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O que é
Conhecida como a serpente mais peçonhenta da América do Sul, a surucucu também denominada de surucucu-bico-de-jaca em território brasileiro é habitante de florestas densas, principalmente na região amazônica, na qual se faz presente em grande quantidade em meio as folhas caídas pelo chão das matas.
Apesar da intensa produção, ou seja, um número elevado na reprodução dessa cobra, a mesma encontra-se em extinção em grande parte do Brasil, onde é caçada ilegalmente para a retirada da pele, de muito valor e da venda de sua carne para restaurantes de cunho requintado.
Nos aspectos físicos a surucucu assemelha-se a cascavel, com cor amarelada e desenhos triangulares pretos pelo corpo, contudo com uma cauda sem guizos, mas muito fina e que se movimenta em tempo constante quando o animal sente-se ameaçado. Animal também de hábitos noturnos, ele caça durante a noite pequenos roedores ou animais de temperatura constante, sendo ágil e precisa no bote.
Veneno Fatal
Mesmo possuindo pouco contato com seres humanos, devido a seu habitat mais afastado, as surucucus caso piquem algum ser humano não oferecem muitas chances ao mesmo de vida, já que possui um veneno altamente destruidor das células do corpo.
Os sintomas mais freqüentes em caso de uma picada são a queda da pressão arterial, inchaço e dor constante no lugar da picada, diminuição da freqüência cardíaca, distúrbios na visão, insuficiência renal, entre ouros fatores.
Assim como pode-se observar apenas uma gota desse veneno pode matar um ser humano adulto em questão de minutos, já que as paradas e as alterações no organismo são muitas.
Peçonhenta
Então em caso de picada, a vítima deve procurar ajuda médica imediatamente, já que se trata de um veneno de ação neurotóxica, agindo diretamente na corrente sanguínea da vítima e proporcionando a mesma uma situação de risco de vida.
Características e Reprodução
A surucucu possui um temperamento extremamente agressivo, caso sinta-se ameaçada por qualquer motivo, podendo dar um bote rapidamente em qualquer vítima que esteja dentro de uma mata, já que sua cor camufla-se com as folhas secas do chão.
De outubro a março é o período mais apropriado para a reprodução dessas cobras, que pões ovos com tempo de incubação entre 76 a 79 dias, dependendo da temperatura e grau de segurança do lugar onde estão sendo chocados os ovos.
Ovos
Ao contrário de outros tipos biológicos como os dos crótalos, as fêmeas da surucucu não dão à luz filhotes já vivos, mas sim eles saem dos ovos que foram chocados em período de incubação, que por sua vez necessita de um espaço amplo e quente ao mesmo tempo para que as novas surucucus se desenvolvam bem, sem chances de perder energias durante o nascimento.
A reprodução das mesmas pode dar a vida entre sete a quinze pequenas cobrinhas.
Descrição
Serpente de hábito terrícola.
No Brasil, temos uma espécie com duas subespécies, L.m.muta na Amazônia e L.m.rhombeata na Mata Atlântica.
Também é encontrada na América Central.
É a maior serpente peçonhenta das Américas.
Vive exclusivamente em áreas florestadas de solo úmido, abrigando-se durante o dia no oco de troncos, entre as raízes salientes das árvores e em tocas abandonadas.
Possui uma das maiores presas de inoculação dentre todas as serpentes e seu bote pode ultrapassar 1/3 de distância em relação ao seu corpo.
Embora não tenha guizos, é capaz de emitir sons, esfregando contra a folhagem um pequeno osso que possui na extremidade da cauda.
Dessa forma, a surucucu dá sinal de que está incomodada quando invadem seu território.
Os acidentes com as Lachesis, são muito raros, devido ao seu habitat específico, onde a densidade populacional é baixa.
As surucucus tem o corpo amarelado com desenhos escuros , e a identificação é feita através da cauda que possui escamas eriçadas, são mais agressivas.
Ela tem dois tipos de bote: um ela bate e solta, que é um bote defensivo, ou ela bate e segura, que é um bote alimentar.
Surucucu – Serpentes
A Surucucu é uma das maiores serpentes venenosas do mundo. Pertence à família dos Crotalídeos, mas sua cauda não tem guizos, como o da cascavel.
O naturalista sueco Lineu denominou-a “crótalo mudo”, e o adjetivo passou para seu nome latino.
Mas na realidade a cauda desse animal termina numa espinha córnea, que denuncia a sua presença quando ele passa no meio dos arbustos.
É encontrada nas florestas tropicais úmidas da América Central e do Sul.
Seu corpo é marrom, com o dorso marcado por losangos marrom-escuros contornados de verde-amarelado.
A Surucucu caça à noite, principalmente roedores.
Como a maioria dos crótalos, ela é dotada de fosseta loreal entre o olho e a narina; são orifícios com o fundo revestido por uma membrana sensível a pequenas variações de temperatura.
Ao mesmo tempo, ela possui uma cobertura móvel que lhe permite localizar a fonte de calor.
A Surucucu caça principalmente animais de temperatura constante, pois pode seguir sua pista não só pelo odor como também pela “trilha quente” que eles vão deixando atrás de si. Ao contrário dos outros crótalos, a fêmea não dá à luz filhotes vivos, mas põem ovos.
Classificação
Nome científico: Lachesis muta (Linnaeus, 1766)
Nome popular: Surucucu
Outras denominações: Surucucu-pico-de-jaca, pico-de-jaca, surucutinga, surucuru-de-fogo
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes (Ophidia)
Família: Viperidae
Gênero: Lachesis
Espécie: L. muta
Hábitos Alimentares: Alimenta-se de animais homeotérmicos, principalmente roedores (ratos, cotias esquilos).
Reprodução: Ovíparas, com até 20 ovos.
Tamanho: pode ultrapassar os três metros de comprimento. É a maior cobra peçonhenta das Américas.
Habitat: Possuem hábitos terrestres, vivem exclusivamente em áreas florestadas.
Atividade: Noturno.
Distribuição geográfica: Amazônia e Mata Atlântica (da Paraíba até o Norte do Rio de Janeiro).
Surucucu – Fotos
Fonte: Portal São Francisco
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