Transporte de Vítimas

Transporte de acidentados

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O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo de Bombeiros, Anjos do Asfalto, outros).

O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões, provocando seqüelas irreversíveis ao acidentado.

A vítima somente deverá ser transportada com técnicas e meios próprios, nos casos onde não é possível contar com equipes especializadas em resgate.

Uma pessoa – De Apoio

Transporte de Vítimas

Passe o seu braço em torno da cintura da vítima e o braço da vítima ao redor de seu pescoço.

Quatro pessoas

Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento.

Transporte de Vítimas

Uma pessoa – Nas costas

Dê as costas para a vítima, passe os braços dela ao redor de seu pescoço, incline-a para frente e levante-a.

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Uma pessoa – Cadeirinha

Faça a cadeirinha conforme abaixo. Passe os braços da vítima ao redor do seu pescoço e levante a vítima.

 Transporte de Vítimas

Duas pessoas – Segurando pelas extremidades

Uma segura a vítima pelas axilas, enquanto a outra, segura pelas pernas abertas. Ambas devem erguer a vítima simultaneamente.

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Três pessoas

Uma segura a cabeça e costas, a outra, a cintura e a parte superior das coxas. A terceira segura a parte inferior das coxas e pernas. Os movimentos das três pessoas devem ser simultâneos, para impedir deslocamentos da cabeça, coluna, coxas e pernas.

Transporte de Vítimas

Quatro pessoas

Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da vítima impedindo qualquer tipo de deslocamento.

Transporte de Vítimas

Fonte: www.fundacentro.gov.br

Transporte de Vítimas

Transporte de Acidentados

O transporte de acidentados é um determinante da boa prestação de primeiros socorros. Um transporte mal feito, sem técnica, sem conhecimentos pode provocar danos muitas vezes irreversíveis à integridade física do acidentado. Existem várias maneiras de se transportar um acidentado.

Cada maneira é compatível com o tipo de situação em que o acidentado se encontra e as circunstâncias gerais do acidente. Cada técnica de transporte requer habilidade e maneira certa para seja executada.

Quase sempre é necessário o auxílio de outras pessoas, orientadas por quem estiver prestando os primeiros socorros.

De uma maneira geral, o transporte bem realizado deve adotar princípios de segurança para a proteção da integridade do acidentado; conhecimento das técnicas para o transporte do acidentado consciente, que não pode deambular; transporte do acidentado inconsciente; cuidados com o tipo de lesão que o acidentado apresenta e técnicas e materiais para cada tipo de transporte.

Em muitos tipos de transporte teremos de contar com o auxílio de um, dois ou mais voluntários. Para estes casos a técnica correta também varia de acordo com o número de pessoas que realizam o transporte. O transporte de vítimas é assunto que suscita polêmicas.

Devemos tentar troca de informações entre pessoas que tenham experiências, no intuito de transformá-las em exemplos úteis. Além disto, trata-se de assunto em que a proficiência depende quase que exclusivamente de prática e habilidade física.

É importante praticar o máximo possível, até que se tenha certeza de que não restam dúvidas.

Algumas regras e observações genéricas e teóricas devem ser aprendidas e conscientizadas por todos, independentemente de suas habilidades físicas para realizar o transporte de um acidentado. Apesar de não ser de nossa competência é conveniente que conheçamos algumas práticas relativas à atividade de resgate de vítimas de acidentes.

Resgate

A própria existência da atividade de primeiros socorros estabelece implicitamente o atendimento do acidentado no próprio local da ocorrência de uma emergência, acidente ou problema clínico.

Muitas vezes, dadas às proporções e circunstâncias em que ocorrem outros eventos, existe perigo para quem está socorrendo e para as vítimas.

Se um acidentado, por exemplo, está se afogando, ou exposto a descargas elétricas, gases e outras substâncias tóxicas, inflamáveis ou explosivas e corrosivas, o primeiro cuidado a ser tomado é o resgate do mesmo.

Quem socorre deverá ser capaz de identificar a quantidade e a qualidade dos riscos que se apresentam em cada caso e saber como resolver o problema, evitando expor-se inutilmente.

É preciso também ter consciência da necessidade de agir rigorosamente dentro de seus limites e de sua competência. Nos casos de resgate de vítimas de acidentes, só depois de efetuado o resgate é que podemos assumir a iniciativa de prestar os primeiros socorros.

Independentemente da atuação do pessoal da segurança, se existir, quem for socorrer deverá estar sempre preparado para orientar ou realizar ele mesmo o resgate.

É preciso estudar com atenção as noções de resgate que estão contidas nos itens sobre choque elétrico, incêndio, gases e substâncias tóxicas. Deve ainda ter sempre consigo informações e números de telefones dos hospitais, serviços de ambulância e centro de informações tóxico-farmacológicas.

Transporte de acidentados

As técnicas e orientações contidas aqui são as mesmas desenvolvidas, acatadas e recomendadas internacionalmente pela Liga de Sociedade da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, conforme estabelecido no

O transporte de acidentados ou de vítimas de mal súbito requer de quem for socorrer o máximo cuidado e correção de desempenho, com o objetivo de não lhes complicar o estado de saúde com o agravamento das lesões existentes.

Antes de iniciar qualquer atividade de remoção e transporte de acidentados, assegurar-se da manutenção da respiração e dos batimentos cardíacos; hemorragias deverão ser controladas e todas as lesões traumatoortopédicas deverão ser imobilizadas. O estado de choque deve ser prevenido.

O acidentado de fratura da coluna cervical só pode ser transportado, sem orientação médica ou de pessoal especializado, nos casos de extrema urgência ou iminência de perigo para o acidentado e para quem estiver socorrendo-o.

Enquanto se prepara o transporte de um acidentado, acalmá-lo, principalmente demonstrando tranqüilidade, com o controle da situação.

É necessário estar sereno para que o acidentado possa controlar suas próprias sensações de temor ou pânico.

É recomendável o transporte de pessoas nos seguintes casos:

Vítima inconsciente.
Estado de choque instalado.
Grande queimado.
Hemorragia abundante. Choque.
Envenenado, mesmo consciente.
Picado por animal peçonhento.
Acidentado com fratura de membros inferiores, bacia ou coluna vertebral.
Acidentados com luxação ou entorse nas articulações dos membros inferiores.

O uso de uma, duas, três ou mais pessoas para o transporte de um acidentado depende totalmente das circunstâncias de local, tipo de acidente, voluntários disponíveis e gravidade da lesão.

Os métodos que empregam um a duas pessoas socorrendo são ideais para transportar um acidentado que esteja inconsciente devido a afogamento, asfixia e envenenamento.

Este método, porém, não é recomendável para o transporte de um ferido com suspeita de fratura ou outras lesões mais graves. Para estes casos, sempre que possível, deve-se usar três ou mais pessoas.

Para o transporte de acidentados em veículos, alguns cuidados devem ser observados. O corpo e a cabeça do acidentado deverão estar seguros, firmes, em local acolchoado ou forrado.

O condutor do veículo deverá ser orientado para evitar freadas bruscas e manobras que provoquem balanços exagerados. Qualquer excesso de velocidade deverá ser evitado, especialmente por causa do nervosismo ou pressa em salvar o acidentado. O excesso de velocidade, ao contrário, poderá fazer novas vítimas. Se for possível, deve ser usado o cinto de segurança.

Métodos de transporte – uma pessoa só socorrendo

Transporte de apoio

Passa-se o braço do acidentado por trás da sua nuca, segurando-a com um de seus braços, passando seu outro braço por trás das costas do acidentado, em diagonal.

Este tipo de transporte é usado para as vítimas de vertigem, de desmaio, com ferimentos leves ou pequenas perturbações que não os tornem inconscientes e que lhes permitam caminhar.

Transporte ao colo

Uma pessoa sozinha pode levantar e transportar um acidentado, colocando um braço debaixo dos joelhos do acidentado e o outro, bem firme, em torno de suas costas, inclinando o corpo um pouco para trás. O acidentado consciente pode melhor se fixar, passando um de seus braços pelo pescoço da pessoa que o está socorrendo.

Caso se encontre inconsciente, ficará com a cabeça estendida para trás, o que é muito bom, pois melhora bastante a sua ventilação.

Usa-se este tipo de transporte em casos de envenenamento ou picada por animal peçonhento, estando o acidentado consciente, ou em casos de fratura, exceto da coluna vertebral.

Transporte nas costas

Uma só pessoa socorrendo também pode carregar o acidentado nas costas. Esta põe os braços sobre os ombros da pessoa que está socorrendo por trás, ficando suas axilas sobre os ombros deste. A pessoa que está socorrendo busca os braços do acidentado e segurados, carregando o acidentado arqueado, como se ela fosse um grande saco em suas costas.

O transporte nas costas é usado para remoção de pessoas envenenadas ou com entorses e luxações dos membros inferiores, previamente imobilizados.

Transporte de bombeiro

Primeiro coloca-se o acidentado em decúbito ventral. Em seguida, ajoelha-se com um só joelho e, com as mãos passando sob as axilas do acidentado, o levanta, ficando agora de pé, de frente para ele.

A pessoa que está prestando os primeiros socorros coloca uma de suas mãos na cintura do acidentado e com a outra toma o punho, colocando o braço dela em torno de seu pescoço. Abaixa-se, então, para frente, deixando que o corpo do acidentado caia sobre os seus ombros.

A mão que segurava a cintura do acidentado passa agora por entre as coxas, na altura da dobra do joelho, e segura um dos punhos do acidentado, ficando com a outra mão livre. Conforme a seqüência de procedimentos mostrado na figura.

Este transporte pode ser aplicado em casos que não envolvam fraturas e lesões graves. É um meio de transporte eficaz e muito útil, se puder ser realizado por uma pessoa ágil e fisicamente capaz.

Transporte de arrasto em lençol

Seguram-se as pontas de uma das extremidades do lençol, cobertor ou lona, onde se encontra apoiada a cabeça do acidentado, suspende-se um pouco e arrasta-se a pessoa para o local desejado.

Manobra de retirada de acidentado, com suspeita de fratura de coluna, de um veículo.

A pessoa que for prestar os primeiros socorros, colocando-se por trás passa as mãos sob as axilas do acidentado, segura um de seus braços de encontro ao seu tórax, e a arrasta para fora do veículo, apoiando suas costas nas coxas, como pode ser visto na seqüência de procedimentos mostrado na figura abaixo.

Esta manobra deve ser feita apenas em situações de extrema urgência.

Métodos de transporte feito por duas pessoas

Transporte de apoio

Passa-se o braço do acidentado por trás da nuca das duas pessoas que estão socorrendo, segurando-a com um dos braços, passando o outro braço por trás das costas do acidentado, em diagonal.

Este tipo de transporte é usado para pessoas obesas, na qual uma única pessoa não consiga socorrê-lo e removê-lo. Geralmente são de vertigem, de desmaio, com ferimentos leves ou pequenas perturbações que não os tornem inconscientes.

a) As duas pessoas se ajoelham, cada uma de um lado da vítima. Cada uma passa um braço sob as costas e outro sob as coxas da vítima. Então, cada um segura com uma das mãos o punho e, com a outra, o ombro do companheiro. As duas pessoas erguem-se lentamente, com a vítima sentada na cadeira improvisada.

b) Cada uma das pessoas que estão prestando os primeiros socorros segura um dos seus braços e um dos braços do outro, formando-se um assento onde a pessoa acidentada se apóia, abraçando ainda o pescoço e os ombros das pessoas que a está socorrendo.

Transporte pelas extremidades

Uma das pessoas que estão prestando os primeiros socorros segura com os braços o tronco da vítima, passando-os por baixo das axilas da mesma. A outra, de costas para o primeiro, segura as pernas da vítima com seus braços.

Transporte ao colo

A vítima é abraçada e levantada, de lado, até a altura do tórax das pessoas que a estão socorrendo.

O acidentado pode ser um fraturado ou luxado de ombro superior ou inferior, e o membro afetado deve sempre ficar para o lado do corpo das pessoas que estão socorrendo, a fim de melhor protegê-lo (tendo sido antes imobilizado), conforme mostrado na figura.

Transporte de cadeira

Quando a vítima está numa cadeira, pode-se transportar esta com a vítima, da seguinte maneira: uma pessoa segura a parte da frente da cadeira, onde os pés se juntam ao assento.

O outro segura lateralmente os espaldares da cadeira pelo meio. A cadeira fica inclinada para trás, pois a pessoa da frente coloca a borda do assento mais alto que a de trás.

A atenção durante a remoção é muito importante para que a vítima não caia.

Transporte de maca

A maca é o melhor meio de transporte. Pode-se fazer uma boa maca abotoando-se duas camisas ou um paletó em duas varas ou bastões, ou enrolando um cobertor dobrado em três, envolta de tubos de ferro ou bastões.

Pode-se ainda usar uma tábua larga e rígida ou mesmo uma porta.

Nos casos de fratura de coluna vertebral, deve-se tomar o cuidado de acolchoar as curvaturas da coluna para que o próprio peso não lese a medula.

Se a vítima estiver de bruços (decúbito ventral), e apresentar vias aéreas permeáveis e sinais vitais presentes, deve ser transportada nesta posição, com todo cuidado, pois colocá-la em outra posição pode agravar uma lesão na coluna.

Métodos de transportes feito por três ou mais pessoas

Transporte ao colo

Havendo três pessoas, por exemplo, eles se colocam enfileirados ao lado da vítima, que deve estar de abdômen para cima. Abaixam-se apoiados num dos joelhos e com seus braços a levantam até a altura do outro joelho.
Em seguida, erguem-se todos ao mesmo tempo, trazendo a vítima de lado ao encontro de seus troncos, e a conduzem para o local desejado.

Transporte de lençol pelas pontas

Com quatro pessoas, cada um segura uma das pontas do lençol, cobertor ou lona, formando uma espécie de rede onde é colocada e transportada a vítima. Este transporte não serve para lesões de coluna. Nestes casos a vítima deve ser transportada em superfície rígida.

Transporte de lençol pelas bordas

Coloca-se a vítima no meio do lençol enrolam-se as bordas laterais deste, bem enroladas. Estes lados enrolados permitem segurar firmemento lençol e levantá-lo com a vítima. Em geral, duas pessoas de cada lado podem fazer o serviço, mais três é melhor.

Para colocar a vítima sobre o cobertor, é preciso enfiar este debaixo do corpo dela. Para isto, dobram-se várias vezes uma das bordas laterais do lençol, de modo que ela possa funcionar como cunha.

Enfia-se esta cunha devagar para baixo da vítima. Depois disso é que se enrolam as bordas laterais para levantar e carregar a vítima.

Este transporte também não é recomendado para os casos de lesão na coluna. Nestes casos a vítima deve ser transportada em superfície rígida.

Remoção de vítima com suspeita de fratura de coluna (consciente ou não)

A remoção de uma vítima com suspeita de fratura de coluna ou de bacia e/ou acidentado em estado grave, com urgência de um local onde a maca não consegue chegar, deverá ser efetuada como se seu corpo fosse uma peça rígida, levantando, simultaneamente, todos os segmentos do seu corpo, deslocando o acidentado até a maca.

Assim, daremos apenas alguns exemplos de improvisação de macas para o transporte de vítimas:

1.Cabos de vassoura, galhos resistentes de árvores, canos, portas, tábuas, pranchas, cobertores, paletós, camisas, lençóis, lonas, tiras de pano, sacos de pano, cordas, barbantes, cipós e uma série de materiais são adequados e de utilidade para se improvisar uma maca.

Varas, cabos de vassoura, canos ou galhos podem ser introduzidos em dois paletós, casacos, gandula. As mangas deverão ser viradas do avesso e passadas por dentro do casaco ou gandula, e estes abotoados para que fiquem firmes.

2. Cipó, corda, barbante ou arame de tamanho adequado podem ser trançados entre dois bastões rígidos dos exemplos já sugeridos, para formar uma espécie de rede flexível e esticada.

3. Manta, cobertor, lençol, toalha ou lona podem ser dobrados sobre dois bastões rígidos (conforme sugerido) da maneira com está indicada na figura.

4. Os mesmos materiais do exemplo anterior poderão ainda servir de maca, mesmo que não seja possível encontrar bastões rígidos (conforme sugerido).

Fonte: www.saudeeseguranca.com

Transporte de Vítimas

TÉCNICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Transporte de doentes e feridos
Transporte de feridos com suspeita de lesão na coluna
Transportando sozinho vítima consciente
Transportando sozinho vítima inconsciente
Duas pessoas transportando vítima consciente
Duas pessoas transportando vítima inconsciente
Transporte com maca
Transporte em veículo

Carroça
Caminhão
Automóvel

TRANSPORTE DE DOENTES E FERIDOS

A remoção de uma pessoa ferida, ou inesperadamente vitimada por uma doença grave, nem sempre pode ser feita por pessoal especializado e equipamento apropriado (como macas e ambulância).

Quando, numa emergência, esse transporte tiver de ser feito por você, lembre-se que uma manipulação descuidada ou malfeita pode causar problemas às vezes irremediáveis à vítima, principalmente se houver ferimento na coluna, tórax, bacia ou crânio.

Em primeiro lugar, examine a vítima para verificar quais as lesões que apresenta e quais as limitações que elas opõem ao transporte.

Assim, ao socorrer uma pessoa que tenha caído de certa altura ou que tenha sido atropelada, considere sempre a possibilidade da existência de fraturas, hemorragias e parada respiratória ou cardíaca, antes de mudar a vítima de posição, mesmo que, à primeira vista, esses problemas não estejam evidentes.

Os trabalhos de remoção só devem ser iniciados sem o conhecimento antecipado do estado da vítima quando há outros perigos envolvidos, como é o caso do salvamento de pessoas em incêndios.

Sempre que possível, transporte a vítima deitada, de maneira rápida, evitando movimentos bruscos e solavancos.

TRANSPORTE DE FERIDOS COM SUSPEITA DE LESÃO NA COLUNA

Os acidentes graves na coluna podem, de imediato, provocar: dor excessiva; impossibilidade de movimentar o tronco; formigamento ou paralisia nos dedos, nos braços e/ou nas pernas; dificuldade de respiração.

Mesmo que esses sintomas não sejam evidentes, se há suspeita de que a pessoa possa ter sofrido qualquer lesão na coluna vertebral, aja com o máximo cuidado; se a medula espinal for atingida – no momento do acidente ou depois, por inabilidade de quem socorre ou transporta a vítima – , poderá ocorrer paralisia ou até mesmo morte.

Numa emergência, proceda da seguinte maneira:

1. Improvise uma padiola:

Uma tábua, uma porta, uma chapa de metal ou qualquer outra superfície dura e lisa, para não curvar ou deslocar a espinha.
Nunca use maca flexível (de lona, por exemplo).
Coloque sobre a padiola improvisada pequenas almofadas (feitas com toalhas por exemplo) a distâncias que sobre elas possam repousar a nuca, a região lombar, a dobra das pernas e os tornozelos da vítima.

2. Há dois modos de colocar o acidentado sobre a padiola:

Coloque a padiola no chão, ao lado da vítima, com as almofadas já dispostas nos locais indicados no item anterior. Aja com a ajuda de, no mínimo, mais três pessoas, que devem atuar marcando passo; lentamente, role o acidentado sobre seu próprio corpo e, em seguida, role o corpo sobre a padiola (no indicado na figura).
O segundo método também pede o auxílio de mais três pessoas: o primeiro segura a cabeça do acidentado; o segundo, o dorso; o terceiro, as nádegas e coxas; o quarto as pernas e pés. Marcando passo, lentamente todos a um só tempo levantam a vítima e a colocam sobre a padiola, tomando cuidado para não dobrar a coluna.

Atenção:

Em qualquer desses dois métodos, mantenha firme a cabeça do acidentado. Assim, quando todo o corpo girar, ela deve girar junto, sem pender para trás ou para os lados.
Se houver suspeita de fratura de pescoço, não movimente a cabeça do acidentado em nenhuma direção. Só faça isso numa hipótese: se for o único meio de abrir as vias respiratórias e, portanto, de manter a vítima respirando. Nunca tente sentar o acidentado, nem levante sua cabeça.

3. Imobilize a vítima antes do transporte:

Coloque almofadas junto a cada lado da cabeça e amarre a testa e a tábua, formando um conjunto único – utilize para isso uma faixa, gravata ou qualquer tira de pano.

Depois, amarre o corpo à tábua, fixando-o na altura do peito, dos quadris, dos joelhos e próximo dos pés.

Atenção: Se a vítima apresentar deformação na coluna, é sempre melhor imobilizá-la sobre a maca na posição da deformação.

4. Transporte a vítima para um pronto-socorro:

Mantenha a padiola em linha reta durante o transporte, apoiando-a, por exemplo, em duas cadeiras.

TRANSPORTANDO SOZINHO VÍTIMA CONSCIENTE

Se a vítima estiver deitada, mas com ferimentos leves que não a impeçam de caminhar, desde que alguém a auxilie, apóie-a assim:

Ponha-se à esquerda do ferido e coloque o joelho esquerdo no chão.
Passe o braço direito logo abaixo da parte superior do tórax e segure bem sob a axila direita da vítima.
Peça para ela segurar em torno de sua nuca e, com a mão esquerda, segure a mão esquerda da vítima; e levante-se erguendo-a junto.

Se a vítima estiver deitada, não puder caminhar, mas for leve e puder rodear com um dos braços sua nuca, aja desta maneira:

Ponha-se à esquerda da vítima, com o joelho esquerdo apoiando no chão.
Passe o braço direito sob suas costas, segurando-a bem sob a axila. Passe o braço esquerdo sob seus joelhos.
Peça à vítima para agarrar-se bem ao seu pescoço, levante-se e carregue-a no colo

Transporte nas costas (“cavalinho”) para feridos mais pesados:

Coloque a vítima de pé e dê-lhe as costas, inclinando-se um pouco para a frente.
Sustente as pernas da vítima segurando os joelhos, peça para que ela se agarre ao seu pescoço, segure suas mãos e transporte-a.

Se a vítima for pesada e não puder agarrar-se com segurança ao seu pescoço, carregue-a desta maneira:

Coloque-a às costas como indicado na manobra anterior e peça-lhe que cruze os braços sobre seu peito.
Agarre-lhe firmemente as mãos, dobre-se para a frente e transporte-a, sem passar os braços sob seus joelhos.

TRANSPORTANDO SOZINHO VÍTIMA INCONSCIENTE

Coloque a vítima de bruços e use o transporte tipo “Bombeiros”:

1. Segure a vítima, como na figura 1.

2. Levante-a, como na figura 2.

3. Apóie-a de pé, como na figura 3.

4. Ajoelhe-se e erga-a, como na figura 4.

Transporte de Vítimas
Figura 1

Transporte de Vítimas
Figura 2

Transporte de Vítimas
Figura 3

Transporte de Vítimas
Figura 4

DUAS PESSOAS TRANSPORTANDO VÍTIMA CONSCIENTE

1. Se a vítima consegue andar, os dois socorristas põem-se ao lado dela e a vítima segura-se em seu pescoço.

2. Se a vítima não pode andar, usa-se o método da “cadeirinha”. Se a pessoa só pode segurar-se aos socorristas com um dos braços, faça a “cadeirinha” com apenas três braços, enquanto o quarto sustenta a vítima.

Se a pessoa pode segurar-se com ambos os braços, faça a “cadeirinha” com quatro mãos (figura 1).

Aja da seguinte maneira: os dois socorristas ajoelham-se próximo à vítima e esta passa os braços sobre seus ombros.

Em seguida, os dois socorristas fazem a “cadeirinha” sob a vítima, levantam ao mesmo tempo e caminham desencontrando os passos (figura 2).

Transporte de Vítimas
Figura 1

Transporte de Vítimas
Figura 2

DUAS PESSOAS TRANSPORTANDO VÍTIMA INCONSCIENTE

Um modo prático de efetuar esse transporte é colocar a vítima sentada numa cadeira: um dos socorristas ergue a cadeira pelo espaldar; o outro, de costas, ergue a cadeira pelas pernas da frente, na junção com o assento.

A cadeira deve ficar inclinada, para que o peso da vítima fique apoiado no espaldar.

TRANSPORTE COM MACA

É o mais adequado dos meios para transportar doentes e feridos, na falta de maca hospitalar:

1. Pegue dois cabos de vassoura, duas varas compridas ou mesmo dois galhos de árvore resistentes e improvise a maca com um desses materiais que tiver à mão.

2. Pegue dois paletós, enfie as mangas para dentro deles e abotoe-os completamente. Enfie as varas pelas mangas, como na figura.

3. Enrole um cobertor várias vezes em torno das duas varas.

4. Dois sacos de tecido forte, como os de aniagem ou de algodão, também podem ser transformados em macas. Faça furos nas arestas do lado costurado dos sacos e enfie as varas por eles.

5. Tábuas estreitas amarradas entre si ou uma tábua larga também podem servir como maca.

6. Na falta de outro recurso, utilize uma porta, uma poltrona leve ou uma cama também leve para transportar a vítima. Recubra a maca improvisada com um cobertor ou peça de roupa para torná-la mais confortável e amarre o doente com lençóis ou cintos para impedir quedas.

TRANSPORTE EM VEÍCULO

Carroça: Principalmente em acidentes no campo, pode ser o único meio de levar a vítima a um hospital. Coloque a maca sobre um colchão ou palha, com a cabeça para a frente.
Sente-se a seu lado para evitar que ela role com os movimentos da carroça.
Caminhão: Se puder escolher, prefira o caminhão mais leve, pois seu molejo é mais suave e a vítima sofrerá menos solavancos.

Automóvel:

Poucas vitimas podem ser transportadas em automóvel sem que a posição que forçosamente terão de adotar venha a prejudicá-las.

Há casos, porém, em que o automóvel é o único meio de transporte à mão. Se o carro for de quatro portas, a vítima ferida ou com fratura nos membros inferiores pode viajar sentada no banco de trás, desde que o motorista dirija com cuidado, evitando freadas bruscas e solavancos.

O acidentado com lesões na cabeça deve ser deitado no banco de trás, com as pernas encolhidas. Se a vítima tiver de viajar em posição reta, coloque a maca com a parte que corresponde à cabeça sobre o banco de trás, e a outra parte sobre o banco da frente dobrado (no caso de tratar-se de um carro com banco reclinável).

Tente manter a vítima no mesmo nível, tanto quanto possível. Se necessário, coloque antes a maca e depois a vítima.

Atenção: Nunca coloque uma pessoa com ferimentos graves atabalhoadamente dentro de um veículo; não se esqueça de que, antes de transportar a vítima, é necessário conhecer a natureza de seus ferimentos e combater aqueles que põem a vida em risco.

Nunca transporte com o corpo dobrado uma vítima sob suspeita de acidentes na coluna.

Fonte: www.pick-upau.org.br

Transporte de Vítimas

A remoção ou movimentação de um acidentado deve ser feita com um máximo de cuidado, a fim de não agravar as lesões existentes. Antes da remoção da vítima, devem-se tomar as seguintes providências.

Transporte de Vítimas

Se houver suspeita de fraturas no pescoço e nas costas, evite mover a pessoa.

Para puxá-la para um local seguro, mova-a de costas, no sentido do comprimento com o auxílio de um casaco ou cobertor.

Para erguê-la, você e mais duas pessoas devem apoiar todo o corpo e colocá-la numa tábua ou maca, lembrando que a maca é o melhor jeito de se transportar uma vítima. Se precisar improvisar uma maca, use pedaços de madeira, amarrando cobertores ou paletós.

Apóie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás.

Na presença de hemorragia abundante, a movimentação da vítima podem levar rapidamente ao estado de choque.

Se houver parada respiratória, inicie imediatamente a respiração boca-a-boca e faça massagem cardíaca.
Imobilize todos os pontos suspeitos de fratura.

Se houver suspeita de fraturas, amarre os pés do acidentado e o erga em posição horizontal, como um só bloco, levando até a sua maca.

No caso de uma pessoa inconsciente, mas sem evidência de fraturas, duas pessoas bastam para o levantamento e o transporte.

Lembre-se sempre de não fazer movimentos bruscos.

Atenção

Movimente o acidentado o menos possível.
Evite arrancadas bruscas ou paradas súbitas durante o transporte.
O transporte deve ser feito sempre em baixa velocidade, por ser mais seguro e mais cômodo para a vítima.
Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiração artificial ou a massagem cardíaca, se estas forem necessárias. Nem mesmo durante o transporte.

Fonte: www.bombeirosemergencia.com.br

Transporte de Vítimas

O RESGATE E O TRASNPORTE DE VÍTIMAS

É importante estabelecer as diferenças. O resgate é a retirada de uma pessoa de um local que lhe oferece perigo. O transporte ou a remoção da vítima é a atitude tomada após o resgate.

O transporte se faz com o acompanhamento da vítima para local onde possa ser atendida com segurança e tranquilidade.

O transporte traz consigo sempre o risco de agravamento da lesão.

Por isso, nunca remova uma pessoa ferida a menos que esteja correndo perigo imediato ou que necessite de proteção enquanto aguarda socorro médico.

Você não deve colocar em risco sua própria segurança ao remover um doente ou acidentado.

Como transportar a vítima?

Falamos do resgate de acidente com gás de cozinha, incêncido, afogamento, estrangulamento, enforcamento e acidentes rodoviários. Agora idependente como aconteceu, é preciso conhecer métodos de transportes das vítimas.

É sempre importante tentar remover a vítima com ajuda. Evite removê-la sozinho e avalie a capacidade de seus auxiliares.

Ao tentar levantar a vítima, procure manter as costas retas, abaixando e dobrando os joelhos e mantendo o peso junto ao seu corpo.

Se a vítima estiver consciente, use a técnica da “muleta humana”. Você fica ao lado lesado ou mais fraco da vítima e passe o braço da vítima em volta do seu pescoço.

Seu outro braço passa ao redor da cintura da vítima, segurando no cinto ou cós da roupa. Dê passos pequenos e inicie a marcha com o pé com o lado de dentro.

Se for necessário o “arrasto” da vítima, coloque os braços da vítima sobre o peito. Agache-se atrás dela e segure-a pelas axilas. Agora puxe segurando os pulsos com firmeza.

O transporte “em berço” consiste em agachar atrás da vítima, passando um de seus braços em volta do tronco, acima da cintura, e o outro por baixo das coxas.

Quando a vítima é socorrida por duas pessoas, a técnica da “cadeirinha” é simples. Os dois agacham-se um de frente para o outro, um de cada lado da vítima, cruzando os braços atrás das costas e segurando na cintura. Debaixo das coxas da vítima, eles seguram firmemente as mãos.

A técnica do transporte “longitudinal” consiste em um dos socorristas agachar atrás da vítima, passar seu braços por baixo das axilas e pegar firme pelo pulso.

O auxiliar agacha- se ao lado da vítima e passa seus braços por baixo das coxas, segurando as pernas. Ambos levantam vagarosamente e procuram caminhar ao mesmo tempo.

É muito importante saber que as técnicas do “berço”, “arrasto” e “longitudinal” são as melhores para as vítimas inconscientes. Para pacientes conscientes e falando, a “muleta humana com um ou dois socorristas é a melhor. Para pacientes conscientes e que não falam, “o arrasto”, a técnica da “cadeirinha” e a “longitudial” são as mais indicadas.

A técnica do “berço” é ideal para crianças. A técnica do “arrasto” pode agravar lesões na cabeça e no pescoço.

Fonte: www.clinicadeckers.com.br

Transporte de Vítimas

Estado da Vítima

Vítima consciente não podendo andar
Vítima consciente que pode andar
Vítima inconsciente com respiração
Vítima inconsciente sem respiração

Casos de remoção

Só quando houver risco real de explosões,incêndio,desabamento,soterramento ou afogamento.

Em atletas ,se houver riscos de sofrer maiores danos e se a pessoa que socorre não tive condições de avaliar a lesão ou tratar dela.

A movimentação ou o transporte de um acidentado deve ser feita com muito cuidado, a fim de não agravar as lesões já existentes

IMPORTANTE

Ter sempre em mente a possibilidade da vítima ter sofrido uma lesão na espinha (fratura da vértebra).

A movimentação abrupta e incorreta à vítima, nesses casos, levará fatalmente a uma paralisia irreversível dos membros, em conseqüência da secção da medula, ou mesmo poderá levá -lo à morte.

Procedimentos antes da remoção

Controlar a hemorragia
Manter a respiração(artificial ou natural)
Executar a massagem cardíaca
Imobilizar todos os pontos com suspeita de fraturas
Evitar o estado de choque

O transporte

Transporte da vítima deve ser feito somente em maca, padío ou outra superfic dura exemplo: banco traseiro do veículo, uma tábua larga, etc…

Meios improvisados:

Ajuda de pessoas , cadeiras , tábuas , cobertores , portas ou material disponível Transporte em veículo grande, evitando balanços e freadas bruscas para não agravar a lesão, ou flexionar a coluna.

EXTRICAÇÃO

Conjunto de manobras que tem como objetivo retirar o individuo de um local de onde ele não pode ou não deve sair por seus próprios meios.

DESENCARCERAMENTO

É um tipo de extricaçã , porém o objetivo é retirar as ferragens e os escombros de cima da vítima.

ENCARCERAMENTO

É quando a vitima se encontra presa através de obstáculos físicos que podem ocorrer em situações de colisões ou desabamentos

INDICAÇÕES DE EXTRICAÇÃO

Obstáculos físicos
Inconsciência
Risco de lesões secundárias
Combinação destes fatores

TÉCNICAS DE EXTRICAÇÃO

Existem duas técnicas de Extricação :

A nossa escolha será feita de acordo com as condições do local e a gravidade do paciente.

1- PADRÃO Serve para cenas seguras e vitimas estáveis, ela emprega equipamentos de imobilização e deve ser a técnica preferida.

2- RÁPIDA Quando o paciente está instável ou quando há risco no local utilizando pouco ou nenhum equipamento Chave de Raute: Manobra desenvolvida para retirar, sem equipamento, rapidamente a vitima de um acidente automobilístico, não encarcerada, e movimentando o mínimo possível a sua coluna.

É indicado quando existe risco iminente de vida para a vitima.

Tipos de transporte

Transporte em braços
Pegada com duas mãos e apoio para andar com uma pessoa
Lesões no pé Procedimento Levar a vítima no colo,porém bem alto para não can -la.

Transporte de cadeirinhas

Pegada com quatros mãos -Lesões na perna

Procedimento

Um entrelaçamento com os braços formando um assento para a vítima,que se apoiará nos socorristas Transporte de apoio em braços.

Acidentes de carro

Procedimento

Segurar a vítima pelo punho e passar seu braço sobre a axila

Transporte de arrasto de lençol

Procedimento

Deitar a vítima de costas sobre o lençol e o socorrista ,juntando as pontas do pano na extremidade próxima a cabeça,a eleva e a arrasta.

Transporte em cadeiras

Procedimento

Sentar a vitima na cadeira.
Segurar pelo espaldar os pés da cadeira.

Transporte nas costas

Procedimento

Virar as costas para ele e passar os braços da vítima em torno do seu pescoço.Inclinando o corpo para a frente,o socorris pessoa,conduzindo -a. levanta a IMPORTANTE !!!!!!!

Da mesma forma que em todos os procedimentos de primeiros socorros,a regra básica é a precaução.

Fonte: img31.imageshack.us

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