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O cromo é um, frágil de metal brilhante, duro. Sua cor é cinza-prata e pode ser altamente polido. Não mancha no ar, quando aquecido que nasce e forma o óxido de cromo verde.
O Cromo é extraído como cromita (FeCr 2 O 4) minério.
O Cromo é encontrada no centro da tabela periódica.
O Cromo foi descoberto em 1797 pelo químico francês Louis-Nicolas Vauquelin (1763-1829).
O nome vem da palavra grega chroma, que significa “cor”, porque compostos de cromo são muitas cores diferentes.
Cerca de três quartos de Cromo produzidos hoje é utilizado em ligas, incluindo o aço inoxidável. Uma liga é feita por fusão e mistura de dois ou mais metais. A mistura tem propriedades diferentes das dos metais individuais.
O Cromo é também utilizado para cobrir a superfície de outros metais. Esta técnica protege o metal da superfície dando uma aparência brilhante, a um baixo custo.
Propriedades quimicas
O cromo é um metal bastante ativo. Ele não reage com a água, mas reage com a maioria dos ácidos.
Combina-se com o oxigénio, à temperatura ambiente para formar óxido de crómio (Cr 2 O 3).
Óxido de cromo forma uma camada fina sobre a superfície do metal, protegendo-a de uma maior corrosão (ferrugem).
Propriedades do elemento
Cromo
Símbolo: Cr
Número atômico: 24
Massa atômica: 51,9961 amu
Ponto de fusão: 1857,0 ° C (K 2130,15, 3374,6 ° F)
Ponto de ebulição: 2672,0 ° C (2.945,15 K, 4841,6 ° F)
Número de prótons / Elétrons: 24
Número de nêutrons: 28
Classificação: Metais de Transição.
Cor: cinza
Estrutura atômica
Número de níveis de energia: 4
Primeiro Nível de energia: 2
Segundo Nível de Energia: 8
Terceiro Nível de energia: 13
Quarto Nível de Energia: 1
Cromo
Usos de Cromo
Usado para fazer aço inoxidável. Também é usado em placas para as peças do carro, ferramentas, facas, pintura de camuflagem, aparelhos de som, fitas de vídeo e lasers. Ele dá rubis e esmeraldas sua cor.
O cromo é um elemento químico de número atômico 24, que está no grupo 6 da tabela periódica. Seu símbolo é Cr. É um metal que é usado especialmente na metalurgia.
O cromo é um elemento essencial para os animais e o homem. Um aporte insuficiente de cromo faz aparecer sinais e sintomas semelhantes aos da diabete e das doenças cardiovasculares.
Os aportes diários de cromo são freqüentemente inferiores às necessidades.
As crianças malnutridas, os diabéticos e os idosos reagem à uma alimentação enriquecida em cromo. Uma alimentação composta de alimentos muito refinados não só abaixa a taxa de cromo, como ainda aumenta suas perdas no organismo.
Formas físico-químicas do cromo
O cromo pode existir sob diferentes formas de oxidação. O cromo trivalente é o mais estável. É o que existe no sistema biológico.A transformação do cromo inorgânico numa forma biológicamente ativa é indispensável para suas funções biológicas.
Absorção do cromo
O cromo é absorvido ao nível do jejuno (primeira porção do intestino delgado que segue ao duodeno). Menos de 1% do cromo ingerido é absorvido. Sua absorção é influenciada pela presença de agentes quelantes. Em particular, ela é diminuída na presença de fitatos.
Existem interações com o zinco e o ferro. O aporte de ferro diminui a absorção do cromo. Parece existir um mecanismo comum de transporte.
Após a absorção, o cromo é transportado pela mesma proteína que transporta o ferro: a transferrina.
Vários pesquisadores dosaram o cromo no sangue, nos tecidos e nos cabelos. Tendo-se material adequado, a análise dos oligoelementos no cabelo é interessante e relativamente simples.
Esse método se justifica ainda mais no caso do cromo, apresentando diversas vantagens: maior concentração do cromo nos cabelos do que nos tecidos e, pois, melhor correlação. As concentrações nos cabelos não sofrem flutuações rápidas, refletindo, assim, melhor o estado nutricional ao longo do tempo.
Características principais
O crômio é um metal de transição, duro, frágil, de coloração cinza semelhante ao aço. É muito resistente à corrosão.
Seu maior estado de oxidação é +6, ainda que estes compostos sejam muito oxidantes. Os estados de oxidação +4 e +5 são pouco frequentes, enquanto que os estados mais estáveis são +2 e +3. Também é possível obter-se compostos nos quais o crômio apresenta estados de oxidação mais baixos, porém são bastantes raros.
O papel do cromo e sinais de deficiência
O cromo tem provavelmente um papel de ativador das enzimas e na estabilização das proteínas e ácidos nuclêicos (papel na espermatogênese, ou seja, fabricação do esperma). Mas sua principal atuação é de potencializar o papel da insulina,não unicamente no metabolismo dos açúcares, mas também no das proteínas e das gorduras.
O cromo, sob forma de FTG (fator de tolerância à glucose) que contém, além do cromo, o ácido nicotínico e aminoácidos (glicina, ácido glutâmico e cisteína), aumenta a ação da insulina.
O papel do cromo no metabolismo dos lipídeos foi demonstrado. Numerosos estudos estabelecem que o cromo tem um efeito favorável sobre às taxas de colesterol e de lipoproteinas. Por exemplo, em coelhos submetidos a uma alimentação hiperlipêmica (que produz placas de aterosclerose), injeções de cromo reduzem as taxas de colesterol , assim como, o número de placas de ateroma das artérias.
Já em 1970, foi demonstrado (Schoeder) que indivíduos mortos por infarto do miocárdio, devido a uma doença das coronárias, tinham uma concentração de cromo nos tecidos inferior a dos mortos em acidentes, embora os outros tecidos tivessem taxas de cromo similares.
Um estudo mais recente demonstrou que indivíduos com doença coronária tinham taxas séricas de cromo mais baixas que os indivíduos sãos.
Outro estudo (Newton, 1978) mostrou uma correlação entre as taxas séricas de cromo diminuídas e o aparecimento de doenças coronárias, correlação mais significativa que para os outros fatores de risco (colesterol, pressão arterial e peso).
A prescrição de cromo a pacientes sofrendo de distúrbios das gorduras (200 mcg por dia durante doze semanas) provoca uma diminuição significativa dos triglicérides do soro e aumenta o “bom” colesterol.
O mecanismo suspeito é o da relação entre o cromo e a insulina. O cromo potencializa a ação da insulina e está implicado na regulação de suas taxas. Em caso de deficiência em cromo, há o aumento das concentrações de insulina; ora, as taxas elevadas de insulina circulante são características do aparecimento de lesões arteriais e do aparecimento da aterosclerose.(Stout, 1977).
Animais nutridos com alimentação deficiente em cromo apresentam (Anderson, 1981):
Má tolerância a glucose.
Hiperglicemia e glicosuria.
Taxas elevadas de insulina circulante.
Distúrbios do crescimento.
Diminuição da longevidade.
Taxas elevadas de colesterol e de triglicérides.
Aumento do aparecimento de placas ateroscleróticas.
Neuropatia periférica.
Distúrbios cerebrais.
Diminuição do número de espermatozóides e diminuição da fertilidade.
Pacientes submetidos a alimentação parenteral prolongada (em reanimação e nutridos exclusivamente por perfusões intravenosas) e que apresentam sinais de insuficiência endócrina (neuropatia periférica, perda de peso, apesar de um aporte calórico suficiente, e uma intolerância a glucose refratária à insulina) tem visto estes sinais desaparecerem pelo aporte por perfusão de 150 a 250 mcg de cromo por dia (Jeejeeblay-Freund).
Na população em geral, também não se observaram sinais aparentes de déficit de cromo, mas se encontraram mui freqüentemente sinais de deficiência em cromo subliminal com tolerância à glucose alterada e taxas elevadas de lipídeos, sinais que desapareceram após suplementação de cromo.
A suplementação de cromo sob a forma trivalente ou por levedo de cerveja em pacientes submetidos anteriormente à alimentação insuficiente em cromo e que apresentavam aumento da intolerância à glucose, permitiu diminuir esta última, em particular, se eram idosos.
Cromo e stress
É preciso notar que a excreção urinária do cromo aumenta sob a ação de stress de toda natureza: regimes hipoproteicos, exercícios fatigantes, hemorragia aguda, infecções, etc.
Aportes recomendados de cromo
É de 50 a 200 mcg por dia para adultos (National Research Council).
Estudos intensivos filandeses mostraram que os alimentos mais ricos em cromo eram: levedo de cerveja, carnes, queijos, cereais integrais, cogumelos e nozes.
Não há sempre correlação entre o cromo total contido na alimentação e o cromo biológicamente ativo.
Aconselha-se a absorção do cromo biológicamente ativo, que é quatro vezes mais absorvível que o na forma inorgânica.
Estudos efetuados em numerosos países ocidentais mostraram que absorvemos geralmente uma quantidade inferior à recomendada (dados obtidos pelos primeiros resultados exaustivos de análises no soro e nos cabelos). Mesmo na alimentação das coletividades, onde nutricionistas levam em conta quantidades suficientes de vitaminas e minerais, pode-se notar (Kampulainen, 1979) que cerca de um terço dos cardápios estudados continham menos que o mínimo requerido e aconselhado de 50 microgramas/dia de cromo.
A quantidade de cromo contida nos alimentos diminui com o refinamento. Por exemplo, se encontram 0,26 mcg de cromo por grama no melaço, 0,16 mcg/g no açúcar não refinado e somente 0,02 mcg/g no açúcar refinado (Wolff, 1974). Da mesma forma, a farinha integral contém 1,75 mcg por grama, a farinha branca 0,60 mcg/g e o pão branco 0,14 mcg/g.
A tendência largamente difundida de aumento no consumo de alimentos muito refinados nos países ocidentais, particularmente do açúcar branco que aumenta a excreção urinária do cromo, pode levar à absorção limite deste metal e à diminuição das quantidades nos órgãos de estocagem. Ao longo do tempo, esta absorção insuficiente do cromo conduz à diminuição, com a idade, do metal contido nos tecidos e ao aumento da incidência da diabete e da aterosclerose constatados nos países desenvolvidos.
História
Em 1761, Johann Gottlob Lehmann encontrou nos Urais (Rússia) um mineral de cor laranja avermelhada que denominou de “chumbo vermelho da Sibéria”. Esse mineral era a crocoíta ( PbCrO4 ), e acreditou-se, na época, que era um composto de chumbo com selênio e ferro.
Em 1770, Peter Simon Pallas escavou no mesmo lugar e encontrou o mineral, verificando ser muito útil, devido às suas propriedades, como pigmento, em pinturas. Essa aplicação como pigmento difundiu-se rapidamente.
Em 1797, Louis Nicolas Vauquelin recebeu amostras desse material. Foi capaz de, a partir dele, produzir o óxido de crômio (CrO3) misturando crocoíta com ácido clorídrico ( HCl ).
Em 1798, descobriu que se podia isolar o crômio aquecendo o óxido em um forno de carvão. Também pôde detectar traços de crômio em pedras preciosas, como por exemplo, em rubis e esmeraldas. Denominou o elemento de crômio (do grego “chroma”, que significa “cor”). devido às diferentes colorações que apresentam os compostos desse elemento.
O crômio foi empregado principalmente como corante em pinturas. No final do século XIX começou a ser utilizado como aditivo em aço. Atualmente, em torno de 85% do crômio consumido é utilizado em ligas metálicas.
Fonte: www.chemistryexplained.com/www.chemicalelements.com/www.oligopharma.com.br
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