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O que é
É uma das menores espécies de golfinhos existentes, apresenta uma coloração que varia de cinza-pálido a pardo-amarelado, com ventre mais claro.
Possui rostro bastante longo, com um grande número de pequenos dentes (mais de 200).
Os olhos são pequenos, a nadadeira dorsal é relativamente pequena, com sua extremidade arredondada e as peitorais possuem forma trapezoidal.
Comportamento
Geralmente solitária, ou em pequenos grupos de 2 a 5 animais.
Distribuição: Águas costeiras do Atlântico Sul Ocidental, entre Itaúnas, Espírito Santo.
Reprodução e Tempo de Vida
No sul do Brasil, os nascimentos desta espécie ocorrem no final da primavera, quando as águas começam a ficar mais quentes.
Os filhotes nascem após um período de gestação de aproximadamente 11 meses. Somente um filhote nasce de cada vez e este permanece amamentando-se do leite materno por quase um ano.
Os indivíduos começam a se reproduzir com 2 a 3 anos de idade, sendo que cada fêmea pode ter um filhote a cada um ou dois anos.
A expectativa de vida é de 16 a 18 anos.
Alimentação e Predadores
Alimenta-se principalmente de pequenos peixes e lulas, sendo os camarões, no entanto, o principal alimento dos filhotes.
Os principais predadores da toninha são os tubarões e as orcas.
Alimento
Quando o boto-cachimbo acidentalmente cai nas redes de pesca, os pescadores locais utilizam sua camada de gordura para pescar cação e também para alimentação.
Ainda que muitos países têm tratado de regular a poluição das águas, é muito difícil fazer esse controle, mesmo estando presentes em leis.
Com isso esses surpreendentes animais sofrem com a degradação da natureza principalmente através da água que é seu habitat, com a exploração dos recursos naturais e pela falta de consciência humana para com eles.
Ameaças
Como se distribui em águas costeiras e ambientes associados a estuários, o habitat da toninha (Boto Cachimbo) é especialmente vulnerável às atividades antropogênicas degradantes, como a poluição e o tráfego de embarcações.
Porém, é a captura acidental em redes de pesca o principal problema de conservação enfrentado pela espécie.
As principais mortes desse mamífero aquático são os artefatos de pesca e a degradação ambiental ocorridas na região.
Dentro de sua área de distribuição o aumento do tráfego hidroviário representa uma ameaça à espécie através da poluição e interferência em seu habitat.
A destruição dos manguezais e assoreamentos nas regiões estuarinas também comprometem o seu habitat com risco a sobrevivência da espécie.
A Pontoporia blainvillei, conhecida como boto-cachimbo pelos moradores de Regência, município de Linhares no Espírito Santo, consta na Lista Oficial de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção como cetáceo de maior risco de extinção na natureza a médio-prazo.
Os Golfinhos – Características
Os Botos são conhecidos por seu temperamento brincalhão, como os golfinhos e pertencem à subordem dos Odontocetos, alimentam-se de peixes, lulas e crustáceos, os quais conseguem engolir sem mastigar.
Eles têm olhos bem pequenos e não enxergam muito bem. Para se comunicar e se guiar eles emitem uns gritinhos finos e prestam atenção ao eco dos sons na água. Os pelos do bico também ajudam, que têm função de tato e de direção, ou seja, servem para o boto saber para onde está indo e sentir o que vem pela frente.
Há uma grande procura pelos olhos do boto cor-de-rosa, considerados amuletos de amor: as pessoas acreditam que quem tem um olho desses arranja namorado ou namorada fácil.
Um dos mais conhecidos é o boto-cor-de-rosa, única espécie da família dos Inídeos, vive exclusivamente nos rios da bacia amazônica e do Orinoco. Atinge um comprimento máximo de 2,5 m e seu peso pode ultrapassar os 160 quilos. Com a idade, a coloração geral clareia, tornando-se rosada. Os adultos, principalmente os machos, podem se tornar inteiramente cor-de-rosa, quase vermelhos.
O nome de boto-cinza é dado a um membro da família dos Delfinídeos, a mesma dos golfinhos, só é encontrado apenas na América do Sul e parte da América Central e apresenta-se em duas formas: fluvial e marinha.
Uma espécie às vezes confundida com o boto-cinza é a franciscana, pequeno cetáceo da família dos Pontoporídeos (alguns autores a classificam como família dos Platanastídeos), também conhecida como boto-cachimbo.
Lenda – Diz a lenda que nas noites de festa, o boto transforma-se em um belo rapaz vestido de branco e usando um chapéu, dança muito bem e gosta de beber. Como um cavalheiro, ele conquista e encanta a jovem mais bonita e a leva para o rio. Tempos depois a moça aparece grávida. Dizem algumas versões do mito, que o boto, quando está transformado em homem, nunca tira o chapéu branco para que não lhe vejam o orifício que tem no alto da cabeça.
A lenda do boto é mais uma crença que o povo costumava lembrar ou dizer como piada quando uma mulher fica grávida e se desconhece a paternidade.
Daí se diz: “Foi o boto.”
Classificação
Nome científico: Pontoporia blainvillei (Gervais & d?Orbigny, 1844).
Nome popular: Toninha, boto-cachimbo, boto-amarelo, franciscana ou golfinho-do-prata
Classe: Mammalia
Ordem: Cetacea.
Família: Pontoporidae
Subordem: Odontoceti.
Família: Pontoporiidae.
Comprimento total (adulto): 1,2 a 1,7m, sendo as fêmeas maiores que os machos.
Massa corporal (adulto): 40 a 50kg
Tamanho e Peso: 1.8 m e 36- 50 kg.
Boto Cachimbo – Fotos
Fonte: Portal São Francisco
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