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Características
Cutia, (gênero Dasyprocta), qualquer uma das cerca de uma dúzia de espécies de roedores americanos tropicais que se assemelham aos pequenos animais que vivem nas florestas da África tropical e da Ásia.
As cutias pesam até 6 kg (13 libras), com um corpo alongado medindo até 76 cm de comprimento.
Eles têm uma cabeça e garupa grandes, mas pernas finas, orelhas comparativamente pequenas e uma pequena e discreta cauda careca.
Os pés traseiros têm apenas três dedos e garras semelhantes a cascos.
A pele grossa e lustrosa da cutia varia de laranja pálido a tons de marrom a enegrecido, com pelos individuais alternando bandas pretas e amarelas, chamadas de padrão cutia.
A coloração das partes inferiores varia de esbranquiçado para lustre.
As cutias geralmente são cautelosas, e a maioria das espécies é difícil de ver ou se aproximar em seus habitats nativos.
Elas andam, trotam ou galopam em seus dedos, viajando rapidamente quando perseguidos ou ameaçados, e são capazes de saltar verticalmente a 2 metros de uma posição em pé.
As cutias são terrestres, localizadas à noite em tocas entre pedras, raízes de árvores, troncos ocos ou emaranhados no chão da floresta.
Embora ninhadas de até quatro jovens tenham sido registradas, duas são usuais.
A dieta da cutia consiste principalmente de frutas, nozes e sementes, mas algumas espécies também comem fungos, flores, folhas e insetos.
Eles enterram nozes no solo para os momentos em que a comida se torna escassa e, como resultado, as cutias são um dos mais importantes dispersores de sementes de mamíferos para muitas espécies de árvores tropicais.
Todas as espécies de cutia são intensivamente caçadas porque sua carne é valorizada como alimento pelos povos indígenas.
Cutias são encontradas do sul do México ao sul do Equador e leste dos Andes ao longo da bacia do rio Amazonas.
Embora a maioria das espécies de cutias viva em florestas tropicais de terras baixas e montanhosas, a cutia de Azara (Dasyprocta azarae) também habita os ambientes mais secos de cerrado (savana e arbustiva) e chaco ao sul da bacia amazônica no Paraguai e nordeste da Argentina.
Três diferentes cutias foram introduzidas nas Índias Ocidentais, presumivelmente por tribos nativas do Caribe: D. mexicana em Cuba, D. punctata em Cuba e nas Ilhas Cayman, e D. leporina, a cutia brasileira, nas Ilhas Virgens e nas Pequenas Antilhas.
Descrição
Roedor de tamanho intermediário, de patas longas e finas, com uma cauda rudimentar, que costuma ficar escondida entre o pelo.
A cabeça é estreita, com o focinho achatado, os olhos grandes e as orelhas médias e largas.
Sua pelagem é curta e áspera de cor vermelho-amarelada.
Distribuição: Vive em selvas caducifólios e chuvosas tanto primárias como secundárias, bosques (em galerias) e plantações das Guianas e do Brasil.
Comportamento: É terrestre e vive em áreas com árvores grandes, rios e zonas pantanosas, onde encontra abrigos ideais para se refugiar. É de hábitos noturnos.
Situação atual: Esta espécie está amplamente espalhada e é bastante comum.
Alimentação: É herbívoro e se alimenta de sementes e frutos. Quando a comida é abundante, faz uma coleta cuidadosa para utilização em épocas de escassez.
Reprodução: Depois de um período de gestação de 120 dias, nascem 1 ou 2 crias providas de pelo e com olhos abertos. Os pequenos refugiam-se num esconderijo cavado por outro animal e saem para a mãe alimentá-los. É monógamo. Seu período de vida é de 18 anos.
O que é
A cutia é um mamífero roedor da família Dasyproctídae, que vive nas matas e capoeiras, saindo à tardinha para alimentar-se de frutos e sementes caídos das árvores.
Apresenta de 1,5 a 2,8 kg de peso. O corpo é grosso.
A cabeça é um pouco alongada com orelhas relativamente pequenas.
Apresenta quatro dentes incisivos longos e curvos.
A cauda é curta e nua com cerca de 1,5 cm de cumprimento.
Os membros anteriores são bem menores do que os posteriores e exibem quatro dedos funcionais utilizados para levar o alimento à boca.
As longas extremidades posteriores (com três dedos desenvolvidos, com unhas cortantes, equivalentes a pequenos cascos) fazem com que a cutia seja boa saltadora. Os pelos são ásperos, duros e compridos.
A coloração é variável entre as sete espécies que existem no Brasil.
As espécies mais freqüentes no Nordeste brasileiro são: Dasyprocta aguti e Dasyprocta prymnolopha.
A cutia enterra o alimento em diversos locais, dentro do seu território.
Na época de escassez de alimentos ela desenterra o que foi anteriormente estocado.
O sistema de comunicação entre cutias é feito principalmente pelo olfato e pela audição.
A comunicação olfativa é realizada através de odores deixados pela secreção de uma glândula orifício retal e pela urina.
Tais odores funcionam como delimitadores territoriais para localizarem o alimento anteriormente escondido e na identificação de membros do mesmo grupo.
O período de gestação oscila em torno de 104 dias, com ciclo estral de 30.
A quantidade de filhotes por parto varia de 1 a 3, ficando a maioria das fêmeas com 2 filhotes por parto, os quais possuem o corpo totalmente coberto de pelos, os olhos abertos e se locomovem com facilidade.
A cutia tem um hábito de bater com a pata traseira no chão o que funciona como alarme contra predadores ou um membro de outro grupo
A relação entre machos e fêmeas, numa população, deve ser em torno de um macho para seis fêmeas, podendo variar esta proporção.
Classificação
Nome científico: Dasyprocta azarae (Lichtenstein, 1823)
Nome em inglês: Azara’s Agouti
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Rodentia
Subordem: Hystricomorpha
Família: Dasyproctidae
Gênero: Dasyprocta (Illiger, 1811)
Espécie: Dasyprocta aguti
Tamanho: mede entre 49 e 64 cm
Peso: entre 3 e 5,9 kg
Cor: marrom
Comprimento: 50 cm
Cauda: 2.5 cm
Expectativa de vida: até 20 anos (em cativeiro)
Cutia – Fotos
Fonte: geocities.yahoo.com.br/www.animalnet.com.br/www.britannica.com/www.anywhere.com/www.yorkshirewildlifepark.com
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