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O que é
O Cação Anjo tem um corpo cinza e achatado com manchas cor de oliva e uma larga nadadeira peitoral que se parecem com asas.
Eles vivem escondidos na areia no fundo do oceano, em baías, e em extremidades das florestas de algas.
A camuflagem de sua coloração permite que o tubarão anjo surpreenda sua presa.
Se perturbado pode dar uma dolorosa mordida.
A fêmea projeta uma “caixa” para os ovos que é chamado “mermaid’s purse” devido a sua aparência.
Espécie
A espécie diferencia-se das demais espécies brasileiras de Cação Anjo pela presença de espinhos dorsais medianos.
Ocorre do Rio de Janeiro até a Argentina, em águas da plataforma continental entre 10 e 100 m de profundidade, e temperaturas entre 10 e 22ºC.
Nas estatísticas da pesca do Brasil, os cações-anjos representaram de 736 t, em 1975, até 2.139 t em 1987, nas capturas da frota do Rio Grande.
Apresenta estratégia reprodutiva vivípara lecitotrófica, com a fêmea produzindo cerca de 10% do seu peso total em vitelo, por gestação.
O tamanho de maturação sexual é 75 cm de comprimento total e o desenvolvimento dos ovócitos ocorre em 2 anos.
A gravidez dura 12 meses, o que totaliza um ciclo reprodutivo de 3 anos.
A fêmea reproduz-se no máximo 4 vezes em toda sua vida, produzindo de 20 a 30 filhotes, ao todo.
A área de menos de 30 m (31º50?S e 33º30?S) é o berçário da espécie, onde ocorre o parto (outubro a fevereiro) (VOOREN; LESSA, 2008).
Descrição
Características gerais: O cação-anjo possui o corpo largo e achatado, com duas nadadeiras pequenas situadas na região da cauda. Mais acima estão as nadadeiras peitorais, grandes e triangulares. A cabeça é ovalada e ainda possui cinco fendas branquiais, ou seja, estruturas por onde o peixe respira.
Habitat: Esta espécie é endêmica dos ambientes marinhos e estuarinos do Atlântico Sul entre o Sudeste do Brasil e a Argentina. Está presente nas águas costeiras do litoral Sul brasileiro.
Comportamento: Este cação tem o hábito de se enterrar na areia, para se camuflar e atacar suas presas, em grande maioria peixes. Como as informações disponíveis sobre a fauna desse grupo para o Estado do Paraná são relativamente escassas, principalmente para a região costeira, é possível que esta espécie já tenha sido capturada pela frota pesqueira artesanal no Parque Nacional do Superagüi, ambiente de reprodução e recrutamento de tubarões e raias.
Ameaças: As maiores ameaças à esta espécie no Brasil são a sobrepesca e a captura acidental, assim como o uso de métodos de pesca danosos, como é o caso das redes oceânicas de grandes dimensões.
Grupo: Peixes Cartilaginosos
Bioma: Marinho
Tamanho ? até 2 metros de comprimento
Dieta ? peixes, crustáceos e moluscos. Eles se escondem na areia e nas pedras no fundo do oceano e surpreendem suas presas, pegando elas em uma armadilha.
Habitat – Vivem no fundo do oceano em uma profundidade de 3 até 1.290 metros.
Reproducão – ovíparos com aproximadamente de 8 a 113 filhotes nascidos vivos.
Comprimento: até 2,7 m
Peso: cerca de 75 kg
Período de gestação: 12 meses (Uma ninhada anual, de cerca de 25 peixinhos)
Grau de Ameaça: Em perigo
Classificação
Nome científico: Squatina guggenheim (Marini, 1936)
Nome comum: Cação Anjo
Reino – Animalia
Filo – Chordata
SubFilo – Vertebrata
Classe – Chondrichthyes
Subclasse – Elasmobranchii
Ordem – Squatiniformes
Familia – Squatinidae
Gênero – Squatina
Espécie – Squatina californica
Cação Anjo – Fotos
Fonte: Colégio São Francisco
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