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O que é
O Chow Chow, um cão para todos os fins da China antiga, apresenta a imagem de um aristocrata musculoso de peito profundo com um ar de intemporalidade inescrutável.
Digno, sério e distante, o Chow Chow é uma raça de delícias únicas.
O Chow Chow é uma raça de cão estóica e independente que é conhecida por sua aparência de urso e língua azul-preto. Embora a raça às vezes tenha uma reputação de ser agressiva, a maioria dos chows são cães leais e calmos que são excelentes companheiros.
Descrição
O Chow Chow é um cão de porte médio, cuja altura nas espádua varia nos machos entre os 48 e os 56 cm e nas fêmeas entre os 46 e os 51 cm.
O seu peso oscila entre os 20 e os 32 Kg.
A sua pelagem é de tamanho longo e apresenta-se muito abundante e densa, formando um colar acentuado em torno do pescoço e cabeça. As cores permitidas são o vermelho, preto, azul, gamo e creme.
Na face posterior das coxas e na cauda a cor é, normalmente, mais clara.
A cabeça é larga e achatada e o chanfro pouco saliente.
O focinho é largo mas de comprimento moderado e o nariz apresenta-se largo em toda a sua extensão.
A língua é preta, característica que partilha com alguns ursos pequenos.
Os olhos amendoado são escuros e bem delineados e as orelhas cobertas de pêlo são pequenas, arredondadas nas pontas, trazidas eretas.
O pescoço é comprido e bem arqueado, mergulhando num peito volumoso e largo.
O seu corpo é compacto e a sua presença imponente e segura. O dorso é curto e nivelado e as costelas são ligeiramente arqueadas. Os membros são musculados e dotados com uma forte estrutura óssea. Os pés de gato são arredondados e a cauda de inserção alta é mantida enrolada sobre o dorso.
Origem
Anos 100.
Animal forte e corajoso como poucos, o chow chow é popular na China há mais de 2000 anos.
A raça somente apareceu no mundo ocidental no final do séc. XIX, na Grã-Bretanha.
No seu país de origem, sua pele possuía alto valor, assim como sua carne, bastante apreciada.
A despeito dos outros cães, sua língua é azul-negra.
História
A história da raça demonstra indícios de haver uma proximidade entre os ancestrais do Chow Chow e dos cães mongóis.
Consta, que o território outrora ocupado pelos Ainos (Povo antigo próximo à região Ártica), foi invadido foi por povos guerreiros e nômades (hunos, tártaros e mongóis). Esses povos usavam caninos grandes e ferozes (Molosso) para trabalhos auxiliares – Guarda de acampamento, tração, caça e como fator de intimidação do inimigo. A conseqüência dessa ocupação foi o cruzamento de raças distintas, o molossos dos nômades com os cães árticos dos ainos.
Após este período, os imperadores manchús impuseram à China um isolamento que perdurou por 3 séculos. Do século II A.C. até meados do século XIX, não se tem informações sobre cães, salvo citação no livro dos Ritos sobre a chegada do “Cão Tártaro”.
O ideograma que simboliza o cão, já existia nas escrituras chinesas primitivas, provando que embora este animal não tivesse sua origem na China, ele fazia parte de seu cotidiano.
O antepassado do Chow Chow, considerado pelo Dr. Fernand Méry (fã da raça) como “um dos mais diretos descendentes do cão das turfeiras e das cavernas”, foi companheiro dos imperadores manchús e da aristocracia.
Num passado não muito distante, no século XIX, converteu-se num manjar muito freqüente (o nome “Chow” provêm do cantonês através do pidgin inglês e provavelmente significa “alimento”). Nota-se que, neste sentido, a língua violeta deste cão indicava que era comestível…
Chow Chow – Raça
Esta prática, chocante para os nossos costumes, não tem nada de especial e o Chow Chow não era o único cão cujo destino final era a panela.
Era considerado normal, na China e em várias regiões da Indonésia e Extremo Oriente, que vários cães tivessem essa sorte (não só naquela época mas ainda hoje).
O Chow Chow aparentemente devia ser o mais apreciado, pois apresentavam grandes criações com finalidades declaradamente culinárias. O animal era abatido com 6 meses de idade, e para comprovar a autenticidade de sua carne, seu “pernil” era servido juntamente com sua pata. O gosto e a textura da carne era simular ao dos suínos.
O Chow Chow era também um dos cães guardiães utilizados na China. A aristocracia Ts’ing possuía, além dos cães de colo como o pequinês, outros cães tão exóticos como aqueles, porém de maior tamanho e que serviam para a guarda. Isto foi confirmado através da descoberta do Shar-Pei feita pelos americanos.
A sua categoria de cão de combate, que permitiu a conservação da raça, tendo existido na China, no século passado, canis tradicionais de Chow Chows destinados à luta. Este cão de aparência dócil, quando especificamente treinado para combate, não deve nada para raças denominadas agressivas. Esta referência histórica permite contradizer a idéia de que, na China Antiga, o Chow tinha sido um cão comum unicamente destinado a terminar nos balcões dos açougues.
A raça evoluiu muito nas mãos dos criadores ingleses do século XX, mas nem por isso deixou de ter todas as suas características originais. Tornou-se mais compacto, o pelo mais lustroso, o focinho alargou, a testa enrugou-se e o scowl (franzido das sobrancelhas) se desenvolveu, mas esta evolução não fez mais do que acentuar alguns traços preexistentes sem contudo modificar muito a silhueta do animal.
Assim, sabe-se que o primeiro par, trazido por um oficial da Companhia das Índias Orientais em 1780, não era constituído por dois Spitz atuais.
O aspecto singular dos primeiros exemplares atraiu as atenções: um artigo publicado na imprensa inglesa em 1820 menciona que entre as raridades trazidas com grande esforço da China figurava um Chow. Na mesma época, exemplares dessa raça eram expostos perante a curiosidade do público no Jardim Zoológico de Londres.
A verdadeira entrada do Chow Chow na cinofilia ocidental deu-se em 1880, quando um exemplar chamado Chinese Puzzle foi exposto no Crystal Palace. Dez anos mais tarde, um outro exemplar causava um grande impacto na exposição de Brighton. No entanto, a raça era muito rara na Inglaterra, e The Kennel Club não inscreveu os primeiros Chow antes de 1894.
O padrão, então redigido pelo primeiro clube da raça (fundado em 1895), baseava-se numa descrição fiel do campeão Chow VIII, um macho vermelho importado diretamente da China. Depois redigiu-se um segundo padrão, com modificações essenciais em comparação ao primeiro, que a FCI corrigiu e divulgou.
Chow Chow – Cão
Esta esplêndida raça, conhecida como Spitz Chinês em alguns países, está sendo muito difundido em todo o mundo.
O seu porte nobre e vistoso, sua beleza indiscutível e sua pelagem exuberante, de cor singular provocam inevitavelmente a admiração de todo o público.
É um cão que também é muito versátil, sendo utilizado em muitas funções com sucesso.
É um valente guardião e defensor da casa, é ótimo guarda de barcos, é ótimo caçador de presas selvagens, além de um incansável cão de tração.
É um cão equilibrado, de aspecto leonino, de porte orgulhoso e digno, leal mas reservado. É ágil, compacto, curto e harmonioso em seu conjunto. Tem um nariz grande e preto, seus olhos são escuros e pequenos, preferencialmente amendoados.
As orelhas, pequenas, são grossas e bem separadas entre si.
Seu peito é amplo e profundo, seu dorso é curto, reto, forte e a cauda implantada alta, levada bem dobrada, apoiada na garupa.
A pelagem do Chow Chow é abundante, espessa, lisa reta, um pouco dura ao tato, com sub-pêlo suave e lanoso. Segundo o padrão da raça, a variedade de pêlo curto, com excessão da pelagem, é idêntica.
A altura mínima para a raça é de, cerca de, 45 cm., entretanto o a característica primordial do exemplar deve ser a harmonia do conjunto.
Chow Chow – Cachorro
O Chow Chow é um cachorro muito conhecido na China, local onde era utilizado para caça e guarda.
Em tempos antigos, a carne do Chow Chow era considerada um alimento muito fino.
Duas das principais características do Chow Chow são sua lingua roxa/preta e sua espessa camada de pelo macio unicolor (vermelho, preto, cinza, azul, creme ou até cinza).
O Chow Chow é um cachorro bastante independente e, por isso, pode se tornar desobediente em algumas ocasioooes. Os treinadores recomendam treinamento firme desde o início.
Seu tamanho fica entre 46 e 56 cm e pode pesar até 32 kg. Fique atento a irritações nos olhos, porque sao comuns.
Temperamento
O Chow Chow possui uma personalidade que alguns autores comparam com a do gato, outros porém, alertam que a raça nem sempre é bem compreendida, o que originou mitos infundados. Sabe-se que é um cão independente, reservado nas suas emoções, silencioso e calmo.
É um bom cão de guarda que protege o seu dono e território com empenho. Na sua relação com estranhos demonstra ser cauteloso e, se não for socializado enquanto pequeno, esta característica pode-se agravar. Na verdade não é um animal que necessite da atenção de toda a gente, tornando-se por isso um pouco indiferente à sua presença.
É aconselhável, que sejam habituados desde pequenos a conviver com todos o tipo de pessoas e animais. São animais mais sensíveis do que o seu aspecto de urso deixa aparentar e, caso sejam submetidos a treino ou educação, este deve ser meigo, mas firme. No seio familiar, ele elege um dos membros para seu dono, demonstrando ser realmente afetuoso e leal.
Características
Peso do macho: 25-32 kg
Peso da fêmea: 20-27 kg
Altura do macho: 48-56 cm na cernelha
Altura da fêmea: 46-51 cm na cernelha
Pelo: médio
Cor: negras
Expectativa de vida: 9-15 anos
Classificação
Raça: Chow Chow
Nome original: Xiao xiao
Outros nomes: song shi quan, Chow chow, Tang Quan
País de origem: China
Grupo 5: Spitz e Cães do Tipo Primitivo
Utilização: Cão de Guarda e Companhia
Porte: Médio
Necessidade de exercício diário: Média
Temperamento: Leal, Independente, Reservado
Adestrabilidade: Média
Chow Chow – Fotos
Fonte: www.bakerstownah.com/animais2.clix.pt/www.animalnet.com.br/www.thesprucepets.com
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