Pitanga

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Nome científico: Eugenia uniflora L.

Nome popular: Pitanga-vermelha; cerejeira- brasileira

Família botânica: Myrtaceae

Origem: Matas dos Estados de Minas Gerais até Rio Grande do Sul.

Pitanga
Pitanga

Características da planta

Originária do Brasil, a pitangueira foi levada para alguns países, e hoje é cultivada na América Central, Antilhas, China, Tunísia, Flórida , Califórnia e Hawai.

É conhecida como cereja brasileira, não só pela delicadeza da fruta como pela beleza da árvore e das flores. O uso da pitanga está nos sorvetes, polpas, doces e licores. Na área nutricional, a pitanga é fonte de vitamina C e A.

Árvore que pode atingir até 10 m de altura com tronco irregular, muito ramificado, de coloraçao avermelhada e casca que pode desprender-se ocasionalmente.

Folhas ovais avermelhadas quando jovens e de coloração verde-intensa posteriormente, brilhantes, com aroma característico quando maceradas.

Flores brancas aromáticas que florescem de agosto a novembro

Fruto

Arredondado, achatado nas extremidades com sulcos longitudinais, de coloração alaranjada a vermelho-intenso na maturação. Polpa vermelho e carnosa, envolvendo urna semente de coloração esverdeada. Frutifica de outubro a janeiro.

Conhecida popularmente como, pitanga-vermelha; cerejeira-brasileira. Na ciência sua definição é, Eugenia uniflora L. Pertencente a família botânica, Myrtaceae. Tem suas raízes e origem nas matas dos Estados de Minas Gerais até Rio Grande do Sul. Pitanga é uma palavra proveniente da língua tupi que quer dizer vermelho-rubro.

Sua árvore que pode atingir até uma altura de 10 m com tronco irregular, muito ramificado, de coloração avermelhada e casca que pode desprender-se ocasionalmente. Folhas ovais avermelhadas quando jovens e de coloração verde-intensa posteriormente, brilhantes, com aroma característico quando maceradas.

Flores brancas aromáticas que florescem de agosto a novembro.

A pitanga encontra-se por toda parte, país afora, para quem quiser e puder desfrutá-la, espalhando-se desde o Nordeste até o Rio Grande do Sul, ultrapassando fronteiras para chegar até algumas regiões do Uruguai e da Argentina.

O fruto possui propriedades digestivas. Através da polpa de pitanga será consumido cálcio, fibras, e fósforo.

Cultivo

Desenvolve-se bem em locais de clima quente e úmido. Não é exigente quanto ao solo. A propagação pode ser por sementes e enxertia. Não há plantio em grande escala no Brasil.

Pitanga é uma palavra proveniente da língua tupi que quer dizer vermelho-rubro. E ela é, de fato, fruta vermelha, rubra, roxa, às vezes quase preta, gostosa de se comer, refrescante, refrigerante. Como se dizia há muito tempo atrás, “grande calmante do sangue”.

O sabor adocicado da polpa da pitanga, levemente ácido e de perfume característico próprio, tem lugar certo no paladar brasileiro.

O ato de comer pitangas colhidas diretamente no pé tem, também, espaço garantido na cultura e nos sentimentos mais brasileiros. Sua imagem delicada, sua forma arredondada de gomos sutis e sua vermelhidão exagerada são símbolos da terra.

Originária do Brasil, a pitanga encontra-se por toda parte, país afora, para quem quiser e puder desfrutá-la, espalhando-se desde o Nordeste até o Rio Grande do Sul, ultrapassando fronteiras para chegar até algumas regiões do Uruguai e da Argentina.

Nascendo em pequenas ou grandes árvores, a pitanga, quando cultivada, é fruta típica e própria para quintais e pomares de residências urbanas ou sítios, onde a ornamental pitangueira pode compor bonitas cercas vivas e jardins.

A floração da pitangueira é abundante, branca e perfumada. Na época da frutificação, a árvore se transforma, chamando a atenção mesmo quando vista de longe, pois seus ramos ficam completamente pintados de um vermelho brilhante te, atraindo grande quantidade de pássaros, crianças e adultos que se esqueceram de crescer. E todos eles podem se deliciar com o sabor dos frutinhos maduros.

Além de consumi-la fartamente in natura, com o sabor da pitanga o brasileiro criou inúmeras receitas de sucos, refrescos, geléias e doces, além do famoso “licor ou cognac de pitanga” ao qual se atribuem propriedades afrodisíacas. Este último, também conhecido como “cognac tropical” e cuja receita ficou imortalizada no livro “Açúcar” do pernambucano Gilberto Freyre é uma das bebidas regionais mais características do Nordeste brasileiro, juntamente com o caldo de cana, com a cachaça mexida com mel e com os vários sucos e vinhos de frutas nativas.

Por seu porte, pela facilidade de manejo, de cultivo e pela boa resistência às con-dições urbanas, a pitangueira pode muito bem ser plantada em praças, parques e calçadas, contribuindo, ainda, para o embe-lezamento das cidades e para a manu-tenção mínima da avifauna remanescente.

Eugenia calycina Camb. As folhas da pitangueira são também muito perfumadas e, juntamente com as folhas da mangueira e da canela, estão tradicionalmente rela-cionadas aos cultos e rituais religiosos católicos, sincréticos e afrobrasileiros do candomblé da Bahia.

Muitas vezes essas folhas são usadas para forrar o chão dos terreiros e das ruas, em procissões e dias festivos.

Existem, também, algumas variedades nativas que ocorrem regionalmente, como é o exemplo da pitanga-do-cerrado (Eugenia calycina).

Encontrada na região dos cerrados, apresenta um formato mais alongado e não possui os sulcos externos característicos da piranga comum. Atualmente, fora de sua região de origem na América do Sul, a pitangueira pode ser encontrada em plan-tações no sul dos Estados Unidos, nas ilhas do Caribe, e até mesmo na Índia e na China.

Infelizmente, como já dizia Pimentel Gomes, por ser fruta pouco cultivada em escala comercial, não é comum encontrar pitangas com freqüência nos mercados e feiras livres do Sul e do Sudeste do país, sendo sua distribuição nas grandes cidades ainda bastante irregular.

No entanto, algumas indústrias de sucos e sorvetes, sediadas no Nordeste, já possuem pomares de pitangueiras cujos frutos se destinam à produção do suco de pitanga engarrafado e da polpa da fruta congelada.

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br

Pitanga

Pitanga uma fruta bem brasileira

A pitangueira ( Eugenia uniflora L. ) pertence à família das mirtáceas e é originária do Brasil distribuindo-se em regiões mais chuvosas desde a fronteira com as Guianas até São Paulo.

É árvore de pequeno porte podendo atingir até 8 metros apresentando caule levemente tortuoso e muito esgalhado.

Suas flores são brancas, discretamente perfumadas e ricas em pólen o que as torna bem atrativas a abelhas.

Seus frutos atingem em média de 1,50 a 3 cm. de diâmetro e são muito decorativos pois apresentam oito sulcos longitudinais.

Em plantas produzidas através de sementes o sabor dos frutos variam bastante podendo ser mais ácidos ou então bem mais doces. Colecionadores de frutíferas sempre estão à procura de plantas com frutos maiores e quando encontram perpetuam esta qualidade através de enxertia.

Pitangueiras enxertadas são excelentes para plantio em vasos pois exemplares com 30 a 40 cm chegam a produzir fácilmente.

Uma variação muito procurada de pitanga é a preta, caso deseje cultiva-la é bom lembrar que só mudas enxertadas preservam esta característica.

Produtos feitos com a polpa de pitanga têm tanta aceitação no mercado interno que já vem sendo industrializada por uma grande marca de sucos líder no setor.

Sua polpa também tem muitas outras utilidadades: geléias, sorvetes, licores, batidas e polpa congelada.

No livro “ Frutas e Ervas que Curam” de Antonieta Barreira Cravo a pitanga é citada como auxiliar no tratamento da gota, rins, reumatismo e também é considerada antifebril e antidiarréico.

Seu cultivo é muito fácil, necessita de local bem ensolarado e uma muda de aspecto saudável, plantar em covas com pelo menos 40 cm de diâmetro juntando 10 litros de esterco de curral ou húmus de minhoca mais 500 gramas de superfosfato simples ou farinha de ossos. Misturar bem os adubos com a terra retirada da cova plantando-se a muda em seguida. Irrigar abundantemente por ocasião do plantio e posteriormente 3 vezes por semana até as raízes se estabelecerem ao solo, depois disso não é necessário irrigar frequentemente. A profundidade da cova também deve ser de 40 cm.

Pitanga
Pitangueira

A Pitanga

È uma fruta vermelha (que origina seu nome na língua Tupi), roxa a quase preta, de sabor adocicado levemente ácido e bem característico.

Da sua polpa se obtém geléias, vinhos, doces e licores.

A planta é cultivada tradicionalmente em quintais domésticos. É também usada como árvore ornamental compondo cercas vivas e jardins.

Recentemente, tem sido apontado que esta fruta também possui propriedades afrodisíacas. Devido a todos estes fatores de qualidade, a polpa da pitanga tem sido amplamente exportada para o Mercado Europeu.

Fruto da pitangueira, um arbusto brasileiro, muito ramificado, que pode se tornar uma árvore se devidamente cultivado.

Cresce nos terrenos arenosos próximos ao mar. Tem folhas verdes, pequenas e lustrosas. As flores são também pequenas

VALORES NUTRICIONAIS

Composição em 100g de polpa:

Quantidade por porção
%VD(*)
Valor Calórico   38 kcal 2%
Carboidrato 9.8 g 3%
Proteína 0.3 g 1%
Gorduras Totais 0.2 g 0%
Gorduras Saturadas 0 g 0%
Colesterol   0 mg 0%
Fibra Alimentar 1.8 g 6%
Cálcio   19 mg 2%
Ferro 2.3 mg 16%
Sódio 3 mg 0%
* Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2500 calorias

Luis Bacher

Fonte: www.aproccamp.com.br

Pitanga

Origem: América tropical

Pitanga
Pitanga

Pitanga
Pitanga

Características

É planta amplamente cultivada em pomares domésticos para produção de frutos, que são consumidos ao natural e na forma de sucos ou geléias.

É recomendável seu plantio destinado à recomposição de áreas degradadas, visando a proporcionar alimento à avifauna.

Possui apenas flores brancas e solitárias, frutos pequenos e comestíveis de cor vermelho brilhantes com nervuras longitudinais. Seu tronco é liso de cor clara sendo comum trocar sua casca ao longo do ano.

As folhas são ovaladas, lisas e verde brilhantes. As folhas dos novos brotos tem um tom avermelhado.

Floresce de agosto a novembro.

Ambiente

É uma planta de exterior, podendo se adaptar em interior durante os meses de verão, desde que próxima a uma janela com uma boa ventilação. No exterior pode ser cultivada a pleno sol, resultando uma maior produção de frutos e diminuição no tamanho das folhas. Durante o inverno, se ficar exposta a baixas temperaturas possivelmente perderá todas as folhas.

Rega: Nos meses de verão, regue generosamente. Repita a operação quando o solo estiver ligeiramente seco. Durante o inverno, a cada quatro semanas.

Adubação: Utilize adubo líquido. Do início da primavera até o final do verão, adube a cada quinze dias. Durante o outono e inverno, a cada quatro semanas.

Transplante: Transplante sempre que a massa de raízes estiver se tornando mais compacta, normalmente a da um ou dois anos. Nessa época, aproveite para fazer uma poda vigorosa das raízes.

Poda: Regularmente corte os galhos e os brotos indesejados que interferem na forma, com o objetivo de manter um estilo definido. Devem ser podados os novos brotos que tiverem seis a oito pares de folhas, deixando-se apenas um ou dois pares. Para os galhos mais grossos, a melhor época é o início da primavera.

Aramação: Os galhos e ramos que estiverem começando a tomar a consistência de lenho ou madeira podem ser aramados. A melhor época é no final do verão, devendo permanecer até o início da primavera.

Propagação: Dá-se facilmente através de sementes retiradas de frutos frescos, imediatamente após sua coleta.

Dicas

Quando for iniciar um bonsai de pitanga ou cereja a partir de semente, procure escolher aquelas provenientes de plantas precoces, cultivando no chão ou em vasos grandes nos primeiros três a quatro anos para estimular o crescimento e a produção de frutos. Uma outra forma e rápida de se conseguir uma pitangueira produzindo é através do método de alporquia, utilizando algum tipo de hormônio enraizante.

Fonte: www.vivabonsai.com.br

Pitanga

Pitanga
Pitanga

Resistente, versátil ao adaptar-se a condições diversas e fértil para propagar-se, a pitangueira ocorre tanto nas praias, onde tende a dobrar-se em galhos tortos e atingir pouca altura, quanto na serra, onde adquire solidez e grande porte.

Pitanga é o fruto da pitangueira (Eugenia pitanga), árvore nativa do Brasil pertencente à família das mirtáceas, a mesma da jabuticaba, da cabeludinha e da uvaia.

Seu crescimento varia de três a mais de cinco metros de altura.

As folhas, ovais e verde-escuras, têm aroma forte e característico. Delas se faz um chá que a medicina popular acredita eficaz contra a febre.

As flores são pequenas e brancas.

As frutas, que parecem miniaturas de abóboras-morangas, têm em média oito gomos salientes e medem de dois a três centímetros de diâmetro. Vermelhas quando maduras, são consumidas ao natural ou na forma de suco, sorvete, licor e geléia.

A pitanga em geral contém de uma a três sementes arredondadas e grandes, pelas quais a espécie se propaga.

A árvore começa a produzir com três anos e floresce e frutifica abundantemente durante a primavera e o verão.

Costuma dar duas safras: uma em outubro, outra em dezembro ou janeiro.

História

Fruta nativa do Brasil, é facilmente encontrada em todas as regiões do país. Seu nome vem da palavra tupi “pyrang”, que significa “vermelha”.

Já era apreciada pelos colonizadores que a cultivavam em suas residências, e de seus frutos produziam doces e sucos, além de utilizarem suas folhas para a confecção de medicamentos para diversos males.

Apesar de sua origem tropical, seu cultivo já se encontra difundido por diversos países podendo ser encontrada plantações da fruta no sul dos Estados Unidos, nas ilhas do Caribe e alguns países asiáticos.

Curiosidades

A presença de licopeno em sua composição é responsável pela coloração vermelha intensa da fruta.
O licopeno é um poderoso antioxidante que tem se mostrado muito eficiente no combate a doenças degenerativas, tais como o câncer.
A pitangueira é uma das principais árvores utilizadas para o reflorestamento de áreas devastadas, por seus frutos servirem de alimentos às aves da região.
A pitanga também é conhecida por Suriname cherry ou Brazilian cherry.

Nutrientes

Vitamina A
Vitaminas do complexo B (B2 e B3)
Vitamina C
Cálcio
Ferro
Fósforo

Fonte: biomania.com

Pitanga

Ocorrência: De Minas Gerais ao Rio Grande do Sul

Outros nomes: Pitangueira, pitangueira vermelha, pitanga roxa, pitanga branca, pitanga rósea, pitanga do mato.

Pitanga
Pitanga

Características

Espécie semidecídua que pode chegar a 12 m de altura, com tronco tortuoso, irregular, liso com manchas claras acinzentadas, provenientes da eliminação da casca fina, em placas, com 30 a 50 cm de diâmetro.

Folhas simples, opostas, ovadas ou ovado-oblongas, de bordos lisos, glabras, de coloração verde-escuro quando maduras e claras na brotação, brilhantes e sub-coriáceas, parcialmente caducas por ocasião do aparecimento das flores, com 3 a 7 cm de comprimento por 1 a 3 cm de largura. Flores brancas, reunidas em 2 a 6 feixes terminais ou na axila das folhas ou nos ramos, ligeiramente vistosas, pedicelo longo.

Fruto baga, de vermelho-escuro até arroxeado, globoso, de superfície lisa, sépalas da flor persistentes no fruto, na forma de uma coroa apical, com 7 a 8 sulcos longitudinais.

Rebrota intensamente das raízes, além de apresentar boa regeneração natural em locais favoráveis. Um Kg de sementes contém aproximadamente 2.350 unidades.

Habitat: Formações florestais do complexo atlântico da floresta de encosta até a restinga e, nas matas do interior desses estados (floresta estacional semidecidual).

Propagação: Sementes

Madeira: Moderadamente pesada, dura, compacta, resistente, de longa durabilidade natural.

Utilidade

As flores são melíferas e os frutos avidamente consumidos pelas aves, peixes e pelo próprio homem. Frutos de perfume agradável e sabor doce, usados ao natural, em geléias, doces, refrescos. Espécie muito cultivada em pomares domésticos e de grande potencial para reflorestamentos. Ainda é utilizada como ornamental.

Florescimento: Agosto a novembro

Frutificação: Outubro a janeiro

Fonte: www.vivaterra.org.br

Pitanga

A fruta do azedinho doce

Nome científico: Eugenia uniflora L.
Família: Myrtaceae
Utilização: Madeira utilizada para a fabricação de cabo de ferramentas e outros componentes agrícolas. Seus frutos são comestíveis e servem de alimento para diversas espécies de aves.
Época de coleta de sementes: Junho a janeiro.
Coleta de sementes: Diretamente da árvore quando começar a queda espontânea dos frutos ou recolhê-los do chão.
Fruto: Vermelho, laranja ou roxo, arredondado, contendo uma semente por fruto, possuindo aproximadamente 1,5 cm. de diâmetro.
Flor: Branca.
Crescimento da muda: Médio.
Germinação: Normal.
Plantio: Mata ciliar, área aberta.

Pitanga
Pitanga. Só de olhar dá vontade de saborear

A pitanga, espécie nativa da Mata Atlântica, tem em seu nome origem tupi-guarani – “pyrang” que significa “vermelha”. A fruta carnosa e aquosa, de cor vermelha (mais comum), amarela ou preta, tem sabor agridoce e já era apreciada pelos indígenas, bem como pelos primeiros colonizadores do Brasil.

Pertencente a família botânica das Myrtaceae, a pitanga (Eugenia uniflora L.) é uma das mais importantes frutas nativas da Mata Atlântica com grandes potencialidades para o cultivo comercial. De seus frutos, que contém vitaminas A, C, do complexo B, cálcio, ferro e fósforo, além do consumo in natura, podem ser obtidos sucos, sorvetes, geléias, doces, licores e vinhos. Além desses usos, mais comuns, algumas indústrias de cosméticos já têm utilizado seu extrato para a fabricação de sabonetes e shampoos.

As folhas da pitangueira contém o alcalóide denominado pitanguina (sucedâneo de quinino); bastante utilizada na medicina popular através de chás, indicada contra diarréias persistentes, contra afecções do fígado, em gargarejos nas infecções da garganta, contra reumatismos e gota. Tem ação calmante, antiinflamatória, diurética, combate a obesidade e também possui atividade antioxidante.

A pitangueira é uma espécie de ampla distribuição geográfica natural ocupando regiões de clima tropical e subtropical, indo de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.

Atualmente as plantações comerciais significativas da fruta estão no nordeste brasileiro, onde o estado que se destaca é Pernambuco.

A pitanga é indicada para recuperação de áreas degradadas e também na implantação de sistemas agroflorestais, além de possuir boa potencialidade para consumo e processamento da polpa, é atrativa principalmente a avifauna, tornando-se uma espécie chave para indução na regeneração natural de florestas.

Também é utilizada como espécie ornamental em muitas cidades brasileiras.

A pitanga, assim como outras dezenas de frutas nativas da Mata Atlântica, são pouco consumidas quando comparada a frutas exóticas (maçã, pêra, laranja, ameixa, etc). Cabe salientar que as nossas espécies frutíferas nativas são incomparáveis quanto a sabor e teor de vitaminas. A Apremavi tem um trabalho que tem por objetivo promover o resgate dessas espécies, através da produção de mudas, plantio e divulgação de suas potencialidades.

Fonte: www.apremavi.org.br

Pitanga

Pitanga
Pitanga

Planta nativa do Brasil a pitangueira medra em regiões de clima tropical e subtropical; muito comum no Nordeste brasileiro ela é encontrada desde a fronteira com as Guianas até o estado de São Paulo. Apesar do aroma e sabor exóticos da polpa do fruto o plantio da pitangueira ficou relegado a pomares domésticos.

Os primeiros plantios racionais – em escala comercial – da pitangueira aconteceram na região do município de Bonito – inicialmente pelas Indústrias Alimenticias Maguary sucedida pela Bonito Agrícola Ltda – Bonsuco (hoje responsável por 90% de toda a produção nacional de suco e de polpa congelada) – no Agreste pernambucano e hoje alcançam já 150 hectares. Estima que, em geral, o estado de Pernambuco produz entre 1300 a 1700 toneladas de frutos da pitangueira. Parte dessa produção é distribuida pela CEASA para bares, restaurantes, sorveterias, hotéis da capital pernambucana.

Usos da Pitangueira

Planta

Usada como planta ornamental em parques e jardins e para formação de cercas vivas (Flórida, EUA).

Caule

Fornece madeira para tornos, para cabos de ferramentas e implementos agrícolas, para mourões, para esteios e para lenha; o cerne escuro do tronco de plantas velhas tem utilidade em marcenaria de luxo.

Folhas

Contém o alcalóide denominado pitanguina (sucedâneo de quinino); em medicina caseira seus chás e banhos são utilizados para tratamento de febres intermitentes; os chás tem uso contra diarréias persistentes, contra afecções do figado, em gargarejos nas infecções da garganta, contra reumatismos e gota. Dizem, também, o chá ser uma substancia excitante.

Fruto

Ao natural sua polpa é consumida fresca ou sob forma de refrescos, sucos; processada a polpa entra na composição de sucos engarrafados, sorvetes, doces, licores, vinhos e geléias.

Ainda os frutos são tidos como digestivos se ingeridos após as refeições.

Botanica/Descrição/Variedades

A pitangueira é conhecida como Eugenia uniflora, L, Dicotyledonae, Mirtaceae. O fruto, por ser vermelho escuro (pitangueira vermelha) era conhecido pelos índios tupi-guaranis pelo nome de pitanga.

A pitangueira é uma pequena árvore que nas regiões subtropicais alcança 2m a 4m de altura mas, vegetando sob ótimas condições de clima e de solo, alcança alturas acima de 6m., quando adulta. As folhas pequenas e verde-escuras quando formadas exalam aroma forte e característico. As flores brancas e suavemente perfumadas, são hermaforditas e melíficas. O fruto é uma baga com 1,5 a 3,0cm. de diâmetro, tem casca muito fina; a polpa do fruto maduro é macia, suculenta, doce ou agridoce, aromática, saborosa, perfumada. A maturação do fruto dá-se em 5 a 6 semanas após o início da floração.

A composição de 100 gramas de polpa é: 38 calorias, 0,3g. de proteína, 10mg. de cálcio, 20mg. de fósforo, 2,3mg. de ferro 0,03mg. de vit.B2 e 14mg. de vit. C.

Não se conhece variedades definidas de pitangueiras no Brasil; entre plantas nota-se diferenças quanto a forma, tamanho, cor e sabor do fruto. Encontra-se plantas com frutos cor laranja, com cor vermelha e com frutos encarnados, quase negros.

Clima e Solo

A planta adapta-se as regiões de climas tropical e subtropical com boas chuvas ao longo do ano. Sob condições de irrigação pode ser cultivada em áreas semi-áridas do Nordeste. Faixa de temperatura de 23-27ºC, chuvas anuais em torno de 1,500mm. bem distribuidos e umidade do ar em torno de 80% – notadamente na formação do fruto, -, promovem o bom desenvolvimento da pitangueira que medra bem em solos com pH entre 6,0 a 6,5, leves (arenosos), silico-argilosos e até argilo-silicosos desde que sejam profundos, drenados, férteis, planos a levemente ondulados. A planta gosta de terrenos com altitude entre 600m. e 800m.

Formação de Mudas

A propagação da pitangueira dá-se por:

Via sexuada: Quando se utiliza a semente como órgão que multiplica a planta; é o método comum de propagação para pequenos plantios em pomares domésticos.

Via assexuada: Quando se utiliza de seus ramos para multiplicar a planta; usa-se método de alporquia e método de enxertia (garfagem em fenda cheia). Este método é indicado para obtenção de mudas que possam assegurar plantios com uniformidade de indivíduos – desenvolvimento, precocidade, produção, -, entre outras características.

Alporquia: Escolhe-se ramo da planta com, pelo menos 1cm. de diâmetro e 60 a 80cm. de comprimento, retira-se completamente a casca de 2-3cm. do ramo a 15cm. de distãncia da união com caule. Cobre-se com terra úmida + esterco de curral bem curtido + pó-de-xaxim e amarra-se com saco transparente. Em 55 a 65 dias o local descascado começará a emitir raízes; quando estas começam a se desenvolver corta-se o ramo 2cm. abaixo e transfere-se ramo com raízes para saco plástico com terra estercada para estimular desenvolvimento da muda. Após 3-4 meses efetuar plantio em local definitivo.

Enxertia: Utiliza-se de porta-enxerto e de pontas de ramos (garfos) de plantas a multiplicar. Sugere-se que esses enxertos sejam adquiridos de produtores de mudas credenciados por órgãos oficiais.

Sementes: Sementes vigorosas devem ser obtidas de frutos sadios, grandes, encontrados em plantas vigorosas e de boa produção; as sementes devem ser lavadas – para eliminação de polpa do fruto – e postas a secar sobre jornal e à sombra. Os recipientes devem ser sacos de polietileno, dimensões 12cm. x 16cm. ou 18cm. x 30cm., cheios de mistura de terra com esterco de curral (3:1) ou terra com esterco de galinha (6:1). Semeia-se 2 caroços por recipiente irriga-se e cobre-se com palha sem sementes; de ordinário a semente deve germinar entre 20-25 dias quando retira-se a cobertura de palha. A partir daí a proteção da plantinha é feita com cobertura alta (1m. de altura para o nascente e 0,6m. para o poente); quando a mudinha alcançar 5cm. de altura deve-se desbastar para deixar a mais vigorosa. Mudas com 25cm. de altura (5-6cm. meses pós-semeio) estarão aptas ao plantio em campo.

Plantio/Trato Culturais

Escolhido o local para o pomar deve-se arar e gradear o terreno.

Efetua-se delimitação da área e marca-se o local de plantio com régua de plantio e piquetes, em espaçamento de 4m. x 5m. (terrenos com declividade de 0-10% em retângulo, 500 plantas/há) ou 4m. x 4m. (terrenos com declividade de 10-40% em quinconcio).

As covas devem ter dimensões 0,35m. x 0,35m. x 0,35m. e o adubo deve ser misturado à terra dos primeiros 15cm. de altura na abertura da cova. Sessenta dias antes do plantio mistura-se 10 litros de esterco de curral 200g. de superfosfato simples e 100g. de cloreto de potássio à terra de superficie e coloca-se no fundo da cova. O plantio é efetuado no início da estação chuvosa; o saco é retirado e a muda com torrão é colocada no centro da cova – com auxilio da régua de plantio – de maneira que o seu colo – superficie do torrão – fique 5cm. acima da superficie do terreno. Irrigar com 10-15 litros de água e cobrir o solo com palha ao redor da muda; o pomar deve ser mantido a limpo com capinas em coroamento à muda e roçagem nas entre linhas (inverno) para evitar concorrência de ervas daninhas. Podas – bem junto ao troco – para eliminação de ramos laterais devem ser feitas nos primeiros anos de modo qua a copa esteja formada a partir de 0,4m. de altura do solo. Adubações em cobertura são feitas, anualmente, sob copa da planta, com leve incorporação aplicando-se 10Kg. de esterco (início estação chuvosa) e 125g. por aplicação por planta, (no início e fim da estação chuvosa), da fórmula NPK 10:10:10 no primeiro ano; no 2º ano – 500g. da fórmula; 3º ano – 750g.; 4º ano – 1.000g.; 5º ano em diante – 1.200g.

Colheita / Rendimento

A partir do 3º ano de vida e 50 dias após a floração inicia-se a colheita da pitangueira; os frutos maduros devem ser colhidos no pé, à mão delicadamente, e colocados em caixas apropriadas e abrigadas do sol (à sombra sob cobertura de lona). A planta torna-se safreira aos 6 anos de idade. De ordinário a planta entra em produção de frutos duas vezes por ano (mar-abril e ago-dezembro em Pernambuco). Uma pitangueira pode produzir de 2,5 a 3,0Kg. de frutos/árvore/ano em pomares não irrigados.

Em áreas irrigadas (Bonito-Pe) encontrou-se o seguinte rendimento em toneladas por hectare: 2º ano-0,5; 3º ano-3,0; 4º ano-5,0; 5º ano-7,0; e 6º ano em diante-9,0 t/ha.

BIBLIOGRAFIA

Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuaria – IPA
Divisão de Difusão e Documentação
A pitangueira em Pernambuco
Recife-1992

Editora Globo
Revista O Globo Rural
Edições -no 89, mar. 93, pg. 17.
no 132, out. 96, pg. 17
no 142, set. 97, pg. 62
São Paulo – SP

Editora Globo
Revista Rural Abril
São Paulo – 1991

Informativo SBF – v.4, no 3 set. 1985

Fonte: www.seagri.ba.gov.br

Pitanga

Pitanga
Pitanga

Descrição botânica

No Brasil, porém, tem um bom desenvolvimento, apresentando-se como uma arvoreta de até oito metros de altura.

As folhas são opostas, verde-escuras, brilhante, glabras, perfumadas, ovais, onduladas, inteiras, com pecíolo curto e fino. As folhas novas são cor de vinho.

Flores brancas, suavemente perfumadas, melíferas abundantemente providas de pólen, hermafroditas, dispostas na axila das folhas. Possuem quatro pétalas e muitos estames amarelos.

A pitanga é uma baga, com cerca de 30 mm de diâmetro, formosa de um vermelho intenso quando bem madura, a polpa é vermelha, sucosa, macia, doce ou agridoce, perfumada, saborosa. A fruta prende-se a arvoreta por meio de um pedúnculo com dois a três cm de comprimento.

pitangas vermelhas, rubras, brancas, roxas, quase pretas.

Variedades

Não se conhecem, no Brasil, variedades perfeitamente definidas de pitangueiras. Notam-se, porém, pequenas diferenças entre arvoretas e frutas. Dizem que a relação entre o tamanho do fruto e o da semente apresenta variações; estes caracteres não são propagados pela multiplicação gâmica. Perdem-se portanto, ou tendem a perder-se.

S. Decker distingue: Pitangueira comum ( Stenocalyx pitanga, Berg)e Pitanga Mulata ( Stenocalyx dasiblatus, Berg) . Paulo Le Cointe cita, ao lado da Pitangueira-de-frutos-vermelhos (Stenocalyx pitanga,Berg, Eugenia Michellii, Aubl, eugenia pitanga, Berg, Euugenia uniflora, Lin.) , a Pitangueira-da-mata (Stenocaly sp), mas não é uma variedade e sim outra espécie.

Clima

A pitangueira encontra-se em todo o Brasil, de Norte a Sul, menos nas regiões semi-úmida, subúmida e semi-árida e nos municípios mais frios. Cresce bem, portanto, em climas quente e úmido e temperado-doce suficiente úmido. Adulta, a pitangueira suporta temperaturas inferiores a zero grau centígrado. Tem alguma resistência à seca. Entre nós, é bastante comum na região amazônica, nas regiões úmidas do Nordeste, no Sudeste, no Sul e no Centro-Oeste. Há muitas pitangueiras nas proximidades de Salvador. Em João Pessoa empregam-na freqüentemente como cerca viva.

Solos

A pitangueira não se mostra exigente em solos. Cresce muito bem, em nosso país, nas aluviões das margens dos rios. Cresce muito bem em solos leves, arenosos, sílico-argilosos, argilo-silicosos. Suportam muito bem os solos argilosos. Devem ser preferidos os solos de textura média, profundos, bem drenados, férteis.

Multiplicação

A multiplicação da pitangueira pode ser sexuada ou gâmica e assexuada ou agâmica. A multiplicação gâmica é a mais fácil e a geralmente utilizada. Obtêm-se plantas rústicas e de produção seródia. Não permite conservação das variedades com todas as qualidades que as distinguem. Produz desde os quatro anos de idade. A pitangueira pode ser multiplicada por enxertia.

Plantio

Ara-se e gradeia-se o terreno do futuro pomar. Se possível, faz-se uma adubação com estrume de curral, composto ou adubo verde. As covas serão abertas com bastante antecedência. Terão pelo menos 50 cm de profundidade, comprimento e largura.

Cada cova receberá uma adubação mais ou menos semelhante à seguinte:

Estrume de curral 20 a 30 l
Nitrocálcio ou sulfato de Amônio 100 a 150g
Superfosfato 250 a 300g
Cloreto ou sulfato de potássio 150 a 200g

Espaçamento: 5 x 5 m é julgado suficiente nas regiões úmidas.. Nas regiões menos chuvosas o compasso poderá ser de 6 x 6 m..

Tratos culturais: A pitangueira é uma planta rústica, necessitando de pouco trato cultural. Em regra os tratos culturais se resumem em capinas e escarificações.

Adubações: Não se costuma adubar as pitangueiras. Não é uma razão para não adubá-las.

Pode-se aplicar, a título experimental, a seguinte adubação em cada pitangueira em produção:

Nitrocálcio ou sulfato de amônio 200g
Superfosfato 200g
Farinha de ossos 300g
Cloreto de potássio 150g

Podas

A pitangueira se presta muito bem à formação de cercas vivas. Mesmo neste estado, produz, embora muito pouco. Nos pomares como árvores frutíferas, a pitangueira necessita apenas de podas de limpeza. Podem fazer-se, também, embora não se usem, podas de arejamento e formação.

Colheita

Procede-se a colheita com a máxima facilidade. Colhem-se as frutas maduras.

O Transporte é difícil porque a pitanga é uma fruta muito delicada, não suportando pancadas, e é de pouca duração. Daí a necessidade de evitar traumatismos.

As frutas geralmente estão maduras três semanas depois da floração.

A produção é, quase sempre, muito abundante. Entre nós, no Brasil a pitangueira dá duas safras por ano: a primeira em outubro; a segunda em dezembro ou janeiro.

Fonte: www.agrov.com

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