PUBLICIDADE
Pirâmides do Egito
As três pirâmides do Egito ocupam merecidamente o primeiro lugar da relação.
Construídas entre 2551 e 2495 a.C. para servirem de túmulo aos faraós, são também os mais antigos dos sete monumentos.
Prova do alto nível da ciência e tecnologia do Antigo Egito, com soluções de engenharia admiráveis para qualquer época e lugar, erguem-se imponentes na planície de Gizé, a 15 quilômetros do Cairo.
A maior é a de Quéops, o segundo rei da IV dinastia. Segundo o historiador grego Heródoto, sua construção mobilizou 100 mil trabalhadores durante vinte anos.
Com 146 metros de altura – o equivalente a um edifício de 48 andares – , foi a primeira a ser construída, com mais de 2 milhões de blocos de pedra.
As pirâmides tinham, inicialmente, uma base hexagonal, isto é, de seis lados.
A partir da pirâmide monumental (que não faz parte das sete maravilhas), atribuída ao rei Snefru, a estrutura básica alargou-se até se transformar num bloco compacto de alvenaria com oito terraços, preenchidos com blocos de pedra que se encaixavam perfeitamente, formando um aclive em degraus.
Recoberta a construção com uma massa lisa de pedra calcária, resultou uma verdadeira pirâmide geométrica.
Um pouco menor que a de Quéops, a pirâmide de Faraó Quéfren tinha 143 metros de altura: a terceira, de Miquerinos, 66 metros.
Provavelmente, os próprios faraós, foram os arquivos das suas pirâmides, onde, segundo a crença, eles ressuscitariam.
O apogeu do poder real no Egito deu-se justamente no período correspondente à IV dinastia, quando a centralização era a marca registrada do sistema político.
Porque foram construídas as Pirâmides do Egito
No período pré-dinástico, ou seja, anterior ao ano 2920 a.C., os corpos eram enterrados em covas retangulares ou ovais cavadas na areia.
O cadáver era colocado de lado, numa postura fetal, enrolado numa esteira de junco e ao seu redor eram dispostos alguns pertences pessoais como pulseiras, colares, instrumentos de caça e vasos contendo comida e bebida.
Às vezes tais sepulturas eram revestidas com pranchas de madeira unidas nos cantos por meio de tiras de couro, formando uma espécie de caixão ao redor do corpo. A areia ardente e seca conservava naturalmente o corpo.
O calor da areia absorvia a umidade, sem a qual as bactérias não podiam proliferar e provocar a decomposição. Essa forma humilde de sepultamento, ironicamente, preservava o corpo em melhores condições do que o mais elaborado dos túmulos e as mais custosas técnicas de mumificação.
Por cima de tais sepulcros não existia, provavelmente, nenhum tipo de construção, a não ser, talvez, um monte de areia escorado lateralmente por estruturas de madeira.
É claro que a fragilidade desse esquema permitia que a areia se dissipasse e que o cadáver e seus pertences ficassem muitas vezes expostos e se danificassem ou até mesmo se destruissem, caso não fossem novamente enterrados, o que raramente ocorria.
No início da era dinástica os faraós e os nobres da corte procuraram evitar a destruição de seus túmulos, construindo sobre eles uma estrutura que ficou mo-dernamente conhecida com o nome de mastaba (foto acima).
Essa forma evoluiu no decorrer da III dinastia no que se refere aos faraós para a pirâmide de degraus e, na dinastia seguinte, para a pirâmide verdadeira.
Dois fatores importantes influenciaram o desevolvimento da arquitetura das primitivas sepulturas egípcias: a necessidade de prover proteção suficiente para o corpo e a crença de que a tumba deveria suprir seu proprietário com as necessidades básicas do além-túmulo.
A egiptologia tradicional afirma que as pirâmides, a despeito das diversas teorias existentes, nada mais eram do que túmulos dos faraós.
Os argumentos apresentados são o fato de todas elas conterem sarcófagos e estarem situadas na margem oeste do Nilo, onde tradicionalmente os egípcios enterravam seus mortos. Além disso, eram edificadas em grupos e faziam parte de um amplo cemitério que incluia templos mortuários e túmulos de membros da família real, de cortesãos, de numerosos sacerdotes e oficiais.
O interior da Grande Pirâmide, por exemplo, sustenta a arqueologia clássica, é formado apenas por um meio de acesso e pela câmara funerária propriamente dita.
Nessa, o teto em ponta e as lajes de granito que o formam visam apenas suportar o enorme peso que se abate sobre ele. A passagem que leva à câmara funerária amplia-se na sua parte superior para permitir que a estreita passagem de acesso à câmara pudesse ser selada com gigantescas portas levadiças.
O desenho do interior do monumento apenas parece complicado porque seu projeto foi alterado várias vezes durante a construção. Os assim chamados “condutos de ventilação” podem ter sido concebidos como meio simbólico de saída para o espírito do faraó morto.
Os estudos arqueológicos sugerem que as diferentes estruturas edificadas sobre os túmulos eram entendidas como símbolos do monte primevo que emergiu das águas do caos quando o mundo foi criado.
Acreditava-se que naquele monte ensina o arqueólogo I.E.S.Edwards Atum, o deus da criação, havia se manifestado pela primeira vez e criado o universo.
Ele é, portanto, o símbolo da existência, em oposição à não existência e, consequentemente, quando colocado sobre a sepultura ou incorporado à tumba, imaginava-se que pudesse servir como uma potente fonte de magia pela qual o morto poderia esperar receber a renovação da existência.
Estudiosos sugeriram que todas as pirâmides, escalonadas ou não, eram representações monumentais do monte primevo, mas há também quem diga que o simbolismo foi mudando e, em consequência, o formato dos túmulos foi sendo alterado.
Assim, embora as mastabas talvez representassem realmente o monte primevo, já a pirâmide de degraus de Djoser teria outro significado. Os textos das pirâmides sugerem que uma das diferentes maneiras pelas quais o rei morto poderia atingir os céus seria por meio de uma escada.
Uma de tais inscrições afirma: Uma escada para o céu foi colocada para ele [i.e. o rei], de forma a que ele pudesse subir aos céus através dela.
Pela lógica egípcia, um modelo incorporava as propriedades mágicas atribuídas ao objeto que representava. Assim sendo, através da pirâmide o rei estaria habilitado a subir aos céus e a retornar ao túmulo quando desejasse, para usufruir das oferendas deixadas por seus familiares e pelos sacerdotes.
O grande egiptólogo J.H. Breasted disse o seguinte a respeito da importância das pirâmides: A forma piramidal do túmulo real tem o mais relevante significado religioso.
O rei era enterrado sob o próprio símbolo do deus-Sol, que ficava no santo dos santos do templo do Sol em Heliópolis, um símbolo sobre o qual, desde o dia em que criara os deuses, ele estava acostumado a se manifestar sob a forma de uma fênix; e quando em proporções montanhosas a pirâmide erguia-se acima da sepultura do rei, dominando a cidade real abaixo e o vale adiante por muitas milhas, era o mais alto objeto a saudar o deus-Sol em toda a terra e seus raios matinais resplandescendo em seu brilhante cume bem antes dissipava as sombras nas moradas dos humildes mortais abaixo.
Frequentemente os textos das pirâmides descrevem o rei ascendendo aos céus nos raios do Sol.
Um trecho diz o seguinte: Eu trilhei estes teus raios como se fossem uma rampa sob meus pés e por ela subi até minha mãe, o Uraeus vivo da testa de Rá.
Outra inscrição diz: Os céus solidificaram para ti os raios do Sol, para que tu possas ascender aos céus como o olho de Rá.
Parece, assim, que as pirâmides verdadeiras poderiam ser na tica egípcia uma representação material dos raios do Sol e, consequentemente, um meio pelo qual o rei morto pudesse subir aos céus.
Elas teriam, portanto, um propósito prático, bem de acordo com a praticidade inerente ao espírito do povo egípcio.
Aqui, como no caso das pirâmides escalonadas, o que estava por trás de tudo era a idéia de que modelos representavam objetos reais. E um modelo, esclarece I.E.S.Edwards quer fosse a estátua de pedra de uma pessoa ou uma cena esculpida em relevo, era considerado possuidor de todas as virtudes do objeto real que representava.
O tamanho não era um fator de importância primordial para a eficácia do substituto e essa pode ter sido uma das razões para o rápido declínio das dimensões das pirâmides após os tempos de Kéops e Kéfren.
Como foram construídas as Pirâmides do Egito
Na realidade não existem registros escritos que expliquem como as pirâmides foram construídas e, portanto, tudo o que se diga a respeito não passa de especulação, ainda que baseada em indícios. Na visão de Heródoto, turmas de 100 mil trabalhadores, revezando-se em turnos que duravam três meses, levaram 20 anos para construir a Grande Pirâmide. Atualmente os egiptologistas acreditam que aquele monumento foi edificado por um número menor de trabalhadores e em menos tempo.
A idéia de que as pirâmides foram construídas por escravos para um faraó tirânico está hoje descartada. É improvável que os egípcios tivessem escravos naquela época, pois sua sociedade era basicamente composta por camponeses. Impossibilitados de trabalhar nos campos durante três meses do ano por causa da inundação, esses homens estavam condenados ociosidade nesse período. O empenho que demonstravam na construção das pirâmides pode ser explicado pelo fato de que acreditavam que o faraó era um deus e ajudar a construir o seu túmulo era, antes de tudo, uma honra.
Além dos camponeses que executavam um trabalho puramente braçal, havia muito mais pessoas com habilidades específicas envolvidas no empreendimento. A enorme demanda de pedras exigia especialista na tarefa de extraí-las, os quais trabalhavam em turmas. Eles pintavam nas pedras, com ocre vermelho, o nome de suas turmas. Turma da Pirâmide de Degraus, Turma Vigorosa, Turma do Norte, Turma do Sul e Turma do Cetro, por exemplo, são alguns dos nomes encontrados nas pedras de revestimento da pirâmide de Meidum.
Na Grande Pirâmide pode-se ler em um dos blocos:
Turma dos Artesãos. Quão poderosa é a Coroa Branca de Khnum Khufu!. Também era necessário que as pedras fossem transformadas em blocos e recebessem acabamento de outros tantos mestres e, finalmente, homens hábeis na arte da costrução acentavam os blocos com precisão.
Embora a maioria da força-tarefa envolvida com o deslocamento das pedras só entrasse em ação quando não havia o que fazer nos campos, os demais operários estavam permanentemente dedicados ao seu trabalho, seja nas pedreiras, seja no monumento em si. A oeste da pirâmide de Kéfren foram desenterrados alojamentos para 4000 homens, cifra que talvez represente o número total de operários permanentes, e as ferramentas lá encontradas sugerem que se destinavam a abrigar os trabalhadores das pirâmides.
Uma grande quantidade de estudo e planejamento deve ter sido necessária antes de que qualquer construção tomasse forma. Esboços encontrados de outros monumentos sugerem que eles tevem ter feito plantas e existem modelos em pedra calcária de diversas pirâmides, os quais podem ter sido auxiliares do projeto arquitetônico. Algum conhecimento de matemática, geometria e astronomia também era requerido para calcular os ângulos da pirâmide.
ERRO DE INCLINAÇÃO MEDIDA DE DISTÂNCIA
Convém lembrar que um pequeníssimo erro no ângulo de inclinação de uma pirâmide resultaria num desalinhamento considerável das arestas do vértice (figura à esquerda). Outro ponto que chama a atenção é que algumas das medidas desses monumentos revelam um uso exato de Pi. A altura da pirâmide de Kéops, por exemplo, é igual ao perímetro da sua base dividida por 2 Pi.
Uma vez que o conhecimento matemático dos antigos egípcios não era suficiente para que eles chegassem a resultados como esse por meio de cáculo, os estudiosos acreditam que tal precisão foi alcançada empíricamente através, por exemplo, da medição de distâncias usando-se a contagem das rotações de um objeto cilíndrico como um tambor (figura à direita).
Na escolha do local para construção das pirâmides, os egípcios levavam em conta alguns fatores principais: ele deveria estar situado na margem oeste do Nilo o lado onde o Sol se põe ; deveria ficar bem acima do nível do rio, mas não muito longe de sua margem; o substrato rochoso deveria ser isento de defeitos ou de tendência para rachadura e, finalmente, situar-se a pouca distância da capital.
Saqqara e Abusir, por exemplo, localizavam-se junto a Mênfis; Abu Rawash cerca de 27 quilômetros de distância ao norte e Dahshur a apenas oito quilômetros ao sul; Meidum ficava a 53 quilômetros de Mênfis, mas ali apenas uma pirâmide foi erguida. A proximidade do rio era um fator importante, pois muitas das pedras utilizadas na construção de todos os monumentos que compunham o complexo piramidal eram trazidas das pedreiras por via fluvial.
Encontrado o local, removia-se a grossa camada superficial de areia eNIVELAMENTO DO TERRENO cascalho, para que o monumento assentasse sobre um firme alicer-ce rochoso. Começava então o nivelamento e alisamento da rocha. A precisão com que se realizava tal trabalho é demons-trada pela Grande Pirâmide, na qual o perímetro da base tem um pequeno desvio de pouco mais de meia polegada com relação ao que seria um nivelamento absoluto.
O emprego de canais na irrigação dos campos, desde muito antes da era das pirâmides, ensinou a gerações de egípcios as técnicas de nivelamento. Para nivelar uma área como a base de uma pirâmide esclarece o egiptólogo I.E.S.Edwards deve ter sido necessário rodeá-la pelos quatro lados com montículos baixos de lodo do Nilo, preencher o fosso assim formado com água e cortar uma rede de regos na rocha, de tal maneira que o piso de cada sulco ficasse a uma mesma profundidade com relação superfície da água; os espaços intermediários podiam, então, ser nivelados após a água ter sido liberada.
Em outras palavras: enchia-se de água uma rede de sulcos escavados na rocha em toda a extensão das fundações e marcava-se na pedra as linhas da superfície da água (1); secavam-se os sulcos (2); talhavam-se as pedras que excedessem o nível marcado (3) e enchia-se os espaços vazios com pedras (4).
Na prática efetiva esclarece ainda I.E.S.Edwards a área total coberta pela pirâmide não era sempre reduzida ao mesmo nível do perímetro; como mostra a Grande Pirâmide, um monte de rocha podia ser deixado no centro para ser usado em estágio posterior do trabalho de construção.
A última das preliminares consistia em fazer uma acurada medição para que a base da pirâmide formasse um quadrado perfeito e cada um de seus lados estivesse orientado para um dos quatro pontos cardeais. A unidade de medida era o cúbito real, equivalente a cerca de 52 centímetros.
Cordas de medição prossegue I.E.S.Edwards eram feitas com fibras de palmeira ou de linho, sendo que ambas certamente se esticavam quando usadas; portanto, é altamente surpreendente que possa haver uma diferença de apenas 20 centímetros entre os comprimentos dos lados maior e menor da Grande Pirâmide na realidade, parece notável que em lados que excedem 22860 centímetros de extensão possa ter ocorrido um erro tão pequeno, especialmente quando nos lembramos de que o monte central de rocha teria tornado impraticável qualquer medição da diagonal para verificar a precisão do quadrado.
A orientação exata das pirâmides com relação aos pontos cardeais só pode ter sido obtida com a ajuda de um ou mais dos corpos celestes, uma vez que a bússola era desconhecida dos antigos egípcios. Não foi possível determinar com exatidão quantos ou quais dos corpos celestes eram empregados nesse processo, mas é lógico que bastava estabelecer a orientação de um dos lados, já que a dos demais se fixava naturalmente com o uso de um esquadro. Outras construções da mesma época, cujos cantos formam ângulos retos perfeitos, demonstram que esse último instrumental existia.
Ao mesmo tempo em que os trabalhos preparatórios ocorriam no local do monumento, os alicerces da calçada iam sendo assentados. E isso era feito nessa fase porque quase todas as pedreiras que forneciam material localizavam-se próximas das margens do Nilo, da mesma forma que as pirâmides. Assim sendo, o rio podia ser empregado para o transporte das pedras por meio de balsas. Já que cada pirâmide dispunha de uma calçada que a ligava ao Nilo, a qual se destinava à passagem do cortejo fúnebre, esse era também um caminho conveniente para que nele se arrastasse uma espécie de trenó contendo os enormes blocos de pedra e, portanto, a base da calçada deveria estar concluída antes da edificação da pirâmide.
Existem duas vantagens principais no emprego de enormes blocos de pedra na construção de monumentos grandiosos como eram as pirâmides e templos egípcios: obtenção de maior estabilidade e redução no número de junções a serem feitas.
O arqueólogo I.E.S.Edwards escreveu: Kéops, que deve ter sido um megalomaníaco, jamais poderia, durante um reinado de cerca de 23 anos, ter erigido um monumento do tamanho e durabilidade da Grande Pirâmide se avanços técnicos não tivessem permitido a seus trabalhadores lidar com pedras de tão considerável peso e dimensões. Quão completamente eles dominaram essa arte pode ser medido pela observação de Petrie de que as junções no revestimento da Grande Pirâmide medem apenas um quinquagésimo de polegada de espessura.
Além de saberem manusear pedras tão imensas, os egípcios também conheciam a arte de talhá-las, apesar de toda a sua dureza. Já na I dinastia (c. de 2920 a 2770 a.C.) empregavam granito para pavimentar aposentos e a pirâmide de degraus de Djoser, da III dinastia, tem uma pequena câmara funerária construída totalmente desse material. Entretanto, foi no decorrer da IV dinastia que grandes estruturas, como o templo do vale e o templo mortuário de Kéfren, foram revestidas principal ou completamente com granito. O basalto é outro material que aparece esporadicamente antes da IV dinastia, quando seu emprego passa a ser bem mais considerável.
A atividade de exploração das pedreiras era intensa, tendo em vista a enorme quantidade de material necessário para erguer monumentos tão grandes. Entretanto, os antigos egípcios dispunham de pouca coisa além de serras e cinzéis de cobre primitivos para realizar o trabalho.
Ainda que primitivas, as ferramentas encontradas por arqueólogos, e datadas de tempos tão antigos quanto a I dinastia, mostraram-se capazes de cortar qualquer tipo de pedra calcária. Seja como for, eles devem ter desenvolvido técnicas especiais para extração dos blocos. A pedra calcária de qualidade inferior e PEDREIRAmais maleável podia ser manuseada facilmente a céu aberto, pois encon-tra-se na superfície. Por outro lado, na obtenção do granito e do calcário de excelente qualidade de Tura era necessário construir túneis. Provavelmente a aplicação de calor e água facilitava o trabalho.
Cunhas de madeira informa o egiptólogo James Putnam eram enfiadas em fendas na pedra e então ensopadas de água, fazendo com que se expandissem e rachassem a pedra. Os blocos eram então esquadrejados com o emprego de cinzéis e malhos. Serras de cobre também eram usadas, talvez com lascas de pedras preciosas para ajudar no talhe. Para trabalhar o granito tinham que golpeá-lo com esferas de uma pedra ainda mais dura chamada dolerito. No detalhe de uma pedreira que se vê acima, pode-se notar nitidamente as fendas espacejadas regularmente nas rochas. Tais fendas delimitavam os blocos que seriam extraídos com o emprego das cunhas de madeira.
A maioria dos blocos que formavam a parte interna das pirâmides tinha pouco acabamento, mas as pedras do revestimento eram talhadas com grande precisão e ajustam-se tão perfeitamente umas às outras que as junções são quase invisíveis. Todo o polimento deve ter sido dado depois que as pedras foram colocadas em seus lugares definitivos.
Nas proximidades da pirâmide de Kéops foram encontrados enormes depósitos de lascas de pedra calcária provenientes do trabalho executado com os blocos.
Estimou-se que a pedra acumulada em tais depósitos equivale em volume a mais da metade do volume das pirâmides.
Um dos maiores desafios era, sem dúvida, o transporte dos enormes blocos. As pedras do revestimento da Grande Pirâmide pesam, em média, duas toneladas e meia cada uma, mas isso é pouco.
Algumas delas chegam a pesar 15 toneladas, mas isso também é pouco. As lajes de granito do teto da câmara mortuária da mesma pirâmide pesam 50 toneladas e, se você ainda acha que é pouco, saiba que algumas das pedras mais pesadas encontradas no templo mortuário de Miquerinos pesam cerca de 200 toneladas!
E não podemos esquecer que mesmo as “menores” dessa lista tinham que ser embarcadas e desembarcadas de balsas e elevadas a alturas consideráveis com relação ao solo. Navegar com esses megálitos exigia um perfeito controle de enormes e pessadíssimas balsas lotadas, em um rio de correnteza rápida e com bancos de areia em alguns trechos, sem dúvida uma operação arriscada que requeria grande habilidade.
No transporte por terra provavelmente usavam o mesmo método, qualquer que fosse o tamanho da pedra: o arraste. Apenas a quantidade de homens variava conforme o peso a deslocar.
TEXTOS DAS PIRÂMIDES
Assegurar para o faraó ou para a rainha uma vida feliz no além-túmulo, era o objetivo pretendido pelos textos das pirâmides.
Os egípcios acreditavam que a palavra escrita tinha um poderio mágico capaz de fazer com que a sua simples presença fosse suficiente para tornar realidade o pensamento que ela expressava.
Acreditavam também que a palavra falada possuia o mesmo poderio, desde que proferida por um indivíduo devidamente qualificado. Nesse caso, entretanto, ficava-se na dependência da boa vontade ou da diligência de outras pessoas.
Um dos textos, que em geral vinha escrito na parede norte da câmara mortuária, reproduz as palavras que os sacerdotes recitavam diariamente quando depositavam oferendas no altar localizado diante da falsa-porta.
Colocando o ritual sob a forma escrita e mantendo alimentos estocados nos armazéns, o rei acreditava não correr o risco de passar sede e fome após a morte, ainda que os sacerdotes fossem negligentes em seus deveres cotidianos.
Muitos dos textos descrevem a viagem do faraó com destino ao mundo situado no céu além do horizonte oriental e suas atividades ao chegar lá.
Embora o rei pudesse contar com alguma ajuda dos deuses nessa jornada, o fato de estar armado com o mágico poder das palavras lhe assegurava sair-se vitorioso dos vários obstáculos.
Além disso, com a ajuda dos textos assegurava a sua associação com o deus-Sol em sua viagem diária através do céu. Coleções de hinos em louvor aos deuses e de preces em favor do rei morto também fazem parte da coletânea de textos.
Embora o conjunto de textos das pirâmides mais antigo encontrado pelos arqueólogos esteja datado do final da V dinastia (c. de 2356 a.C.), acredita-se que sua origem seja muito mais velha. Prova disso está no fato deles conterem alusões a costumes funerários já não mais praticados nos tempos do faraó Wenis e de seus sucessores.
Por exemplo, trecho de uma das inscrições diz: Afaste a areia da sua face, o que pode apenas referir-se às práticas funerárias da era pré-dinástica, quando o rei era enterrado em uma sepultura cavada na areia.
Outro trecho que relembra costumes ainda mais primitivos descreve o rei falecido como um caçador que captura e devora os deuses para se apropriar das qualidades divinas e incorporá-las a si próprio.
Por outro lado, muitos dos textos referem-se expressamente às pirâmides e, portanto, não po-dem ter sido escri-tos antes da III dinastia.
Eis um exemplo: Eles [os deuses] é que farão com que esse traba-lho dure e que essa pirâmide permane-ça. Parece certo, em virtude de cons-tantes referências ao culto solar, que a compilação de tais textos foi executada pelos sacerdotes de Heliópolis, provavelmente durante a V dinastia.
Ao compilar, os sacerdotes devem ter reunido os antigos encantamentos funerários e religiosos com outros mais recentes para atender às necessidades da época.
Embora os textos das pirâmides se destinassem a ajudar o rei morto adverte I.E.S.Edwards , a presença deles em sua tumba introduzia um novo complicador de uma espécie muito séria. Sendo escritos em hieróglifos, eles incluem muitas imagens de criaturas vivas.
Tais imagens não apenas possuem o valor de um sinal hieroglífico particular, mas também, através do poder da magia, tornam-se a real corporificação da criatura que elas representam.
O leão, por exemplo, era simultaneamente tanto um fonograma com o valor de ru quanto o animal vivo em si mesmo, dotado de todos os seus atributos. Imagens de seres humanos, que formam alguns dos sinais hieroglíficos mais comuns, da mesma forma preenchem uma dupla função.
Para superar os perigos ao rei morto que poderiam resultar da presença de uma multidão de criaturas potencialmente hostis e destrutivas em sua vizinhança próxima, os sacerdotes e escultores egípcios recorreram a uma série de diferentes artifícios.
Algumas vezes os sinais perigosos eram omitidos ou substituídos por sinais que representavam objetos inanimados que possuiam o mesmo valor hieroglífico. Seres humanos eram privados de suas pernas e corpos, de forma que se constituiam de cabeças e braços apenas.
Animais podiam ser tornados inofensivos pelo simples expediente de terem seus corpos mutilados e esculpidos em duas metades separadas. Serpentes eram representadas intactas, mas o escorpião era desprovido de sua cauda.
Uma criatura que, como única exceção, jamais tem permissão de aparecer nas paredes da câmara funerária é o peixe.
Essa omissão não é devida a nenhum temor de que o peixe pudesse molestar o proprietário da tumba, mas era o resultado de uma crença segundo a qual o peixe, embora inócuo para as pessoas vivas, podia profanar um corpo morto.
No decorrer do Primeiro Período Intermediário (c. de 2134 a 2040 a.C.) e no Império Médio (c. de 2040 a 1640 a.C.), os textos das pirâmides ainda permaneceram, mas numa forma modificada.
Os egípcios deixaram de escrevê-los nas paredes das câmaras e corredores das tumbas e passaram a esculpi-los na parte interna de sarcófagos retangulares de madeira empregados naquela época.
Seu uso generalizou-se por toda a nobreza e os textos deixaram de ser exclusividade da realeza. Tais inscrições ficaram conhecidas modernamente como os textos dos sarcófagos.
Durante o Império Novo (c. de 1550 a 1070 a.C.), os textos, após sofrerem outras modificações, passaram a ser escritos em papiro e eram chamados de Capítulos do Sair à Luz e nos tempos modernos ficaram conhecidos como Livro dos Mortos.
Crenças funerárias dos Egípcios
Os antigos egípcios formularam algumas teorias a respeito dos elementos que formavam o ser humano.
Um de tais elementos era o ba, palavra que pode ser traduzida por sublime, nobre, poderoso e cuja idéia se assemelha ao nosso conceito de alma. Nos papiros e monumentos ele está representado por um falcão com cabeça humana, como nessa vinheta extraída do Livro dos Mortos do escriba Ani.
O arqueólogo E. A. Wallis Budge explica que o ba podia deixar a sepultura e subir ao céu onde se acreditava que desfrutasse de uma existência eterna num estado de glória; era-lhe dado, no entanto, revisitar o corpo na tumba, e não deixava de fazê-lo; e, conforme certos textos, parecia capaz de reanimá-lo e manter conversação com ele.
Outro elemento era o ka, ligado ao corpo de alguma forma, que é definido pelo autor já citado como uma individualidade ou personalidade abstrata, dotada de todos os atributos característicos e que possuía existência independente. Tinha liberdade para mover-se de um lugar a outro da terra, sua vontade, e podia entrar no céu e conversar com os deuses.
As oferendas feitas nos túmulos em todos os períodos visavam a alimentar o ka, que era capaz, segundo se supunha, de comer, beber e apreciar o cheiro do incenso.
No período em que se edificaram as pirâmides acreditava-se que o falecido, de certo modo, podia ser purificado, sentar-se e comer pão com ele “incessantemente e para sempre”. Como se vê, em certo sentido o ka corresponde ao “eu” do indivíduo.
Nasceu com a pessoa e forma parte integrante do seu ser mas, apesar disso, é encarado em alguns aspectos como distinto dele. Era para esse ka que os egípcios providenciavam todo o equipamento funerário, a comida e a bebida das tumbas e o próprio túmulo era conhecido como a casa do Ka.
Um terceiro elemento era o espírito ou inteligência espiritual, denominado de khu e entendido como uma forma brilhante, luminosa e intangível do corpo. As funções desse elemento não são muito claras, mas ele também ia para o céu viver com os deuses. Para evitar que ficasse aprisionado no túmulo, eram recitadas fórmulas especiais.
Finalmente, kat era a palavra que denominava o corpo físico e esse termo indica algo que tem a decadência como componente que lhe é inerente. Era isto diz Wallis Budge que se enterrava na tumba após a mumificação, e o objetivo dos amuletos, cerimônias mágicas, orações e fórmulas, desde os primeiros até os últimos tempos, era preservá-lo de toda e qualquer destruição. O próprio deus Osíris possuía um corpo nessas condições e os seus vários membros eram preservados como relíquias em diversos santuários do Egito.
Entretanto, os egípcios sempre reconheceram, mesmo quando o processo deESTÁTUA DE SERDAB mumificação estava em seu auge, que os cuidados que tomavam para preservação dos corpos eram insuficientes para atingir os efeitos desejados.
Um dos meios de contornar essa situação foi apelar para a magia. No culto aos mortos, acreditavam que um modelo podia servir de substituto para qualquer coisa que fosse na prática dificil de suprir como objeto real.
Por exemplo, escreve I.E.S.Edwards em algumas mastabas da II dinastia, vasos falsos eram usados ao invés de vasilhas cheias de provisões e supunha-se que teriam a mesma validade para o ocupante da tumba.
De forma similar, uma estátua ou mesmo uma figura esculpida em relevo era considerada como sendo um substituto efetivo para o corpo humano na eventualidade de sua destruição.
Por essa razão, e considerando que a múmia podia ser destruída, colocavam no túmulo uma ou várias imagens do defunto. Se o corpo se deteriorasse, o ka poderia penetrar em uma dessas figuras as quais, para maior garantia, eram confeccionadas em material duro como madeira, calcário ou granito.
Uma das mastabas mais conhecidas da III dinastia, pertencente ao chefe dos dentistas e dos médicos de nome Hezyre, apresentava figuras de seu proprietário esculpidas em relevo em painéis de madeira embutidos em nichos da parede leste da construção. Tais imagens tinham por finalidade permitir que Hezyre saisse e retornasse livremente ao seu túmulo.
Porém, painéis expostos eram muito vulneráveis e os arquitetos egípcios criaram, dentro das mastabas, um cômodo fechado, que ficou conhecido modernamente com o nome de serdab, destinado a receber a estátua do morto a qual, assim, ficava melhor protegida.
O uso crescente da pedra na estatuária, ao invés da madeira, aumentou ainda mais a garantia de que o ka encontraria sempre a maneira de se perpetuar. A ilustração acima mostra uma estátua esculpida quase em tamanho natural, encontrada em Gizé na mastaba de um vizir da IV dinastia.
Outro artifício mágico, utilizado no decorrer da IV e da V dinastias, era a representação em pedra da cabeça do defunto, a qual era colocada na câmara mortuária. Presume-se que se destinavam a servir como substitutas da cabeça verdadeira, caso essa viesse a ser destruída. Chamadas de cabeças de reserva, eram verdadeiros retratos do morto.
Nos modelos encontrados, as orelhas estão geralmente quebradas e às vezes existe uma linha de incisão que vai do topo à parte posterior do crânio. Os arqueólogos não conseguiram explicar o motivo de tais mutilações.
Hvendo a crença de que o ka podia continuar a viver no interior do túmulo, tornava-se imperioso alimentá-lo.
Nos primeiros anos após o falecimento, os descendentes piedosos cuidavam da tarefa levando oferendas ao sepulcro: bolos de cevada, guloseimas, frutas, legumes, peças de carne, etc.
Porém, todos sabiam que com o passar do tempo o morto seria esquecido. Por esse motivo, passaram a representar nas paredes tumula-res a produção, o preparo dos alimentos e outras ativi-dades do cotidiano, sobretu-do aquelas que o falecido gostaria de vivenciar nova-mente no além.
Cenas que o mostrassem caçando, como essa que se vê ao lado da mastaba de Kayemmi, pes-cando ou inspecionando suas propriedades acreditava-se lhe forneceriam os meios para que pudesse continuar com tais atividades após a morte. Igualmente as cenas de colheita, de abate de animais, de fabricação de pão ou de cerveja garantiriam um constante suprimento dos alimentos cuja produção representavam.
Para eliminar qualquer risco do espírito do morto não reconhecer sua estátuaela é geralmente identificada com o seu nome e títulos em hieróglifos.
De forma similar, nas cenas esculpidas em relevo, breves inscrições explanatórias são inseridas como uma espécie de comentário, dando frequentemente os nomes das pessoas representadas e, às vezes, descrevendo as ações que elas executam. Tais pessoas são geralmente parentes do morto ou seus criados, que têm assim assegurados um pós-vida a serviço de seu amo.
Apesar de toda a representação pictórica, um suprimento regular de provisões frescas sempre foi considerado essencial para o bem estar do morto. Para recebê-las existia nas mastabas um altar baixo e plano em frente à falsa-porta construída na parede oeste da capela do culto.
As primeiras oferendas provavelmente eram trazidas por um filho que assim, provendo as necessidades de seu pai, simbolizava Hórus, o filho de Osíris. As oferendas subsequentes, entretanto, eram trazidas por sacerdotes mortuários chamados de servidores do ka que a isso estavam obrigados por contratos escritos e eram pagos pelo serviço.
Tais pagamentos eram representados por propriedades deixadas em testamento aos sacerdotes pelo morto. As terras passavam automaticamente para os sucessores dos sacerdotes, os quais herdavam também as obrigações religiosas com relação ao túmulo.
A prática, entretanto, demonstrou que até os mais rígidos contratos eram cumpridos apenas por um período limitado. Foi por essa razão que, desde os tempos primitivos, foram introduzidas nos sepulcros as cha-madas estelas fune-rárias, como essa que se vê ao lado de Amenemhet I, cuja finalidade era a de substituir as verdadeiras oferendas.
Elas continham uma fórmula mágica explica I.E.S.Edwards declarando que o morto havia recebido as oferendas diárias em abundância; acima da fórmula havia geralmente uma cena, esculpida em relevo, mostrando-o sentado à uma mesa repleta de oferendas a ele apresentadas pelos membros de sua família.
Embora não visassem dispensar o suprimento regular de provisões frescas, a estela, por meio do poder mágico de suas palavras escritas, fornecia ao morto um valioso método de garantia contra a desnutrição e a negligência.
Outro elemento de proteção à espiritualidade do morto consistia em gravar, nos sarcófagos e nas paredes dos túmulos, cenas e inscrições que eram adaptações do mito sobre a morte de Osíris e encantamentos que visavam proteger o falecido em sua perigosa jornada pelo mundo subterrâneo.
A etapa final da passagem para o além-túmulo era o julgamento do defunto por Osíris, deus do mundo subterrâneo, em um ritual conhecido como a Pesagem do Coração. Se a pessoa tivesse levado uma vida correta, seria julgada merecedora da vida eterna. Muitos dos encantamentos destinavam-se a garantir um julgamento favorável.
Durante o Império Novo (c. de 1550 a 1070 a.C.) tais textos passaram a ser escritos em papiro e eram chamados de Capítulos do Sair à Luz e nos tempos modernos ficaram conhecidos como O Livro dos Mortos.
Uma atenção toda especial era dada ao nome do homem, designado pela palavra ren e considerado como uma das partes mais importantes do ser humano.
Para os antigos egípcios a eliminação do nome de um homem correspondia à sua própria destruição.
O autor Wallis Budge explica o porquê dessa crença: um ser sem nome não poderia ser apresentado aos deuses e, como nenhuma coisa criada existe sem nome, o homem que não tinha nome estava em pior situação diante dos poderes divinos do que o mais frágil dos objetos inanimados.
O bom filho se obrigava a perpetuar o nome do pai e manter os túmulos dos mortos em bom estado de conservação, de modo que todos pudessem ler os nomes dos que neles se achavam enterrados, era um ato muito meritório.
Por outro lado, se o falecido conhecesse os nomes de seres divinos, fossem eles amigos ou inimigos, e soubesse pronunciá-los, obtinha incontinenti poder sobre eles e era capaz de obrigá-los a fazer a sua vontade.
Durante a XI dinastia (c. 2040 a 1991 a.C.) começa a surgir nas tumbas um novo tipo de objeto: estatuetas funerárias, denominadas de shabtys pelos antigos egípcios. Eram pequenas figuras humanas, frequentemente nuas, envoltas em linho e colocadas em miniaturas de ataúdes, que vinham inscritas com preces pedindo oferendas de alimentos e que, provavelmente, destinavam-se, nos primeiros tempos, a servir como morada alternativa para o ka.
O autor John Baines nos esclarece que essa função se modificou ao longo dos anos, sendo que a própria concepção desses objetos é obscura e não parece fazer parte de um corpo coerente de crenças, mas antes aparenta ser uma idéia isolada.
Um ritual egípcio que desempenhou importante papel em todos os tempos foi a purificação pela água. Em Helipólis, por exemplo, no templo de Ré, o faraó era lavado em cerimonial no lago sagrado, antes de adentrar no edifício.
De forma análoga, antes que seu corpo morto pudesse penetrar no recinto sagrado de seu túmulo, era necessário que fosse purificado pela lavagem. Acreditava-se que através dessa purificação o rei morto seria regenerado, assim como se acreditava que o deus-Sol renascia a cada manhã lavando-se em um lago, antes de embarcar para sua jornada através do céu.
Outra das cerimônias que se realizavam por ocasião do funeral de um faraó, além da purificação, era a da abertura da boca. Os sacerdotes aspergiam água sobre uma estátua do morto, fumigavam-na com incenso, ofereciam-lhe sacrifícios, ornavam-na com as insígnias reais, tocavam-lhe a boca com vários instrumentos e esfregavam leite em sua boca.
Em épocas posteriores ao Império Antigo (2575 a 2134 a.C), tais cerimônias passaram a ser executadas na própria múmia. Por meio desses rituais acreditava-se que a estátua ou a múmia pudessem ser dotados com as faculdades do ser humano e que a estátua pudesse transformar-se numa morada para o ka do defunto que ela representava.
Com o passar do tempo a ênfase nesta ou naquela crença funerária mudou, mas poucas desapareceram. Os túmulos passaram a conter objetos correspondentes a várias concepções diferentes e, diz John Baines, não se deve procurar nelas qualquer consistência global, exceto na medida em que se relacionam com a esperança na ressureição e na continuação da vida depois da morte.
Fonte: geocities.yahoo.com.br
Pirâmides do Egito
É a única maravilha que não requer a descrição de historiadores e poetas antigos. É a única Maravilha que não precisa de especulações sobre sua aparência, tamanho e forma.
É a mais velha, porém é a única que resta das Sete Maravilhas da Antigüidade.
É a Grande Pirâmide de Gizé. Grande parte do revestimento já se perdeu; mas a estrutura da pirâmide é ainda hoje tão sólida quanto no momento da construção, que foi há mais de 4500 anos. Sem dúvida de todas elas, essa é a minha favorita.
História
Contrariando a crença comum, somente a Grande Pirâmide de Khufu (Quéops) de todas as 3 Grandes Pirâmides estão na lista das Maravilhas.
O monumento foi construído pelo faraó egípcio Khufu da 2a geração da 4a Dinastia egípcia, próximo ao ano de 2560 a.C. para servir como túmulo quando ele morresse (prática comum dos faraós). A tradição de construir pirâmides iniciou no Egito Antigo como uma sofisticação da idéia de plataforma para cobrir o túmulo real.
Os gregos e os romanos maravilharam-se diante do tamanho da pirâmide, mas consideravam-na tola extravagância dos faraós egípcios. Organizaram suas listas 2000 anos depois de as pirâmides terem sido construídas.
Pôr essa época, a importância religiosa das pirâmides como túmulos havia sido esquecida.
Sabe-se, atualmente, que ela foi saqueada e a maior parte dos bens que acompanhavam os mortos, perdeu-se.
O exterior sofreu, também, a ação do tempo, além da devastação causada pelo homem.
Hoje, a Grande Pirâmide está localizada, junto com outras pirâmides e a Esfinge, na região turística do Planalto de Gizé.
Também na área está o museu alojando o misterioso Barco do Sol, somente descoberto em 1954 próximo a face sul da pirâmide. Acredita-se, que o barco foi usado para levar o corpo de Khufu em sua última jornada na Terra antes de ser enterrado dentro da Pirâmide.
Também pode ter servido como um meio de transporte em sua jornada pós-vida de acordo com as crenças do Egito Antigo.
Contrariando a crença comum, somente a Grande Pirâmide de Khufu (Quéops) de todas as 3 Grandes Pirâmides estão na lista das Maravilhas.
O monumento foi construído pelo faraó egípcio Khufu da 2a geração da 4a Dinastia egípcia, próximo ao ano de 2560 a.C. para servir como túmulo quando ele morresse (prática comum dos faraós).
A tradição de construir pirâmides iniciou no Egito Antigo como uma sofisticação da idéia de plataforma para cobrir o túmulo real.
Os gregos e os romanos maravilharam-se diante do tamanho da pirâmide, mas consideravam-na tola extravagância dos faraós egípcios. Organizaram suas listas 2000 anos depois de as pirâmides terem sido construídas.
Pôr essa época, a importância religiosa das pirâmides como túmulos havia sido esquecida.
Sabe-se, atualmente, que ela foi saqueada e a maior parte dos bens que acompanhavam os mortos, perdeu-se.
O exterior sofreu, também, a ação do tempo, além da devastação causada pelo homem.
Hoje, a Grande Pirâmide está localizada, junto com outras pirâmides e a Esfinge, na região turística do Planalto de Gizé.
Também na área está o museu alojando o misterioso Barco do Sol, somente descoberto em 1954 próximo a face sul da pirâmide. Acredita-se, que o barco foi usado para levar o corpo de Khufu em sua última jornada na Terra antes de ser enterrado dentro da Pirâmide.
Também pode ter servido como um meio de transporte em sua jornada pós-vida de acordo com as crenças do Egito Antigo.
Descrição
Era composta de mais de 2,3 milhões de enormes blocos de calcário, cada um pesando cerca de 3 toneladas. Empregou-se 1000 mil operários durante 20 anos para arrastar os enormes blocos de pedra e colocá-los no lugar.
Quando foi construído, a Grande Pirâmide tinha 146 m de altura. Com os anos, ela perdeu 10 m de seu topo. Foi a maior estrutura na face da Terra durante mais de 43 séculos, somente superado em altura no século XIX.
Foi coberto com uma camada de fino calcário branco para aplanar sua superfície (alguns dos revestimentos podem ainda serem vistos perto do topo da pirâmide de Khefre).
O ângulo de inclinação de seus lados é 54º 54`. Cada lado é cuidadosamente orientado pôr cada um dos pontos cardeais da bússola, que são norte, sul, leste e oeste.
A secção transversal horizontal da pirâmide é quadrada em qualquer nível, com cada lado medindo 229 m de comprimento, ocupando, assim, uma área aproximada de 53.000 m2. O erro máximo entre os lados no comprimento é espantosamente menor que 0,1%.
Ficha Técnica
Localização: Na cidade de Gizé, uma necrópole da antiga Mênfis, e hoje parte da Grande Cairo, no Egito
Dimensões: 229 x 229 x 146 m (largura x profundidade x altura)
Função da Construção: Túmulo
Civilização Construtora: Egípcia
Anos de Existência: 4558 anos (ainda existe)
Material Predominante: Calcário
Sobre Gizé
As pirâmides de Gizé, são um dos monumentos mais famosos do mundo.
Como todas as pirâmides, cada uma das pirâmides de Gizé faz parte de um importante complexo que compreende um templo no vale, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides mais pequenas das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma cidade para os mortos desenhada em ordem.
As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto rei navegaria pelo céu junto ao venerado Rei Sol.
Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.
A Grande Pirâmide, de mais de 450 pés de altura, é a maior de todas as 80 pirâmides do Egito.
Se a Grande Pirâmide fosse na cidade de Nova York, ela poderia cobrir sete quarteirões da cidade.
Todos os quatro lados são quase que exatamente do mesmo comprimento, centímetro por centímetro.
Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos.
A Grande Pirâmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel, em 1889, cerca de 4.500 anos depois da construção da pirâmide.
Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do sol, brilhando em direção à terra.
Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Rio Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.
Tente imaginar o quão velhas são as pirâmides: quando as pessoas que consideramos anciãs, ainda estavam vivas, como Alexandre, O Grande e Júlio César, as pirâmides já tinham mais de dois mil anos de idade. Na verdade, as pirâmides já eram consideradas antigas mesmo antes do Velho Reinado egípcio ter chegado ao fim.
Um velho provérbio árabe ilustra isso: “O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo”.
Pouco se sabe a respeito do Rei Kufu. Mas, deve ter sido um regente muito poderoso para comandar as pessoas e os recursos necessários para construir a sua pirâmide.
As lendas dizem que ele era um tirano, fazendo de seu povo escravos para a realização do trabalho. Mas isso não é verdade.
Na verdade os egípcios comuns consideravam uma honra e um dever religioso trabalhar na Grande Pirâmide. Além disso, a maior parte do trabalho na pirâmide ocorreu durante os quatro meses do ano quando o Nilo estava inundado e não havia trabalho para ser feito nas fazendas. Alguns registros mostram que as pessoas que trabalharam nas pirâmides foram pagas com cerveja.
Foram necessários 100.000 trabalhadores por mais de 20 anos para construir a Grande Pirâmide.
Foram usados mais de 2.000.000 de blocos de pedra, cada qual pesando em média duas toneladas e meia.
Existem muitas idéias diferentes sobre o modo de construção dessa pirâmide.
Muito provavelmente, os pesados blocos eram colocados sobre trenós de madeira e arrastados sobre uma longa rampa.
Enquanto a pirâmide ficava mais alta, a rampa ficava mais longa, para manter o nível de inclinação igual. Mas ninguém sabe ao certo. Uma outra teoria é a de que uma rampa envolvia a pirâmide, como uma escada em espiral.
Existem muitas perguntas sem resposta sobre a pirâmide. Como os antigos egípcios encaixaram pedras tão grandes com tanta exatidão, usando ferramentas simples como martelos, talhadeiras, alavancas e cordas? Hoje, muitas pessoas acham que os antigos egípcios tinham um conhecimento especial, que foi destruído ou roubado. Alguns vão até mais longe, sugerindo que visitantes de outro mundo a construíram.
Um outro mistério é como os lados das pirâmides são exatamente simétricos com as linhas norte-sul, leste-oeste que o homem moderno desenha no globo.
Isso significa que os antigos egípcios sabiam o tamanho e o formato da terra?
E, também, parece que os corredores dentro da Grande Pirâmide podem se alinhar com certas estrelas.
A pirâmide era usada para observar as estrelas?
Nós, provavelmente, nunca saberemos as respostas a essas perguntas, mas as pirâmides irão continuar a fascinar as pessoas enquanto se mantiverem de pé.
Existem três passagens dentro da Grande Pirâmide, levando às três câmaras.
A maioria das pirâmides tem apenas uma câmara mortuária subterrânea, mas enquanto a pirâmide ia ficando cada vez mais alta, provavelmente Kufu mudou de idéia, duas vezes. Ele finalmente foi enterrado na Câmara do Rei, onde a pedra do lado de fora de seu caixão – chamado sarcófago – está hoje.
(A câmara do meio foi chamada Câmara da Rainha por acidente. A Rainha realmente foi enterrada numa pirâmide muito menor, ao lado da pirâmide de Kufu)
Ninguém sabe o que aconteceu ao corpo de Kufu ou aos tesouros enterrados com ele.
A pirâmide foi roubada há alguns milhares de anos. Na verdade, todos os reis do Egito foram vítimas de ladrões de túmulos, exceto um, chamado Tutankamon, ou Rei Tut Ankh Âmon .
Os tesouros de ouro da tumba de Tutankamon foram descobertos em 1922 e continuam a impressionar o mundo, ainda hoje.
Tutankamon não foi um rei de grande poder e morreu jovem, então podemos apenas imaginar os fantásticos tesouros que um regente poderoso como Kufu deveria ter enterrado na sua câmara.
Fonte: www.avanielmarinho.com.br
Pirâmides do Egito
A grande pirâmide de Gizé
A grande pirâmide de Gizé
É a única Maravilha que permanece intacta nos dias de hoje e está situada na margem esquerda do rio Nilo, no Egipto.
Foi construída pelo faraó Quéops, há 4.560 anos, para servir como sua sepultura.
Duas outras pirâmides menores foram depois construídas ao lado: as dos faraós Quéfrem e Miquerinos.
Pela sua grandiosidade – 230 metros de cada lado na base e 147 metros de altura (o equivalente a um prédio de 49 andares!) -, podemos ter ideia de quantos homens trabalharam e se sacrificaram para erguer um monumento que simbolizasse o poder de um faraó sobre seu povo e que ficasse na memória das pessoas enquanto durassem aquelas pedras.
Fonte: web.educom.pt
Pirâmides do Egito
Única maravilha do mundo antigo ainda existente, as Pirâmides do Egito foram construídas há cerca de 4.500 anos.
Sua finalidade, segundo a crença comum e alguns historiadores, era servir de tumba para preservar os despojos reais dos faraós, demonstrando, na sua grandeza, a própria grandeza dos faraós.
A Grande Pirâmide é a maior das três pirâmides construídas em Giza, no Egito Antigo.
Esta impressionante estrutura foi construída por volta de 2550 A.C. como monumento funerário de Quéops (também conhecido como Qufu) o segundo rei da 4° dinastia.
As Pirâmides do Egito – Quéops
As Pirâmides do Egito – Giza
Pirâmide – Saqqara – Djosers
A Grande Pirâmide tem uma base quadrada, com lados de 230 metros, alinhada com os pontos cardeais.
Os lados são elevados em um ângulo uniforme de mais ou menos 51 graus até um ponto central a 147 metros da base.
A pirâmide era originalmente revestida com calcário liso e de uma cor clara.
Até o dia de hoje não se tem certeza de como este admirável monumento foi construído.
O historiador grego Herodoto escreveu que 100.000 homens trabalharam durante 20 anos na construção da Grande Pirâmide.
A maioria dos especialistas “acreditam” que foram usadas rampas feitas de tijolo e areia para levantar os blocos, alguns pesando mais de 16 toneladas, para a sua posição devida.
Apesar de que as pirâmides foram feitas para salvaguardar o corpo e posses dos reis mortos, as estruturas foram atacadas e roubadas não muito depois de terem sido acabadas.
Quando os exploradores modernos entraram na Grande Pirâmide, os tesouros nela enterrados juntamente com Qufu já tinham desaparecido, e até mesmo o revestimento de calcário das pedras já tinha sido roubado por ladrões.
A construção mais antiga do mundo é moderna mesmo para os padrões atuais. Seus alicerces contêm esferas e cavidades, tais quais as pontes do século XX.
Está sujeita a movimentos de expansão e contração sob a ação do calor ou do frio, assim como possui proteção contra terremotos, intempéries e outros fenômenos da natureza.
E aí pode estar um dos motivos de sua tão longa duração, diferentemente do que ocorreu com as outras maravilhas do mundo antigo.
O revestimento original de alabastro era feito de 144.000 pedras ao todo e era tão brilhante que poderia ser visto a quilômetros de distância.
O tipo de material utilizado para manter unidas as pedras está intacto e é mais resistente que as próprias pedras que unem.
A construção da Pirâmide revela um grande conhecimento, por parte de seus construtores, de geografia, história, astronomia, geologia, matemática e outras ciências, o que pode ser constatado por sua localização, medidas, inclinação e curvatura. Durante séculos, a Pirâmide foi denominada “o centro das dimensões e do conhecimento”.
E agora, às portas do século 21, a Pirâmide coexiste com todos os avanços tecnológicos citados no início. E mesmo utilizando-se as mais complexas técnicas que hoje se conhece, não conseguiria ser reproduzida. Ela, com toda sua majestade e simplicidade, resguarda o Conhecimento há séculos e resiste ao tempo para contar, talvez também, a nossa História.
Entretanto, a Grande Pirâmide não guarda restos de nenhum faraó e seus tesouros. Esta maravilha antiga guarda, sim, um grande mistério em torno de sua construção e finalidade. E quanto mistério não deve estar ainda escondido sob as imensas pedras de Gisé…
Fonte: www.misteriosantigos.com
Pirâmides do Egito
Pirâmides do Egito
No total há 80 pirâmides no Egito, embora as três grandes pirâmides de Gizé (ou Giza) são as famosas.
Geralmente, quando se faz referência às pirâmides do Egito, considera-se estas três de Gizé, perto da Capital Cairo.
As três pirâmides do Egito figuram entre as mais imponentes construções da história da humanidade.
Até hoje pesquisadores não descobriram ao certo como na época, mais de 2500 anos antes de Cristo e antes da invenção da roda, os egípcios conseguiram erguer estas complexas construções, tendo a maior 140 metros de altura.
Conhecida como Grande Pirâmide ou Pirâmide de Cheops (ou Khufu), acredita-se que foi erguida para servir de túmulo ao faraó Cheops (Khufo).
História
As chamadas pirâmides do Egito, denominadas como pirâmides de Gizé, localizam-se no planalto de Gizé, na margem esquerda do rio Nilo, próximo à cidade do Cairo, no Egito. São as únicas remanescentes das Sete maravilhas do mundo antigo.
Constituem-se em estruturas monumentais construídas em pedra e, como o nome também indica, apresentam uma base retangular e quatro faces triangulares (por vezes trapezoidais, nas pirâmides egípcias mais antigas, denominadas como mastabas) que convergem para um vértice. No total foram identificadas cerca de 80 pirâmides em todo o país, embora a sua maior parte esteja reduzida a montículos de terra.
As pirâmides no planalto de Gizé foram erguidas pelo faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos há cerca de 2700 a.C., desde o início do Antigo Reinado até perto do Período Ptolomaico. A época em que atingiram o seu apogeu iniciou-se com a III Dinastia e terminou na VI Dinastia (2686 – 2345 a.C.). Primitivamente não se constituíam em estruturas isoladas, mas sim integradas num complexo arquitectônico de vastas dimensões.
Evolução
A construção das pirâmides sofreu uma evolução, desde o monte de areia de forma retangular que cobria a sepultura do faraó, na fase pré-dinástica, passando pela mastaba, uma forma de túmulo conhecida no início da era dinástica. Foi Djoser, fundador da III dinastia, quem mandou edificar uma mastaba inteiramente de pedra. Tinha 61 metros de altura e 6 degraus em toda a volta, com 109 metros de comprimento norte-sul e 125 metros de leste a oeste.
A pirâmide quadrada de Djoser
As pirâmides têm uma estrutura subterrânea complexa, composta de corredores e salas onde a sala funerária é escavada no solo. Depois da IV dinastia, as pirâmides entram na sua fase clássica com a construção da ampla necrópole de Gizé.
Pirâmide de Quéops
A Pirâmide de Quéops, também conhecida como a Grande Pirâmide, é o monumento mais pesado que já foi construído pelo homem. Possui aproximadamente 2,3 milhões de blocos de rocha, cada um pesando em média 2,5 toneladas. Com mais de 146 metros de altura, só foi ultrapassada em altura no século XVI pela torre da Catedral de Beauvais que foi terminada em 1569, tendo ruído 4 anos depois em 1573.
A altura da pirâmide de Quéops só veio a ser novamente ultrapassada no século XIX, quando foram terminadas as torres das catedrais de Rouen – com 148 m de Colônia – com 157 m – e de Ulm – com que tem 161 m. E principalmente com a inauguração da Torre Eiffel em 1889, com 300 m de altura.
Durante séculos a humanidade vem se perguntando como essas enormes construções foram erguidas, como blocos de granito de 50 toneladas foram trazidos de Assuã, como foram erguidos a essa altura. Uma coisa é certa, dois recursos eram abundantes, mão de obra e tempo. De acordo com o historiador grego Heródoto, apenas a preparação do platô de Gizé levou uma década e a construção da pirâmide mais duas, tendo por volta de 100.000 homens trabalhado na construção da Grande Pirâmide.
Como Heródoto esteve no Egito dois mil ano depois da construção das pirâmides seus dados não eram totalmente aceitos. Recentemente, os estudos do piramidologista alemão Kurt Mendelssohn levaram a conclusão de que por volta de 80.000 homens trabalharam na construção da Grande Pirâmide, sendo que 10.000 empregados permanentemente e 70.000 homens sem qualificação empregados durante as cheias do Nilo.
O próprio Mendelssohn mostrou que diversas pirâmides eram construídas simultaneamente, dessa forma, o número de pessoas utilizadas pode ter chegado a 150.000, valores próximos aos descritos por Heródoto. Sem dúvida uma enorme quantidade de trabalhadores, sobretudo em relação à população egípicia de 5.000 anos atrás.
Outra característica impressionante é a precisão “topográfica” dessas construções. Na Pirâmide de Quéops, a base não apresenta variação de nível superior a 2,5 cm e os lados da base variação de comprimento superior a 20 cm. Igualmente precisa é a orientação das faces da pirâmide aos quatro pontos cardeais e a inclinação das faces a 51° 52 com a horizontal.
Pirâmide de Quéfren
A Pirâmide de Quéfren mede, nos dias de hoje, 143 metros de altura. Suas paredes erguem-se menos íngremes que as da grande Pirâmide de Quéops.
O faraó Quéfren era irmão do faraó Quéops e quarto rei da IV dinastia, ele reinou entre 2520 e 2494 a.C, ordenou que fosse construída sua pirâmide que hoje é, em tamanho, a segunda maior pirâmide do Antigo Egipto.
Majestosa e imponente, foi revestida de pedra calcária e granito vermelho e foi denominada pelos antigos egípcios como a Grande Quéfren ou A Grande Pirâmide.
Próximo de onde foi erguida a pirâmide de Quéfren havia um conjunto rochoso, que foi aproveitado para que nele se esculpisse a famosa Esfinge, monumento que representa o faraó sentado em seu trono.
A luz do sol do meio-dia ainda a faz brilhar de forma deslumbrante. Na base também foi preservada parte da camada próximo ao chão, que era a única em granito vermelho de toda a pirâmide.
A pirâmide tem duas entradas, e ambas têm cerca de doze metros a leste do ponto central de sua face norte. A primeira se encontra mais ou menos a quinze metros de altura em relação ao solo, ao passo que a outra foi escavada diretamente nele e também abaixo da primeira.
Da entrada superior encontra-se um corredor inclinado, baixo e estreito, que desce pela estrutura da pirâmide até penetrar na rocha, tornando-se então horizontal seguindo até o centro do monumento onde se encontra uma câmara funerária.
O teto, o piso, as paredes de toda a seção inclinada do corredor e uma pequena parte da seção horizontal, foram recobertos de granito vermelho. Bem próximo de onde termina o revestimento de granito foram talhadas canaletas verticais nas paredes que serviam para receber uma porta levadiça, também de granito, cujos restos ainda permanecem naquele local.
Toda a câmara mortuária foi esculpida na rocha. A restrição ficou mesmo por conta do teto em ponta que é formado por lajes de pedra calcária assentadas no mesmo ângulo das faces do monumento. A câmara mede catorze metros e dezessete centímetros leste/oeste, 5 metros de largura e 6 metros e 85 centímetros de altura. Existem cavidades retangulares de aproximadamente trinta centímetros de profundidade junto ao topo das paredes norte e sul.
Foram encontrados no interior da pirâmide um sarcófago com dois metros e 43 centímetros de comprimento por um metro de largura e 68 centímetros de profundidade, mas o corpo mumificado do rei não estava nele. Ele foi encontrado por arqueólogos, em 1818, foi encontrado também um ataúde mas este estava quebrado em dois pedaços.
Na entrada inferior encontra-se um corredor, cavado no substrato rochoso que segue um trajeto igual ao corredor superior até tornar-se horizontal, proporcionando um trajeto bem curto ascendendo abruptamente para surgir no solo da seção horizontal do corredor superior. Neste corredor inferior as paredes não se encontram revestidas de granito, mas existe uma porta levadiça de granito vermelho. Na seção plana, onde está a parede leste, se encontra uma reentrância; no lado oposto, uma passagem em declive desemboca em uma câmara que mede 10 metros e 43 centímetros de comprimento por 3 metros de largura e 2 metros e 56 centímetros de altura.
Pirâmide de Miquerinos
Reinou poucos anos e não houve tempo para concluir um monumento bem acabado como o de seu pai. Grande parte do trabalho foi terminada às pressas, usou-se material de qualidade inferior e até mesmo algumas partes foram deixadas inacabadas. Era comum que sucessores de um faraó, fossem ou não seus filhos, terminassem a obra de seu antecessor. Assim, os estudiosos supõem que Shepseskaf, filho e sucessor de Miquerinos, tenham completado algumas das edificações de tijolo do complexo piramidal e uma inscrição encontrada no templo funerário atesta isso.
Cada lado da base desse monumento mede 108 metros e 66 centímetros, perfazendo uma área ocupada de 11 mil e 807 metros quadrados, enquanto que sua altura era, originalmente, de 66 metros e 44 centímetros, sendo que hoje essa dimensão está reduzida a 62 metros e 18 centímetros. As 16 carreiras inferiores da pirâmide são revestidas de granito vermelho, polido em algumas delas e em estado bruto em outras, e as demais de pedra calcária polida. Os antigos egípcios deram-lhe o nome de Neter Men-kau-Re, divino é Miquerinos, ou Neteret, a divina.
Os subterrâneos da pirâmide parecem demonstrar que houve uma mudança de planos durante sua construção. Inicialmente cavou-se um corredor descendente através da rocha, o qual levava a uma câmara mortuária retangular. Ao se decidir por um novo projeto, o piso dessa câmara foi aprofundado e um segundo corredor foi perfurado por baixo do primeiro.
Os estudiosos supõem que a causa da mudança tenha sido a decisão de aumentar o tamanho do monumento, tornando-se necessário, portanto, construir o corredor em posição mais baixa, para que se preservasse a entrada na face norte da pirâmide aproximadamente a uma mesma altura com relação ao solo no que diz respeito àquilo que havia sido planejado no projeto original. O segundo corredor é revestido de granito até o ponto em que penetra no substrato rochoso. No ponto em que se inicia sua seção horizontal, ele é ampliado, formando uma antecâmara que apresenta as paredes de pedra decoradas com painéis esculpidos em relevo.
Bloqueando a passagem da antecâmara para a câmara mortuária existem três portas levadiças de granito, as quais se encaixam em canaletas verticais talhadas nas paredes. Supõe-se que tais portas eram baixadas por meio de cordas que corriam sobre cilindros de madeira fixados no topo de cada canaleta.
Por sob todo esse conjunto existem ainda outras duas câmaras e uma rampa que as acessa partindo em declive do centro do piso da câmara mortuária original e terminando numa curta passagem horizontal.
A primeira de tais câmaras fica à direita da passagem e a ela se chega por um lance de escada. É um recinto retangular com quatro cubículos fundos em sua parede leste e dois na parede norte, tudo cavado na rocha. Os arqueólogos afirmam que os primeiros quatro recintos destinavam-se a receber as quatro vísceras do faraó, em seus respectivos vasos canopos, enquanto que os demais se destinavam a receber as coroas reais. A segunda câmara está situada no outro extremo da passagem horizontal e visava substituir a câmara mortuária original.
O seu piso, paredes e teto são totalmente de granito, sendo que esse último é arredondado, formando uma espécie de abóbada. Nesse local foi encontrado um sarcófago vazio, que se perderam quando o navio que o transportava naufragou na costa espanhola. Era retangular, feito de basalto e suas faces externas estavam esculpidas com painéis decorativos.
Os alicerces do templo do vale eram de pedra, mas sua estrutura era quase que totalmente de tijolo cru. A calçada que o unia ao templo mortuário era formada por um aterro de pedra, sobre o qual se construiu um corredor de tijolos revestido, tanto por dentro quanto por fora, de argamassa branca e coberta com barrotes de madeira.
No templo mortuário os alicerces e a parte interna de algumas das paredes eram de pedra calcária local. Em alguns trechos existem pisos de granito e paredes revestidas do mesmo material, mas uma grande parte da construção foi completada apenas com tijolo cru. Estudiosos avaliaram que alguns dos blocos de pedra calcária das paredes do templo mortuário chegam a pesar 220 toneladas, enquanto que as pedras graníticas mais pesadas do seu revestimento, todas transportadas de Assuã, localidade distante cerca de 804 quilômetros de Gizé, devem ter peso excedente a 30 toneladas.
Os arqueólogos encontraram, ao escavarem os templos do vale e mortuário, um grande número de estátuas e estatuetas, a maioria das quais representa o faraó Miquerinos sozinho ou como membro de um grupo. No templo do vale, por exemplo, foram encontrados quatro lindos conjuntos esculpidos em ardósia, representando o rei, a deusa Hátor e uma divindade protetora de um dos nomos em que se dividia o país.
Na ilustração que se vê ao lado, o rei, usando a coroa do Alto Egito, a barba postiça e a veste real, aparece entre Hátor e a divindade local que simbolizava o sétimo nomo do Alto Egito. Acredita-se que a intenção fosse a de esculpir 22 conjuntos semelhantes, um para cada nomo existente, mostrando o rei ao lado de cada um dos deuses ou deusas protetores do respectivo nomo, o que não chegou, provavelmente, a ser realizado. Outras obras de arte encontradas foram uma estátua de ardósia representando o faraó e a rainha principal, Khamerernebty II, e quinze estátuas inacabadas do rei.
Estimativas, feitas com base nos fragmentos de esculturas descobertos no complexo piramidal de Miquerinos, levam a crer que lá existiriam entre 100 e 200 estátuas separadas.
Ao sul do monumento estão enfileiradas três pirâmides subsidiárias que, ao que tudo indica, jamais foram concluídas. A maior, e cuja construção mais avançou, é revestida parcialmente de granito.
As outras duas não chegaram até a fase do acabamento. Junto à face leste de cada uma delas há um pequeno templo funerário. Edificados com tijolo, provavelmente foram erguidos por Shepseskaf após a morte do pai. Não existem indícios de a quem pertenciam tais pirâmides. Pelo tamanho, é provável que a maior se destinasse ao sepultamento da rainha Khamerernebty II.
Em outra foi encontrado um pequeno sarcófago de granito, contendo alguns ossos humanos aparentemente de uma mulher moça, o que leva a supor que teria sido o túmulo de uma princesa ou rainha jovem.
Fonte: www.hotel-turismo-guia.com
Pirâmides do Egito
Pirâmides do Egito se alinhavam com as estrelas
Alinhamento durou apenas alguns anos
Os astrônomos do Egito Antigo alinharam as pirâmides ao pólo norte usando duas estrelas como referência. A descoberta foi feita por egiptólogos britânicos, que decidiram usá-la para confirmar com precisão quando as pirâmides foram construídas.
Eles concluíram que as pirâmides do Vale de Gizé foram construídas em dez anos, por volta de 2.480 AC.
Há quase 4.500 anos, as duas estrelas mantinham uma determinada posição no céu, apontando diretamente o norte.
Mas o alinhamento só se manteve por alguns anos, atingindo precisão absoluta por volta de 2.500 AC _ antes e depois disso o movimento da Terra fez com que o a posição das estrelas no céu mudasse.
Estrelas
Kate Spence, da Universidade de Cambridge, desenvolveu essa teoria quando tentava explicar os desvios no alinhamento da base de várias pirâmides em relação ao pólo norte.
Ela acredita que na Antiguidade podem ter sido usadas duas estrelas muito brilhantes, que em 2.467 AC estavam perfeitamente alinhadas entre si e o pólo norte.
“Nós sabemos que os antigos egípcios estavam extremamente interessados no céu, em especial nas estrelas no céu do Círculo Polar”, disse a pesquisadora. “Os egípcios sempre se referiam a elas como ‘As Indestrutíveis'”.
“Com isso, essas estrelas se tornaram intimamente associadas com a Eternidade e a vida do rei depois da morte. Assim, depois da morte, o rei esperava se juntar às estrelas do céu do Círculo Polar _ por isso as pirâmides foram construídas voltadas para elas”, explicou Kate Spence.
Astronomia na Antiguidade
As estrelas escolhidas eram Kochab, na constelação da Ursa Menor e Mizar, na Ursa Maior.
Como o eixo da Terra é instável e se move como um peão num período de 26 mil anos, os astrônomos de hoje conseguem calcular quando as estrelas de Kochab e Mizar estavam em alinhamento exato _ em 2.467 AC.
A Pirâmide de Gizé é feita de 2 milhões de blocos de pedra
Em artigo na revista científica Nature, Kate Spence mostra que os erros de orientação em pirâmides construídas antes e depois dessa data mostram com precisão o desvio gradativo do alinhamento Kochab-Mizar do pólo norte, e também podem ter seu ano de construção determinado.
Owen Gingerich, do Centro de Astrofisica Harvard-Smithsonian, de Cambridge, Massachusets, disse que “Kate Spence conseguiu uma solução engenhosa para algo que há muito tempo é um mistério”.
Fonte: www.bbc.co.uk
Pirâmides do Egito
Como foram erguidas as pirâmides do Egito?
Pirâmides do Egito
A construção das pirâmides botou milhares de egípcios para suar, exigiu conhecimentos avançados de matemática e muitas pedras. Das cem pirâmides conhecidas no Egito, a maior (e mais famosa) é a de Quéops, única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo.
Datada de 2 550 a.C., ela foi a cereja do bolo de uma geração de faraós com aspirações arquitetônicas.
Khufu (ou Quéops, seu nome em grego), que encomendou a grande pirâmide, era filho de Snefru, que já tinha feito sua piramidezinha.
O conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de Quéops, e Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de Gizé.
Para botar de pé os monumentos, que nada mais eram que tumbas luxuosas para os faraós, estima-se que 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos. “Esses trabalhadores eram trocados a cada três meses.
A maioria trabalhava no corte e transporte dos blocos”, diz Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Além do pessoal que pegava pesado, havia arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros.
Tudo indica que esses caras eram livres (e não escravos), pagos com cerveja e alimentos. Mas há controvérsias. Alguns apostam em 100 mil trabalhadores, além de teses que atribuem a obra a ETs!
Pedra sobre pedra
Cerca de 2,3 milhões de blocos ajudaram a botar de pé a pirâmide de Quéops
As pedras foram o começo de tudo – cada bloco pesava em média 2,5 toneladas, mas isso variava: o tamanho diminuía de acordo com a altura, e em lugares específicos, como a câmara do rei, havia pedras gigantes, estimadas em até 80 toneladas.
Depois de cortados nas pedreiras, os blocos eram lixados e catalogados: escrevia-se o nome do faraó e o do grupo de trabalhadores responsáveis. No total, 2,3 milhões de blocos teriam sido usados na construção da pirâmide de Queóps
É PEDREIRA!
Para erguer as pirâmides, o terreno foi aplainado.
Além de deixar a terra pronta para o trabalho, o processo rendeu uma fonte natural de matéria-prima: o platô era rico em rochas calcárias, um tipo de pedra mais mole, extraída com ferramentas de cobre. Rochas de calcário mais fino, usadas para dar brilho à pirâmide, vinham da região próxima de Tura
VOU DE BARCO
O faraó escolheu granito para decorar a câmara do rei, onde ele foi sepultado. Como a pedra não era encontrada na região, os blocos vinham de até 800 quilômetros de distância, da pedreira de Assuã, em barcos pelo rio Nilo. Os pesadíssimos blocos, alguns com até 80 toneladas, também revestiam as câmaras e os corredores internos
BASE CONCRETA
Para alguns pesquisadores, a análise da taxa de minerais presentes em partes dos blocos da pirâmide mostra que pode ter sido usado um tipo de concreto primitivo tanto na parte externa quanto na interna. Se a teoria for verdade, essa terá sido a primeira aplicação de concreto de que se tem notícia – antes disso, os pioneiros eram os romanos
Rock’n’roll
Teorias explicam como os egípcios rolaram as pedras
A proeza de transportar os blocos gigantes é tão complexa que até hoje não existe consenso. Isso pode ter sido feito com cordas; com uma espécie de trenó de troncos de madeira cilíndricos, sobre os quais as pedras deslizavam; ou com a ajuda de tafla, um tipo de barro que, molhado, fica escorregadio e ajuda a deslizar os blocos. Depois de assentados, os blocos eram cortados em um ângulo de 51º, o que deixava a face da pirâmide lisa
SUBINDO A LADEIRA
O que é – Uma rampa feita de terra e cascalho, com escoras nas laterais
Pontos positivos – Como ocuparia apenas uma das faces, esta rampa deixaria as laterais da pirâmide livre – assim, seria mais fácil checar se a obra estava “torta”
Pontos negativos – Para que a rampa alcançasse a altura total, teria que ser muuuito longa, e o trabalho teria que ser interrompido toda vez que fosse necessário espichá-la
ZIGUEZAGUE
O que é – Rampa única em ziguezague construída em torno da pirâmide. É a teoria mais popular atualmente
Pontos positivos – A rampa teria uma inclinação constante, ao contrário da rampa única
Pontos negativos – A rampa tampa a visão da totalidade da obra. Assim, haveria o risco de, ao desmanchar a rampa, perceber que as faces da pirâmide estavam tortas
DEBAIXO DOS CARACÓIS
O que é – Até os 43 metros de altura, usa-se a rampa externa. A partir daí, seria usada uma rampa interna em espiral, recuada a 15 metros da face externa. No fim de cada andar, uma aresta permite que as pedras girem 90º
Pontos positivos – Reaproveitaria o material da rampa externa para o resto da construção. Um sistema de contrapeso carregaria as pedras maiores
Pontos negativos – Como a linha não é reta, a rampa aumentaria a distância pela qual os blocos teriam que ser arrastados
PAU NA MÁQUINA
O que é – Várias teorias sugerem que máquinas eram usadas para subir os blocos pirâmide acima. Essas máquinas poderiam ser guindastes, alavancas ou sistema de gangorras, com um cesto de areia de um lado e o bloco de outro
Pontos positivos – As máquinas dariam alívio à dureza do trabalho braçal
Pontos negativos – Faltaria espaço para manobrar, e as máquinas não dariam conta dos blocos maiores
TAMANHO É DOCUMENTO
Comparada com prédios e campos de futebol, a pirâmide sai ganhando
ALTURA – 147 metros
Equivale a – Prédio de 49 andares – o Copan, por exemplo, tem 140 metros
PESO DE 1 BLOCO – 2,5 toneladas
Equivale a – 3 Fuscas de 800 quilos
PESO TOTAL – 6,5 milhões de toneladas
Equivale a – 11,5 navios de carga carregados
ÁREA – 13 acres (52 598 m2)
Equivale a – 6 campos de futebol
Fonte: www.revistaplatina.com
Pirâmides do Egito
A grande pirâmide de Khufu – Quéops para os Gregos (Egipto)
Pirâmides do Egito
Das sete maravilhas do mundo antigo, as pirâmides são as únicas sobreviventes.
Foram construídas por volta de 2690 a.C, a 10 km do Cairo, capital do Egito.
As três célebres pirâmides de Gizé ocupam uma área de 120.000 m².
A maior delas (148 metros de altura) foi construída por Quéops, o mais rico dos faraós, com 2,3 milhões de blocos de pedra, a maioria deles pesando duas toneladas e meia. Empregou 100 mil operários durante vinte anos.
Empregou 100 mil operários durante 20 anos.
As outras grandes pirâmides são a de Quéfren (136 metros) e a de Miquerinos (62 metros).
Miquerinos era filho de Quéops e construiu a mais cara de todas elas.
Se enfileirássemos os blocos de granito das três pirâmides, eles dariam a volta ao mundo.
Fonte: vitoria.upf.tche.br
Pirâmides do Egito
Das sete maravilhas do mundo antigo, as oitenta pirâmides são as únicas sobreviventes.
Foram construídas por volta de 2690 a.C., a 10 km do Cairo, capital do Egito.
As três mais célebres pirâmides de Gizéh (Quéops, Quéfren e Miquerinos) ocupam uma área de 129.000 m2.
A maior delas (Queóps) foi construída pelo mais rico dos faraós, e empregou cem mil operários durante 20 anos. Se enfileirássemos os blocos de granito das três pirâmides, eles dariam a volta ao mundo.
Curiosidades sobre as Pirâmides
Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas dos reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) – pai, filho e neto.
A maior delas, com 147 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.
As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo.
Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos.
As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto-rei navegaria pelo céu junto ao Rei-Sol.
Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.
Existem hoje no Egito 80 pirâmides; A Grande Pirâmide, de 147 m de altura, é a maior de todas.
Se a Grande Pirâmide estivesse na cidade de Nova Iorque por exemplo, ela poderia cobrir sete quarteirões.
Todos os quatro lados são praticamente do mesmo comprimento, com uma exatidão não existente apenas por alguns centímetros. Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos.
A Grande Pirâmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel em 1900, 4.500 anos depois da construção da pirâmide.
Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente.
Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.
A construção da pirâmide foi feita com pedras justapostas, ou seja “encaixadas”, sem auxílio de cimento ou qualquer material colante, e alguns blocos estão tão bem unidos que não é possível passar entre eles uma folha de papel, até mesmo uma agulha.
Fonte: www.khanelkhalili.com.br
Pirâmides do Egito
Durante o período de aproximadamente um milênio (entre 2630 e 1640 a.C.) os egípcios construíram suas famosas pirâmides, dentre as quais três delas assombram o mundo até hoje. A mais antiga que se conhece data da III dinastia e era constituída por mastabas sobrepostas formando degraus.
O idealizador deste tipo de construção foi o sábio Imhotep, proeminente figura do reinado do faraó Djoser.
Essa é provavelmente a única pirâmide desse tipo que foi concluída.
No início da IV dinastia as pirâmides começaram a ser construídas com suas paredes inclinadas e não mais em forma de degraus, sendo que as últimas datam da XII dinastia.
As Mastabas
Até o final da II dinastia os túmulos dos soberanos e dos nobres egípcios eram constituídos de uma câmara funerária cavada profundamente no solo, sobre a qual se erigia uma estrutura baixa, de paredes verticais, de teto achatado, com base retangular, construída com tijolos de lama cozidos ao sol, que ficaram conhecidas com o nome de mastabas.
Tais estruturas, no passar dos anos, evoluíram: o material construtivo passou a ser a pedra; as paredes passaram a ser ligeiramente inclinadas, formando uma pirâmide truncada; as dimensões cresceram, inclusive em altura, com o acréscimo de vários andares em degraus, até atingirem a forma piramidal.
As Pirâmides de Degraus
Inovando totalmente em matéria de sepulcros, o faraó Djoser, da III dinastia, cujo reinado se estendeu aproximadamente entre 2630 e 2611 a.C., encarregou seu primeiro ministro e arquiteto Imhotep de construir um túmulo totalmente em pedra, material que até aquela época era usado apenas em partes isoladas das construções.
Superpondo seis mastabas progressivamente menores, o genial arquiteto ergueu uma pirâmide de degraus.
O local escolhido foi uma extensão de terras elevadas em Saqqara, a sobranceiro da cidade de Mênfis, próximo do grande cemitério de mastabas que havia sido usado no decorrer das duas primeiras dinastias. Posteriormente, outros faraós da mesma dinastia também ergueram pirâmides em degraus, embora menos majestosas.
A Pirâmide torta
O primeiro faraó da IV dinastia, Snefru, que reinou aproximadamente entre 2575 e 2551 a.C., mandou erguer na localidade de Dahshur uma pirâmide que se tornou única, entre tantas construídas, em função da forma final que acabou tendo. Inicialmente a obra fora planejada para ser uma pirâmide verdadeira.
Entretanto, houve uma redução abrupta no ângulo de inclinação das suas faces externas, num ponto um tanto acima da metade da altura prevista para o monumento, o que alterou a sua forma piramidal. O resultado final fez com que atualmente essa construção seja conhecida como pirâmide torta, falsa, romba, romboidal ou rombóide.
A Pirâmide de Quéops
Quéops, segundo faraó da IV dinastia, cujo reinado se estendeu de 2551 a 2528 aproximadamente, talvez influenciado pelo tamanho da pirâmide erguida por seu pai Snefru, escolheu um planalto situado nas bordas do deserto, mais ou menos a oito quilômetros de Gizé, e ali ergueu uma pirâmide de dimensões ainda maiores.
Conhecida como a Grande Pirâmide ou Primeira Pirâmide de Gizé, esse monumento marca o apogeu da época de tais construções, tanto no que se refere ao tamanho quanto no que se refere à qualidade do trabalho.
Tendo uma base que cobre quase 53 mil metros quadrados, esse é, sem dúvida, o monumento mais polêmico de toda a antiguidade egípcia e a única das Sete Maravilhas do Mundo que chegou até nossos dias.
A Pirâmide de Kéfren
O faraó Kéfren (em egípcio Khaef-Re), irmão de Kéops e quarto rei da IV dinastia, reinou entre 2520 e 2494 a.C. e mandou construir o monumento que hoje é, em tamanho, a segunda maior pirâmide do Egito antigo.
Imponente, era revestida de pedra calcária e granito vermelho e os antigos egípcios deram-lhe o nome de Grande é Kéfren e também chamavam-na de A Grande Pirâmide.
No seu interior foi achado um sarcófago com dois metros e 43 centímetros de comprimento por um metro de largura e 68 centímetros de profundidade, mas o corpo do rei não foi encontrado.
Nas proximidades do monumento, um conjunto rochoso foi aproveitado para que nele se esculpisse a famosa esfinge, cuja cabeça representa a face do faraó.
A Pirâmide de Miquerinos
Desde o século I da nossa era que a terceira dentre as mais famosas pirâmides do mundo teve sua construção atribuída a Miquerinos (em egípcio Men-kau-Re), filho de Kéfren e quinto soberano da IV dinastia, cujo reinado se estendeu de 2490 a 2472 a.C.
No século XIX descobriu-se seu nome escrito com ocre vermelho no teto da câmara funerária de uma pirâmide secundária do conjunto de monumentos a ele atribuídos, confirmando-se, assim, a informação que havia sido dada por Heródoto.
Ela ocupa menos de um quarto da área coberta pela Grande Pirâmide, mas mesmo assim seu tamanho é considerável e sua altura atingia mais de 66 metros, o que corresponde a de um prédio de 22 andares.
As outras Pirâmides
Além das três famosas pirâmides de Gizé e de mais algumas também bastante conhecidas, como a do faraó Djoser e a chamada pirâmide torta, dezenas de outras foram erguidas ao longo dos séculos pelos antigos egípcios.
A pirâmide vermelha, que leva esse nome porque nela foi empregado um calcário rosado; o complexo funerário de Sahure, dotado de um elaborado sistema de drenagem das águas pluviais e cujos relevos mostram a partida de navios para uma terra distante; o monumento de Wenis, que se destaca por nele terem sido encontrados os mais antigos textos das pirâmides que se conhecem, são apenas alguns exemplos.
A lista completa já conta com mais de 80 exemplares.
Os Textos das pirâmides
Os assim chamados textos das pirâmides são uma coleção de encantamentos reunidos sem uma ordem fixa determinada, não formando, portanto, uma narrativa contínua.
Eles foram encontrados nas pirâmides dos seguintes faraós: Wenis, da V dinastia; Teti, Pepi I, Merenre e Pepi II, todos da VI dinastia; Ibi, da VIII dinastia e nas pirâmides de três rainhas do faraó Pepi II.
A maioria das inscrições ocorre em mais de uma pirâmide, mas poucas são repetidas em todas as pirâmides nas quais tais textos são encontrados.
Na pirâmide de Wenis, por exemplo, existem apenas 228 inscrições de um total já conhecido que excede setecentas.
Porque Foram Construídas
O túmulo para um egípcio antigo era o seu castelo da eternidade e deveria durar para sempre.
Eles acreditavam que a sobrevivência após a morte dependia em primeiro lugar da preservação do corpo físico.
Além disso, todo material que se fazia necessário para o corpo e para o ka do morto deveria ser suprido ao longo dos anos após a morte.
Tais crenças levaram os antigos egípcios a dedicarem atenção especial à edificação de seus túmulos.
E embora o formado dos sepulcros possa ter mudado ao longo do tempo, seu propósito fundamental permaneceu o mesmo ao longo dos 3000 anos da história egípcia.
Como foram construídas
Não foram encontrados registros pictóricos ou textuais que expliquem como as pirâmides foram planejadas e construídas.
O estudo detalhado dos monumentos e o conhecimento crescente dos meios disponíveis na época tornaram possível determinar muitos detalhes construtivos.
Várias questões, entretanto, continuam sem solução e, nesses casos, as respostas sugeridas baseiam-se apenas na crença de que através dos meios propostos poderiam ser atingidos os resultados que são observados hoje em dia.
Além da visão clássica do problema, várias tentativas de explicações alternativas têm surgido ao longo dos tempos.
Fonte: www.omnix.hpg.ig.com.br
Pirâmides do Egito
COMO FORAM CONSTRUÍDAS
Construídas há cerca de 4500 anos, aproximadamente entre 2650 e 2550 a.C., as pirâmides de Gisé foram feitas para três reis da Quarta Dinastia do Egito: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Eles mesmos foram os arquitetos de suas próprias pirâmides.
Heródoto, “pai da História” , viajando pelo Egito no ano de 450 a.C., conseguiu obter dos sacerdotes certos pormenores sobre a construção dessas maravilhas e os transmitiu ao resto do mundo. Segundo seu relato, a Grande Pirâmide, como é chamada a de Quéops, foi construída num espaço de vinte anos. Cem mil homens trabalhavam nessa obra durante três meses por ano, provavelmente durante a época das cheias do rio Nilo, quando a agricultura ficava paralisada. Foram utilizadas mais de 2 milhões de pedras calcarias.
É provável que os grupos de trabalho fossem espontâneos. As pessoas sentiam-se satisfeitas em colaborar com obras consideradas divinas.
Das 7 maravilhas do mundo antigo, as pirâmides de Gisé são as únicas que ainda permanecem inteiras, exercendo um grande fascínio sobre a humanidade.
Quem quer que tenha visto as pirâmides uma só vez na vida – ou mesmo quem nunca pôde vê-las de perto – fica curioso: Como foram construídas? Qual o conhecimento matemático que os egípcios possuíam? Que técnicas dominavam?
Que ferramentas empregavam?
Na construção das pirâmides, os egípcios inicialmente nivelavam o terreno pela observação da estrela Polar, a partir de um ponto fixado no vértice norte da futura pirâmide. A precisão alcançada com esse processo é espantosa.
Os instrumentos usados eram o merkhet- barra horizontal equipada com um fio de prumo -e o bay – vara de madeira com uma alça de mira na extremidade superior.
Com o auxílio desses instrumentos, as posições do nascente e do poente da estrela do Norte (Polar) eram marcadas sobre um círculo.
Para encontrar o norte, os egípcios determinavam a bissetriz do ângulo formado pela posição do nascente e do poente da estrela.
Descoberto o norte, os egípcios ligavam cordas a vários pontos fixados sobre o eixo norte-sul, o que tornava possível a determinação de um dos lados da pirâmide. Com o auxílio de varas, usadas como instrumento de medida, obtinham o ângulo reto com um conjunto de arcos de círculo.
Não podemos esquecer que a base da pirâmide é quadrangular, isto é, possui quatro ângulos retos. A precisão dos ângulos da Grande Pirâmide é admirada até hoje. O curioso é que, embora o teorema de Pitágoras sobre as relações entre os lados de um triângulo ainda não tivesse sido formulado, os egípcios já o aplicavam, demonstrando que a necessidade prática é a grande geradora do conhecimento humano.
Como as pedras eram transportadas até o local da construção das pirâmides?
Ainda hoje existem vestígios das rampas que os egípcios utilizavam para transportar as pedras. O mais provável, haja visto as inúmeras teorias sobre a sua construção, é que eles usassem uma série de pequenas rampas em torno da pirâmide, para empurrar os blocos iniciais até uma altura de 30 metros. Outra rampa lateral maior, apoiada em apenas uma das faces, servia para transportar o restante das pedras até o topo.
Entre os mecanismos de que os egípcios dispunham, constavam: a alavanca, as roldanas, carros de arrasto e o chaduf, aparelho com que suspendiam material de construção.
Realmente, as pirâmides de Gisé mereceram o título de maravilha do mundo. Há detalhes em sua construção que deslumbram o leigo e impressionam o matemático.
Ignora-se o significado exato da forma piramidal. Pode ser que as paredes lisas e inclinadas representassem os raios de sol, pelos quais o faraó subiria até o astro-rei, o deus Rá, e com ele percorreria os céus.
Quéops, Quéfrem e Miquerinos, eram respectivamente pai. filho e neto. A primeira das pirâmides é a de maiores dimensões. Ocupa uma área de mais de 6 hectares, contém quase 5 milhões de toneladas de pedra, mede cerca de 145 metros de altura e sua única entrada, no lado norte, eleva-se cerca de 17 metros do solo. Ela foi construída cerca de 2500 anos antes de Cristo. Sua base é um quadrado cujos lados medem aproximadamente 230 m.
O fascínio de Quéops não termina aí.
As suas quatro faces estão orientadas, com uma exatidão quase perfeita, para os quatro pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste. A grande pirâmide foi originalmente revestida de pedra calcária da melhor qualidade, mas hoje resta pouco desse material.
O perímetro de cada um dos quatro lados da Grande Pirâmide está para a altura da pirâmide como a circunferência para o raio do círculo, isto é, na relação de 2p. A sua altura, multiplicada por um bilhão resulta na distância do Sol à Terra. Um meridiano que passe pelo centro da pirâmide divide continentes e oceanos em duas metades exatamente iguais. A grande pirâmide se situa no centro de gravidade dos continentes!
Mais incrível ainda é o fato de que, ao cortar o meridiano, os raios da estrela Sírio são perpendiculares à face sul da Grande Pirâmide. Penetrando na câmara real pelo canal de ventilação, iluminavam a cabeça do finado faraó. Pela face norte, a abertura principal e um segundo túnel (que ia ter câmara inferior) davam passagem à luz da estrela Polar.
Quanto mistério não deve estar ainda escondido sob as imensas pedras de Gisé. Quais as relações, se é que existem, entre as pirâmides do Egito e as das colonizações pré – Colombianas. O pesquisador Erich Von Däniken, em seu livro “Eram os Deuses Astronautas?”, defende a tese de que as pirâmides foram construídas com o auxilio de seres extra – terrenos. As maldições que sempre cercaram as suas explorações e tantos outros fatos e relações impressionantes nos deixam, muitas vezes sem resposta, mas quanto mais nos aprofundamos mais fascinados pelas pirâmides acabamos ficando.
A pirâmide quadrangular é um sólido delimitado por quatro faces triangulares e por uma base quadrangular.
As pirâmides mais comuns são as de base quadrada, embora, matematicamente, a base possa ser qualquer polígono.
Os antigos egípcios precisavam demarcar constantemente suas terras s margens do rio Nilo. Para essas demarcações precisavam do ângulo de 90 graus. Eles conseguiam esse ângulo dispondo urna corda dividida em 13 nós, espaçados em intervalos regulares. Para conseguir o ângulo a corda era fixada com estacas nos nós 1, 4,8, fixando o nó 13 junto com o nó 1.0 ângulo determinado pela estaca do 4 nó é ângulo reto.
Fonte: www.expoente.com.br
Redes Sociais