PUBLICIDADE
Pitangueira – O que é
A pitangueira (nome científico Eugenia uniflora) é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, onde é encontrada na floresta estacional semidecidual do planalto e nas restingas, desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul em regiões de clima subtropical.
A pitangueira ( Eugenia uniflora L., Myrtaceae) espécie nativa brasileira, pode ser encontrada em diversas regiões devido sua adaptabilidade às mais distintas condições de clima e solo.
Alterações nas características físicas e químicas dos fru tos podem existir, uma vez que sofrem influência de condições climáticas e amb ientais.
Estudos de caracterização do fruto regional são importantes para o delineamento dos processos de transformação que visem manter suas características.
O fruto apresenta coloração alaranjada, vermelho – sangue ou roxa, o que lhe confere aspecto ornamental.
Sua polpa é macia, agridoce, com aroma peculiar.
A composição físico-química mostrou que a pitanga apresenta teor de compostos fenólicos e capacidade antioxidante significa tiva. A cor intensa da fruta pode indicar a presença de fitoquímicos, que apresentam propriedades antioxidantes, com benefícios à saúde.
A fruta apresenta elevado teor de antocianinas, estáveis em pH ácido, podendo cons tituir – se em corante para alimentos c om propiedade funcional.
Visando o aproveitamento da fruta, a adição do suco ao chá verde proporcionou a elaboração de uma bebida funcional com aceitabilidade sensorial, sugerindo potencial tecnológico. Além do consumo in natura, este fruto é utilizado par a a produção de geléias, o que indica a presença de pectinas, polissacarídeos estruturais com propriedades geleificantes; cuja ocorrência motivou sua análise e extração.
Características Morfológicas
Altura de 6-12m, dotada de copa mais ou menos piramidal.
Tronco tortuoso e um pouco sulcado, de 30-50cm de diâmetro, com casca descamante em placas irregulares.
Folhas simples, comprimento por 1-3cm de largura. Folhas opostas, simples e brilhantes na face superior.
Flores solitárias ou em grupos de 2-3 nas axilas da extremidade dos ramos. Flores solitárias ou inflorescências de cor branca e frutos vistosos, brilhantes e sulcados.
Os frutos são bagas globosas, lisas, sulcadas, brilhantes de cor geralmente vermelha, podendo ser também amarela, roxa ou quase preta, com polpa carnosa e agridoce, contendo 1 ou 2 sementes.
A floração ocorre de agosto a novembro e os frutos amadurem de outubro a janeiro.
É uma planta recomendada para plantio em locais de reflorestamento e áreas degradadas.
Floresce na primavera e os frutos ocorrem até o final do verão, conforme a região.
Características Ecológicas
Secundária inicial ou tardia. Heliófila ou de meia sombra, e seletiva higrófita.
Em geral ocorre nos estratos intermediários de florestas secundárias no estágio intermediário, sendo relativamente mais escassa em florestas clímax. É comum em florestas aluviais dos planaltos.
Produz anualmente grande quantidade de frutos e sementes viáveis, amplamente disseminadas por pássaros.
Ocorrência Natural: De Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. No Paraná ocorre na Floresta Ombrófila Mista e na Floresta Estacional Semidecidual, particularmente nas formações aluviais.
Madeira: Moderadamente pesada, dura, compacta, resistente e de longa durabilidade natural.
Fenologia: Floresce durante os meses de agosto-novembro. Os frutos amadurecem em outubro-janeiro.
Pitangueira – Utilidade
A madeira é empregada na confecção de cabos de ferramentas e outros instrumentos agrícolas. A árvore é ornamental, podendo ser utilizada no paisagismo, apesar da inconveniênmcia dos frutos que em lugares públicos podem causar sujeira.
É planta amplamente cultivada em pomares domésticos para a produção de frutos, que são consumidos ao natuaral e na forma de suco.
É recomendável seu plantio em reflorestamentos heterogêneos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente, visando proporcionar alimento à avifauna.
Usos
É ornamental, podendo ser utilizada no paisagismo urbano, de jardins e pomares. Seus frutos são muito atrativos para a avifauna, peixes e alguns mamíferos.
Também podem ser consumidos ao natural ou sob a forma de suco, doces, geléias e licores.
Suas flores são melíferas. A madeira é empregada na confecção de cabos de ferramentas e outros instrumentos agrícolas.
Na medicina popular suas folhas e frutos têm amplo uso: anti-diarréico, hipoglicemiante, diurético, antifebril e anti-reumático.
O chá das folhas é indicado nas diarréias, verminoses e febres infantis. O extrato alcoólico das folhas pode ser usado no tratamento de bronquites, tosses, febres, ansiedade, hipertensão arterial e verminoses.
Aspectos de Cultivo: As sementes têm viabilidade de armazenamento bastante curta, devendo ser semeadas assim que colhidas.
A germinação inicia-se entre 20 a 50 dias após a semeadura, apresentando poder germinativo geralmente superior a 80%. As mudas podem ser plantadas no campo após cerca de 6 meses e seu desenvolvimento é moderado.
Pitangueira – Planta
A planta conhecida popularmente como pitangueira tem seu nome derivado do tupi pi’tãig, que quer dizer vermelho, em alusão à cor do seu fruto. Pertence à ordern Myrtales, família Myrtaceae e à espécie Eugenia uniflora L.
A pitangueira é frutífera nativa da região que se estende desde o Brasil Central até o norte da Argentina, tendo sido largamente disseminada por outras regiões tropicais e subtropicais do mundo.
Pitangueira – Classificação
Nome científico: Eugenia uniflora
Família: Myrtaceae
Nomes Populares: Pitanga, pitangueira, pitangueira-vermelha, pitanga-roxa, pitanga-branca, pitanga-rósea, pitanga-do-mato.
Origem: Nativa brasileira, ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul
Época de coleta de sementes: Junho a janeiro.
Coleta de sementes: Diretamente da árvore quando começar a queda espontânea dos frutos ou recolhê-los do chão.
Fruto: Vermelho, laranja ou roxo, arredondado, contendo uma semente por fruto, possuindo aproximadamente 1,5 cm. de diâmetro.
Flor: Branca.
Crescimento da muda: Médio.
Germinação: Normal.
Plantio: Mata ciliar, área aberta.
Pitangueira – História
A pitanga é uma espécie nativa da Mata Atlântica, um dos ecossistemas com mais alto índice de biodiversidade que predomina ao longo do litoral brasileiro, presente em 17 Estados do país.
A pitangueira é uma árvore colorida e perfumada. As flores brancas desta árvore contrastam com a abundância dos frutos vermelho-rubro e com as folhas verdes brilhantes, alegrando a paisagem.
Destaca-se também um tom raramente encontrado na natureza, o preto. Sua cor escura a torna exótica e exuberante.
Suas folhas exalam um perfume suave e agradável em virtude de seus numerosos canais produtores de óleos aromáticos.
É uma das frutas mais generosas e brasileiras que existe, e muito apreciada por ser azedinha e refrescante. Seus gomos vermelhos ou alaranjados são consumidos puros ou na forma de doces e bebidas.
Suas folhas perfumadas são popularmente usadas em muitos lugares do Brasil para forrar o chão em procissões e dias festivos, pois caminhando sobre as folhas, ao amassarem, elas liberam um delicioso perfume.
Árvore de quintais e pomares, a pitangueira faz parte da infância dos brasileiros, deixando na memória a delícia de comer sua fruta no pé.
Responsabilidade Socioambiental
A pitanga orgânica é produzida na comunidade do Turvo (Paraná) e da Fazenda Alpina (São Paulo). Seu cultivo é feito através de plantio.
A colheita da pitanga deve ser feita primeiramente dos frutos e depois das folhas, deixando algumas em cada ramo, a fim de não prejudicar a nutrição da planta.
São das folhas da pitanga que a Natura extrai o seu óleo essencial. Após terminada a colheita das folhas, os frutos caem ao chão, tornando-o um verdadeiro tapete em que cores se misturam ao solo e servem como alimento para os animais da região, além de adubar de forma orgânica a plantação.
Uso Cosmético
Seus produtos traduzem em texturas a sua forma delicada, a qual tornou-se expressão da tropicalidade do Brasil. Com formulações enriquecidas com óleo ou extrato de pitanga e uma fragrância fresca, celebra a vibração da mata no seu banho.
Pitangueira – Fotos
Pitangueira
Pitangueira
Pitangueira
Pitangueira
Pitangueira
Pitangueira
Fonte: www.vivaterra.org/www.chaua.org.br/www.naturaekos.com.br/natural.enternauta.com.br
Redes Sociais