Jequitibá

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Jequitibá – O que é

O Jequitibá é uma árvore brasileira da família Lecythidaceae, originalmente encontrada no centro-sul do país, na Mata Atlântica.

É considerada a maior árvore nativa do Brasil porque pode atingir até 50 metros de altura e um tronco com diâmetro de até dois metros.

É a árvore-símbolo do estado de São Paulo.

Os jequitibás são árvores fascinantes nativas da Mata Atlântica.

O Jequitibá é considerado a maior árvore deste bioma, podendo alcançar 60m de altura!!!!! Isto é equivalente a um edifício de 20 andares!!!!

Em tupi-guarani, seu nome significa: Gigante da Floresta.

De porte majestoso, o jequitibá se destaca das demais árvores ao seu redor, ultrapassando o dossel da mata.

Ocorrência  de Pernambuco a São Paulo

Outros nomes: jequitibá-vermelho, pau-carga, sapucaia-de-apito, pau-de-cachimbo, jequitibá cedro, jequitibá de agulheiro, estopa, jequitibá grande, pau caixão, congolo de porco, caixão.

Nome científico: Cariniana legalis

Outros nomes populares: jequitibá-rosa, jequitibá-vermelho, pau-carga (PE), sapucaia-de-apito (PE), pau-de-cachimbo.

Jequitibá – Características  

Árvore semidecídua muito alta com 30 a 50 m de altura, tronco retilíneo, cilíndrico, com casca muito grossa, pardacenta, rígida, profundamente sulcada, de 70 a 100 cm de diâmetro.

Exemplares centenários são comuns em muitas matas, onde a altura pode se aproximar dos 55 m e o diâmetro na base do tronco pode ultrapassar 2 m.

É uma das árvores mais altas da flora brasileira e certamente a mais alta da Mata Atlântica. Folhas membranáceas, alternas, simples, oblongas, com bordos ligeiramente serreados e base da lâmina foliar com pequena dobra voltada para a face inferior, de 4 a 7 cm de comprimento que adquirem tonalidades róseo-avermelhadas quando novas.

Flores dificilmente alcançando 1 cm de comprimento, numerosas no ápice dos ramaos brancacentos. Os frutos são cápsulas lenhosas com formato semelhante à de um cachimbo, de 4 a 7 cm de comprimento, com sementes aladas, que liberam as sementes por uma abertura em sua extremidade distal quando maduros. Um kg de sementes contém aproximadamente 22.470 unidades.

Jequitibá – Características gerais

Árvore muito alta (30-50 m de altura) da mata atlântica clímax, com tronco retilíneo e cilíndrico de 70-100 cm de diâmetro. Exemplares centenários são comuns em muitas matas do estado de São Paulo, onde a altura pode se aproximar dos 55 m e o diâmetro na base do tronco pode ultrapassar 2 m. É uma das árvores mais altas da flora brasileira e certamente a mais alta da Mata Atlântica. Folhas membranáceas de 4-7 cm de comprimento que adquirem tonalidades róseo-avermelhadas quando novas. Os frutos são cápsulas lenhosas com formato semelhante à de um cachimbo, que deixam liberar as sementes por uma abertura em sua extremidade distal quando maduros.

Habitat:  mata atlântica clímax

Propagação:  sementes

Madeira:  madeira leve, macia ao corte, superfície irregularmente lustrosa e um pouco áspera, de baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos quando exposta em condições adversas.

Nomes científicos

Cariniana legalis (Mart.) Kuntze) – JEQUITIBÁ ROSA
Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze – 
Jequitibá Branco
Couratari pyramidata 
espécie da família em perigo de extinção (RJ e MG)
Cariniana rubra 
Jequitiba Vermelho
Cariniana ianeirensis, conhecida apenas como Jequitibá
Cariniana parvifolia 
Jequitibá Cravinho
Família:
 Lecythidaceae

Jequitibá – Utilidade

Madeira usada para construção civil em obras internas como assoalhos e esquadrias, para confecção de contraplacados, móveis, brinquedos, lápis, salto de calçados, cabos de vassouras, etc.

Suas sementes são o alimento preferido dos macacos. O tanino de sua casca é empregado no curtimento de couros, e sua casca também tem grande poder desinfetante. A árvore, apesar de seu grande porte, é ótima para a arborização de parques e grandes jardins.

Esta árvore, pelo tamanho monumental, é admirada por todos a ponto de ter sido escolhida como árvore símbolo do estado de São Paulo e ter emprestado seu nome para designar cidades, palácios, parques, ruas e bairros em todo o sudeste do país.

Origem: Ocorre nos estados de Pernambuco até São Paulo na Mata Atlântica, penetrando neste último estado na floresta semidecídua da Bacia do Paraná.

Florescimento  dezembro a fevereiro

Frutificação  agosto a setembro

Jequitibá Branco

Nome científico: Cariniana estrellensis
Família: Lecythidaceae
Nome vulgar: Jequitibá, jequitibá-branco

Esta árvore brasileira é encontrada na Floresta Ombrófila Densa (Floresta Amazônica e Floresta Atlântica), na Floresta de Tabuleiro e na Floresta Estacional Semidecidual, podendo ocorrer nos estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná (onde é conhecida como estopeira), Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, mas não ocorre no ecossistema local (Floresta de Araucária).

O tronco possui casca externa cinza-clara a marrom-escura com muitos sulcos e folhas simples de cor avermelhada quando novas, com margens serreadas.

As flores são pequenas, branco-creme, inseridas nas axilas das folhas. Os frutos, em forma de urna inviolável de cor parda, contêm de 20 a 35 sementes castanhas com asa membranosa.

Algumas espécies de macacos pegam esse fruto e o abrem, contribuindo com a dispersão desta espécie, pois os mais velhos, em vez de tentarem tirar as sementes com as mãos, tiram a tampa e sacodem o fruto para fazer com que as sementes caiam, as quais vão germinar a alguns quilômetros da árvore mãe, se forem levadas pelo vento.

A árvore pode atingir até 30 metros de altura e sua madeira de lei é avermelhada e usada para fabricação de móveis e assoalho de barcos.

Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo.

Outros nomes: jequitibá, estopa, jequitibá-rei, jequitibá-vermelho, jequitibá-rosa, cachimbeiro, jequitibá vermelho, pau-de-cachimbo, pau-estopa, mussambê, coatinga.

Nativa: Sul da BA, ES, RJ, SP, MG, GO, PR, SC, RS e AC. Bolívia, Paraguai e Peru.

Chega a altura de 45 m, com tronco de até 120 cm de diâmetro.

Há no Rio de Janeiro um exemplar com 60 m de altura e mais de 6 m de diâmetro. Outro exemplar com 50 m de altura tem 7,10 m de diâmetro.

Suas sementes são muito apreciadas por macacos.

A madeira, leve, é usada na construção civil apenas em obras internas, pois é pouco resistente ao tempo.

Ornamental e de porte monumental, pode ser usada no paisagismo de parques, praças e áreas rurais.

Indispensável na revegetação de áreas desmatadas.

Jequitibá Vermelho

Outros nomes: jequitibá, cachimbeira, cachimbo-de-macaco.

Nativa: GO, TO, MT.

Esta é bem menor que as anteriores. Sua altura chega até 18 m e o tronco chega até 80 cm de diâmetro. Suas flores são de cor vermelha.

Suas sementes são muito apreciadas por macacos.

A madeira é usada na construção civil, e a casca para cordoaria.

Pode ser usada no paisagismo de parques, praças e áreas rurais.

Recomendada na revegetação de áreas ciliares desmatadas.

Jequitibá Cravinho

Está ameaçado de extinção. Teporariamente protegidio na Reserva de Linhares.

Nativa: ES.

Outros usos dos jequitibás: O tanino de sua casca é empregado no curtimento de couros, e sua casca também tem grande poder desinfetante.

As propriedades bioativas de sua casca têm despertado a depredação de indivíduos milenares. Os jequitibás pertencem a uma espécie vulnerável, em alguns lugares nativos, como no estado de Pernambuco, por exemplo, já em extinção.

Jequitibá Rosa

Conhecida também como jequitibá vermelho, seu nome científico é Cariniana legalis, da família Lecythidaceae. Esta árvore pode atingir 50 metros de altura com um diâmetro de um metro. Árvore frondosa, com flores brancas e folhas permanentes, sempre se sobressai pelo tamanho e pela copa. Floresce em dezembro e janeiro.

É muito usada para reflorestamento, pois tem crescimento rápido. Pode atingir 3,5 metros em dois anos de plantio. Sua madeira é considerada de lei, moderadamente pesada, macia, bastante durável.

Estende-se desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul.

Arvore símbolo do Estado de São Paulo.

Outros nomes: congolo-de-porco, estopa, jequitibá-de-agulheiro, jequitibá-branco, jequitibá-cedro, jequitibá-grande, jequitibá-vermelho, pau-carga, pau-caixão, sapucaia-de-apito.

Nativa: ES, RJ, SP, MG, MS, AL, PB, BA, PE.

O maior e mais antigo espécime vivo do jequitibá-rosa se encontra no Parque Estadual do Vassununga, em Santa Rita do Passa Quatro, SP, e possui mais de 3.000 anos de idade, considerado dessa forma um dos seres vivos mais antigos do planeta, e a mais velha árvore do Brasil. Sua altura é 40 m e seu diâmetro 3 m.

Outro espécime importante fica no Parque Estadual dos Três Picos, RJ, e tem cerca de 1.000 anos.

Suas sementes são muito apreciadas por macacos.

É planta medicinal, sua casca é usada em extrato fluido.

A madeira é própria para construção civil, obras internas para contraplacados, folhas faqueadas, móveis, para confecção de brinquedos, salto de calçados, lápis, cabos de vassouras, etc.

A árvore é exuberante e muito ornamental, podendo ser empregada no paisagismo de parques e praças públicas e áreas rurais. Esta árvore é tão monumental e admirada que emprestou seu nome a cidades, ruas, palácios, parques, etc.

Como planta tolerante à luz direta é excelente para plantios mistos, por isso pode ser usada na revegetação de áreas desmatadas.O que tem sido feito para preservá-los.

Jequitibá – Fotos

Jequitibá
Jequitibá

Jequitibá
Jequitibá branco

Jequitibá
Fruto do jequitibá

Jequitibá
Jequitibá Rosa

Jequitibá
Jequitibá Rosa

Fonte: www.vivaterra.org.br/www.gentedanossaterra.com.br/www.tropicalflora.com.br

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