Palmeira

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Palmeira – O que é

Uma palmeira ereta, de caule delgado e de tronco único que pode crescer até 30 m de altura, mas normalmente as árvores têm entre 10 e 15 m de altura.

O tronco é verde quando jovem, de cor cinza nas árvores velhas com cicatrizes de folhas brancas proeminentes.

As folhas são compostas de maneira uniforme por um ráquis rígido, mas recurvado, e de 30 a 50 longos folíolos em formato lanceolado.

A bainha da base da fronde é longa, lisa e de cor verde.

As flores são amarelas ou brancas cremosas, perfumadas e unissexuais, com flores masculinas e femininas nascidas na mesma inflorescência. A inflorescência é comumente chamada de espádice (espiga da flor), muito ramificada e carregada abaixo das folhas e incluída em uma espata.

Cada ramo terminal ou espigueta da inflorescência tem algumas flores femininas na base e numerosas flores masculinas estendendo-se de lá até a ponta. As flores masculinas são pequenas em tamanho, com três pétalas e cálice cortado em três lóbulos minúsculos. As flores femininas são muito maiores do que as masculinas, com três sépalas e três pétalas.

O fruto é ovóide, duro e alaranjado ou escarlate com mesocarpo fibroso (camada intermediária) e um endocarpo lenhoso delgado envolvendo uma semente.

As sementes são ovóides ou elipsoidais, com 1,5 a 1,8 cm de diâmetro e base achatada.

Palmeira – Usos

As sementes de noz de bétele são normalmente cortadas em pedaços estreitos e enroladas dentro da folha de bétele, esfregadas com limão e mastigadas por idosos e jovens. Também é mastigado sozinho.

A noz de bétele possui propriedades adstringentes, estimulantes, digestivas e cardiotônicas exercidas pelos taninos e substâncias alcalóides nela presentes. É um poderoso agente para estimular a secreção de saliva.

Porca Powered é eficaz na expulsão de vermes de seres humanos e também no combate a vermes redondos.

Palmeira – Utilização

Poucas plantas são mais valiosas para o homem do que as palmeiras. Além da beleza, que as torna elemento paisagístico incomparável, fornecem vários produtos de utilidade imediata.

Em muitas espécies, o estipe é empregado em construções rústicas, como viga para pontilhões e para jangadas, caibros e ripas. Escavado, pode servir como canoa ou calha. Quase todos os estipes têm o broto terminal, ou palmito, muito tenro e de sabor agradável. A colheita do palmito, no entanto, implica a morte da palmeira.

As folhas podem ser utilizadas para cobertura de choupanas e, desmanchadas, muitas se prestam para a confecção de vassouras e utensílios trançados, como esteiras, cestos, chapéus etc.

Podem fornecer fibras com inúmeras aplicações e as da carnaúba (Copernicia cerifera) produzem excelente cera, básica para a indústria de graxas, sabões, vernizes, tintas etc.

Os frutos de muitas palmeiras valem pela polpa comestível, crua ou preparada em doces, ou ainda pelo líquido que contêm, excelente refrigerante, como no caso do coco-da-baía (Cocos nucifera).

As sementes são as partes mais aproveitadas das palmeiras, por serem ricas em óleos. Algumas têm largo emprego na alimentação, como o coco-da-baía, e o óleo de muitas delas, como o dendê (Elaeis guineensis), de largo uso na indústria, na culinária e no preparo de sabões e tintas. A substância córnea que envolve a semente da jarina (Phytelephas macrocarpa) lembra o marfim e é usada para o fabrico de botões e bijuteria.

Os coqueiros (nome genérico pelo qual são conhecidas as palmeiras que dão frutos comestíveis ou de uso industrial) estão entre as plantas mais úteis em diferentes regiões da Terra. A tamareira (Phoenix dactylifera) é de grande valor para os árabes, e seus frutos são de vital importância para as tribos do deserto. A palmeira-real (Roystonea regia), de Cuba, é considerada patrimônio nacional e está protegida por lei.

Gorduras e óleos são os produtos mais importantes obtidos de palmeiras. A cobertura externa macia e o caroço do fruto, chamados de polpa ou de noz, são a fonte de tais óleos. A copra, parte branca do coco, quando dessecada, torna-se o principal ingrediente gorduroso empregado na fabricação do sabão.

No Brasil e em outros países sul-americanos se exploram várias espécies de palmeiras nativas produtoras de gordura, como o babaçu (Orbignya martiana), o aricuri (Cocos schizophyla e Cocos coronata) e o murumuru (Astrocaryum murumuru). A incisão no caule da palmeira buriti (Mauritia vinifera) permite recolher uma bebida adocicada, reconfortante, de onde o nome vulgar de palmeira-do-vinho. Do açaí (Euterpe oleracea) se extrai um refresco escuro e espesso, um dos mais típicos produtos do estado do Pará.

Ecologia, propagação e manejo

É capaz de crescer em uma ampla variedade de solos, de laterita a argiloso, desde que o solo tenha uma drenagem completa, mas tenha capacidade de reter a umidade ideal.

Normalmente, solos leves e arenosos são inadequados, a menos que sejam bem irrigados e adubados. Tem pouca tolerância à seca e requer umidade uniforme o ano todo. Sua tolerância à névoa salina, salinidade e vento é pobre. É propagado apenas por sementes. Frutos pesados e totalmente maduros que flutuam verticalmente na água têm alta taxa de germinação e mudas vigorosas.

Os frutos são plantados como um todo, com casca para propagação. Mudas cultivadas em viveiros de um a dois anos de idade, que devem ter pelo menos cinco folhas, são transplantadas do viveiro para o campo.

Palmeira árvore – Plantas

Uma planta lenhosa perene com um único caule ou tronco principal que geralmente cresce mais de 6 metros de altura.

As palmeiras são plantas perenes lenhosas com um único caule principal e quando ultrapassam os 6 metros, elas se qualificam como uma árvore. Não são cactos (Familia Cactaceae), nem a Familia Asteraceae, nem mesmo agaves (Familia Agavaceae). Eles estão na família Arecaceae (família das palmeiras). Sua família botânica era anteriormente chamada de Família Palmae ou Palmaceae, mas os taxanomistas de plantas, em sua infinita sabedoria, mudaram o nome para a agora aceita Família Arecaceae.

As palmeiras estão entre as folhagens mais exóticas e reconhecíveis do planeta. Embora possam ser conhecidos como os “Príncipes do Reino Vegetal”, a maioria das pessoas associa as palmeiras ao sol, areia e surfe.

As folhas e frutos característicos da palmeira fazem com que a árvore se destaque entre seus pares. No entanto, apesar de sua aparência altamente distinta, existem cerca de 3.000 espécies diferentes de palmeiras em todo o mundo.

Palmeira – Classificação

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Gênero: Licuala
Espécie: L. amplifrons

Palmeira – Tipos

Palmeiras pertencem à família Palmae também conhecido como Arecaceae.

Palmeira estão entre as famílias de plantas mais conhecidas e amplamente cultivadas.

Há cerca de 202 gêneros atualmente conhecidos e 2.500 espécies de palmeiras diferentes no mundo, a maioria dos quais são restritos a climas temperados tropicais, subtropicais, e morno.

Palmeiras geralmente são descritas por sua aparência e tolerância ao frio.

Eles podem ser separados em alguns tipos principais, dependendo do seu tronco, estrutura de folha, taxa de crescimento, tamanho, e a tolerância ao frio. Afora esses segregações básicos, palmas também diferem em sal e tolerância à seca, cor das folhas, frutas e produção de flores.

Tão rica é a variedade de plantas palmáceas na paisagem do Brasil que, durante muito tempo, o país foi conhecido como Pindorama, que quer dizer “terra das palmeiras”.

Palmeira é o nome genérico das plantas da classe das monocotiledôneas pertencentes à grande família das palmáceas, das quais se conhecem cerca de quatro mil espécies diferentes, a maioria delas nativas das regiões tropicais, especialmente do Brasil e da Colômbia. As palmeiras apresentam características morfológicas bem diferenciadas, em especial o caule, lenhoso e cilíndrico, coroado por um penacho de folhas.

Diverso do tronco das árvores, o da palmeira recebe denominação própria: estipe ou espique.

Na maior parte das espécies é reto e esguio, mas pode ser curto e dilatado, ou ainda fino e trepador, capaz de enredar-se em árvores e alcançar uma centena de metros. Sua estrutura lembra a da haste do milho, ou seja, tem casca endurecida, formada por fortes fibras, que envolve um cerne de tecido branco e esponjoso.

Ao contrário das árvores comuns, as palmeiras não apresentam crescimento lateral (galhos), porque lhes falta a camada geradora responsável pela formação de estruturas secundárias. Suas folhas, de lâmina partida, em forma de leque ou pena, variam muito em tamanho e medem de poucos centímetros a mais de 12m de comprimento.

As flores das palmáceas nascem em espigas ou cachos, protegidas por uma bráctea de consistência coriácea. As inflorescências das palmeiras mais comuns apresentam comprimento da ordem do centímetro, mas em algumas espécies são de excepcional desenvolvimento, como no talipote (Corypha umbraculifera) da Índia, que sustenta uma quantidade de flores próxima dos sessenta milhões.

Mais comumente as palmáceas são dióicas, isto é, apresentam flores masculinas e femininas em pés separados.

O fruto também varia segundo as espécies: pode ter o tamanho de uma ervilha ou volume maior que o de uma bola de futebol, como no caso do coco. Pode ainda ser macio, como a tâmara, ou ter envoltório duro como madeira.

Cada tipo apresenta algumas características semelhantes, incluindo:

Folhas: As folhas da palmeira são muito grandes e conhecidas como frondes. Eles são divididos em dois grupos principais: em forma de leque e em forma de pena. As primeiras, também conhecidas como palmadas, são caracterizadas por grandes segmentos que se espalham como os dedos de uma mão humana. Enquanto isso, a variedade em forma de pena ou pinada, são caracterizados por folhas que brotam ao longo de cada lado de um eixo central e se parecem com tufos de cabelo rebeldes.

Tronco: a maioria das palmas apresenta troncos cilíndricos altos que se parecem muito com colunas ou pilares. Em alguns tipos, o tronco inclui espinhos em forma de gancho, enquanto outros apresentam troncos lisos com pouquíssimas marcações.

Flores: as flores das palmeiras são pequenas e insignificantes. Sua cor varia do verde-amarelado ao verde claro e normalmente apresentam seis estames, embora alguns tipos de palmeiras tenham flores com o dobro de ramos semelhantes a palitos.

Fruta: as palmeiras variam em tamanho, cor e caráter; no entanto, o mais reconhecível é o coco. A fruta dura e castanha tem uma casca castanha e um interior branco comestível. Outras palmeiras produzem uma fruta semelhante a uma baga, com uma casca carnuda que cobre um caroço duro.

Palmeira Planta – Fotos

Palmeira – Planta

Palmeira – Planta

Palmeira – Planta

Fonte: www.fao.org/www.miamiherald.com/www.wildflower.org/garden.lovetoknow.com/www.posterlounge.com

 

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Um comentário

  1. Olá pessoal.
    Gostaria de saber se possível o nome de uma palmeira que parece com palmeira leque. Só que essa põe ums cocos grandes. Amarelos.

    Grato

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