Hino da Proclamação da República

Hino da Proclamação da República

Origem

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Com a Proclamação da República, o governo provisório instituiu um concurso para a adoção de novo hino nacional.

O hino que obteve o primeiro lugar no concurso, realizado no Teatro Lírico, do Rio de Janeiro RJ, a 20 de janeiro de 1890, com música de Leopoldo Miguez e letra de Medeiros e Albuquerque, não chegou a ser oficializado como o hino nacional brasileiro, tendo sido apenas decretado (Decreto nº 171, de 20 de janeiro de 1890) como Hino da Proclamação da República.

História

Com a Proclamação da República, o governo provisório instituiu um concurso para a adoção de novo hino nacional.

O hino que obteve o primeiro lugar no concurso, realizado no Teatro Lírico, do Rio de Janeiro RJ, a 20 de janeiro de 1890, com música de Leopoldo Miguez e letra de Medeiros e Albuquerque, não chegou a ser oficializado como o hino nacional brasileiro, tendo sido apenas decretado (Decreto nº 171, de 20 de janeiro de 1890) como Hino da Proclamação da República.

Hino da Proclamação da República

Letra: Medeiros e Albuquerque

Música: Leopoldo Augusto Miguez

(Publicado no Diário Oficial de 21/01/1890)

Letra do Hino

Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País…
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Hino da Proclamação da República

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