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História
O Mangalarga Marchador é considerada a raça mais antiga formada na América Latina, sendo resultado do cruzamento de cavalo Andaluz com éguas nacionais, cujo resultado foi combinado depois com Puro Sangue Inglês, Árabe, Anglo-Árabe e American Saddle Horse para aperfeiçoar suas habilidades para a lida com o gado e para as práticas esportivas, na época, a caça ao veado.
Características: Cavalo de porte médio, bons andamentos, de marcha trotada, dócil, ágil e muito inteligente. Perfil reto, olhos grandes e com expressão inteligente.
Aptidão
Cavalo de sela por excelência perfeito para passeios, cavalgadas e trabalho com gado.
Trata-se de uma raça natural regional de cavalo campeiro, bem adaptada às condições particulares de importante região criatória do Mato Grosso.
Assemelha-se um pouco ao Crioulo do sul, nos seus característicos raciais, diferindo sobretudo pelos seus membros relativamente altos e menor compacidade do pescoço, do tronco e da garupa.
Seus andamentos não foram descritos, mas os poucos animais que conhecemos eram trotões. Seu temperamento é vivo, porém dócil e sua constituição robusta.
No Brasil: O plantel brasileiro conta com mais de 180 mil cavalos distribuídos em todo país.
É uma raça de cavalos cuja origem remonta à coudelaria Alter Real (Lusitano), que chegou ao Brasil por meio de nobres da Corte portuguesa e, após, cruzada com cavalos de lida, em sua maioria de raças ibéricas (bérberes), que aqui chegaram na época da Colonização do Brasil.
Em 1812, Gabriel Francisco Junqueira (o barão de Alfenas) iniciou sua criação de cavalos cruzando garanhões da raça Alter com éguas comuns da Fazenda Campo Alegre, situada no Sul de Minas Gerais. Como resultado desse cruzamento, surgiu um novo tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime pelo seu andar macio.
Esses cavalos cômodos chamaram muito a atenção, e logo o proprietário da Fazenda Mangalarga trouxe alguns exemplares de Sublimes para seu uso em Paty do Alferes, próximo à Côrte no Rio de Janeiro. Rapidamente tiveram suas qualidades notadas na sede do Império – principalmente o porte e o andamento – e foram apelidados de cavalos Mangalarga numa alusão à fazenda de onde vinham.
Origem
De origem mineira e com base na raça Alter, o cavalo Mangalarga Marchador reúne elegância com docilidade, inteligência, rusticidade e qualidade da marcha.
O Mangalarga Marchador é uma raça de cavalos tipicamente brasileira, tendo surgida há cerca de 200 anos, no sul do Estado de Minas Gerais.
O cruzamento dos cavalos Alter, trazidos da Coudelaria de Alter do Chão, em Portugal, com animais selecionados pelos criadores da região mineira, deu este belíssimo espécime de animal. Quanto aos cavalos Alter, sua base de formação é a raça espanhola Andaluzia.
A Fazenda Campo Alegre, no Sul de Minas Gerais é considerada o berço da raça Mangalarga Marchador. Seu proprietário de então, Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, ficou conhecido como o responsável pela formação desta raça de cavalos. Seu sobrinho, José Frausino Junqueira, foi outro fazendeiro importante para a história da raça, já que, como caçador de veados, valorizava os cavalos marchadores, porque eram resistentes e ágeis para transportá-lo em suas longas cavalgadas.
Hoje, o maior número de proprietários de cavalos Mangalarga Marchador se encontra em Minas Gerais, seguido pelo Rio de Janeiro e São Paulo.
O que mais encanta nesse cavalo é sua docilidade e suavidade de sua marcha.
Um Mangalarga Marchador costuma pesar em torno de 450 kg (macho) e 400 kg (fêmea), com uma estatura de 155 cm para os cavalos e 146 para as éguas.
As pelagens são castanha, alazã, em sua maioria, com pelos finos e macios, crinas longas e onduladas.
Raça
A raça Mangalarga Marchador, segundo a história, tem seus troncos de origem na Criação do Barão de Alfenas – Sr. Gabriel Francisco Junqueira – abastado proprietário rural nos campos do Sul de Minas Gerais.
Os precários e reduzidos meios de comunicação existentes entre o campo e a cidade exigiam uma atenção especial dos proprietários das fazendas para o principal e quase único meio de transporte daquela época, o cavalo.
Utilizado intensamente nas lidas do campo, meio de transporte das famílias, e para o intercâmbio social entre elas, o cavalo desempenhou uma marca no papel da vida rural em Minas Gerais. Havia uma consciência firmada entre proprietários rurais de manter e aprimorar um criatório de cavalo capaz de suprir todas aquelas necessidades da fazenda.
O cavalo ideal deveria apresentar uma comodidade de andamento para conforto do patrão e do peão nas lidas do campo e nas viagens necessárias às cidades e vilas.
Ao lado dessa qualidade era desejável que tivesse um temperamento dócil ao ser montado pelas mulheres e crianças e vencesse, com rapidez e resistência, os longos e sinuosos caminhos através das encostas e vales.
Com o conceito de versatilidade para uma futura raça, o prestigioso Barão de Alfenas acasalou intensamente as suas éguas crioulas com um cavalo da raça Alter que recebera de presente do Príncipe Regente D.João VI.
O acasalamento desse garanhão de raça nobre com éguas crioulas deu nascimento a um tipo de animal melhorado e que a observação do Barão de Alfenas dirigida para o cavalo de andamento marchador, cômodo, ágil, resistente e dócil o fez conduzir a sua seleção dentro desses parâmetros que representavam a aspiração de todos os fazendeiros da época.
Criadores do Estado do Rio, especialmente proprietários da Fazenda Mangalarga, situado no Município de Pati dos Alferes (hoje Teresópolis) eram os principais compradores dos cavalos de Minas Gerais, e, por isso, tomaram aquela raça em formação conhecida com esse nome, prontamente aceito pelos seus percussores.
Do sul de Minas Gerais a nova raça partiu para formar outros núcleos no Estado e hoje está espalhada por todo o território nacional.
Descrição
Peso não determinado. Aproximadamente 350Kg.
Estatura em média 1,42m segundo Domingues, encontrando-se animais de 138 a 153cm.
Pelagem: Predomina a tordilha (45%), seguindo-se a báia, pedrês, e castanha. Contudo encontram-se outras pelagens em pequena escala. O pampa e o pombo são indesejáveis.
Cabeça bem feita, proporcionada, de perfil direito ou subconvexo, às vezes um pouco grande, com orelhas curtas, olhos vivos, fronte longa e ampla, focinho antes curto, com ventas espaçadas e boca bem rasgada.
Pescoço forte, sem ser grosso, bem implantado, com pouca crina.
Corpo alongado, com boas espáduas, cernelha aparente, dorso direito (às vezes enselado ou convexo) garupa inclinada e inserção baixa da cauda. O corpo deve ser largo e profundo, a garupa comprida e larga, a cauda curta, com crinas também curtas e órgãos genitais bem conformados.
Membros altos, limpos, de boa ossatura, geralmente aprumados, paletas inclinadas, braço e pernas longos, quartela média ou curta, cascos médios ou pequenos, lisos e pretos e curvilhão não muito aberto.
Raça Mangalarga Paulista
O Mangalarga Paulista foi formado pelo Tenente-Mor Francisco Antônio Diniz Junqueira e seus descendentes, que se estabeleceram com fazendas, em 1812, onde é hoje o Município de Orlândia, para onde levaram cavalos, entre os quais “Fortuna”, do mesmo sangue do Mangalarga mineiro.
Outras introduções de Minas foram feitas no século passado por outros membros da família Junqueira, buscando o aperfeiçoamento das formas, agilidade, resistência, robustez, etc.
Estes animais e seus produtos eram testados em longas caçadas pelos campos sujos, de maneira a proceder a uma seleção verdadeiramente funcional. Aqueles que não satisfaziam às exigências dos criadores criadores eram eliminados da reprodução.
A sua conformação muito se assemelha à do Andaluz, ou por outra, assemelhava-se, pois desde alguns anos para cá a orientação da Associação de criadores é de torná-lo um cavalo mais esguio, mais ágil, do que o tipo primitivo, de pescoço, tronco e ancas musculados um pouco em excesso à semelhança do Andaluz, ou Alter.
O Mangalarga Paulista tem hoje o pescoço levemente rodado, bem mais leve, um trem anterior menos pesado, antebraço mais longo, garupa menos inclinada, cernelha mais alta, ângulo do jarrete mais aberto, membros mais altos e com melhores aprumos.
O antigo andamento característico, uma marcha tripedal, foi modificado para a marcha trotada (trote interrompido), que não chega a ser tão áspera como o trote nem tão macia como a marcha picada do Mangalarga mineiro.
Embora existam animais com cabeça tipicamente Árabe, provavelmente por influência de cruzamentos, a cabeça do atual Mangalarga Paulista é caracteristicamente de Bérbere: orelhas de tamanho médio, finas, não muito afastadas; olhos afastados oblíquos, pouco salientes revelando mansidão e vivacidade: chanfro fino ligeiramente convexo; focinho fino, boca bem rasgada, narinas regularmente abertas. A cabeça e pescoço conservam-se numa posição distinta, de nobreza.
A diminuição do peso do trem anterior, deslocando o centro de gravidade mais para trás, permitiu torná -lo um animal mais ágil isto é, um animal para qualquer serviço inclusive para o polo, um esporte que requer não só agilidade, como maneabilidade da montada.
De conformidade com estudos de Trivelin (1954), a estatura nos machos é de 151cm e das fêmeas 145cm, e as pelagens mais freqüentes, pela ordem são Alazã, Castanha e Tordilha.
Caracteristicas da Raça
Descrição: Peso de 450 Kg no garanhão e 400 na égua.
Estatura: De 154 cm no garanhão (em média 150 cm) e 146 cm nas éguas (em média 144 cm).
Perímetro torácico: As pelagens predominantes são a castanha e a alazã. Ocorre o tordilho em menor proporção, e ainda menos o baio, o negro e o pampa. Os pêlos são finos e macios e as crinas freqüentemente longas e onduladas.
Cabeça
Média, de perfil direito, com tendência a convexo.
Os olhos são pouco salientes, afastados, expressivos, revelando mansidão e vivacidade. As orelhas são médias, bem implantadas e móveis.
A fronte é ampla, as ganachas delicadas, as narinas afastadas, amplas e firmes. Boca medianamente rasgada com lábios iguais.
Pescoço: Musculoso e levemente rodado (pretende-se piramidal), harmoniosamente ligado a cabeça e ao tronco, com crineira abundante e ondulada.
Corpo
Compacto, de aspecto reforçado, porém bem proporcionado.
A cernelha é de tamanho médio e regularmente saliente.
As espáduas: são oblíquas, longas e musculadas.
O peito: É amplo, musculoso e o tórax profundo, com as costelas arcadas.
O dorso: E rins curtos e fortes.
Os flancos: São as vezes demasiado grandes, o que é um defeito a corrigir
O ventre: É redondo, a garupa ampla, longa, musculosa, inclinada, melhor do que as do outros cavalos nacionais, com cauda implantada a baixo, de crinas abundantes.
Membros
Fortes, com articulações salientes e nítidas. As coxas são cheias e musculosas.
O ângulo do jarrete é um pouco fechado, amortecendo o andar.
As canelas são secas e limpas, as quartelas bem inclinadas e de bom tamanho e os cascos circulares, largos e duros.
Aptidões e outras qualidades: como tipo, o Mangalarga primitivo deveria ser enquadrado na classe do Hackney (“Roadster”), como cavalo de sela e carruagem, pois é um pouco reforçado para cavalo de sela.
A tendência moderna, e que vem sendo seguida de 40 anos para cá, entretanto, é de torna-lo mais esguio, menos compacto, e por tanto conferir-lhe maior agilidade, que deve ser um dos característicos do cavalo de sela.
É um cavalo sóbrio, rústico, vigoroso, de muita resistência para as longas caminhadas, dócil, muito elegante, apresentando muito do garbo de seu antepassado, o andaluz. Seu andar característico era a marcha tripedal, porém ultimamente tem-se procurado a diagonal (marcha trotada) e recrimina-se marcha lateral, variação da andadura, tão característica dos cavalos mineiros.
Essa orientação tem reduzido a maciez do andar, que era um dos atributos mais estimados do Manga-larga, porque a marcha trotada é sempre mais áspera que as outras.
Em compensação cansa menos o cavalo e permite sua utilização para a remonta militar, o que é um dos objetivos de seus melhoradores.
Sua multiplicação é feita principalmente para fins esportivos (pólo, caça, etc.), e para cavalo de viagem e serviço de fazendas, mas é possível que venha a ser ainda um cavalo militar, adaptado ás condições do Brasil central, pois anda com muita segurança em terrenos sujos e cheio de obstáculos, devido ao seu andamento alçado, sendo ainda muito bom saltador.
Constituem defeito as largas braçadas laterais, devendo as mãos ser atiradas diretamente para frente, num melhor aproveitamento da potência do animal.
Mangalarga Marchador – Fotos
Fonte: pets.cosmo.com.br/www.hipismobrasil.com.br/pets.cosmo.com.br/br.pinterest.com
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