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Canal de Suez – História
Os historiadores concluíram que o faraó egípcio Senausert III foi o primeiro a pensar em ligar o Mar Vermelho ao Mediterrâneo. No entanto, a verdadeira história do Canal de Suez começa com a Primeira Concessão; e as demais concessões que se seguiram até a escavação iniciada em 25 de abril de 1859 na cidade de “Al-Farama” (hoje Port Said), onde 20 mil egípcios participaram do evento inovador nas mais duras condições.
Desde a sua inauguração em 17 de novembro de 1869, o Canal testemunhou muitas viragens históricas e grandes desenvolvimentos; mais notavelmente a nacionalização que restaurou a ordem e colocou tudo no lugar, bem como o seu encerramento após a guerra de 1967, seguido da sua reabertura em Junho de 1975.
O Canal de Suez é uma via navegável artificial que liga o Mar Mediterrâneo ao Oceano Índico através do Mar Vermelho. Permite uma rota mais direta para o transporte marítimo entre a Europa e a Ásia, permitindo efetivamente a passagem do Atlântico Norte para o Oceano Índico sem ter de circunavegar o continente africano. A hidrovia é vital para o comércio internacional e, como resultado, tem estado no centro do conflito desde a sua abertura em 1869.
O Canal de Suez se estende por 190 quilômetros de Port Said, no Mar Mediterrâneo, no Egito, em direção ao sul, até a cidade de Suez (localizada na costa norte do Golfo de Suez).
O canal separa a maior parte do Egito da Península do Sinai. A construção demorou 10 anos e foi inaugurada oficialmente em 17 de novembro de 1869.
Pertencente e operado pela Autoridade do Canal de Suez, o uso do Canal de Suez destina-se a ser aberto a navios de todos os países, seja para fins comerciais ou de guerra – embora nem sempre tenha sido esse o caso.
Canal de Suez – Comprimento
O canal de Suez de inicio com um comprimento de 160 Km e agora com 195 Km, com uma largura de 190 m e uma profundidade de 20 m, foi escavado no territorio egipcio na altura em que o Egito dependia da soberania turca.
A escavação do canal que vai do Porto Saïd à Suez, unindo assim o mar mediterrâneo com o mar vermelho foi feita por uma companhia privada dirigida por Ferdinand de Lesseps.
O ato da concessão do canal de suez segundo as ordens de 30 de Novembro de 1854, modificada pela ordem de 5 de Janeiro de 1856, estipulava que o canal devia ser aberto à todas as embarcações de todas as nações sobre o mesmo pé de igualdade.
Este principio foi confirmado por duas vezes pela Turquia através das ordens de 19 de Março de 1866 e de 18 de Dezembro de 1873.
O então interesse da companhia foi de admitir todas as embarcações para que o canal fosse atravessada por um grande número de navios.
A concessão do canal que era acordada por 99 anos, deveria normalmente expirar no fim do ano de 1968, sendo que o canal foi aberto em 17 de Novembro de 1869.
Durante muito tempo, não havia regulamentação especial, contudo durante a guerra da Rússia contra Turquia de 1877 e os tumultos do Egito em 1881, a questão do canal de Suez preocupou e muito os governantes e fez se sentir rapidamente a necessidade de uma regulamentação convencional.
Daí a realização da Convenção de Constantinopla em 29 de Outubro de 1888, onde esteve representados a Turquia, as seis grandes potências da europas, a Espanha e os Países Baixos.
Canal de Suez
Esta convenção enunciou três (3) seguintes princípios:
a) Liberdade de navegação comercial em todos os tempos, isto é em tempos de guerra como em tempos de paz;
b) Liberdade de passagem para todos os navios de guerra, desde que a passagem se efetua sem paragem e sem desembarque de tropas ou de materiais militares;
c) Tornar o canal neutro e que em tempos de guerra, não pode ser nem bloqueado, nem atacado.
No computo geral, estes princípios foram bem observados, exceto durante a guerra de 1914. Mas durante a guerra da Rússia contra o Japão (1904-1905) duas divisões navais russas atravessaram sem dificuldades o canal.
O mesmo aconteceu com uma esquadra italiana que atravessou o canal durante a guerra Tripolitana (1911-1912).
Ao longo da primeira guerra mundial, os germano-turcos atacaram o canal por terra sem sucesso em 3 de Fevereiro de 1915.
Quanto às autoridades britânicas, eles fecharam o canal aos navios inimigos e exerceram o direito de visita num raio de 3 milhas à volta do canal para se assegurar que os navios que penetravam no canal não transportavam artigos susceptível de estragar o canal.
O regime de 1888, foi reposta em vigor pelos tratados de Versailles (art. 152 e 282) e o de Lausanne (art. 99).
Canal de Suez – Egito
O Canal de Suez é um importante ponto estratégico dessa região, pois liga o Mar Mediterrâneo ao Golfo de Suez e ao Mar Vermelho, permitindo uma via navegável até o Oceano Índico.
Facilitando assim, o comércio entre a Europa e a Ásia ( antes da sua construção, as mercadorias tinham que ser transportadas por terra ).
O Canal também separa a África da Ásia.
O Canal de Suez foi construído entre 1859 e 1869, sob a direção do francês Ferdinand de Lesseps.
No final dos trabalhos o Egito e a França eram proprietários do canal.
Com o seu uso crescente, principalmente por navios britânicos, a Inglaterra passou a comprar ações da Companhia Universal ( aproveitou também da dívida externa do Egito) e conseguiu seu controle.
O comprimento do Canal é de 163 km e atravessa quatro lagos: Manzala, Timsah, Grande Bitter e Pequeno Bitter.
Após as reformas de 1963, passou a ter largura mínima de 55 m e 12 m de profundidade mínima.
Canal de Suez – História e Localização
Canal de Suez
O Canal de Suez é uma via artificial que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho, entre a África e a Ásia, através do istmo de Suez, o lapenínsula Sinai.
O canal está em território egípcio. Seu comprimento é de 163 km entre Port Said (na costa do Mediterrâneo) e Suez (na costa do Mar Vermelho).
Ele encurtou o caminho marítimo do comércio entre a Europa e a Ásia do Sul, evitando assim ter que passar por toda a África.
A escavação do canal foi inaugurado oficialmente em 25 de abril de 1859 por Ferdinand de Lesseps Companyborn com a permissão das autoridades egípcias da época, e foi inaugurado em 1869.
O canal cruzou território egípcio. Lesseps conseguiu que o governador do Egito, disse Pasha, a concessão para a construção do canal.
Após a assinatura de 1858 nos termos do acordo, que foi assinado, Egito concedido livremente terra, pedreiras, água e fornecido à companhia Lesseps criado por quatro quintos da força de trabalho que era necessário que o escombra, é assim uma das maiores obras de engenharia do mundo foi realizado por dezenas de milhares de fellahs retiradas à força de todas as partes do Egito.
No início não estava disponível máquinas e tudo tinha que ser feito à mão, por oficial matou 20 trabalhadores e que o tempo estava ruim.
O trabalho foi acelerado após a introdução das dragas balde.
Canal de Suez – Importância
O Canal de Suez é uma das vias marítimas mais importantes do mundo e um dos grandes focos da economia do Egito.
É o eixo de união entre o Oriente e Ocidente (tem 163 km de extensão).
Situado em terras do Egito, no istmo que une a África à Ásia.
Coube ao francês Ferdinand Lesseps a realização do projeto desse importante canal lnteroceânico que liga o Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo. Situado em terras do Egito, no istmo que une a África à Ásia.
A região faz parte da fossa africana em que se incluem as penínsulas do Sinai, circundadas pelos golfos de Suez e de Akaba, no Mar Vermelho.
A construção do Canal de Suez encurtou distâncias, sobretudo no sentido Europa – Extremo Oriente – Índia e vice-versa.
Favoreceu o povoamento nas margens do Mar Vermelho e uniu a Europa agro-industrial aos grandes mercados de matérias-primas da Ásia, sobretudo o Petróleo, dando vivacidade aos portos da Europa, Ásia e África, principalmente.
Desde a sua inauguração, a 17 de novembro de 1.869, até o ano de 1.956, o Canal de Suez era administrado por franceses e ingleses que obtiveram a concessão do governo egípcio para construí-lo e explorá-lo por 99 anos.
Em 29 de outubro de 1956, o então presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, determinou o fim do acordo, que teria duração até 1968, e nacionalizou o Canal de Suez, proibindo a passagem de navios israelenses pelo canal. A atitude de Nasser desagradou ingleses e franceses, e, em poucas horas, teve início a intervenção militar dos europeus e de judeus, invadindo terras do Egito.
Os EUA e a ex-U.R.S.S., que tinham interesses antagônicos na região, não obstante, tentaram intervir, opondo-se aos atos de Guerra. O clima político tornou-se tenso com possibilidades, até, de eclodir a 3º Guerra Mundial e, a ONU interveio com fortes pressões diplomáticas, obrigando as forças invasoras a abandonarem as posições.
Canal de Suez – Construção
Mais de 1,5 milhão de trabalhadores participaram das obras. Elas iniciaram em 1859 e terminaram dez anos mais tarde com um custo de 17 milhões de libras esterlinas.
A construção de um canal que ligasse os mares Mediterrâneo e Vermelho através do istmo de Suez, no Egito, era um plano muito antigo.
Os romanos já usavam a região para a passagem de pequenas embarcações e a chamavam de “Canal dos Faraós”.
Os defensores do projeto argumentavam que o canal diminuiria a distância entre a Europa e o sul da Ásia.
Os navios que partiam do Mar Mediterrâneo não precisariam mais circundar a África e contornar o cabo da Boa Esperança para atingir os Oceanos Índico e Pacífico.
O projeto de construção do canal foi coordenado pelo engenheiro e diplomata francês Ferdinand de Lesseps, que adquiriu do paxá Said os direitos de abertura e exploração pelo período de 99 anos.
Para isso ele montou uma empresa, a Companhia Universal do Canal Marítimo de Suez, que teve como principais acionistas França e Reino Unido.
Mais de 1,5 milhão de trabalhadores participaram das obras. Elas iniciaram em 1859 e terminaram dez anos mais tarde com um custo de 17 milhões de libras esterlinas.
A construção do Canal de Suez foi favorecida pelas condições naturais da região: a pequena distância entre o Mediterrâneo e o mar Vermelho, a ocorrência de uma linha de lagos de Norte a sul (Manzala, Timsah e Amargos), o nível baixo e a natureza arenosa dos terrenos. Para a inauguração, no dia 17 de novembro de 1869, o italiano Giuseppe Verdi (1813-1901) compõe a ópera Aída.
A disputa pelo canal
Em 1888, a Convenção de Constantinopla definiu que o Canal de Suez deveria servir a embarcações de todos os países mesmo em tempos de guerra. Inglaterra e Egito assinaram, em 1936, um acordo que assegurava a presença militar do Reino Unido na região do canal por um período de 20 anos.
Com a retirada das tropas inglesas, em 1956, o presidente egípcio Gamal Nasser iniciou um conflito ao nacionalizar o canal e impedir a passagem de navios com a bandeira de Israel. Neste mesmo ano, com o auxílio do Reino Unido e da França, o exército israelense invadiu o Egito. Derrotado, mas contando com o apoio da ONU, dos EUA e da União Soviética, o Egito garantiu o controle sobre o canal.
O preço do apoio foi a abertura do canal para a navegação internacional.
Em 1967, com a Guerra dos Seis Dias (conflito entre Israel e a frente árabe, formada por Egito, Jordânia e Síria), a passagem é novamente fechada. A partir de 1975 o Canal de Suez é reaberto para todas as nações do mundo.
Você sabia que o Canal de Suez
É o mais longo canal do mundo, com 163 quilômetros de extensão, e sua travessia dura cerca de 15 horas a uma velocidade de 14 km/h
Tem três lagos em seu percurso e não possui eclusas
A sua largura mínima é de 55 metros
Comporta navios de até 500 metros de comprimento por 70 metros de largura
O valor médio das taxas pagas por petroleiros é de US$ 70 mil
Entre 1996 e 1997, o Egito arrecadou, apenas com o pedágio, US$ 1,8 bilhão
A história por trás do Canal de Suez
O famoso canal de Suez , uma navegação via artificial com um comprimento de 163 km que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho através da Península do Sinai, em território egípcio, foi inaugurado oficialmente em 17 de novembro de 1869. Isso tornou possível para permitir um tráfego marítimo direto entre Europa e Ásia, eliminando a necessidade de cercar toda a África como tinha sido habitual até então, o que levou a um grande crescimento no comércio entre os dois continentes.
Havia sempre um grande interesse ao longo da história a atingir tanto o rio Nilo, no Egito eo Mediterrâneo ao Mar Vermelho. Na verdade, os historiadores têm confirmado que o primeiro canal construído nessa área foi localizado entre o Delta do Nilo eo Mar Vermelho ao século XIII a.C Durante os 1.000 anos de sua construção, o Canal inicial foi abandonado e seu uso é finalmente parou no século VIII.
As primeiras tentativas modernas para construir um canal veio em 1700 em atraso, quando Napoleão Bonaparte realizou uma expedição ao Egito. O governante militar francês pensava que a construção de um canal controlado pela França no Istmo de Suez pode causar danos significativos para o comércio britânico, e eles teriam que pagar dívidas à França para o uso do Canal, ou cercar toda a África para ir para a Ásia, que foi um dos custos financeiros e de tempo para muito grande Império Britânico.
Canal de Suez
Os estudos para a construção de plano de Napoleão Canal começou em 1799, mas um erro de cálculo dos engenheiros na medição mostrou que os níveis entre o Mar Mediterrâneo eo Mar Vermelho era muito diferente para um canal viável, pelo que a sua construção foi interrompida imediatamente.
A próxima tentativa de construir um canal na região ocorreu em meados dos anos 1800, quando o engenheiro e diplomata francês Ferdinand de Lesseps , convencido de que o vice-rei egípcio disse Pasha para apoiar a construção de um canal. Em 1858, a Universal Suez Canal Company Navio foi criado com a permissão do governo para iniciar a construção do Canal e operar por 99 anos, após o qual, o governo egípcio iria assumir o controle sobre ele.
Canal de Suez
Finalmente, a construção do Canal de Suez, com um custo de US $ 100 milhões, foi lançado oficialmente em 25 de abril de 1859, inaugurado dez anos mais tarde, com a presença da Imperatriz Eugenia de Montijo dia 17 Novembro, 1869. Quase imediatamente após a sua abertura, o Canal de Suez teve um impacto significativo sobre o comércio mundial, o transporte de mercadorias, produtos, materiais e passageiros em todo o mundo em tempo recorde.
Em 1875, a dívida do Egito forçados a vender suas ações na propriedade Canal de Suez para o Reino Unido. No entanto, uma convenção internacional de 1888 fez o canal estava disponível para o uso de todos os tipos de navios de qualquer nação. Mas logo depois, começou a haver conflitos sobre o uso e controle do Canal de Suez.
Em 1936, por exemplo, o Reino Unido foi dado o direito de manter forças militares na Zona do Canal de Suez e pontos de controle de entrada. Em 1954, Egito e Reino Unido assinou um contrato de sete anos, que resultou na retirada das forças britânicas da Zona do Canal e permitiu que o Egito para recuperar o controle das antigas instalações britânicas. Além disso, com a criação de Israel em 1948, o governo egípcio proibiu o uso do canal pelos navios indo e vindo daquele país.
Canal de Suez
Também na década de 1950, o governo egípcio estava trabalhando em uma forma de financiar a barragem de Assuão. Inicialmente, contava com o apoio de os EUA e o Reino Unido, mas em julho de 1956, ambos os países retiraram seu apoio e o governo egípcio apreendidos e nacionalizou o Canal sobre a uma taxa que seria usado para pagar a barragem. Além disso, em 29 de outubro daquele ano, Israel invadiu o Egito e, dois dias depois, a Grã-Bretanha e a França uniram forças para que a passagem através do canal para ser livre de novo, em retaliação, o Egito bloqueou o canal afundando 40 navios intencionalmente. Todos estes eventos eram conhecidos como a Crise de Suez .
Felizmente, em novembro de 1956, a Crise de Suez terminou quando a ONU organizou uma trégua entre as quatro nações, o que ajudou o Canal de Suez foi reaberto em março de 1957, uma vez que o Canal retirou todos os naufrágios ao causa de disputas. No entanto, ao longo das décadas de 1960 e 1970, o Canal de Suez foi fechado em várias ocasiões devido ao conflito entre o Egito e Israel. Finalmente, em 1962, o Egito terminou a sua dívida econômica através do Canal aos seus proprietários originais (a Universal Suez Ship Canal Company) e da nação tomou de volta o controle total do canal de Suez.
O Canal de Suez hoje
Sob o controle da Autoridade do Canal de Suez, hoje, o Canal de Suez tem 163 quilômetros de comprimento e 300 metros de largura, a partir do Mar Mediterrâneo a partir do ponto Disse Ismailia, no Egito, terminando no Golfo de Suez. Permite a passagem de navios de até 20 metros de profundidade, 240.000 dwt e uma altura máxima de 68 metros acima do nível da água. Mais do Canal de Suez não é grande o suficiente para dois barcos que passam simultaneamente, de modo a resolver isso, há um curso de água e vários compartimentos onde os barcos indo na direção oposta pode esperar para o tráfego até que o caminho está livre.
Demora cerca de 11-16 horas para atravessar o canal, porque os barcos têm de se deslocar a uma velocidade baixa para evitar a erosão das margens dos canais por ondas geradas pelos navios. Ele também tem uma linha de trem que corre em paralelo completamente seu comprimento por sua margem ocidental.
Além de reduzir drasticamente o tempo de trânsito para o comércio em todo o mundo, o Canal de Suez é um dos canais mais importantes do mundo, uma vez que suporta 8% do comércio marítimo mundial e cerca de 50 navios passam através do canal de todos dias. Devido à sua largura estreita, o canal é também considerada como um importante gargalo geográfica, como facilmente pode bloquear e interromper o fluxo de comércio.
Mas há planos interessantes para o futuro do Canal de Suez, que inclui um projeto de ampliação e outro para aprofundar o canal, permitindo a passagem de embarcações maiores e em maior número.
Fonte: www.suezcanal.gov.eg/www.africamania.com.pt/www.buenastareas.com/www.egito-turismo.com/www.ancruzeiros.pt/www.history.com
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