é o paraíso para a prática do mergulho, e não faltam naufrágios para ilustrar ainda mais o passeio submarino.
Composto por cinco ilhas – todas de origem vulcânica e com grande quantidade de rochas sedimentares -que desenham um grande círculo no meio do Oceano Atlântico conhecido como de Recife dos Timbebas, Abrolhos abrange uma vasta quantidade de recifes de corais, praias, rochas, paredões, plataformas, vegetação de pequeno porte e coqueiros em um cenário de beleza estonteante, além da importância ecológica e do seu valor histórico, cultural e social.
A ilha de Santa Bárbara é a maior, mas não faz parte dos domínios do Parque. Apenas as ilhas Redonda, Sueste, Guarita e Siriba; esta última aberta à visitação monitorada. As demais podem ser contempladas e admiradas nos passeios de barco pela esplêndida Costa.
Kitongo
Praia a 8 km da sede; o acesso é asfaltado. Praia de águas calmas e barrentas, areia grossa de cor amarronzada. Vegetação rala com vasto pitangal.
OBS: Local onde se encontra o Centro de Visitantes do Parque Nacional Marinhos dos Abrolhos e a sede administrativa do IBAMA / PARNAM Abrolhos.
Fonte: ecoviagem.uol.com.br/www.ferias.tur.br/www.bahia.com.br/www.ibge.gov.br/www.costadasbaleiasabrolhos.com.br
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