História da Cidade
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Aparecida nasceu de um milagre, quando em 1717 os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves pescaram no rio Paraíba do Sul a imagem de uma Santa Negra.
Era época de pouca pesca, para servir um banquete ao governador de Minas Gerais e São Paulo, Dom Pedro Miguel de Almeida, que passava pela Vila de Guaratinguetá, os três pescadores lançaram sua rede ao rio. Primeiro, pescaram um corpo de imagem, sem cabeça, depois , ao jogarem novamente a rede, tiraram do rio a cabeça da imagem, que se encaixava perfeitamente ao corpo.
A pesca milagrosa da imagem de Nossa Senhora Aparecida era um sinal de que esta cidade seria abençoada.
Aparecida, com seus 112Km², tem hoje cerca de 35 mil habitantes. Gente que vive do comércio movimentado pela fé daqueles que vêm agradecer ou pedir graças à Santa Padroeira do Brasil.
Conhecida mundilmente, a Estância Turístico – Religiosa de Aparecida recebe anualmente milhões de pessoas, vindas de todos os campos do Brasil e exterior.
Entre as festas que movimentam a cidade estão a de São Benedito, que acontece uma semana após a Páscoa, e a de Nossa Senhora Aprecida, que acontece de 03 a 12 de Outubro, com uma novena festiva na Basílica Nova, movimentado toda a região do Vale Paraíba.
No carnaval, a cidade oferece retiros espirituais, rebanhões e atividades profanas para aqueles que também buscam diversão sadia durante as folias de momo.
Em Aparecida existem vários prédios antigos, Seminários e Igrejas que merecem ser visitados. Os pontos turísticos também são muitos, todos com infra-estrutura para atender de maneira adequada o romeiro que vem a Aparecida.
Para aqueles que gostam de diversão, a cidade oferece um parque temático, com brinquedos e atividades religiosas e culturais. Nosantuário Nacional encontra-se um Centro de Apoio ao Romeiro, com vasto comércio para todos os gostos.
Aparecida tem 18 escolas, entre particulares, municipais e estaduais, 04 unidades de saúde, 11 igrejas e 01 autarquia municipal.
A cidade de Nossa Senhora Aparecida emancipou-se de Guaratinguetá em 17 de Dezembro de 1928.
A imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é de terracota – argila, que depois de modelada é cozida em forno apropriado e mede cerca de 40 centímetros de altura.
A cor acanelada, com que hoje é conhecida, deve-se ao fato de ter sido exposta, durante anos, ao picumã das chamas das velas e dos candeeiros.
Segundo alguns especialistas, seu estilo é seiscentista.
Após ser estudada pelo Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro, pelos Monges Beneditinos do Mosteiro de São Salvador (na Bahia), Dom Clemente de Silva Nigra e Dom Paulo Lanchenmayer, pôde-se afirmar que a Imagem é do século XVII.
Tarefa dificel foi determinar o autor da pequena imagem, pois a mesma não estava assinada.
Após longo estudo, resolveu-se atribuir a autoria a Frei Agostinho de Jesus (Monge Beneditino).
Caracterizam seu estilo: forma sorridente dos lábios, queixo encastoado, tendo no centro uma covinha, penteado, flores em relevo, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás.
Depois de ser pescada por três pescadores, em 1717, a Imagem ficou em poder da família do pescador Felipe Pedrosos, durante 15 anos. Nessa época a imagem foi mantida na casa do pescador, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar.
A devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem.
Em 1978, após o atentado que reduziria a quase duzentos fragmentos, a imagem foi encaminhada ao professor Pietro Maria Bardi – na época diretor do Museu de Arte de São Paulo que a examinou, juntamente com o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brsileiras.
A imagem da Santa foi totalmente reconstituida pela artista plástica Maria Helena Chartuni, que na época era restauradora do Museu.
Bandeira de Aparecida
Bandeira Municipal
Sobre fundo azul, esquartelado por cruz branca (símbolo do espírito cristão do povo), o Professor Arcinós Antonio Peixoto de Faria, autor herádilco da Bandeira Municipal de Aparecida, colocou flores de Liz brancas, símbolos da excelsa nobreza heráldica, que representam a Santa Mãe de Jesus.
O losango branco, símbolo heráldico da virgindade, representa também a cidade-sede do município, e o brasão em seu centro, o governo municipal.
As faixas brancas partindo dos vértices do losango representam a irradiação do Poder Municipal sobre todos os quadrantes de seu território.
As cores azul e branco são as cores de Nossa Senhora.
Brasão de Aparecida
BRASÃO DE ARMAS
Descrição Heráldica
Escudo português redondo partido e encimado pela coroa mural, característica das cidades. Em campo de ouro, no primeiro, a Imagem de Nossa Senhora Aparecida em suas cores.
No segundo, campo de goles (vermelho), um coqueiro de sinopla (verde) e em baixo, uma barra de prata. Como suporte à destra (direita), , um feixe de arroz e à senestra (esquerda) um ramo de café frutificado.
No listel inscreve-se em campo de prata a divisa latina em letras de goles (vermelho): PRO FIDE ET PATRIA (Pela Fé e Pela Pátria). Por sobre a porta principal da coroa mural, um castelo de sinopla (verde).
Descrição da Simbologia
O escudo redondo da heráldica portuguesa lembra a nossa origem, sendo encimado pela coroa mural, símbolo dos munícipes e cidades outrora fortificados.
Em campo de ouro, por lembrar a riqueza da fé e civismo dos aparecidenses, a imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e orago da cidade que tem seu nome. No segundo campo de goles (vermelho), ,por evocar o ardor patriótico do povo, um coqueiro de sinopla (verde) traduz o nome primitivo do local histórico da cidade outrora denominado morro dos coqueiros.
A faixa de prata lembra o Rio Paraíba, cuja história está ligada aos bandeirantes e, principalmente, por ter suas águas emergido a Santíssima Senhora Aparecida. Como suportes do brasão à destra (direita) e à sinistra (esquerda), ,hastes de arroz na sua cor natural, referentes à riqueza do município.
A coroa mural tem sobre sua parte principal um castelo, para lembrar à posteridade que Aparecida foi posto de comando das Forças Constitucionalistas no movimento de 1932.
No listel de prata com letras de gole (vermelho) a legenda PRO FIDE ET PATRIA (Pela Fé e Pela Pátria) é o apanágio da gente de Aparecida que vive com o pensamento elevado para Deus e para a Pátria.
HINO DE APARECIDA
Hino composto por ocasião da instalação, em 1º de abril de 1929, da primeira Câmara Municipal. Originalmente com arranjo para coral de quatro vozes mistas, recebeu instrumentação para banda feita pelo maestro Márcio Martins, em 1978.
O arranjo para banda conta com Requinta em Mi bemol; primeira, segunda e terceira Clarinetas em Si bemol; Sax tenor em Si bemol; Bombardino em Dó; primeiro, segundo e terceiro Trompetes em Si bemol; Trompas em Mi bemol e Fá; Baixos em Si e Mi bemol; Trombone; Tarol; Bumbo; Pratos e Caixa.
Letra: Padre Oscar Chagas CSSR
Música: Maria Annunciação Lorena Barbosa
I
Ufana, ergue-se Aparecida,
Cidade santa, vitoriosa,
Ao receber, dos filhos livres,
Do amor, a aura carinhosaESTRIBILHO
Aparecida é do Brasil
Recanto doce e primoroso:
Sobre ele estende, a Virgem bela,
Seu manto santo e poderosoBIS
Salve, salve,
Salve, salve,
Salve, salve, Aparecida!
Salve, salve, Aparecida!II
O Santuário de Maria
É oásis santo de bonança.
A liberdade é o seu manto,
Bordado de ouro e de esperança.ESTRIBILHO
III
Ser livre pode ser aquela
Que é, da pátria, a bela estrela
Iluminando os bons caminhos,
Que cantam glórias e riquezasESTRIBILHO
Fonte: aparecida.sp.gov.br
Aparecida do Norte
VIAGENS DE FÉ PELO BRASIL
Em todo o mundo, as cidades religiosas atraem visitantes em busca de experiências que despertem seus sentimentos de fé e esperança. No Brasil não poderia ser diferente, além de sermos o maior país católico do planeta, temos inúmeras manifestações da religião que, misturadas à nossa cultura se transformam em verdadeiros espetáculos de devoção, conseguindo mobilizar milhares de peregrinos.
Segundo a Empresa Brasileira de Turismo Embratur, um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisas da Universidade de São Paulo mostra que existem cerca de 15 milhões de brasileiros viajando anualmente em busca de lugares e templos religiosos.
No Brasil, as cidades de maior destaque são Juazeiro do Norte, no Ceará, terra do Padre Cícero; Nova Trento em Santa Catarina, onde se encontra o Santuário de Madre Paulina; Belém do Pará, na festa do Círio de Nazaré e, a mais conhecida, Aparecida do Norte, no estado de São Paulo, onde está o Santuário da Padroeira Nossa Senhora Aparecida.
Vale lembrar que existem vários tipos diferentes de viagens com intuito religioso. A Romaria, por exemplo, é a atividade turística feita por livre disposição do viajante aos destinos sagrados, onde não há nenhum tipo de compromisso a ser cumprido, a não ser conhecer a região. Já a Peregrinação é quando o turista viaja para cumprir promessas ou votos feitos a divindades.
Neste caso, datas e prazos devem ser seguidos em função dos votos feitos. Existem também as viagens feitas com intuito de se redimir de alguma culpa ou pecado, de forma espontânea ou aconselhada por algum líder religioso. Estas são chamadas de viagens de Penitência ou de Reparação.
Na maioria dos casos, o que levam estes turistas a praticarem os diferenciados tipos de viagens religiosas é a necessidade de estar em destinos onde a fé se apresenta em maior intensidade. O que transforma uma cidade comum em um destino religioso são fenômenos sem nenhuma explicação científica como aparições de imagens celestiais refletidas em algum objeto, ou um religioso local que passa a realizar milagres ou curas. O fato extraordinário se espalha, e muitas vezes, toma âmbito nacional, fazendo com que a região passe a ser visitada por turistas nacionais e internacionais.
Mas as viagens não se limitam aos destinos ditos religiosos. Muitos turistas fazem peregrinações em busca do estilo Barroco brasileiro, que como característica principal mistura, de forma natural, a arte e a religião. As opções espalhadas pelo país são diversas, desde cidades barrocas mineiras como Ouro Preto, Congonhas do Campo e Mariana, até a capital baiana Salvador, que guarda tantas outras obras-primas da arquitetura e da fé.
APARECIDA DO NORTE/SP – NOSSA SENHORA APARECIDA
O município de Aparecida do Norte está situado no Vale do Paraíba, leste do estado de São Paulo, a cerca de 168 quilômetros da Capital. Seu mais importante símbolo é o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, considerado o maior santuário mariano do mundo, que recebe anualmente cerca de 7 milhões de romeiros.
No mês de Outubro, quando se comemora o dia da Santa, a cidade chega a receber uma quantidade seis vezes maior que sua população local. São mais de 200 mil fiéis de todo o país que viajam em busca da benção da Padroeira.
Hoje, Aparecida oferece a seus visitantes toda a infra-estrutura necessária para o turismo. São mais de 110 hotéis e quase 400 bares e restaurantes espalhados pela cidade, além da Secretaria de Turismo local, que presta serviços de informação às centenas de turistas que a visitam diariamente.
Tanta devoção teve origem no ano de 1717 quando três pescadores, na tentativa de conseguir alguma pesca nas águas do rio Paraíba, lançaram sua rede e puxaram uma pequena imagem feita em barro cozido.
Sem saberem o que estava acontecendo, sentiram que aquela imagem poderia ser um sinal dos céus, já que depois disso, a pesca que não acontecia há muito tempo, foi abundante. Os pescadores e toda a população local chamaram o acontecimento de Milagre do Peixe, improvisando um altar para rezarem um terço em agradecimento a Deus.
Atualmente, a atração mais visitada da cidade é a Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida, também conhecida como Basílica Nova ou Santuário Nacional. Começou a ser construída em 11 de novembro de 1955 e foi aberta e sagrada no dia 4 de julho de 1980, pelo Papa João Paulo II.
A gigantesca construção que hoje guarda a imagem de Nossa Senhora Aparecida, possui formato de uma cruz grega e tem capacidade para abrigar até 45 mil pessoas, além de um estacionamento com para 2.295 carros de passeio e 891 ônibus de viagem.
Mas esta, não foi a primeira construção feita em homenagem à Santa. A primeira igreja construída para a Padroeira foi iniciada em 1741 e inaugurada em 1745, dando origem também à cidade de Aparecida, que antes não passava de um pequeno povoado. A segunda foi iniciada em 1844 e inaugurada em 1888. Hoje, todas elas estão localizadas no Complexo Religioso da cidade, sendo o principal ponto de peregrinação dos fiéis.
Outra atração imperdível para os turistas é o Museu Sacro que fica dentro da Basílica Nova, nele estão expostos raridades usadas pelo Papa João Paulo II quando inaugurou a construção. O Aquário de Aparecida também é uma atração muito interessante que conta com mais de 80 espécies diferentes de animais marinhos como tubarão, estrela do mar e ouriço que podem ser até tocados pelos visitantes.
Para quem viaja com crianças, vale passar algumas horas no Magic Park, a 500 metros da Basílica Nova. O parque oferece montanha russa, cinema, o Mundo em Miniatura com 98 réplicas de monumentos de diversos países e um presépio animado com 84 bonecos de fibra de vidro.
Além de todas as opções de visitação, a vida cultural de Aparecida é bem intensa. Sua população local sempre organiza eventos teatrais, exposições e shows religiosos para fazer com que os peregrinos possam aproveitar o dia e a noite durante sua viagem até a terra da Padroeira do Brasil.
Fique Ligado
Os Santuários religiosos são lugares de visitação, alegria, cantos e manifestações populares, mas também uma casa de meditação e recolhimento. Assim, respeite estes lugares sagrados com o silêncio, o discernimento e a boa educação.
Templos religiosos não combinam com shorts e saias curtas. Em muitas Igrejas, mulheres com camisetas sem mangas e pernas à mostra não entram.
Ao visitar museus e Igrejas centenárias, não tente registrar sua presença com fotos. Antes de apontar a máquina fotográfica em direção a alguma imagem ou obra, certifique-se de que o flash pode ser usado.
Não leve nada consigo que não lhe pertença, ou melhor, guarde apenas os bons momentos de meditação como lembrança de sua viagem.
Fonte: brasilviagem.com
Aparecida do Norte
APARECIDA – SP ” Cidade Santa e Vitoriosa “
Aniversário – 17 de DEZEMBRO ( 1928 )
Aparecida do Norte
SOBRE A CIDADE DE APARECIDA (popularmente conhecida como Aparecida do Norte)
Área da unidade territorial: 121,2 Km2
Latitude do distrito sede do município: -21,5049°
Longitude do distrito sede do município: -45,1347°
Altitude: 542m
FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇAO APARECIDA
“Dai-nos a benção, oh Mãe Querida, Nossa Senhora de Aparecida…”
12 de Outubro, Dia da Padroeira do Brasil, Dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Encontrada nas águas do Rio Paraíba do Sul, em 1717, a Rainha e Padroeira do Brasil, dentre todos estes anos, é saudada por milhares de peregrinos de todos os rincões brasileiros, que vem a esta cidade, humildemente, para louvar e agradecer as graças alcançadas pela intercessão da Mãe Aparecida.
De 03 a 12 de outubro, acontece a novena em louvor à Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no Santuário Nacional, com a participação de toda a comunidade aparecidense. Durante todo o dia de Nossa Senhora, são realizadas, com a presença de mais de 200mil romeiros, missas em louvor à Padroeira do Brasil e manifestações populares em todo o município e Pontos Turísticos.
Chegada a hora da Ave Maria, 18:00H, todos os anos é realizada uma procissão em louvor à Santa, saindo da Basílica Velha e percorrendo as ruas da cidade até o Santuário Nacional. Ao término da procissão, é realizado no Pátio das Palmeiras, shows musicais e pirotécnicos encerrando o evento.
O Aniversário de Aparecida do Norte é comemorado em 17 de DEZEMBRO.
Fonte: nossosaopaulo.com.br
Aparecida do Norte
Nossa Senhora de Aparecida ou Nossa Senhora da Conceição Aparecida
Padroeira do Brasil Possui a Basílica na cidade de Aparecida do Norte
A história nos conta que nos idos de 1717, por ocasião da passagem pela região do governador da Capitania de São Paulo, Dom Pedro de Almeida Conde de Assumar, e sua comitiva, foi solicitado aos pescadores que encontrassem nas águas do rio Paraíba do Sul a maior quantidade possível de peixes. Entre os pescadores estavam Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso.
Lançaram suas redes várias vezes e não conseguiam pescar nada. Já estavam desanimados quando, de repente, na altura do Porto de Itaguaçu, percebem algo estranho na rede. Era o corpo de uma imagem feita de terracota. Em seguida, lançaram as redes novamente ao rio e acharam a cabeça que se encaixa direitinho no corpo da imagem.
Após terem recolhido a imagem conseguiram grande quantidade de peixes e sentiram que o acontecido era um sinal dos céus. Os habitantes do lugar logo atribuíram o fato a um milagre da Virgem, que passaram a chamar Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Felipe Pedroso improvisou um altar em sua casa, no qual colocou a pequena imagem onde passaram a rezar o terço com toda a vizinhança.
Em 1733, Felipe deu de presente a imagem a seu filho Atanásio Pedroso, que mandou construir um oratório. Logo depois, começaram a ocorrer prodígios extraordinários e a fama de Nossa Senhora Aparecida se espalhou. O número de peregrinos começou a aumentar de forma espetacular e a devoção se estendeu a todo o país.
O grito de independência
O Brasil tornou-se independente sob a maternal proteção de Nossa Senhora Aparecida. D. Pedro, então Príncipe Regente, viajando do Rio de Janeiro para São Paulo, quis rezar diante da imagem da Aparecida. Prometeu-lhe consagrar o Brasil, caso resolvesse favoravelmente sua complicada situação política. Isto ocorreu no dia 22 de agosto de 1822. Quinze dias depois a 7 de setembro, em São Paulo, na Colina do Ipiranga nascia o Brasil independente, pelo brado histórico do Príncipe que se tornaria o nosso primeiro Imperador com o nome de D. Pedro I.
Princesa Isabel e Virgem Aparecida
A festa da Aparecida no ano de 1868 até então celebrada em 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição, encerrou-se com brilho especial. Com efeito, a Princesa Isabel, herdeira do trono brasileiro, quis dela participar ao lado de seu marido, o Conde d’Eu, na esperança de obterem da Senhora Aparecida a graça de um herdeiro.
Para manifestar sua devoção, a Princesa doou à venerada Imagem um manto riquíssimo, ornado com vinte e um brilhantes, representando as vinte Províncias do Império mais a Capital. Anos depois, em 1884, Dona Isabel voltava a Aparecida em reconhecimento pela graça recebida. Feliz, vinha acompanhada não só do esposo, mas dos três herdeiros, os Príncipes D. Pedro, D. Luís e D. Antonio.
A piedosa Princesa quis novamente honrar a milagrosa imagem da Senhora Aparecida oferecendo-lhe dessa vez uma riquíssima coroa de ouro, cravejada de brilhantes. Essa mesma coroa serviu, vinte anos depois, para a solene coroação da Imagem, por ordem do Papa São Pio X.
Rainha e Padroeira do Brasil
Em 1903, os Bispos da Província Eclesiástica Meridional do Brasil, com vistas ao cinquentenário da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, a transcorrer no ano seguinte, rogaram ao Santo Padre que mandasse coroar em seu nome a imagem de Nossa Senhora Aparecida.No dia 8 de setembro de 1904 reuniram-se em Aparecida oito Bispos e dois Abades, tendo à frente o Núncio Apostólico, D. Júlio Tonti, numerosos Sacerdotes e Freiras, autoridades civis e militares, além de uma grande multidão de fiéis procedentes dos mais recônditos rincões do território nacional.
Após a Missa Solene celebrada pelo Núncio, o Bispo de Petrópolis, D. João B. Braga, proferiu vibrante sermão e leu a fórmula da Consagração do Brasil a Nossa Senhora Aparecida. O povo, de joelhos, ia repetindo. A seguir, o Bispo de São Paulo, D. José de Camargo Barros, cingiu a fronte da imagem com a coroa oferecida pela Princesa Isabel.
Em 1930, atendendo ao sempre crescente aumento da devoção a Nossa Senhora Aparecida, e verificando as graças e favores insignes que Ela derramava sobre todo o País, o Papa Pio XI, a pedido dos Bispos brasileiros, a proclamou Padroeira do Brasil. Da capelinha improvisada, logo foi preciso outra maior, e depois outra, e hoje o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é a segunda maior igreja do mundo em área construída.
As graças e milagres continuam
A história de Aparecida tem o milagre na sua origem. Pinturas nas paredes da nave central da Basílica Velha representam de forma expressiva alguns dos primeiros milagres que se tomaram famosos. Essas graças e prodígios, entretanto, não cessaram com o correr do tempo. Maria Santíssima, de seu trono em Aparecida, continua ainda hoje a derramar sobre seus fiéis devotos chuvas de graças e bênçãos e a operar verdadeiros milagres.
A sacrílega profanação
O Brasil se sentia tranquilo sob a proteção maternal da Senhora Aparecida. Talvez tranquilo demais, pois a decadência moral e religiosa dos últimos tempos que havia culminado com a introdução do divórcio em 1977 fazia temer que a Virgem Santíssima estivesse descontente com nosso País.
Foi então que se deu um dos fatos mais graves de nossa História: no dia 16 de maio de 1978, durante a Missa vespertina, na Basílica Velha, um protestante fanático arrebatou de seu nicho a milagrosa imagem, jogando-a ao chão. Ela se partiu em mais de cento e sessenta fragmentos.
A comoção em todo o Brasil foi enorme, e as pessoas piedosas procuraram oferecer atos de reparação por tamanha afronta à Padroeira, Nossa Senhora da Conceição Aparecida. A perfeita restauração da imagem foi mais um prodígio da Senhora Aparecida, desta vez pelas mãos de artistas e técnicos competentes.
Advertência materna
Maria Santíssima permitiu a quebra da milagrosa imagem da Aparecida para nos alertar, a fim de que abandonemos o estado de indiferentismo religioso em que se encontra imerso nosso povo; deixemos o uso das modas imorais, que tanto ofendem a Deus e contristam a Virgem toda pura; renunciemos à assistência de novelas e filmes imorais; combatamos os costumes que dissolvem nossa sociedade; enfim, restauremos em toda a sua força a verdadeira família cristã. Para tanto, impõe-se um reafervoramento confiante da terna e enlevada devoção Àquela que é a nossa Advogada clemente e cheia de doçura, a Senhora da Conceição Aparecida, Mãe de Deus e Mãe nossa.
Ergamos, então, nossa súplica à excelsa Padroeira: Senhora Aparecida, salvai o Brasil!
Hoje peregrinos de todo o país e do exterior chegam aos milhares ao seu majestoso santuário em Aparecida, especialmente no mês de outubro, quando se celebra, no dia 12, a festa oficial da Rainha e Padroeira do Brasil.
Fonte: www.nospassosdemaria.com.br
Aparecida do Norte
História
Aparecida do Norte
A História da cidade de Aparecida se confunde e se mistura com a História da Santa Padroeira do Brasil, Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Teve seu início em meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, Dom Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela pequena Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto.
Entre outras providências, era necessário que pescadores da região trouxessem do Rio Paraíba quantospeixes lhes caíssem na rede, a fim de promoverem o banquete que deveria servir ao ilustre visitante e à sua comitiva, composta por auxiliares e muitos escravos.
Grande quantidade de pescado deveria ser salgada para quando estivessem viajando pelo descampado das Minas Gerais até Vila Rica. Pretendia-se mostrar a Dom Pedro os recursos do pequeno vilarejo. Mesmo não sendo boa época para a pesca, pescadores foram convocados; entre eles Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso.
Colocaram suas canoas no Rio Paraíba, jogaram a rede várias sem sucesso; pararam desanimados e abatidos pelo cansaço no Porto Itaguaçú. Numa última tentativa, João Alves jogou mais uma vez sua rede, e sentiu algo pesado ao puxar as primeiras malhas. Surpreendeu-se ao puxá-la e encontrar uma imagem sem cabeça, com anjos esculpidos ao redor dos pés.
Espantado, lançou novamente a rede e o que veio à tona foi a cabeça da imagem, que se ajustava perfeitamente ao corpo anteriormente encontrado. Após encontrar, e reunir, o corpo e a cabeça da imagem de Nossa Senhora da Conceição, os peixes surgiram em abundância, para os três dedicados pescadores.
Durante quinze anos, a imagem foi protegida por Filipe Pedroso e sua família, em sua casa, onde se reuniam vizinhos e parentes para rezar e adorar a Santa, que se tornava conhecida pelos milagres que realizava. Atanásio Pedroso, filho de Filipe, construiu um oratório para a Santa, que logo se tornou pequeno, devido ao grande número devotos que por ali passavam.
Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá, com autorização do Bispo do Rio de Janeiro, construiu a Capela do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública, inaugurada em 26 de junho de 1745. Porém, o número de devotos aumentava, e exigia uma igreja maior, cuja construção iniciou-se em 1834 e foi concluída em 1888, sendo elevada a Basílica Menor, em 29 de abril de 1908.
O Distrito de Aparecida foi criado pela Lei Provincial nº 19, em março de 1842, recebendo foros de Vila. Vinte anos depois, em 17 de dezembro de 1928, a Vila que se formou ao redor da Capela do Morro dos Coqueiros tornou-se município, emancipando-se de Guaratinguetá, pela Lei nº 2.312, elevando sua sede a categoria. Em 1929, Nossa Senhora foi proclamada Rainha e do Brasil e sua Padroeira Oficial, por determinação do Papa Pio XI.
O crescente aumento do número de romeiros e de devotos a Nossa Senhora da Conceição Aparecida fez com que surgisse a necessidade de construir-se um templo bem maior. Por iniciativa dos Missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de novembro de 1955, a construção do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o maior Santuário Mariano do mundo.
A planta, elaborada pelo arquiteto Benedito Calixto de Jesus, reúne um conjunto arquitetônico em forma de cruz de Santo André. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II, recebendo o título de Basílica Menor. Foi declarada oficialmente, em 1984, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – Basílica de Aparecida Santuário Nacional.
Fonte: www.portalvale.com.br
Aparecida do Norte
Aparecida ou popularmente conhecida como Aparecida do Norte é conhecida nacionalmente por abrigar a maior igreja católica das Américas, o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida. É ali que se encontra a imagem da santa, a qual foi encontrada por pescadores no Rio Paraíba do Sul, em 1717.
Hoje em dia, o município atrai milhares de devotos de todo o Brasil que vão até o local em busca de graças e agradecimento por pedidos atendidos.
Esse grande número de visitantes fez com que a cidade crescesse e se estruturasse com variadas opções de hospedagem, restaurantes e comércio.
A região central do município possui várias galerias, com inúmeras lojas que vendem artigos religiosos, roupas, materiais de pesca, ferramentas, instrumentos musicais, CDs, DVDs e lembranças.
Uma boa dica para quem pretende visitar o município é a proximidade com Guaratinguetá, cidade onde fica a Igreja de Frei Galvão, o primeiro Santo Brasileiro.
Guaratinguetá fica a 5 km de Aparecida do Norte.
Atrações – Passeios – Onde ir
O município possui inúmeros atrativos voltados à devoção:
Basílica Velha: Matriz (localizada no centro da cidade, ela foi fundada em 1745).
Porto Itaguaçu: O local fica às margens do Rio Paraíba do Sul e nas redondezas de onde foi encontrada a imagem de Nossa Senhora de Aparecida.
Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida (Basílica Nova)
O mais visitado atrativo de Aparecida do Norte foi criado para receber os milhões de romeiros e devotos que visitam a cidade diariamente e é onde se encontra a imagem de Nossa Senhora de Aparecida.
O local também possui um grande centro comercial, auditório, parque de diversões e amplo estacionamento.
Igreja de São Benedito
Relógio das Flores
Passarela
Cruzeiro
Clima em Aparecida do Norte SP
Verão: as temperaturas ficam próximas dos 30° durante o dia e à noite ficam bem mais agradáveis. As chuvas também são frequentes nessa época do ano.
Inverno: clima seco e temperaturas agradáveis durante o dia, geralmente com céu sem nuvens. Frio à noite, com temperaturas baixas. (Chove pouco).
Fonte: www.aparecidadonorte.net.br
Aparecida do Norte
Pontos Turísticos
Matriz Basílica
A Imagem de Nossa Senhora Aparecida peregrinou entre 1717 e 1732, nas paragens do Ribeirão do Sá, Ponte Alta e Itaguaçú.
Em 1732, Filipe Pedroso, um dos pescadores presentes no encontro da Imagem, entregou-a a seu filho Atanásio que lhe construiu o primeiro oratório aberto ao público. Naquele oratório aconteceu o milagre das velas que despertou maior expansão na devoção a Nossa Senhora da Conceição sob o novo título de Aparecida.
Com o aumento da devoção, Padre José Alves Vilela, então vigário de Guaratinguetá, teve a feliz idéia de providenciar a aprovação da devoção em Nossa Senhora Aparecida pelas autoridades da Igreja e para a construção do primeiro templo em louvor à Mãe Aparecida.
Com a aprovação, a primeira capela foi construída em 1745 no Morro dos Coqueiros, hoje Praça Nossa Senhora Aparecida, que acolheu multidões durante 143 anos (1745 a 1888). Era de taipa e pilão e, por não comportar o crescente número de devotos que acorriam ao templo precisou passar por uma reestruturação.
Foi construída então, a segunda capela que hoje ainda existe. Trata-se da Matriz Basílica, popularmente chamada Basílica Velha. Inaugurada em 24 de julho de 1888, acolheu multidões de peregrinos durante 94 anos (1888 1982) quando o atendimento aos romeiros transferiu-se definitivamente para o Santuário Nacional, conhecido por Basílica Nova.
Importância Religiosa e Histórica – O reconhecimento da importância religiosa e histórica do templo aconteceu, primeiramente, em 1908, quando a igreja recebeu do Vaticano o título de Basílica de Aparecida.
Em 18 de abril de 1982, foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo), como monumento de interesse histórico, religioso e arquitetônico.
Características – A Matriz Basílica teve o altar-mor projetado na Itália e feito em mármore de Carrara em estilo neoclássico, seguindo o desenho do mosteiro Beneditino de São Sebastião, em Salvador, Bahia. Todo o alicerce do templo é feito em pedra e suas paredes e batentes das portas executados em pedras lavradas.
O templo tem sua nave central adornada com pinturas que trazem representações dos milagres de Nossa Senhora Aparecida. Nas paredes laterais, seis nichos abrigam imagens religiosas esculpidas em cedro e trazidas da Bahia no ano de 1878.
RESTAURAÇÃO DA MATRIZ-BASÍLICA
Os trabalhos de restauração da Matriz-Basílica de Aparecida, mais conhecida como Basílica Velha estão a todo vapor, procurando devolver à Igreja suas feições originais. A restauração teve início em fevereiro de 2004, com a recuperação da Capela do Santíssimo, acometida por infiltrações no teto e nas paredes, num trabalho que consumiu oito meses. O presbitério e o altar-mor foram os alvos da etapa seguinte. No local, foram recuperadas todas as janelas de madeira, as peças de mármore higienizadas e limpas.
O Arco do Cruzeiro, que separa o altar-mor da nave-central também foi restaurado.
Na fase de restauro do nicho (ou camarim) do retábulo-mor do presbitério, surpresa aos restauradores: uma pintura que traz uma coroa circundada por dois anjos e ornamentada com uma guirlanda e uma flâmula, que traz a inscrição Ave Maria, foi encontrada sob várias camadas de tinta. A obra tem data atribuída a 1904 pelo caráter iconográfico da pintura.
A recuperação da pintura original da Matriz Basílica foi a maior dificuldade encontrada pelos restauradores. Estava encoberta por diversas camadas de tinta aplicadas sem critério ao longo de sua história, em pseudo-restaurações que contribuíram ainda mais para a descaracterização do monumento, como a que substituiu todo o madeiramento original do teto por compensado.
Foram descobertas sete camadas diferentes de tinta até finalmente ser encontrada a pintura interna original.
Cor original – Na terceira fase das obras, quando a equipe trabalha na fachada frontal, o templo foi coberto por uma tela branca visando proteção do trabalho de consolidação das pedras de quartzito amarelo que, desde 1840, fazem parte da estrutura e da ornamentação do templo, que será pintado em sua cor original: o amarelo claro.
O teto da Na Nave Central, já foi recuperado. O local antes era decorado com pinturas feitas em 1878 pelo alemão Thomas Driendl, obras que se perderam em reformas anteriores.
A madeira na qual estavam as obras encontrava-se em péssimo estado, devido à ação dos cupins e da umidade. Por meio de uma técnica especial, as pinturas foram extraídas das madeiras e colocadas em novas bases.
O trabalho agora consiste na restauração das paredes da Nave Central e dos balaústres, também atacados pelos insetos. As portas receberam tratamento de imunização e, logo em seguida, enxertos da própria madeira. Suas fechaduras, todas em ferro, também foram restauradas.
Mesmo em processo de restauração, a Matriz-Basílica permanece aberta aos visitantes, que podem acompanhar de perto, o trabalho de especialistas.
Segundo a equipe, esse fato tornou-se uma das maiores dificuldades enfrentadas na restauração, pois, com o fluxo de turistas, detalhes já restaurados sofrem deteriorações a cada fim de semana.
A equipe ainda informa que o cronograma de trabalho foi alterado para que fossem efetuadas as adaptações técnicas para as transmissões das missas pela TV Aparecida, atualmente todos os dias às 18h.
Mesmo com o passar dos anos, a Matriz Basílica se mantém como destino obrigatório para os 9,5 milhões de romeiros que passam pela cidade, sendo o templo considerado um dos monumentos religiosos mais conhecidos do Brasil por ter sido um dos primeiros locais a abrigar a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Memorial Pe. Vitor Coelho
Localiza-se no pátio interno do antigo Convento, fundado em 1912 pelos Padres Redentoristas.
Ambos formam um conjunto arquitetônico característico do início do século XX.
O Memorial dos Missionários Redentoristas situa-se na Praça da Matriz Basílica (Basílica Velha) e foi inaugurado em outubro de 1998.
No local é possível conhecer a história dos Missionários Redentoristas na cidade de Aparecida, mais particularmente a história de um deles, Padre Vítor Coelho de Almeida.
É também no Memorial que uma pequena capela, de estilo gótico construída em 1926, abriga, no piso superior, o túmulo do Padre Vítor.
Fundador da Rádio Aparecida, esse Missionário conseguiu, através da Rádio Aparecida, a propagação da devoção à Nossa Senhora Aparecida, que o tornou conhecido como o Apóstolo do Rádio.
O ambiente é de muita tranqüilidade e paz. Induz o visitante à oração e à contemplação, favorecidas pela música ambiente gregoriana.
O espaço ainda conta com:
Cripta: Abriga 103 urnas com os restos mortais dos padres e irmãos redentoristas falecidos desde 1898
Museu de Santo Afonso: ocupa o primitivo Chalé, onde foi instalado em outubro de 1898, o Seminário Redentorista de Santo Afonso. Contém grande acervo da história redentorista como objetos sacros, livros, quadros e pertences dos antigos padres alemães e brasileiros, imagens em madeira e terracota do século XVIII e XIX, entre outras obras arte. Na última sala, em homenagem ao Padre Vítor, ficam expostos objetos de uso pessoal do Servo de Deus, Pe. Vítor Coelho
Capela do Memorial
Orquidário do Padre Vítor, com orquídeas plantadas por ele, jardins e corredores com quadros e telas artísticas.
Funcionamento:
Segunda feira: 9h às 12h20 13h20 às 16h20
Terça feira: não funciona
Quarta feira: 9h às 12h20 13h20 às 16h20
Quinta feira: 9h às 12h20 13h20 às 17h
Sexta feira: 9h às 12h20 13h20 às 17h20
Sábado: 8h às 18h
Domingo: 7h20 às 16h20
Durante semana somente visitação ao Túmulo do Pe. Vítor Coelho de Almeida CSsR e ao orquidário. Aos finais de semana visitação também ao Museu de Arte Sacra.
Padre Vitor Coelho de Almeida – Padre Vítor nasceu em Sacramento (MG) no ano de 1899. Fez votos na Congregação do Santíssimo Redentor em 1918, ordenando-se sacerdote em 1923.
Após passar por uma grave doença e, conseguindo a cura da tuberculose, Pe. Vítor dedicou-se à evangelização dos romeiros e ouvintes da Rádio Aparecida, falecendo em 1987.
Seu processo de beatificação foi introduzido a 12 de outubro de 1998.
Mirante da Torre Brasília
O Mirante da Torre, que fica no 18º andar da Torre Brasília é um locais preferidos pelos visitantes para fotografias.
Do local, que possui 324 metros quadrados, é possível observar grande parte do Vale do Paraíba, bem como é possível se ter visão privilegiada do Rio Paraíba e da Rodovia Presidente Dutra, que corta a cidade de Aparecida.
O espaço foi reformado e reinaugurado em outubro de 2008, contanto agora com ar-condicionado central e painéis pintados em aquarela.
Esses painéis mostram em uma linha do tempo, a história da cidade de Aparecida e um panorama do crescimento do maior Santuário Mariano do Mundo: o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
Graças à reforma, a Torre Brasília também comporta agora o elevador até o 18º andar, permitindo todo acesso dos visitantes ao local, o que antes só era possível através da subida de quatro lances de escada.
A Torre Brasília foi doada pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira e mede 109 metros de altura, incluindo a cruz.
Utilizou cerca de 400 sacas de cimento em sua base e tem 669 metros de altura em relação ao nível do mar.
Linha do Tempo Mirante
Século 11 – Vestígios de ocupação indígena no Vale do Paraíba
Século 16 – Primeiras expedições de exploração do Vale
Século 1630 – Fundação de Guaratinguetá
1717 – Encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida
Século 18 – Período do ouro em Minas Gerais
1733 – Primeira capela de sapé no Porto do Itaguaçu
1745 – Edificação da capela no Morro dos Coqueiros
1825 – Primeiro registro mencionando a Capela como Santuário
1850-1870 – Apogeu do ciclo cafeeiro no Vale
1877 – Estrada de Ferro do Norte
1884 – Doação da coroa de ouro a Nossa Senhora Aparecida pela Princesa Isabel
1888 – Inauguração da atual Matriz Basílica
1893 – Elevação da Capela a Santuário Episcopal
1894 – Chegada dos Padres Redentoristas
1900 – Fundação do jornal O Santuário
1904 – Coroação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida
1905 – Morro do Cruzeiro
1906 – Elevação de Aparecida à categoria de Vila
1908 – Elevação da igreja velha a Basílica Menor
1928 – Emancipação da cidade de Aparecida
1930 – Declaração de Aparecida padroeira do Brasil
1946 – Lançamento pedra fundamental da nova Basílica
1951 – Rádio Aparecida
1951 – Inauguração rodovia Presidente Dutra
1955 – Início da construção da Basílica Nova
1958 – Instalação da Arquidiocese de Aparecida
1967 – Oferta da Rosa de Ouro para o Santuário
1972 – Inauguração da Passarela da Fé
1980 – Visita do Papa João Paulo II consagração da Basílica Nova
1984 – Basílica Nova elevação a Santuário Nacional
1998 – Inauguração do Centro de Apoio ao Romeiro
2005 – Inauguração da TV Aparecida
2007 – Visita do Papa Bento XVI – Realização da V Conferencia do Episcopado Latinoamericano e do Caribe
2007 – Canonização de São Frei Galvão, primeiro santo brasileiro
Morro do Cruzeiro
Separado da cidade pela Rodovia Presidente Dutra, é o ponto turístico onde acontece, toda sexta-feira da Quaresma, a tradicional Via-Sacra.
A primeira cruz no alto do morro foi fixada em 1925 e, durante a celebração da Semana Santa do ano de 1948, no dia 6 de abril, foram inauguradas as capelinhas da Via-Sacra pelo vigário Pe. Antônio Pinto de Andrade.
No dia 21 de abril de 2000, o Morro do Cruzeiro, totalmente reestruturado para atender os visitantes, foi solenemente bento e reinaugurado por Dom Aloísio Lorscheider, perante uma multidão de fiéis.
Todo o itinerário da Via-Sacra recebeu artísticos painéis que lembram os passos da Paixão do Senhor. Conta com as 14 estações da Via Sacra, em estilo neoclássico, elaboradas em bronze pelo artista Adélio Sarro. Com caminho asfaltado, o Morro do Cruzeiro é uma rota de peregrinação, proporcionando uma bela vista da cidade.
É nesse local onde é rezada a Via Sacra da Sexta-feira da Paixão, às 5h, tradicional momento de oração e reflexão sobre a morte e paixão de Cristo, que reúne mais de 5 mil pessoas.
O Morro do Cruzeiro possui 685 metros de altitude, com uma enorme cruz moldada em aço, que mede 23 metros de altura e pesa 25 toneladas, representando o símbolo das missões Na parte posterior fica o sepulcro com a imagem do Cristo Morto.
O grande Cruzeiro Comemorativo dos 500 anos de Evangelização do Brasil é uma concepção do artista plástico Cláudio Pastro.
Características
Extensão: 900 metros
Altura: 87 metros
Altitude: 685 metros
Morro do Presépio
Morro do Presépio
O Morro do Presépio foi inaugurado pelos Missionários Redentoristas em dezembro de 2006.
O espaço de visitação, localizado entre o Centro de Apoio ao Romeiro e o heliporto, ao longo das escadas de acesso ao estacionamento superior, oferece várias atrações: gruta, cascatas, lago, mirante e mais de sessenta imagens.
Todo o projeto foi ceoncebido pelo Missionário Redentorista Pe. Ronoaldo Pelaquin. Ele informa que o novo espaço foi idealizado para oferecer aos devotos um espaço de visitação com interação e entretenimento ao longo da escadaria entre o estacionamento superior e a Basílica.
Segundo ele, a idéia era criar um presépio que tivesse uma ligação de idéias entre o momento histórico do nascimento de Jesus em Belém e Aparecida, onde toda a história nasceu das águas do Rio Paraíba. Por isso foi usado como temática a água, que faz o nexo entre os dois ambientes.
O centro de todo o ambiente é a gruta de Belém de onde brotam as cascatas, com suas águas rolando até o poço dos três pescadores, que têm nas mãos a imagem da Senhora Aparecida.
A água que brotou da fonte da vida em Belém continua a jorrar até hoje em todo o mundo e, em Aparecida de modo especial, onde os três pescadores pescaram, nas águas do Rio Paraíba, a imagem da Senhora da Conceição, Mãe de Jesus”, completa padre Pelaquim.
As esculturas em tamanho natural, feitas em cimento, são obras do escultor Alexandre de Moraes.
As cascatas e a arte final em pedras foram realizadas pela companhia Art Stones, da cidade de Caldas Novas, de Goiás.
Na área de 7.345 metros quadrados do Morro do Presépio é possível observar um campo de pastores com suas ovelhas, a trilha dos Reis Magos, os anjos do anúncio do nascimento de Jesus, e uma grande estrela suspensa sobre raios de mais de dez metros de altura.
Todo o ambiente do “Morro do Presépio” é constituído por muitas pedras e uma vegetação que lembra Israel, por muitos ângulos curiosos, escadas e bancos; além do “Poço do Pescadores” onde se encontra a canoa com os três pescadores, rodeada por estátuas figurando os romeiros atuais.
No alto do conjunto da obra existe um belvedere de onde se tem uma vista belíssima do Santuário e de grande parte da cidade, do Vale do Paraíba e da Serra da Mantiqueira, destaca.
Todo o conjunto de obras do Morro do Presépio foi construído com infra-estrutura para recepção de pessoas com deficiência:rampas de acesso e piso apropriado para que os cadeirantes conheçam todos os atrativos.
As pessoas que não puderem fazer o percurso andando, por motivo de deficiência física, doença, idade avançada ou gravidez, serão transportadas gratuitamente do Santuário até o estacionamento superior, descendo de lá em cadeiras de rodas.
A obra, iniciada em julho de 2006 e concluída na primeira quinzena de dezembro, é mais um presente da “Campanha dos Devotos” para os romeiros e visitantes do Santuário Nacional.
Som ambiente e nova iluminação – No dia 19 de junho de 2010, após celebração no Santuário Nacional, o Morro do Presépio ganhou nova iluminação e música ambiente.
No novo projeto, a iluminação fica por conta dos postes coloniais colocados em todo o espaço.
O som ambiente proporciona um clima de espiritualidade e meditação durante a visita.
Passarela da Fé
Passarela da Fé – Aparecida
Em 1972 foi inaugurada em Aparecida a Passarela, estrutura que oferece acesso entre a Matriz Basílica, mais conhecida como Basílica Velha, e o Santuário Nacional, conhecida por Basílica Nova.
Chamada de Passarela da Fé, a construção de concreto é mais uma homenagem a Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, por isso, temo o formato de ‘S’, de Santa.
Nesse espaço é possível verificar várias demonstrações de fé e agradecimento pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida: é um dos locais preferidos pelos devotos que, muitas vezes, fazem a travessia de joelhos.
Tem comprimento de 392,20m e altura que varia de 18,46m a 35,52m. Foi construída no governo do então Presidente da República o General Emílio Garrastazu Medici.
Largura: 5,80m
Grade metálica de proteção: 2,60m de altura
Sustentação: 11 pilares
Porto do Itaguassu
Itaguassu quer dizer – Pedra Grande em tupi-guarani. Nesse local, antigamente conhecido como Bairro das Pedras, na curva do Rio Paraíba do Sul, foi encontrada a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e por isso recebe grande número de visitantes.
Pertencente à Arquidiocese desde 1951, o Porto do Itaguassu foi transformado em atraente ponto turístico em 11 de outubro de 1997, quando foi inaugurado após passar por uma grande reforma. O projeto do engenheiro Antônio Carlos Pedrosa, inteligentemente combinou elementos históricos, religiosos, artísticos e arquitetônicos.
O pórtico de entrada é em forma de arco e o Cruzeiro, símbolo do Cristianismo, mantido, ganhou design moderno. O monumento “Três Pescadores”, escultura do renomado artista Chico Santeiro, esculpida em 1970, foi preservado.
A singeleza da capela, obtida por inteligente recurso de uma parede de vidro atrás do altar, permite compor um ambiente ecológico-religioso adequado à interiorização e à oração, onde grupos e romarias de reúnem para louvar a Nossa Senhora Aparecida no local onde a imagem emergiu das águas.
Completam a estrutura de recepção turística: iluminação, sanitários, água potável, local para se acender velas e segurança 24 horas.
Pode-se chegar até lá em um gostoso passeio de charrete e ainda subir ou descer o Rio Paraíba do Sul, em passeio de balsa.
Em maio de 2005, o Santuário inaugurou no local a Feira Modelo.
O empreendimento faz parte do conjunto de obras do Memorial Porto do Itaguassu, e foi criado com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos feirantes e a qualidade do atendimento ao romeiro.
Fonte: a12.com
Aparecida do Norte
O primeiro e o maior milagre não foi a pesca abundante de bons peixes para o banquete que as autoridades de Guaratinguetá iriam oferecer ao hóspede ilustre, o Conde de Assumar. O maior milagre foi o encontro da pequenina imagem de N. Sra. Aparecida nas águas do rio Paraíba em 1717.
Para quem já teve a oportunidade de visitar o Porto de Itaguaçu, onde o rio faz uma curva e devido a essa curva, as águas fazem redemoinhos, são mais profundas e escuras. Foi exatamente nesse lugar, que os três pescadores, depois de um dia cansativo e sem nada pescar, encontraram a imagem de N. Sra. Aparecida.
O desânimo já tomava conta daqueles homens acostumados à lida da pesca. Mas aquele dia parecia diferente. Onde estavam os peixes, tão abundantes naquelas águas?
Certamente, depois de uma prece silenciosa feita mais com a alma do que com o coração recobraram os ânimos e jogaram a rede novamente. Das águas profundas e escuras não encontram naquele lance de rede nenhum peixe. Mas a rede não voltou vazia. Ela trazia um pequenino objeto escuro, que nada mais era do que um pedaço de uma imagem.
Talvez se o pescador fosse um de nós, tivesse dito: – Que bela porcaria! Deus está brincando conosco!
Há momentos que o silêncio diz mais que milhões de palavras e um olhar exprime a mais profunda prece.
Que comentários fizeram aqueles pescadores diante daquele pedaço de imagem? Não sabemos. Sabemos que não desistiram diante daquela aparente provocação. Provocação de fé ou provação de fé. Deus parece gostar de provar as pessoas.
Novamente atiram as redes nas águas escuras, profundas e volumosas do rio Paraíba.
A rede volta vazia. Não. Há uma coisinha presa na rede. Uma coisinha que cabe na mão de uma criança. É mais um pedacinho de uma imagem. Os dois pedaços se encaixam, se unem formando a imagem da Imaculada Conceição.
– Passamos a noite toda atirando redes e nada pescamos reclamou Pedro a Jesus. – Mas se o Senhor manda, vamos tentar mais uma vez. E a pesca foi maravilhosa. Eram peixes de todos os tipos e tamanho.
Depois de acomodar a imagenzinha num canto do barco, os três pescadores recomeçaram seus trabalhos. E como no evangelho, a pesca foi maravilhosa, abundante. No caso do evangelho, os pescadores passaram a noite. Mas com a chegada de Jesus, tudo se resolve. Aqui, nossos pescadores passaram quase o dia todo. Mas depois que a imagem foi pescada ou aparecida tudo se resolveu. A partir daquele momento a pesca foi maravilhosa, abundante.
Alguns entendidos dizem que a imagem tornou-se escura devido à fumaça das velas que durante anos e décadas foram queimadas a seus pés. Outros dizem que devido ao longo tempo que a imagem ficou no fundo do rio a tornou escura.
Nada disso. A imagem apareceu escura para identificar mais com o povo de pela escura que sofria a mais vergonhosa escravidão aqui no Brasil.
Milagre foi a rede atingir o fundo do rio e pegar primeiro a parte maior, o corpo da imagem e depois a cabeça.
Por isso dizemos que Aparecida nasceu de um milagre.
Com certeza o Conde de Assumar apreciou muito os peixes pescados pelos três pescadores: Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves.
Era o começo de uma grande história de fé e o surgimento de um grande centro de peregrinação, hoje conhecido do mundo todo, Aparecida.
Quem era o Conde de Assumar?
Dom Pedro Miguel de Almeida Portugal (Conde de Assumar) nasceu em Lisboa em 1688. De formação militar, desde moço já freqüentava os altos círculos sociais da corte portuguesa. Em 3 de março de 1717 foi nomeado pelo conselho ultramarino governador da província de São Paulo e Minas do Ouro.
Pela história percebemos que ele defendeu os interesses portugueses, aqui no Brasil, com força e violência.
Em 1717, a região de Vila Rica, devido à notícia da descoberta das primeiras minas de ouro, era disputada por centenas, milhares de pessoas vindas de todas às partes do Brasil e até do exterior. A ganância, o desejo de encontrar o ouro dominava os aventureiros emboabas. Para organizar aquela bagunça generalizada era preciso um homem forte em atitudes. Logo, de início, tomou várias medidas que desagradaram a população. Mandou demolir todos os engenhos de aguardente para frear o abuso do álcool dentro da região mineradora.
Em 1720, as autoridades portuguesas criam as casas de fundição, extinguindo o transito do ouro em pó, evitando assim as fraudes e o contrabando. A medida gerou uma onda de protestos.Diante disso, mandou prender o líder desses protestos, o paulista Felipe dos Santos. Felipe dos Santos foi condenado à morte por incitar os mineradores. Depois de morto, seu corpo foi arrastado por cavalos pelas ruas da cidade. Essa cena iria se repetir mais com Tiradentes, por ocasião da Inconfidência Mineira.
Por que Aparecida do Norte?
É comum as pessoas chamarem a cidade de Aparecida como Aparecida do Norte. Como surgiu esse Norte. Isso se deve a Estrada de Ferro do Norte. Inaugurada em 1875, ligando São Paulo ao Rio de Janeiro.
A estrada de Ferro do Norte, hoje Central do Brasil, foi muito importante para a região do Vale do Paraíba. Desde sua inauguração até meados do século passado, todo o transporte de passageiros entre São Paulo e o Rio de Janeiro era feito através do trem.
Os romeiros que vinham a Aparecida usavam o trem, a Estrada de Ferro do Norte. Por causa disso Aparecida ganhou o apelido Aparecida do Norte.
Principais Pontos Turísticos de Aparecida
CENTRO HISTÓRICO
Como todas as capitais e cidades de grande importância cultural, Aparecida tem e valoriza muito o seu Centro Histórico. Ali está o coração da cidade. Esse coração é o que nós, aparecidenses, chamamos carinhosamente de Basílica Velha.
Sua construção é de estilo barroco.
Foi inaugurada em 1745. Passou por várias reformas e ampliações. Atualmente está passando por um longo processo de restauração.
É o símbolo da Capital Mariana do país.
PASSARELA DA FÉ
Em 1972, foi inaugurada a passarela que liga a Basílica Velha à Basílica Nova.
A construção da passarela facilitou muito para os romeiros que estando na Basílica Velha ou no centro histórico de Aparecida querem visitar a Basílica Nova ou vice versa. O trajeto ou a passagem através da passarela não demora dez minutos e proporciona ao visitante uma vista panorâmica maravilhosa. Da passarela ele pode contemplar o imenso pátio de estacionamento, as palmeiras, o rio Paraíba, a bela Avenida Getúlio Vargas, entrada principal da cidade. Vê com detalhes o belo prédio da TV e Rádio Aparecida.
Realmente, a Passarela da Fé é um dos principais pontos turísticos da cidade de Aparecida.
MUSEU DE NOSSA SENHORA
O Museu tem um rico acervo que mostra bem a história do Brasil e a religiosidade do povo brasileiro. E ao visitar o Museu, o visitante está contemplando a majestosa torre, de onde ele tem uma vista panorâmica muito bonita.
BASÍLICA NOVA
Dispensa comentários. Cada romeiro, cada visitante tem uma emoção que só dele, cada um descreve a seu modo aquilo que vê e aquilo que sente o seu coração diante da grandeza e da beleza que é a Basílica Nova.
Com certeza, o visitante precisa de algumas horas para percorrer todo imenso espaço que vai desde as escadarias da entrada do Santuário até o nicho de Nossa Senhora Aparecida, percorrendo depois as laterais onde estão as capelas do Santíssimo e a de São José.
No subsolo, ele vai se encantar com a beleza, grandeza e limpeza do salão dos romeiros.
Ali, ele verá a Sala dos Milagres, a Casa do Pão, a Livraria, o grande auditório. No subsolo, vai encontrar centenas e centenas de mesas, sanitários. Vale a pena conferir.
CENTRO APOIO AO ROMEIRO
Está ao lado da Basílica Nova. Lá você pode comprar suas lembranças, e fazer seu lanche e visitar o Aquário.
PORTO ITAGUAÇU
Local onde, em 1717, os três pescadores encontraram a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Hoje o local tem toda uma estrutura para receber bem o romeiro. Tem uma bela capela, sanitários, água potável. E mais, pode fazer um passeio de balsa.
MORRO DO CRUZEIRO
É um ponto turístico religioso muito significativo para aqueles visitam Aparecida.
O morro foi totalmente reestruturado.
Você faz o percurso (subida) contemplando e meditando os quadros da Via Sacra. São 14 enormes quadros, feitos em bronze e em estilo neoclássico.
No alto do morro, ao pé da enorme cruz de metal você tem uma bela vista da cidade.
IGREJA DE SÃO BENEDITO
Próximo à estação rodoviária.
É muito visitada e muito querida de todos os aparecidenses. É pequena, simples. Mas muito acolhedora. É do jeito que São Benedito gosta.
Visite Aparecida na 1ª semana após a Páscoa e você verá o que é a festa de São Benedito. É uma semana de festa. Os preparativos para essa festa duram o ano todo.
Centenas de congadas, vindas das mais diversas cidades do Brasil e a cavalaria de São Benedito (mais de mil cavaleiros) tornam a festa mais bonita.
É só vendo.
Fonte: aparecidatur.com.br
Aparecida do Norte
Nossa Senhora Aparecida
Nossa Senhora Aparecida, é a forma como Nossa Senhora é carinhosamente chamada no Brasil, país do qual é padroeira. Ela é reverenciada numa estátua de Nossa Senhora da Conceição, vestida com um manto azul todo enfeitado. Ela fica exposta na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, interior do Estado de São Paulo.
A festa em sua honra é celebrada no dia 12 de outubro, também dia das crianças. Este dia é feriado para os brasileiros desde 1980, quando a basílica foi consagrada por João Paulo II em sua primeira visita ao Brasil. A basílica de Aparecida é a segunda maior do mundo, a quarta igreja mariana que recebe mais visitas no mundo, com a incrível capacidade de receber 45 mil romeiros no seu interior.
História de Nossa Senhora aparecida
Os fatos foram registrados primeiramente pelos padres José Alves Vilela, em 1743, e João de Morais e Aguiar, em 1757. Esses registros foram feitos nos livros da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá, à qual pertencia a região onde a imagem foi encontrada. A imagem apareceu em outubro de 1717.
E os fatos aconteceram assim:
Dom Pedro de Almeida, governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, homem que detinha também o título de Conde de Assumar, passava por Guaratinguetá, SP, quando viajava para Vila Rica, MG. A população organizou uma festa para receber o conde de Assumar. Para prepararem a comida, pescadores foram para o rio Paraíba com a difícil missão de conseguirem muitos peixes para a comitiva do governador, mesmo não sendo tempo de pesca.
Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves, sentindo o peso de sua responsabilidade, fizeram uma oração pedindo a ajuda da Mãe de Deus. Depois de tentar várias vezes sem sucesso, na altura do Porto Itaguaçu, já desistindo da pescaria, João Alves lançou a rede novamente. Não pegou nenhum peixe, mas apanhou a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Porém, faltando a cabeça.
Emocionado, lançou de novo a rede e, desta vez, pegou a cabeça que se encaixou perfeitamente na pequena imagem. Só este fato, já foi um grande milagre. Mas, após esse achado, eles apanharam tamanha quantidade de peixes que tiveram que retornar ao porto com medo de a canoa virar. Os pescadores chegaram a Guaratinguetá eufóricos e emocionados com o que presenciaram e toda a população entendeu o fato como intervenção divina. Assim aconteceu o primeiro de muitos milagres pela ação de Nossa Senhora Aparecida.
Devoção a Nossa Senhora Aparecida
A imagem ficou na casa de Filipe Pedroso por 15 anos. Ali, os amigos e vizinhos se encontravam para rezar à Nossa Senhora da Conceição. Graças e mais graças começaram a acontecer e a história se espalhava Brasil afora. Por várias vezes, à noite, ao rezarem junto à imagem, as pessoas viam que as luzes se apagavam e depois acendiam misteriosamente. Então, todo o povo da vizinhança passou a rezar aos pés da imagem. Construíram um pequeno oratório em Itaguaçu, que em pouco tempo já não comportava o grande número de fieis que para lá acorria.
Primeira Capela
O vigário da cidade de Guaratinguetá resolveu construir uma capela no morro dos Coqueiros. As obras terminaram em julho de 1745. O filho de Filipe Pedroso ajudou a construir essa capela. No dia 20 de abril de 1822, o imperador Dom Pedro I, juntamente com uma grande comitiva, fizeram uma visita à capela para homenagear a imagem milagrosa da Senhora de Aparecida, como também é conhecida.
A quantidade de pessoas e romeiros que visitavam a imagem aumentava a cada dia. Por isso, em 1834, deram início às obras da igreja que é conhecida hoje como Basílica Velha. Ela era bem maior que a capela e foi consagrada no dia 8 de dezembro do ano de 1888.
Coroa e Manto de Nossa Senhora Aparecida
Em sua segunda visita à basílica, feita no dia 6 de novembro de 1888, a Princesa Isabel ofereceu à santa uma bela coroa feita de ouro, enfeitada com rubis e diamantes. Era o cumprimento da promessa feita 20 anos antes, na primeira visita feita à imagem.
Missionários Redentoristas
Os Missionários Redentoristas, congregação de origem italiana, chegaram a Aparecida em outubro de 1894. Eram padres, religiosos e irmãos que se dedicavam ao trabalho de atender a todos os romeiros que chegavam para rezar e cumprir suas promessas a Nossa Senhora Aparecida.
Coroação e favores
A imagem foi solenemente coroada com a coroa que a Princesa Isabel doou em 8 de setembro de 1904. A imagem passou a ser apresentada, então, com o manto azul anil, bordado com ouro e pedras preciosas. A celebração foi presidida por Dom José Camargo Barros. Estavam presentes o Núncio Apostólico, vários bispos, o senhor Rodrigues Alves, então Presidente da República, e grande multidão.
Após este fato, o Santo Padre concedeu ao Santuário de Aparecida outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida e indulgências para os romeiros em peregrinação ao Santuário.
A BASÍLICA E A CIDADE
Em 29 de abril de 1908, a igreja passou a ser chamada de Basílica Menor e sua sagração se deu no dia 5 de setembro de 1909. Para a solenidade o Papa Pio X enviou, de Roma, relíquias de São Vicente Mártir. No dia 17 de dezembro de 1928, a vila que crescera em volta da Basílica e que pertencia ao município de Guaratinguetá, fica independente, tornando-se o município de Aparecida do Norte. Hoje, a cidade se chama Aparecida.
Nossa Senhora Aparecida, Rainha e padroeira do Brasil
O Papa Pio XI decreta Nossa Senhora da Conceição Aparecida como Rainha e Padroeira do Brasil no dia 16 de julho de 1930. A Lei Federal nº 6.802 (30/06/1980) decreta oficialmente o dia 12 de outubro como feriado nacional, dia de devoção à santa. Esta Lei Federal também reconhece Maria como sendo a protetora do Brasil.
Rosa de Ouro
Em 1967, na festa de 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a Rosa de Ouro, gesto repetido pelo Papa Bento XVI, que ofereceu outra Rosa, em 2007, por ocasião de sua Viagem Apostólica ao país, reconhecendo a importância da devoção a Nossa Senhora Aparecida e do Santuário de Aparecida para o Brasil.
Nova Basílica
O fenômeno de Aparecida é impressionante. O número de romeiros cresce, cresce, cresce. Milhares de graças e milagres são relatados ano após ano. Por isso, uma nova basílica, bem maior, começou a ser construída em 1955 para acolher o numeroso fluxo de romeiros vindos de todo o país. Benedito Calixto, o arquiteto responsável pela obra, idealizou um edifício no formato da cruz grega.
A igreja tem 168m de largura por 173m de comprimento. Suas naves chegam a 40m de altura e a cúpula central alcança 70m de pé direito. É uma obra impressionante. No dia 4 de julho de 1980, numa celebração eucarística solenemente conduzida pelo Papa João Paulo II, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida foi finalmente consagrada. O santuário de Aparecida é a maior basílica do mundo dedicada à Maria Mãe de Deus.
Fonte: www.cruzterrasanta.com.br
Aparecida do Norte
Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida – Basílica Nova
Com planta elaborada pelo arquiteto Benedito Calixto de Jesus Neto, aprovada pela Santa Sé, teve suas obras iniciadas no ano de 1946. Concluída por Dom Carlos de Vasconcelos Mota, 1° Arcebispo de Aparecida, teve um quinto mandato entregue ao povo em 1967, com Rosa de Ouro mandada pelo Papa Paulo Vl, para ornamentar o Santuário.
Desde 1926, o povo e os missionários Redentoristas desejavam uma igreja maior, pois nos dias de festa não havia condições de trabalho e conforto na igreja. Entretanto, Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo de São Paulo, que construía a catedral e o Seminário Maior do Ipiranga e precisava do salto do cofre do Santuário, não se interessou em construir uma nova igreja em Aparecida.
Somente seu sucessor, e grande devoto de Nossa Senhora Aparecida, Dom José Gaspar de Afonseca e Silva, comprometeu-se em 1939, e prometeu construí-la. Sua morte prematura, em acidente de avião no ano de 1943, interrompeu planos e trabalhos. Novamente, a instâncias dos Redentoristas e dos peregrinos, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, novo Arcebispo de São Paulo (1944-1964), retomou o projeto de Dom José e deu, ainda que demorados (1945-1955), os passos necessários para a construção, lançando a primeira pedra a 10 de setembro de 1946.
Entre 1952 e 1954 foi canalizado o córrego da Ponte Alta e nivelado o Morro das Pitas. A 8 de setembro de 1954 foi lançada nova pedra fundamental, pois a primeira tinha sido violada e roubada. Em julho de 1955, o Sr. Cardeal Motta indica e recebe como bispo auxiliar o Pe. Antônio Ferreira de Macedo, Redentorista, que pôs os pés no chão e mãos à obra, dando início efetivo à construção no dia 11 de novembro daquele mesmo ano de 1955, com a concretagem das colunas da ala ou nave norte.
Dom Macedo construiu a nave norte, torre e parte da cúpula, dando prosseguimento à construção da cúpula e naves sul, leste e oeste, com as respectivas capelas laterais, o também Redentorista Pe. Noé Sotilo. A imagem de Nossa Senhora Aparecida está em um nicho de mármore e ouro, dominando o Altar-Mor.
Estilo: De estilo Neo-romântico, o projeto é do Dr. Benedito Calixto de Jesus Neto, que dirigiu a construção até sua morte em 1972, assumindo depois o Dr. Luís Alves Coelho a superviSão técnica, generosamente, sem receber vencimentos. A igreja consta basicamente de quatro naves, juntando-se em cruz, em cuja interseção ergue-se a imponente cúpula.
Tempo de Construção: Todo o conjunto do prédio foi iniciado em 1955 e concluído na sua estrutura bruta em 1980.
Estacionamento – Santuário Nacional: O estacionamento do Santuário é reconhecido pelo Guiness Book como o maior estacionamento asfaltado do mundo, com uma Área de 272.000m², capacidade para 4.000 ônibus e 6.000 carros.
Dimensões e Capacidade: A dimenSão e a capacidade do Santuário São realmente enormes e, na maioria dos domingos, pode abrigar a grande multidão de peregrinos. A altura da cumeeira da torre é de 100 metros; da cúpula, 70; das quatro naves, 40. Área construída 23.000 m². ExtenSão 173 m. Área coberta 18.000 m². Largura 168 m.
Financiamento: A nova igreja foi construída com a contribuição dos devotos romeiros. No dizer, há um tempo jocoso e crítico, de Dom Macedo, a nova Basílica “foi construída com o palpite dos ricos, críticas dos padres e dinheiro do povo”. Entretanto, o governo federal favoreceu, no início, com a gratuidade de algum transporte de cimento e ferro e com a doação da estrutura de aço da torre (governo do Dr. Juscelino Kubitschek de Oliveira). O governo federal contribuiu ainda, e asfaltou, a grande praça do Santuário, o governo do Estado de São Paulo canalizou, em 1953, o córrego da Ponte Alta. Consumiu-se na construção qualquer coisa ao redor de 40 mil metros cúbicos de concreto e 25 milhões de tijolos.
Igreja de São Benedito
Inaugurada em 1924, a igreja, de proporções modestas, apresenta alguns rudimentos do gótico, encimada por uma única torre – campanário. O destaque está nas figuras dos anjos que enfeitam a porta de entrada e os beirais da igreja. Trata-se de uma obra do Mestre Escultor Chico Santeiro. Apesar de pequena, a igreja transforma-se na festa de seu Padroeiro, no maior centro de manifestações religiosas e folclóricas de Vale do Paraíba, Sul de Minas, Litoral Norte e Serra da Mantiqueira.
Para a cidade acorrem peregrinos e devotos de São Benedito, dos mais longínquos rincões dos Estados Brasileiros. Nascido em 1524, na região de Palermo, na Itália, é filho de descendente de escravos etíopes. Benedito, cujo nome significa “Bendito”, ou “Abençoado”, herdou a profisSão dos pais, lavradores e pastores de ovelhas. Mas a sua fé cristã inabalável de dedicação aos pobres, fez dele um dos santos mais queridos e venerados do Brasil.
Igreja do Senhor do Bonfim
Construída no século passado, a Igreja do Senhor do Bonfim é a última edificação do que antes era o povoado do Bairro do Bonfim, no período áureo do café.
O declínio da lavoura cafeeira contribuiu para o êxodo dos colonos desse bairro para a cidade. O local é muito visitado, por apresentar ainda a singeleza do campo, pela cachoeira existente e por ocasião da Festa do Bonfim, geralmente no mês de agosto, guarda ainda, no seu conjunto imponente, isolado no meio da paisagem, as lembranças da faustosa vida dos senhores do café.
Sala das Promessas (dos Milagres)
Exposição de ex-votos. Ex-voto é a maneira concreta que o devoto encontra de tornar visível a ajuda espiritual que recebeu de Deus, através de seus santos. Essa concretização da fé pode ser artesanal – desenhos de cenas, esculturas, pecas de vestuário, muletas e outras. E pode ser técnica, como fotografias, discos, pecas de cera, latarias de carro e de moto, troféus, uniformes e outros.
Os ex-votos São guardados na Sala das Promessas, também chamada de Sala dos Milagres. É um lugar privilegiado dos santuários. Além de mostrar a forca da fé do povo, a Sala das Promessas é um meio de evangelização. Através do ex-voto, leva o romeiro ao louvor e à ação de graças.
Até meados deste século, os ex-votos eram, predominantemente, artesanais. A intervenção divina em favor do devoto era demonstrada através de desenhos e pinturas sem nenhum recurso técnico, às vezes bem desproporcionais. As muletas e partes do corpo eram talhadas na madeira. As vestimentas, costuradas à mão e picotadas nas extremidades, imitando renda.
Modernamente, os ex-votos artesanais São raros. Predominam os que se utilizam da técnica. As muletas de madeira cederam lugar aos aparelhos ortopédicos industrializados. São muitos os vestidos de noiva e roupas de bebe, saídos das lojas especializadas. As mensagens, escritas à mão, muitas foram substituídas por placas de bronze ou de fórmica.
As flores naturais ou de papel crepom foram substituídas pelas de plástico. Os ex-votos – artesanais ou industrializados – além de signos de fé São objetos caracterizadores da evolução socio-econômica do povo brasileiro. O Brasil, essencialmente agrário, dos primeiros ex-votos, foi cedendo lugar ao urbanismo e à industrialização.
Os anseios de ascenSão social estão nos iNúmeros certificados de concluSão de cursos. Nas maquetes de casa própria. Nos uniformes profissionais. Nos discos e livros publicados. “… As paredes da Capela quase não têm mais espaço livre para figuras de cera (…) penduradas ao lado de numerosos quadros pintados, nos quais estão representados os martírios e dores que cruciam a vida humana”.
Dos sete milhões de romeiros que visitam, anualmente, Aparecida, grande parte passa pela Sala das Promessas do Santuário de Nossa Senhora da Aparecida.
São milhões de gestos de louvor, de gratidão e de suplica a Nossa Senhora Aparecida, o Perpétuo Socorro do povo brasileiro. A sala das Promessas, um quase complemento da Igreja Nova, é muito visitado pelos romeiros; ela encontra-se no subsolo da Basílica.
Passarela
Havia a preocupação de que a construção da igreja nova fora do então centro religioso, hoteleiro e comercial da cidade, isolaria todo esse centro religioso e seria a causa de mortal estagnação para todo ele.
Engenho humano e técnica, porém, se juntaram e imaginou-se a construção de uma grande ponte unindo os dois morros: o dos Coqueiros, onde se encontra a Basílica Velha e o das Pitas, com a Igreja Nova.
Dom Carlos Carmelo de Vasconcellos Motta, valendo-se mais uma vez do alto prestígio que sempre gozou entre nossas autoridades governamentais, conseguiu esse presente do Governo Federal: a construção da ponte, iniciada em fins de 1970, foi inaugurada em 1972. No curto espaço de tempo de 1972 até agora alguns milhões de pessoas já transitaram por ela.
Aos domingos ela oferece uma festa para os olhos: a certas horas do dia contam-se aos milhares os romeiros que se cruzam nela, parando aqui e ali para admirar a vista que ela oferece. 1973 foi o Ano Marial. No programa elaborado para as diversas romarias que se organizam para todo o ano, constava sempre uma procisSão através da grande ponte.
Daí para cá lhe deram o gracioso nome de “Passarela da Fé”. Com o formato de “S”, em homenagem a Santa. Seu comprimento total é de 389 metros e a largura é de 5,85 metros. É um excelente ponto de atração, pois, de parte mais alta, descortina-se bela viSão panorâmica. No dia 01 de janeiro de 1972, pela primeira vez a verdadeira imagem de Nossa Senhora Aparecida percorreu solenemente a “Passarela da Fé”, que une as duas Basílicas de Aparecida.
Porto Itaguaçú
Local onde foi encontrada a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, por isso, apresenta grande freqüência. O lugar, pertence à Arquidiocese, apresenta infra-estrutura para a recepção de turistas, possuindo um marco esculpido pelo artista popular Chico Santeiro, algumas barracas e passeio de barco pelo Rio Paraíba.
Porto Itaguaçú – Em Tupi-Guarani, significa: Pedra da Água Grande. Antigo Bairro das Pedras é o local onde, na curva do Rio Paraíba, foi encontrada a imagem barroca da Imaculada Conceição. Local de grande peregrinação, para o qual centenas de romeiros afluem a fim de conhecer a História de onde tudo começou. Inteiramente remodelado pela arquidiocese, apresenta infra-estrutura condizente com o fluxo de visitantes.
As figuras dos três pescadores, em cimento pintado, foram esculpidas pelo artista plástico Chico Santeiro. Com a exibição da novela “Porto dos Milagres”, pela TV Globo, retratando a História de como foi encontrada a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o fluxo de turistas aumentou consideravel-mente no local.
Basílica Velha
A primitiva Capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, construída pelo Padre José Alves Vilela, em 1745, passou por duas reformas, a primeira entre 1760 e 1780, quando recebeu nova fachada com duas torres, e a segunda entre 1824 e 1834. Passados dez anos da última reforma, uma das torres não oferecia segurança. A mesa administrativa, que cuidava dos bens da Capela, pediu em julho de 1844, ao mestre pedreiro José Mello Costa que verificasse seu estado.
Constatado o perigo, a Mesa decidiu, na seção de 26 de setembro deste mesmo ano, demolir a torre e construir outra, para o que foi autorizado pelo Juiz Provedor. Os trabalhos foram iniciados em novembro com a ativação da pedreira Cachoeira, situada no caminho que demandava a Cunha.
O transporte das pedras foi iniciado em janeiro de 1845, pelo Padre Antônio Francisco de Oliveira, que possuía carros de bois e escravos para esse serviço. Como era difícil para os carros subirem a Rua da Calçada, atual Rua Monte Carmelo, a Mesa decidiu, em fevereiro do mesmo ano, abrir outro caminho por trás do morro da Capela, para facilitar o transporte.
De início pensava-se em demolir a torre que oferecia perigo, mas depois se decidiu pela demolição das duas torres e, posteriormente, a construção de uma nova fachada e de duas novas torres. A mudança nos planos ocorreu porque havia desejo de se construir uma igreja mais bela e mais condigna para abrigar a imagem da Senhora Aparecida. A riqueza que o ciclo do café estava trazendo ao Vale do Paraíba fazia aumentar o fluxo de peregrinos.
A mudança de planos trouxe certo atraso no início das obras, mas em maio de 1845 as atas já falavam na construção de uma das torres. De fato, o portal da primeira torre, a da direita, traz esculpida a data de 1846. Nesta altura dos acontecimentos, já estava autorizada a construção de toda a fachada com duas torres.
À torre da esquerda traz em seu portal a data de 1848. As duas torres da Basílica Velha São encimadas por um conjunto onde se pode ver uma esfera, uma cruz e um galo. O conjunto é obra do artista João Júlio Gustavo, que em 15 de setembro de 1859 recebeu o pagamento pela sua confecção e colocação no topo da primeira torre, que ficou pronta neste mesmo ano.
Em fevereiro de 1862, a Mesa decide carrear as pedras necessárias para a construção da segunda torre e depois das chuvas fazer o engenho para fazer subir as mesmas e concluir a torre. O seu término, porém, se deu somente em fins de janeiro de 1864.
Finalmente, depois de 19 anos, a Capela ostentava sua artística e vistosa fachada com suas duas torres. As mesmas torres que, no dizer do Redentorista Pe. José Wendel detinham os romeiros, quando ainda longe avistavam, para um instante de preces e de alegria. E apeando-se de seus cavalos, ajoelhavam-se no chão, agradecendo a Deus e cantando hinos à Senhora Aparecida.
De estilo Barroco, foi tombada como monumento de interesse histórico-religioso e arquitetônico, pela resolução n° II de 18 de abril de 1982. O som de seus carrilhões emociona devotos e turistas sempre as 12 e 18 horas.
O altar-mor e o retábulo foram esculpidos em mármore de Carrara, na Itália. As figuras, também em mármore que encimam o altar, representam as virtudes. Os púlpitos e as talhas ornamentadas foram esculpidos em bom cedro da Bahia, encomendados por Frei Monte Carmelo, bem como as seis imagens que se acham nos nichos da nave central.
Possui um órgão de tubos, alemão, de excelente sonoridade. As tribunas laterais da nave serão, em breve transformadas em museu de arte sacra.
Museu Nossa Senhora Aparecida
Em 8 de setembro de 1956, o Cardeal Motta benzia e inaugurava o Museu Nossa Senhora Aparecida. A fundadora foi a Professora Conceição Borges Ribeiro de Camargo, que mais tarde recebeu os títulos de Comendadora e Condessa de Romeny. Tendo-se casado com o Senhor Vicente Camargo, mais tarde, Comendador, os dois deram grande impulso ao Museu, graças à coleta de peças históricas pelas redondezas de Aparecida. Os romeiros visitantes também foram trazendo suas doações, aumentando assim, consideravelmente o seu acervo.
Com o falecimento do Comendador Vicente Camargo, em 1990, e de Dona Conceição, em 1996, o museu passou a pertencer, por contrato, ao santuário nacional de nossa senhora da Conceição aparecida. O museu conta com o acervo de umas três mil peças, sendo a maioria de Arte Sacra.
Episódios da História do Brasil, como: Civilização Indígena, Escravidão, participação na 2ª Guerra Mundial, Revolução de 32, podem oferecer oportunidades de estudo e pesquisa para os usuários. A História do Encontro da Imagem de Nossa Senhora no Rio Paraíba está muito bem documentada, através de som e imagem.
Museu dos Ciclos Sociais-Econômicas do Vale do Paraíba
É um museu histórico, didático e pedagógico que descreve a evolução do Vale Paraíba, com início do povoamento no século XVIII. Fica no 3° andar da Torre da Basílica Nova. Apresenta ciclos históricos.
Museu Padre Victor Coelho
Apresenta uma coleção munismática, materiais e objetos religio-sos e literatura antiga.
Aquário de Aparecida
O Aquário de Aparecida possui nove atrações, entre elas uma galeria de pequenos animais e o maior tanque marinho do Brasil, o Aquário será mais uma opção para os romeiros. Voltado principalmente para a educação e conscientização ambiental, o Aquário promovera diversos projetos e campanhas visando à restauração ambiental e a conduta sustentável.
Amparados na experiência de quatro anos já consagrado Aquário de Ubatuba, no Litoral Norte Paulista, os oceanógrafos do Aquário de Aparecida projetaram, em parceria com o Santuário Nacional, uma serie de atrações que ocupam a metade da Asa Oeste do Centro de Apoio ao Romeiro.
O fluxo de visitação segue uma ordem lógica na qual São apresentadas diversas atrações do mundo submarino. Cada atração é acompanhada de painéis luminosos que explicam os iNúmeros seres marinhos e de água doce expostos. Estão previstas, no primeiro momento, por volta de 80 espécies.
Na entrada, próximo à bilheteria, há um tanque de 2.000 litros de água doce com carpas e outros peixes exóticos. Na seqüência, o visitante vê o tanque dos corais de 7.000 litros próximo ao ternário com répteis e anfíbios em dois ambientes; dentro d ‘água e na margem seca. Seguindo o corredor tem, à esquerda uma galeria de pequenos animais e à direita, dois tanques de 6.000 e 3.000 litros, com piranhas vermelhas e peixes ornamentais do Rio Amazonas, respectivamente.
Dominando o salão ao fundo haverá um tanque de 10.000 litros reproduzindo o Rio Paraíba quando foi encontrada a Sagrada Imagem pelos três pescadores em 1717. Do outro lado do salão haverá o maior tanque marinho do pais com 140.000 litros. Neste tanque está apresentada a flora e a fauna típica do Litoral Norte Paulista, com vários exemplares de raias e tubarões.
Neste tanque também São feitos mergulhos pelos técnicos do aquário e os visitantes podem acompanhar os trabalhos diários de manutenção e alimentação. No corredor de saída há um tanque de 1.500 litros com cavalos marinhos e outro, de 3.000 litros com vários exemplares de moréias. Na saída tem uma pequena loja de lembranças com produtos náuticos que levam a marca do Aquário de Aparecida.
Morro do Cruzeiro – Peregrinações com as estações da Via Sacra
Com 680 metros de altura, oferece uma excelente vista da cidade e parte da região. O local é arborizado com gigantescas árvores o que empresta um delicioso perfume às primeiras horas da manhã. No percurso há 13 capelas em estilo neoclássico, antigas, que abrigam os passos da Via Sacra.
Lá no alto, na década de 20, foi implantada uma enorme cruz, pelos missionários Redentoristas, durante as Santas Missões. Na esplanada posterior fica o Sepulcro com a imagem do Cristo Morto. Interessante notar a quantidade de placas espalhadas pelo local, atestando a fé e o agradecimento dos peregrinos, pelas graças alcançadas.
Mirante do Estacionamento da Basílica
Morro de apoio ao estacionamento da Basílica, que em seu ponto mais alto descortiça uma grande perspectiva da basílica Nova, Cidade, Várzea do Rio Paraíba e da Serra da Mantiqueira.
Mirante das Pedras
Um belo e aprazível recanto, de pedras afloradas, no caminho do Porto Itaguaçú, possibilitando a contemplação da várzea onde corre o Rio Paraíba e da Serra da Mantiqueira, moldurando a paisagem. O local tem como atração principal a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, medindo 1,80 metros de altura, possibilitando ao devoto tirar fotografias ao lado da SANTA.
Capela das Velas
Na sala das velas, elas São acesas em um espaço especial, dentro do Santuário, chamado de “Capela das Velas”. Uma forma de agradecer o favor recebido é acender a “Vela do Tamanho” e colocá-la nos suportes próprios, transformando a sala numa enorme “chama”, com o calor das orações.
Milagres no Teto
Na cornija do teto da Basílica Velha, estão gravados em telas pelo pintor alemão residente no Rio de Janeiro, Thomas Drindl, seis milagres: a pesca milagrosa, o milagre do escravo e da vela, da menina cega, do caçador agredido por uma grande onça, o menino salvo das águas do rio. É, entretanto, infinito e incontável o número de graças ou milagres alcançados de Deus por intercesSão de Nossa Senhora Aparecida, como consta na Sala dos Milagres. O maior de todos, porém, é o da converSão pessoal para Cristo, que é o resultado da mensagem da jubilosa esperança de salvação em Cristo que os peregrinos encontram neste Santuário por intercesSão de Nossa Senhora.
Igreja de São Geraldo
Este local ficou na memória do povo, foi sempre lembrado e visitado. Lá foi construído o primeiro oratório e sempre existiu uma capelinha. Em 1926, foi construída a Capela de São Geraldo em forma de cruz com três pequenas absides, com o nome de um dos pescadores em cada uma delas. Em 1967, foi montado o monumento da Pesca Milagrosa, obra do artista aparecidense Chico Santeiro, moldada em cimento. Hoje é muito visitado pelos peregrinos. Neste local a imagem da Virgem Aparecida ficou durante muitos anos.
Forros
Conhecida como antiga caixa dágua, o local possui 08 alqueires, uma intensa quantidade de pedras sendo exploradas, até pouco tempo, para calçamento das ruas da cidade. Com uma mata de porte médio e algumas árvores de grande proporção, abriga em seu interior 05 grutas e algumas tocas, o que confere beleza ao local e torna necessária a sua conservação. O lugar possui, ainda, várias minas de água de boa qualidade e dois reservatórios desativados. Parque Municipal de Forros, didático, pedagógico e recreativo.
Centro de Apoio ao Romeiro
Com a criação de um amplo conjunto comercial, o Centro de Apoio ao Romeiro, inaugurado em 30/05/98 pelo então, Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, quer recuperar o espaço de tranqüilidade ao redor do Santuário. Todas as atividades comerciais ficam definitivamente dissociadas do ambiente pastoral. As instalações comerciais (855 lojas) oferecem mais qualidade e comodidade, na compra de material litúrgico, objetos religiosos, audiovisuais, livros, “souvenires”, etc.
O novo centro comercial oferece aos romeiros uma infra-estrutura adequada às necessidades de alimentação, higiene, lazer, compras e serviços. Foi feita a construção de uma passagem coberta ligando o Santuário à nova Área comercial. O estacionamento será em outro local, interligando ao centro comercial através de outra passarela.
O Centro de Apoio conta também com Áreas de apoio às necessidades básicas dos romeiros chamadas de “Ilhas”. Elas estão distribuídas nos principais pontos das praças, oferecendo sanitários, água potável, chuveiros, berçário, lanchonete, posto de saúde e serviço de informações.
O Centro de Apoio ao Romeiro prevê ainda uma Área onde estarão concentrados serviços de segurança patrimonial do Santuário, polícia civil, carro de combate a incêndio e ambulatório médico. Tem já construído um ponto de encontro no centro da Esplanada João Paulo II, que facilita a localização de pessoas perdidas.
O centro de atividades múltiplas é a parte do projeto que vai demandar maior volume de recursos a serem investidos. Trata-se de um anfiteatro para a realização de eventos religiosos ou culturais que acontecem no Vale do Paraíba com a capacidade para abrigar de 10 a 20 mil pessoas. O local receberá as grandes romarias que se realizam o ano todo. Também será criado um centro de lazer, entre a Área de alimentação e o centro de atividades múltiplas.
O centro de lazer servirá como atividade complementar à experiência da romaria, permitindo ao romeiro estruturar o seu tempo de tal modo que sempre tenha uma alternativa para ocupá-lo de forma alegre e descontraída. o centro de apoio ao romeiro, representa hoje a estratégia de desenvolvimento espaço-social do poder urbano, cujo principal agente é o monopólio religioso.
Teleférico
Proporciona o acesso do centro da cidade à Basílica Velha por meio de um agradável entretenimento. É de propriedade particular, mas atrai a curiosidade dos visitantes, que se permitem dar um passeio em suas cadeirinhas.
Memorial dos Missionários Redentoristas
Foi inaugurado a 10 de outubro de 1998. Está situado no pátio interno do antigo Convento (1912) dos Padres Redentoristas, na praça da Basílica Velha. O Memorial consta de uma pequena capela, de estilo gótico, construída em 1926, contendo no piso superior o túmulo do Padre Vítor Coelho, cujo processo de beatificação foi introduzido a 12 de outubro de 1998; e na cripta 103 urnas com os restos mortais dos padres e irmãos redentoristas falecidos desde 1898; o Museu de Santo Afonso, que ocupa o primitivo Chalé, onde foi instalado, a 3 de outubro de 1898, o Seminário Redentorista de Santo Afonso; a Capela do Memorial, o Orquidário do Padre Vítor, que contem orquídeas plantadas por ele; jardins e corredores com quadros e telas artísticas.
O Museu contem grande acervo da História redentorista: objetos sacros, livros, quadros e pertences dos antigos padres alemães e brasileiros; imagens esculpidas pelo Irmão Redentorista Bento; um óleo sobre tela com o título da Assunção de Nossa Senhora, um medalhão de Nossa Senhora do Bom Conselho, em madeira, de 1735; imagens em madeira e terracota do século XVIII e XIX. A última sala, em homenagem ao Padre Vítor, ficam expostos objetos de uso pessoal do Servo de Deus, Pe. Vítor Coelho.
A principal atração do Memorial Redentorista é o túmulo do Pe. Vítor Coelho, em razão de sua fama da santidade e do grande número de graças alcançadas por sua intercesSão. O ambiente é de muita tranqüilidade e paz. Induz o visitante à oração e à contemplação, favorecidas pela música ambiente gregoriana. Após um ano de sua abertura, o Memorial já foi visitado por 80.000 pessoas. Vindo a Aparecida, não deixe de visitar o Memorial Redentorista. Vale a pena conhecer este local de cultura e devoção.
Mirante José Salomão Kopaz
Este Mirante consta de um elevador panorâmico que leva o turista a uma altura de aproximadamente 20 metros, tendo lá de cima uma vista aprazível de toda a cidade. Situado atrás da Basílica Velha, na Praça Nossa Senhora Aparecida, este Mirante leva o nome de um ilustre engenheiro da cidade o Sr. José Salomão Kopaz.
Fonte: www.explorevale.com.br
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