Pimenta

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O que são as pimentas?

Ervas, especiarias, vegetais, condimentos, decoração? É tudo isso. Depois do sal, é o condimento mais utilizado no mundo e encontrado em quase todos os lugares atualmente.

As pimentas são originárias das Américas e foi no tempo do Descobrimento que elas foram introduzidas no resto do mundo: Europa, Ásia e África.

Os espanhóis e portugueses foram os primeiros, fora os nativos, que mantiveram contato com esta planta e daí em diante levaram para todos os lugares, adquirindo características e nomes próprios em cada um deles, fazendo parte de cada cultura. Os índios das Américas já utilizavam as pimentas de forma contínua em sua alimentação, os europeus iniciaram sua domesticação.

Os pontos “quentes” no mundo das comidas picantes são: México, Guatemala, a maior parte do Caribe e África, parte da América do Sul, Índia, Indonésia, Malásia, Coréia, Tailândia, sudoeste da China, os Balcãs e América do Norte. A culinária é uma das mais características e menos complicadas expressões da cultura de um povo. Os nativos destas regiões quentes eram acostumados a comer comidas condimentadas e a nova planta foi logo bem vinda.

Pimenta
Pimenta

Pimentas

As pimentas pertencem ao gênero Capsicum, da mesma família da batata, tabaco, petúnia entre outras. Ao longo dos anos as plantas foram sendo domesticadas e sua cor, sabor tamanho e forma foram se modificando pela seleção humana. Sua ardência, única no reino vegetal, resulta da presença de um grupo de alcalóides específicos. Existem mais de vinte e cinco espécies conhecidas. A maneira mais correta de identificação são pelas flores e não pelo fruto

Seu nome varia muito em cada lugar onde é cultivada e a mesma planta pode receber vários nomes. Uma mesma planta pode sofrer alterações de acordo com o local, ensolação, temperatura e umidade em que é plantada.

O termo “Chile” é um pouco confuso; pimenta (Brasil), chile, chilli, Aji, páprica e Capsicum são alguns dos termos usados para designar as pimentas, plantas do gênero Capsicum. A palavra Capsicum vem do grego “kapto” que significa ” morder ” (uma referência à sua ardência ou calor). Para confundir ainda mais o assunto, a pimenta pode ser chamada de doce ou quente.

Do dialeto Nahuatl do idioma Asteca, surgiu o nome Chiltepin. Este era o nome dado a uma das variedades conhecidas de pimentas mais antigas.

Acredita-se que o nome é uma união das palavras chile e tecpintl e sua combinação traduz-se: “Chile Pulga” que é atribuída ao gosto picante da pimenta chile.

Através dos tempos o nome foi sofrendo alterações do nome original: chile + tecpintl para chiltecping, para chiltepin, para chilepiquin. Os últimos dois nomes são razoavelmente conhecidos. O nome botânico moderno usado pelos taxonomistas para esta variedade é Capsicum annuum var. aviculare.

Hoje em dia, a versão “chili” identifica um tipo de prato, que é uma combinação de carne e pimentas ardentes. Em algumas receitas, serão somados também feijões.

Pimenta
Pimenta

Pimenta de “sino” (Bell) ou pimenta doce, geralmente refere-se às pimentas não picantes ou pouco picantes, de aspecto maciço (pimentão), enquanto a pimenta chile significa as variedades de pimentas ardentes ou quentes, que nós adoradores de pimentas tanto apreciamos.

História

As pimentas parecem ter surgido a 7.000 anos a.C. na região do México Central. O primeiro europeu a descobrir foi Cristovão Colombo em uma das suas viagens para a América em 1493, quando procurava uma fonte alternativa de pimenta preta, condimento favorito na Europa na época. Após um século, as pimentas vermelhas tinham se espalhado por todos os continentes.

A pimenta vermelha é nativa do Hemisfério Ocidental e provavelmente evoluiu de uma forma ancestral na região da Bolívia e Peru. As primeiras pimentas consumidas foram coletadas provavelmente de plantas selvagens. Aparentemente os índios já cultivavam pimentas entre 5.200 e 3.400 a.C., o que coloca as pimentas entre as plantas cultivadas mais antigas das Américas.

Não é exatamente conhecido quando foram introduzidas as pimentas no Novo México. Elas podem ter sido usadas pelos nativos indígenas como um medicamento, uma prática comum entre os Maias. Até que o espanhol chegasse no México, os fazendeiros Astecas já tinham desenvolvido dúzias de variedades.

Sem dúvida, estas pimentas foram as precursoras do grande número de variedades achadas hoje no México. Se foram comercializadas pimentas nos pueblos de Novo México ainda não está claro. Porém as pimentas são cultivadas no Novo México durante pelo menos quatro séculos.

As pimentas parecem ter surgido a 7.000 anos AC na região do México Central. O primeiro europeu a descobrir foi Cristóvão Colombo em uma das suas viagens históricas para a América em 1493. Ele estava procurando uma fonte alternativa de pimenta preta, que na ocasião era o condimento favorito na Europa. O que ele “descobriu” era um fruto vermelho pequeno, muito usado pelos nativos americanos à séculos – a pimenta vermelha. Colombo os chamou “pimiento”, palavra espanhola para pimenta preta. Capsicum não está relacionado ao gênero Piper, que contém Piper nigrum L., a fonte de pimenta preta e pimenta branca.

Após um século, as pimentas vermelhas tinham se espalhado por todos os continentes.

A pimenta vermelha é nativa do Hemisfério Ocidental e provavelmente evoluiu de uma forma ancestral na região da Bolívia e Peru. As primeiras pimentas consumidas foram coletadas provavelmente de plantas selvagens. Aparentemente os índios já cultivavam pimentas entre 5200 e 3400 A.C., o qual coloca as pimentas entre as plantas cultivadas mais antigas das Américas. Os americanos pré-históricos pegaram a pimenta selvagem Piquin e a selecionaram nos vários tipos hoje conhecidos.

Não é exatamente conhecido quando foram introduzidas as pimentas no Novo México. Elas podem ter sido usadas pelo nativos indígenas como um medicamento, uma prática comum entre o Maias. Até que o espanhol chegasse no México, os fazendeiros Astecas já tinham desenvolvido dúzias de variedades.

Indubitavelmente, estas pimentas foram as precursoras do grande número de variedades achadas hoje no México. Se foram comercializadas pimentas nos pueblos de Novo México ainda não está claro. Porém, as pimentas são cultivadas Novo México durante pelo menos quatro séculos.

Pimenta
Pimenta

Aspectos Nutricionais

Pimentas não são apenas boas mas também nutritivas. Elas contém mais vitamina A que qualquer outra planta e são excelente fonte de vitamina C e B. Elas possuem também quantidade significante de magnésio, ferro e aminoácidos. As pimentas aumentam a taxa metabólica do organismo e este efeito térmico faz com que aproximadamente 6 gramas de pimenta queimem cerca de 45 calorias. Mas as pessoas não comem pimenta pelas vitaminas ou minerais mas pela sua ardência e todas, inclusive as ornamentais, são comestíveis.

Aroma, Cor e Sabor

O componente do sabor é encontrado na parte mais externa da planta, muito pouco internamente e nada nas sementes. Cor e sabor caminham lado a lado e o “condimento” parece estar associado com o pigmento carotenóide. Cores e sabores fortes estão intimamente ligados. Pimentas vermelho vivo são superiores em sabor que as verdes. A variedade Habanero é uma das mais aromáticas e seu sabor inigualável. É considerada a mais forte que existe. Sabor e cheiro são percepções distintas que adicionam agradável sensação quando comemos.

A cor é em elemento importante na composição de um prato. Poucas comidas são mais estimulantes que um prato com pimentas vermelha, amarela, verde, marrom, laranja e púrpura. Toda pimenta muda de cor de acordo com sua maturação, indo do verde para outra matiz, principalmente o vermelho.

Fonte: www.geocities.com

Pimenta

Partes usadas: Seus frutos secos com casca (pimenta negra) ou sem ela (pimenta branca)

Família: Piperáceae

Outros Nomes: Pimenta-preta, pimenta-da-india, motanga, malago. Port.: pimenta, pimenta-comum, pimenta-negra, pimenta-branca, pimenta-da-india, pimenta-canarim, pimenta-redonda; Esp.: pimentero, pimienta [blanca de la india], pimienta negra [de la india],; Fr.: poivrier; Ing.: peper [common], white pepper.

Espécies de Pimenta

Taxonomia

Após muito trabalho de taxonomistas sobre a classificação das espécies atualmente domesticadas de Capsicum, eles consideraram as pimentas como pertencente a uma das cindo espécies (das 26 espécies conhecidas)

As primeiras características de separação são baseadas nas flores e cor das sementes, depois o formato do cálice, o número de flores por nódulo e sua orientação.

As cinco grandes espécies de pimentas são:

Capsicum annuum
Capsicum baccattumn
Capsicum pubescens
Capsicum chinense
Capsicum frutescens

Capsicum annuum

O nome significa anual, o qual é uma designação incorreta, já que as pimentas são plantas perenes.

Incluem as variedades mais comuns, sem ardência, “Bell”, “Wax” e Pimento (pimentas doces) além da forma picante; o Jalapeño e o NuMex que estão presentes em todo o mundo. Evidências sugerem que esta espécie apareceu originalmente ao norte da América Latina. Acredita-se que elas foram domesticados na região do México por volta de 2500 A.C. Como resultado das viagens de Cristóvão Colombo, foram levadas sementes de Capsicum annuum que foram plantadas nas colônias da Espanha e Portugal.

O ancestral mais provável das variedades comuns de annuum encontrada em jardins hoje é a selvagem Chiltepin (Capsicum annuum var. aviculare). Botânicos acreditam que estas pimentas selvagens são as espécies sobreviventes mais próximas das primeiras formas de pimentas que se desenvolveram na Bolívia e sul do Brasil antes da chegada dos portugueses e espanhóis. As pimentas selvagens espalharam-se por toda a America Central e do Sul. Acredita-se que Chiltepins possuem a mais ampla distribuição que qualquer outra variedade do Hemisfério Ocidental, alcançando o Peru, norte do Caribe, Florida, Texas e Lousiana e oeste do Arizona.

Quando da chegada dos espanhóis no México, agricultores Astecas já haviam desenvolvido dezenas de variedades de annuum. Certamente, estas pimentas foram as precursoras do grande número de variedades encontradas no México atualmente. Cristóvão Colombo levou sementes de annuum de volta para a Europa, onde foram plantadas extensivamente em todas as colônias portuguesas e espanholas na África, Índia e Ásia, resultando em mais diversificação desta espécie.

C. annuum é a espécie mais cultivada no mundo, comercialmente e em jardins. É a principal espécie cultivada na Hungria, Índia, México, China, Coréia e Índias Ocidentais. Devido a sua fácil polinização cruzada, provavelmente existam milhares de diferentes tipos em todo o mundo, cada uma com um nome próprio, dificultando ainda mais sua identificação.

Annuums podem ser divididas em duas categorias, a doce (ou suave) e a quente (ou picante). Entretanto, esta classificação não é muito aceita por alguns agricultores hoje em dia já que eles conseguem variedades bell picantes e jalapeños doces, mas vale como uma separação didática.

Botânica

Flores solitárias a cada nódulo (ocasionalmente fasciculada). Pedicelo normalmente inclinado na época da floração. Corola branco leitosa (ocasionalmente púrpura), sem manchas difusas na base dos lóbulos; lóbulos de corola normalmente retas. Cálice do fruto maduro sem constrição anular na junção com o pedicelo (entretanto às vezes irregularmente enrugados); veias freqüentemente prolongadas em dentes pequenos. Fruto normalmente firme (macio em certos cultivares).

Sementes cor de palha. Número de cromossomos 2n=24, com dois pares de cromossomos acrocêntricos, por exemplo Hungarian Wax, Jalapeño, Cayenne e Anaheim.

Capsicum annuum – Capsicum annuum var. annuum

Capsicum annuum c.v. ‘Jalapeno’

Capsicum baccattumn

O nome baccattumn significa ” em forma de baga “. Esta espécie tem terminação comumente como “aji ” por toda a América do Sul, originária da Bolívia ou Peru e, de acordo com evidências arqueológicas, foi provavelmente domesticada no Peru por volta de 2500 A.C. Extenso material foi encontrado no sítio arqueológico de Huaca Prieta o qual mostra que a espécie foi gradualmente desenvolvida pela civilização Pré-Inca. O tamanho do fruto aumentou e gradualmente tornaram-se perenes e ficavam nas plantas até seu total amadurecimento. Existem entretanto duas formas selvagens (var. baccatum e microcarpum) e muitas formas domesticadas pelo homem. As formas ajís possuem grande diversidade de forma e tamanho, indo do curto, afilado, longo, pendente, ereto, etc. A espécie baccatum é geralmente distinta das outras espécies pelas manchas amarelas ou marrons na corola de suas flores e pelas anteras amarelas. Baccatums são cultivadas na Argentina, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil. Na América do Norte seu crescimento é limitado e na Califórnia é conhecida sob o nome de Mild-Italian e em Nevada como Chileno.

As plantas tendem a ficar como pequenas árvores quando cultivadas em jardins. Seu período de crescimento é de 120 dias ou mais, e as plantas podem produzir mais 40 frutos. As pimentas possuem um aroma frutoso e são usadas frescas em marinados com peixe e salsas e as variedades pequenas amarelas são apreciadas pelo seu aroma ácido de limão. Também secam bem ao sol e podem ser moídas em coloridas misturas.

Botânica

Baccatums são plantas altas, possuem caules múltiplos, eretos, tendendo a expansão. As folhas são largas e cor verde-escuras medindo cerda de 17cm de comprimento por 10cm de largura. Frutos tipicamente compridos com sementes cor creme, medindo entre 8 e 15cm de comprimento por 1,8 e 2,5cm de largura. Geralmente iniciam eretos e tornam-se pendentes quando maduros, de cor vermelho-alajanjado ou amarelo e marrom em algumas variedades. Grande ardência entre 30.000 e 50.000 unidades Scoville. O gene selvagem, firmemente unido ao gene doméstico, é designado Capsicum baccatum var. baccatum e é muito comum na Bolívia, Brasil, Chile e Argentina. Flores solitárias a cada nodo. Pedicelos eretos ou inclinados na floração. Corola branco ou branco-esverdeado, com manchas amarelas difusas na base; lóbulos da corola normalmente revolutas. Anteras amarelas ou marrons. Cálice do fruto maduro sem constrição anular na junção com o pedicelo (entretanto às vezes irregularmente enrugados), veias prolongadas em dentes proeminentes. Fruto firme. Sementes cor de palha. Número de cromossomos 2n=24, com um par de cromossomos acrocêntricos, por exemplo Escabeche (Peru) Cumari do Pará (Brasil).

Capsicum baccatum – Capsicum baccatum var. baccatum

Capsicum baccatum c.v. ‘Aji Ayucullo’

Capsicum pubescens

Nome significa ” cabeluda ou com pelos “. Primeiramente descrita em 1794 por Ruiz e Pavon. O centro da origem desta espécie foi a Bolívia e foram provavelmente domesticadas a 6000 anos atrás, sendo a mais antiga planta domesticada pelo homem nas Americas. Morfologicamente, esta espécie é distinta de qualquer outra, que possui flores púrpura grandes ou brancas, fundidas com púrpura e frutos com sementes de cor marrom/preta. Geneticamente, esta espécie não tem nenhuma forma selvagem, porém é muito próxima de um grupo de espécie selvagem incluindo Capsicum eximium (Bolívia e norte da Argentina), Capsicum cardenasii (Bolívia) e Capsicum tovarii (Peru). Isto pode estar relacionado ao fato de que esta espécie não sofre polinização cruzada com outra espécie de Capsicum e pode reduzir, com o passar do tempo, sua diversidade genética.

Pubescens crescem hoje dos Andes chilenos até a Colômbia, principalmente em vasos. É também cultivada em áreas altas da America Central e México. O cultivar mais comum é a pimenta Rocoto, na américa do Sul, Manzano, (maça) no México e Perón (pera) no México e Guatemala, de acordo com o formato do fruto. Outros nomes são Caballo (cavalo) no México e Guatemala e Canarios , partes do México. Sinônimos para esta espécie incluem Capsicum grandiflorum e Capsicum lanceaefolium.

Pubescens possuem nível de ardência de 30.000 para 50.000 Unidades Scoville ou mais. A espécie contém um único local de capsaicinoides, o que acredita-se causar mais ardência. São plantas que crescem em altas montanhas de países tropicais. Podem sobreviver numa geada leve mas não fortes. Algumas plantas podem não dar frutos porque existe principalmente auto-incompatibilidade entre as espécies. Para dar frutos, o pólen deve ser transportado por abelhas ou pelo homem de uma planta vizinha da mesma variedade. As espécies respondem bem à matização, devido a folhagem ter uma tendência para queimar no sol forte e mudar de cor. O período de crescimento é longo, 120 dias ou mais, e as plantas produzem cerca de 30 frutos, dependendo da duração da estação.

Devido a sua adaptação a climas mais frios de altitude, pubescens crescem melhor nestes climas. Estes podem ser climas costeiros, montanhas ou clima artificial (estufas).

Botânica

Flores solitárias a cada nodo. Pedicelos eretos na floração. Corola púrpura (ocasionalmente com margens brancas e/ou lóbulos brancos), sem manchas difusas na base dos lóbulos (entretanto uma gota de néctar amarelo pode acumular nesta região podendo simular uma mancha na corola); lóbulos da corola normalmente retos. Cálice do fruto maduro sem constrição anular na junção com o pedicelo, veias prolongadas em dentes. Fruto firme. Sementes de cor escura. Número de cromossomos 2n=24, com um par de cromossomos acrocêntricos, por exemplo Rocoto (Andes). Pubescens são plantas eretas e compactas (algumas vezes se espalhando como vinhedos) e crescem de 2,4m de altura, mas 60cm é o mais comum em jardins. Na Bolívia atingem 4,5m de altura. As folhas são ovaladas, verde clara para escura, muito pilosa e mede de 8cm de comprimento por 5cm de largura. Possuem frutos verdes quando imaturos e amarelos ou vermelhos quando maduros. São largos e ficam atados à planta.

Capsicum pubescens

Capsicum pubescens c.v. ‘Rocoto’

Capsicum chinense

Informação geral

O nome significa uma planta ” da China “. Isto está entretanto incorreto; como toda a espécie de Capsicum, originou-se no Mundo Novo, porém, o médico holandês, Nikolaus von Jacquin que nomeou esta espécie em 1776 obteve a semente do Caribe, coletando-a em nome de Imperador o Francis I o qual pensou que elas originaram da China.

O espécime conhecido mais antigo encontrado era uma única planta intacta, provavelmente uma forma selvagem que foi descoberta nos níveis Pré-cerâmicos (6500 A.C.) em Guitarrero no litoral do Peru. Capsicum chinense é a última espécie domesticada a ser totalmente esclarecida quanto a sua origem e seu provável progenitor. O fruto pode variar de longo e esguio para pequeno e obtuso. Bernabe Cobo, um naturalista do século XVII, estimou que havia pelo menos quarenta tipos diferentes de pimentas, ” alguns tão grandes quanto limas ou ameixas grandes,” outros, tão pequenos quanto nozes ou até mesmo grãos de trigo, e entre os dois extremos, estão muitos de tamanhos diferentes. O fruto pode ser extremamente picante e aromático, com ardência persistente quando ingerido. O melhor exemplo de cultivar conhecido são as pimentas Habanero, extremamente fortes e aromáticas, originárias da Península e Yucatán, México. Este aroma característico, parecido com damasco, é próprio da espécie.

O nível de ardência da capsicum tem sido motivo de muitas discussões. Frases do tipo ” a mais forte do mundo” ou “milhares de vezes mais forte que a jalapeño” são faladas a anos, mas elas não dizem realmente a verdade. Na atualidade , as espécies não possuem variedades sem ardencia, como a Bell (annuum).

A bacia do Amazonas foi o centro de origem da espécie, famosa por ter a pimenta mais forte do mundo.

A espécie foi primeiramente registrada em 1768 no “The Gardener´s and Botanist´s Dictionary” por Phillip Miller, o qual a indentificou como Capsicum angulofum, uma pimenta das Índias ocidentais, com folhs enrrugadas e formato de sino. A espécie foi então erroneamente chamada de Capsicum chinense (1776 Jacquim). Chinense é a pimenta mais importante cultivada a leste dos Andes e seu nível de ardência vai do zero ao 577.000 Scoville Units. Em algum período do tempo, nativos americanos transferiram a chinense da bacia Amaônica para o Caribe.

As sementes foram carregadas e cultivadas pelos nativos e a espécie capsicum se espalhou, formando em cada local ou ilha isolada tipos característicos e adaptados. Isto resultou numa variedade de nomes para cada região. No leste do Caribe, Habaneros são chamadas de Congo em Trinidad e Bonney em Barbados. Nas ilhas francesas da Martinica e Guadalupe, Le derrière de Madame Jacques; Piment Bouc, no Haiti. A oeste são conhecias por Jamaican Scotch bonnets; Rocotillos em Porto Rico e Cachucha em Cuba. Esta espécie é o principal condimento e elemento comum na cozinha caribenha.

Botânica

Com 2 ou mais flores em cada nodo (ocasionalmente solitária). Pedicelos eretos ou inclinados na floração. Corola branco-esverdeado (branco ocasionalmente leitoso ou purpúreo), sem manchas difusas na base dos lóbulos; lóbulos da corola normalmente retos. Cálice do fruto maduro normalmente com constrição anular na junção com pedicelo, veias não prolongadas em dentes. Frequentemente as flores são invertidas .Fruto firme, variam enormemente em tamanho e forma, indo do Chiltepin, redondas como cerejas com 0,5 cm de diâmetro até grandes e longas com 12 cm de comprimento. As conhecidas Habanero são pendentes e em forma de lanterna, outras são afiladas na ponta. Chinenses caribenhos são achatados nas pontas e se assemelha a um boné ou gorro. São verdes na imaturidade tornando-se geralmente vermelho, laranja, amarelo ou branco quando maduros. Púrpura e marrom foram também descritos. Sementes cor de palha. Número de cromossomos 2n=24, com um par de cromossomos acrocêntricos, por exemplo Habanero (México), pimenta de cheiro (Brasil). A planta possui talos múltiplos e um hábito ereto. As folhas são pálidas, verde médio, normalmente de forma ovalada, freqüentemente grande e alcança até 14 cm de comprimento por 10cm de largura. Eles normalmente são ondulados, que é uma característica distintiva de Capsicum chinense.

As pimentas variam muito em tamanho e forma, podendo chegar de 1/2cm a 12cm. A família das pimentas habaneros são tipo pendentes, forma de lanterna campânula (uma forma de sino aplainada), e alguns são afunilados na ponta.

Exemplos: Orange Habanero, Red Savina Habanero, Scotch Bonnet, Datil.

Capsicum chinense

Capsicum chinense c.v. ‘Scotch Bonnet’

Capsicum frutescens

Informação geral

Nome significando ” arbusto fechado “. Foi sugerido que Capsicum frutescens, em sua forma primitiva, possam ser o antepassado de Capsicum chinense.

Normalmente tratada como uma planta perene.

Esta espécie é principalmente representada por dois cultivares, Tabasco e Malagueta. Tabasco é o cultivar mais comum de Capsicum frutescens. A Malagueta é um cultivar muito popular aqui no Brasil. Não está relacionada com a Aframomum melegueta, Melegueta ou pimenta Guiné da África.

Botânica

Flores solitárias a cada nodo (ocasionalmente fasciculada). Pedicelos eretos na floração. Corola branco-esverdeado, sem manchas difusas na base dos lóbulos; lóbulos de corola freqüentemente revolutas. Cálice do fruto maduro sem constrição anular na junção como pedicelo, entretanto freqüentemente enrugados; veias normalmente não prolongadas em dentes. Fruto freqüentemente suave. Sementes cor de palha. Número de cromossomos 2n=24, com um par de cromossomos acrocêntricos, por exemplo pimenta Tabasco.

Capsicum frutescens

Capsicum frutescens – variedade de frutos

Capsicum abbreviatum

Omitida da lista de Eshbaugh de 1983. Variedade selvagem do Japão. Esta não é uma verdadeira Capsicum, entretanto é membro do gênero Turbocapsicum. De acordo com dados da USDA-ARS GRIN, planta de 1m de altura, cresce em local sombrio, numerosas ramificações, folhas longas e elípticas. Flores em formato de sino, corola curta e amarela. Fruto redondo, 1cm e vermelho na maturidade.

Tubocapsicum anomalum – planta perene, 1,5m de altura. Caule suculento na base e seco nas pontas, ramificação dicotômica. Folha de 1 a 3cm, delicada, lâmina ovalada, elíptica ou oval-lanceolada, base obtusa, ápice acuminado ou obtuso; Inflorescências isoladas ou acima de 12 cachos. Pedicelo com 1-2 cm, nodo ligeiramente espesso.

Cálice em forma de copo, 2-2.5 ou 3 mm, truncado. Corola amarela-clara curta em campânula, 5-8 ou 6-8 mm; lobos ovalados-deltados, curvados, 2-3.5 mm. Filamentos de 0.5 mm; anteras com 1.8 mm. Fruto em baga brilhante. escarlate, 0.8-1.2 cm. Sementes amarelo pálido, discoides, 1-1.5 mm. Ambientes mesofíticos de florestas ou locais abertos; Encontrada em províncias chinesas de Fujian, Guangdong, Guangxi, Guizhou, Hunan, Jiangxi, Sichuan, Taiwan, Yunnan, Zhejiang, assim como na Indonésia, Japão incluindo ilhas Ryukyu, Coréia, Filipinas, Tailândia. Conhecidas como as compridas Zhu/Chi Zhu (em Chinês).

Capsicum breviflorum: Omitida da lista de Eshbaugh de 1983.

Capsicum brasilianum: Sem iformações

Capsicum buforum: Encontrada no Brasil. (A.T.Hunziker)

Capsicum campylopodium: Encontrada no sul do Brasil. (Sendt)

Capsicum cardenasii: Esta é uma pimenta diferente com folhas muito pequenas, ramificações delgadas e flores compridas, tubulares de cor púrpura. O fruto possui 1cm de diâmetro e amadurece do verde escuro ao vermelho. Acredita-se que foi encontrada apenas ao redor de La Paz, Bolívia. Geneticamente parte do taxa inclui Capsicum pubescens. Nome comum: Ulupica. Muito picante. USDA #573336

Capsicum chacoense: Acredita-se que foi encontrada na Argentina, Bolívia e Paraguai. Espécie de flores brancas. Conhecida localmente como “Tova” no Paraguai. De acordo com a USDA-ARS GRIN; Plantas eretas, aproximadamente 80 cm de altura, flores pequenas e brancas, sem manchas, anteras amarelas com asas na base dos filamentos. Frutos eretos, alongados, triangulares, 2.5 cm de comprimento por 0.5 cm de largura, de cor verde tornando-se vermelho na maturação, picante.

Capsicum chacoense var tomentosum (A.T.Hunziker)

Capsicum chinense Jacquin: Encontrada somente na America Latina e America do Sul
Capsicum ciliatum:
Omitida da lista de Eshbaugh de 1983. Sinônimo para Witheringia ciliata
Capsicum coccineum:
Encontrada somente na Bolívia e Peru
Capsicum cordiforme:
Sinônimo de Capsicum annuum. Nomes comuns incluem: Pimiento, Bell, Cayenne, normalmente encontrada em jardins, Pimenta verde, Manga e Páprica.
Capsicum cornutum:
Encontrada no sul do Brasil
Capsicum dimorphum:
Encontrada somente na Colômbia
Capsicum dusenii:
Encontrada somente no sudeste do Brasil
Capsicum exile:
Sem informações

Capsicum eximium

Encontrada somente na Bolívia e norte da Argentina. Dita parente selvagem da pimenta Rocoto.

Geneticamente parte do taxa inclui Capsicum pubescens. Flores púrpuras com corolas brancas para o para o púrpura e sementes de cores claras. Crescem como pequenos arbustos.

Capsicum eximium var. tomentosum é uma sub-espécie muito distinta que pode ser classificada no futuro como uma espécie separada.

Capsicum fasciculatum: Acredita-se ser uma Capsicum frutescens var. fasciculatum.
Capsicum fastigiatum:
Sinônimo de Capsicum frutescens
Capsicum flexuosum:
Tratada como uma variedade de Capsicum schottianum por A.T. Hunziker. Abaixo algumas Capsicum flexuosum levadas do Botanical Garden of Nijmegen Image Gallery
Capsicum galapagoensis:
Acredita-se ser encontrada somente como uma espécie selvagem, nativa das ilhas Isabela e Santa Cruz (2 das ilhas Galápagos), Equador. Espécie de flores brancas, maturação do verde escuro ao vermelho. Muito picante.
Capsicum geminifolium:
Encontrada somente na Colômbia e Equador
Capsicum hookerianum:
Encontrada somente no Equador
Capsicum lanceolatum:
Encontrada somente na Guatemala, Honduras e México
Capsicum leptopodum:
Encontrada somente no Brasil
Capsicum luteum:
Sementes mantidas no Jardim Botânico de Nijmegen
Capsicum microcarpum:
Sinônimo para Capsicum baccatum var. baccatum e Capsicum frutescens var. baccatum. Nomes comuns: Pimenta Cayenne, Aji e Peruvian
Capsicum minimum
: Sinônimo para Capsicum frutescens. Nomes comuns incluem: Bird pepper, Cayenne, Chili, Tabasco e Aji.
Capsicum minutiflorum:
Encontrada somente na Argentina, Bolívia e Paraguai. Sinônimo de Bassovia minutiflorum.
Capsicum mirabile:
Encontrada somente no sul do Brasil
Capsicum parvifolium:
Encontrada somente no nordeste do Brasil, Colômbia e Venezuela
Capsicum pendulum:
Sinônimo para Capsicum baccatum var. pendulum

Capsicum praetermissum

Esta variedade têm 1,8 m de altura e cresce numa única estação, possui centenas de frutos do tamanho de cerejas e amadurecem para o vermelho. As flores são planas quando totalmente abertas, púrpura e com as bordas brancas e o centro amarelo-esverdeado. So vendidas comercialmente em partes do Brasil. Também conhecidas como Capsicum baccatum var. praetermissum . Foram designadas como espécie separada desde 1983, de acordo com o UN/FAO (Genetic Resources of Capsicum, International Board for Plant Genetic Resources, 1983 [Crop Genetic Resources Centre, Plant Production and Protection Division, Food and Agriculture Organisation of the United Nations]).

Capsicum praetermissum Tommi Hietavuo

Capsicum schottianum: Encontrada somente na Argentina, sul do Brasil e sudeste do Paraguai. De acordo com dados da USDA-ARS GRIN; Plantas eretas, 80-100 cm de altura com ramificações em zig zag. Flores brancas com manchas amarelas/verdes na base das pétalas. Frutos pendulares e avermelhado/laranja quando maduros. Folhas ligeiramente pilosas.
Capsicum scolnikianum:
Encontrada somente no Peru
Capsicum sinensis:
Conhecida por ser resistente ao neptovirus U da batata
Capsicum stramonifolium:
Encontrada no Panamá. Sinônimo de Witheringia stramonifolia
Capsicum tetragonum:
Nome comum para a pimenta Hungarian Cayenne e Paprika

Capsicum tovarii

Encontrada somente na bacia do rio Mantaro, região centro-sul do Peru, na zona montanhosa xerófita. Geneticamente parte do taxa que inclui Capsicum pubescens. Espécie com flores púrpura. Plantas com 1m de altura, perenes. Caule difuso ou em trepadeira, simetricamente ramificados. Folhas decíduas, alternadas ovaladas/lanceoladas, 3.5-8.2 x 1.5-3.8 cm, lâminas com poucos pêlos, vilosidades abaixo do eixo das veias, ápice acuminado para atenuado, margens íntegras, base atenuada; 1-3 cm de comprimento. Inflorescência composta.

Flores funcionalmente unisexual ou bisexual, actinomorfica; cálice em tubo, forma de copo, 1.3-1.9 x 1.8-2.6 mm, membranas entre os lobos, 5 dentes, 0-1.3 mm de comprimento, corola púrpura e creme ou creme marcada com 2 manchas verdes na base de cada lobo, forma de campânula, 4.4-8.5 mm de largura, lobos com ou sem garras no ápice. Cinco estames, epipétalo, alternados com os lobos das corolas, anteras paralelas, ovário bicarpulado, 0.9-2.6 x 0.9-1.5 mm; apical, heteromórfico, 1.5-7.6 mm de comprimento, 4-8 óvulos por ovário, anátropo.

Fruto em forma de cerejas globosas e vermelho pungente, 4.4-7.6 x 4.2-7.3 mm, pedicelo1-2 cm de comprimento. Sementes 3.5-4.5 mm de comprimento, de cor creme, estriadas para reticuladas. (Cromossomos n=12).

Fonte: www.br.geocities.com

Pimenta

PIMENTAS – Cultivo e conservas

VARIEDADES

As variedades de pimenta mais cultivadas no Brasil são:

a) pimenta malagueta – fruto de 2cm
de comprimento e em média 0,5 cm de largura e coloração vermelha forte.
b) pimenta comari – fruto esférico e vermelho-escuro;
c) pimenta de cheiro – fruto esférico e cor amarela;
d) pimenta chifre de veado – cor vermelha ou amarela e frutos com 5 a 7 cm de comprimento
e 1,5 de largura e apresentam curvas na extremidade.

PLANTIO

Nas regiões mais frias, o plantio deve ser feito de agosto a outubro e nas regiões mais quentes em qualquer época do ano. As sementes 2 ou 3 g por metro quadrado vão primeiro para sementeiras, distribuídas em sulcos distanciados 10 cm. Um grama contém 300 sementes. Para o plantio de 1 ha é preciso cerca de 300g de sementes. A germinação ocorrerá de 15 a 20 dias após o plantio e as mudinhas devem ser mudadas quando apresentarem de 4 a 6 folhas.As mudas devem ser transplantadas para o campo, canteiro ou vaso, com 15-20 cm de altura, cerca de 50-60 dias após a semeadura.

ADUBAÇÃO E CALAGEM

Fazer a correção da acidez do solo e adubação com base na análise química do solo. O solo deve ter boa drenagem e pH entre 5,5 a 6,8. Aplicar calcário para elevar a saturação de bases a 80%. Em situações onde é muito difícil fazer a análise química do solo, existem algumas aproximações que auxiliam o produtor quanto às quantidades e tipos de adubos a serem utilizados.

Recomenda-se o uso de 1 a 2 kg de esterco de curral curtido, 200 g de superfosfato simples e 20 g de cloreto de potássio por metro linear. A adubação com micronutrientes é importante, recomenda-se 2 kg/ha de B, 2 kg/ha de Zn e 10 kg/ha de S. Até a fase de florescimento, as adubações de cobertura são feitas com em intervalos de 30-45 dias até o final do ciclo. Normalmente utilizam-se 30 kg/ha de N e 30 kg/ha de K2O.

TRATOS CULTURAIS

Manter a área livre de plantas daninhas por meio de capinas. As hastes lenhosas da maioria das variedades de pimenta dispensam o uso de tutor. Fazer a adubação de manutenção, utilizando 20 g de sulfato de amônio em cobertura com cerca de 30 dias após o plantio.

PRAGAS E DOENÇAS

Os insetos e ácaros estão associados com o cultivo desde a sementeira até a colheita dos frutos. A maioria das espécies não causa dano econômico e algumas são consideradas benéficas, podendo ser predadores de outros insetos. A forma mais eficiente e econômica de prevenir os danos causados por pragas e doenças é através do monitoramento da cultura Portanto é prudente consultar um técnico com experiência e conhecimento na área de controle de pragas e doenças.

COLHEITA E RENDIMENTO

A colheita é feita manualmente, de 100 a 120 dias após o plantio. O rendimento médio por ha varia de cultivar para outra. A malagueta produz 10 t/ha. A colheita no primeiro ano sempre é maior, muitos plantadores preferem renovar anualmente as suas culturas.

COMPOSIÇÃO

O valor nutricional da pimenta é relativamente alto, por constituir boas fontes de vitaminas, principalmente C e, em tipos ingeridos secos, vitamina A. Apresenta ainda cálcio, ferro, caroteno, tiamina, niacina, riboflavina e fibras

COMERCIALIZAÇÃO

O mercado para a industrialização da pimenta consiste, basicamente, na secagem, na conserva do fruto inteiro e na produção de molho. No processo de conserva do fruto inteiro, a pimenta é acondicionada em embalagens de vidro em solução com álcool, cachaça, vinagre, óleo de cozinha ou azeite. A variedade deve apresentar frutos com boa aparência, uniformidade no tamanho e na forma, polpa firme e boa conservação. Geralmente se comercializa em caixas de 12 kg.

As pimentas menores são embaladas em garrafas, em conserva com vinagre, sal e óleos comestíveis. É muito comum a comercialização em feiras livres ou indústrias de conservas.

Como Fazer Pimenta em Conserva:

Esterilização

Antes de fazer qualquer conserva é fundamental que os potes de vidro sejam esterilizados.
Escolha um pote de vidro que possua uma tampa que vede bem e lave com água e sabão ou detergente.
Pegue uma panela e forre o fundo com um pano limpo. Coloque o pote e cubra com água.
Deixe ferver por 15 minutos.
Quando faltar 5 minutos, jogue a tampa, para também ser esterelizada.
Deixe esfriar naturalmente, para que não quebre.
Depois que esfriar um pouco, coloque o pote e a tampa sobre um pano limpo com a boca para baixo e deixe secar.

Vinagre: Use preferencialmente, vinagre branco com acidez entre 4 e 6% (40 a 60 gl).

Sal: Utilize sal marinho ou sal limpo. Evite o sal iodado e o sal de mesa.

Branqueamento:

É um processo bastante utilizado em receitas de conserva.

Se faz da seguinte maneira:

Coloque água numa panela e deixe que ferva.
Quando ferver, coloque o vegetal e deixe por 20 segundos.
Retire e transfira imediatamente para uma tigela com água gelada.

Álcool e Pinga: Se você adicionar uma colher de álcool ou pinga nas conservas de vinagre ou azeite depois que estiverem prontas, a pimenta ficará bem mais picante.

Ervas e Especiarias

Experimente adicionar ervas e especiarias às conservas para dar um toque especial.
As mais utilizadas são: louro, manjericão, tomilho, pimenta do reino, gengibre, cebolinha, salsinha e sementes de mostarda.

Formulação básica de Pimenta em Conserva:

Pimenta no Vinagre

2 copos de vinagre branco de maça ou arroz
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de chá de sal
pimentas selecionadas

Modo de preparo

Faça uma calda com o vinagre, o sal e o açúcar levando esta mistura para ferver por 2
minutos.
Faça o branqueamento das pimentas.
Coloque as pimentas num vidro esterilizado e jogue a calda quente de vinagre por cima. Deixe
esfriar.
Conserve na geladeira.

Pimenta no Conhaque

Conhaque
Pimentas Selecionadas
1 colher de açúcar
Esterilize o pote em que vão ser colocadas as pimentas.
Branqueie as pimentas.
Faça um corte pequeno longitudinal em cada pimenta e deixe os talos para uma melhor
manipulação.
Encha o vidro com as pimentas e espalhe uma colher de açúcar por cima.
Complete o vidro com conhaque.
Deixe descansar em local fresco e seco de 15 a 30 dias, invertendo o vidro a cada dois dias.
Conserve depois na geladeira.

Pimenta no Azeite

1 xícara de azeite de oliva extra virgem
1 dente de alho picado
6 gotas de suco de limão
pimentas selecionadas

Modo de preparo

Retire as sementes, as veias e o talo das pimentas
Frite o alho no azeite até ficar levemente dourado. Cuidado para não queimar.
Coloque as pimentas num vidro de conserva deixando um espaço livre de 2cm.
Aqueça uma xícara de azeite a 300 graus C.
Enfie o cabo de uma colher no meio das pimentas e abra um buraco.
Despeje o azeite quente, lentamente, para evitar que o azeite suba.
Complete o pote com azeite até atingir 0,5 cm da boca e tampe bem firme.
Deixe esfriar naturalmente.
Conserve na geladeira.

Fonte: www.geronetservices.com

Pimenta

Tipos de Pimenta

Pimenta Calabresa: É obtida a partir da desidratação e flocagem da pimenta vermelha. Muito usada na culinária brasileira, principalmente na elaboração de linguiças e outros embutidos, que ficam com um sabor mais picante.
Pimenta Chile: Cultivada pela primeira vez no México, é uma das 150 variedades da malagueta. Usa-se seca, substituindo a pimenta vermelha fresca, mas com moderação, pois seu ardume é intenso, porém saboroso.
Pimenta Habanero: Em forma de lanterna, é a mais forte das pimentas e seu sabor persiste bastante na boca. As cores variam entre amarelo, laranja e vermelho. Originária do Caribe e da costa norte do México, foi a primeira pimenta a ser cultivada pelos Maias. É usada fresca, seca ou em molhos bem diluída.
Pimenta da Jamaica: Encontra-se em forma de baga, usada preferencialmente moída na hora. Aplica-se bem em conservas, marinadas, carnes de caça, charcutaria, doces, tortas e pudins, devido ao seu sabor pouco picante e ligeiramente adocicado.
Pimenta de Cheiro: Esta é uma das duas principais pimentas usadas na culinária brasileira. Conhecida também como pimenta bode, típica da culinária baiana e nordestina.
Pimenta do Reino: É a baga de uma trepadeira, cultivada nas regiões norte e nordeste do Brasil. É considerada a rainha das especiarias. Pode ser usada inteira ou moída na hora. É encontrada nas variedades branca, preta ou verde.
Pimenta Caiena: É uma variedade da malagueta. Além de saborosa, é uma pimenta que concentra a maior quantidade de vitaminas. Em pó, é usada em pratos que pedem um sabor mais picante.
Pimenta Cumari: Pimenta verde pequena, muito picante e ligeiramente amarga, vendida fresca e em conserva. É brasileira nativa, mas pode ser encontrada também na Itália.
Pimenta Jalapeno: Pequena pimenta de sabor picante e coloração verde ou vermelha quando madura, sendo amplamente utilizada na culinária mexicana. Esta pimenta é muito popular não só pelo seu sabor mas também pela facilidade com que suas sementes são removidas.
Pimenta Malagueta: Ideal para feijoada. Altamente picante, é uma das mais populares no país, medindo de 2 a 3 cm de comprimento.
Pimenta Dedo-de-moça: Mais suave que a malagueta e ligeiramente mais picante que a jalapeno, é também bastante difundida no Brasil. Presta-se a uma grande variedade de pratos. Saborosa, integra molhos e acompanha peixes.
Pimenta Síria: Usada para condimentar pratos da culinária árabe, como carne de esfiha, quibe, recheio de charuto, legumes, entre outros.

Fonte: jornal.valeparaibano.com.br

Pimenta

Pimenta
Pimenta

Pimenta
Pimenta

História da Pimenta

O cultivo de pimentas era uma característica de tribos indígenas brasileiras na época do descobrimento do Brasil.

Após esse período, as sementes e frutos de pimentas passaram a ser consumidas por povos de todas as origens, em quatidades crescentes e para os mais diversos usos.

A pimenta no município de Turuçu, conhecido como “Capital Nacional da Pimenta”, começou a ser cultivada há mais de um século, visto que produtores com mais de 60 anos afirmam que a exploração comercial na região já era realizada por seus pais.

Propriedades

A pimenta, condimento de sabor picante, traz consigo alguns mitos, de uqe provoca pressõa alta, gastrite, úlceras e hemorróidas. Estudos realizados comprovam que a pimenta traz muitos benefícios à saúde.

A capsaicima que dá o ardido da pimenta é que possue propriedades benéficas à saúde:

Rica em vitamina A, B1, B2, C, E e niacina
Tem propriedades analgésicas e energéticas
Reduz a formação de coágulos no sangue e é vasodilatadora
Atua no cérebro estimulando a produção de endorfina, hormonio que produz a sensação de bem estar
A capsaicina tem ação antioxidante, antiinflamatório e anti-câncer
A capsaicina adicionada à dieta pode reduzir o desejo de comer, sendo benéfico ao tratamento da obesidade

Propriedades da pimenta vermelha

A capsaicina, fitoquímico que confere o gosto picante à pimenta vermelha, é o principal responsável pelas propriedades funcionais deste tempero.

Dentre essas propriedades destacam-se:

Dissolução de coágulos sanguíneos (uma aspirina natural)
Dissolução de muco dos pulmões
Expectorante
Descongestionante
Indutor da termogênese (efeito de transformar parte das calorias dos alimentos em calor)
Antioxidante
Anti-bacteriana

Além de todos os benefícios mencionados acima, pesquisas científicas mostraram que o uso da pimenta vermelha durante às refeições, proporciona ação no Sistema Nervoso Simpático com respectivo aumento da liberação de catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) e conseqüente diminuição do apetite e da ingestão de calorias, proteínas e gorduras nas refeições seguintes.

A adrenalina e a noradrenalina também são responsáveis pelo estado de alerta, daí a ingestão de pimenta estar também associada à melhora de ânimo em pessoas deprimidas.

Recomenda-se que indivíduos com problemas no trato gastrintestinal (gastrite, úlcera, hemorróidas e outros) evitem a ingestão, uma vez que a capsaicina funciona como um agente agressor das mucosas.

Fonte: www.cpact.embrapa.br

Pimenta

Pimentas – Tipos I

Pimenta Americana ou Doce

Apresenta frutos alongados de cor verde intenso e brilhante.
É uma pimenta de baixo aroma e pungência doce, utilizada no preparo de vários pratos da comida brasileira, muitas vezes substituindo o pimentão.

Pimenta Branca

A pimenta branca é a pimenta do reino madura e seca que é descascada.
Bem menos picante do que a pimenta preta é encontrada em pó ou em sementes.
É utilizada em maioneses, peixes, molhos brancos, sopas claras e no tempero de saladas.

Pimenta Cambuci ou Chapéu-de-Frade

Apresenta frutos verdes (imaturos) e vermelhos (maduros) na forma de campânula ou sino.
De pungência doce e aroma baixo é utilizada em saladas e cozidos.

Pimenta Chili

Proveniente do México, é uma pimenta extremamente picante, utilizada no preparo de pratos mexicanos e italianos.
Ideal para sopas, cremes, molhos cremosos e de tomate, frutos do mar, carnes, aves, vegetais e coquetéis.

Pimenta Cumari

É uma pimenta pequeninha, muito picante, ligeiramente amarga e baixo aroma.
Nativa da mata brasileira, apresenta frutos arredondados ou ovalados, verde (imaturos) e vermelho (maduros). Encontra-se fresca ou em conserva.

Pimenta Cumari-do-Pará

Similar à pimenta cumari, apresenta frutos arredondados ou ovalados, verde (imaturos) e amarelo (maduros).
De pungência picante alto e aroma forte é utilizada principalmente em conservas.

Pimenta Dedo-de-Moça

Apresenta frutos alongados de coloração verde (imaturo) e vermelho (maduro), pugência picante baixo e aroma baixo.
Mais suave que a malagueta e ligeiramente mais picante que a jalapeno, é uma pimenta saborosa que pode ser encontrada líquida, fresca, em conserva ou desidratada na forma de flocos com sementes, recebendo no nome de pimenta calabresa.
É muito utilizada em molhos e uma grande variedade de pratos.

Pimenta Habanero

Originária do Caribe e da Costa Norte do México, foi a primeira pimenta a ser cultivada pelos Maias.
É utilizada fresca, seca ou em molhos.
Tem um sabor muito forte que persiste na boca. As suas cores variam entre amarelo, laranja e vermelho.

Pimenta Jalapeno

Originária do México, apresenta frutos cônicos de coloração verde claro a verde escuro quando imaturos e vermelho quando maduros. É consumida fresca, processada na forma de molho líquido, conservas, desidratada ou em pó.
Bastante popular no México e Estados Unidos seu nomo é uma homenagem à cidade de Jalapa, capital de Vera Cruz, no México. É utilizada em vários molhos para tacos, burritos e quando seca e defumada, é conhecida como chipotle.

Pimenta Malagueta

Apresenta variedades com pugência de médio a alto e baixo aroma e frutos alongados verde (imaturos) e vermelho (maduros).
É muito utilizada em molhos de pimentas, conservas, como condimento no preparo de peixes, carnes, em feijoadas e no acarajé.

Pimenta-da-Jamaica

Semente aromática, nativa das Américas e do Oriente que se encontra em pó ou grãos. É pouco picante e ligeiramente adocicada.
De coloração marrom, possui sabor e perfume que evocam a noz-moscada, o cravo e a canela.
É utilizada em conservas de legumes, carnes de caça, frutos do mar, alguns patês, doces, tortas e pudins.

Pimenta-de-Bode

Apresenta frutos verdes (imaturos), amarelo ou vermelho (maduros), arredondados ou achatados, tipo pitanga. Sua pugência é alta e seu aroma também.
É utilizada como condimento no preparo de carnes, arroz, feijão, pamonha salgada e até em biscoitos de polvilho e quando maduros, principalmente em conservas.

Pimenta-de-Cheiro

Apresenta frutos alongado, arredondado, triangular, campanulado e retangular. Seus frutos quando maduros variam desde o amarelo-leitoso, amarelo-forte, alaranjado, salmão, vermelho até preto quando maduros.
Existem variedades com pugência doce, picante baixo e até picante alto. Seu aroma é alto, sendo bastante utilizada em saladas, como condimento para carnes, principalmente peixes.
Pimenta típica da culinária baiana e nordestina, sua presença é obrigatória em pratos como o xinxim de galinha e os bobós.

Pimenta-do-Reino

A pimenta do reino é uma das especiarias mais antigas e mais utilizadas no mundo.
Pequena e de formato arredondado, tem um sabor forte e levemente picante.
Originária das florestas equatoriais da Ásia, principalmente Índia, apresenta coloração verde (imaturas) e vermelha (maduras).
Seca ou conservada em salmoura, mantém a cor original dependendo do seu estágio de amadurecimento.
Quando fervidas e depois secas, tornam-se negras e por isso são também conhecidas como pimenta preta.

Pimenta-do-Reino Verde

É a pimenta do reino colhida em seu estagio inicial de desenvolvimento, quando ainda está verde. E utilizada em pratos como o steak de filé mignon com poivre vert (pimenta verde em francês).

Tabasco

Originária do Chile, é encontrada também na Louisiana, onde existe uma grande companhia de pimentas que leva seu nome e a tornou famosa. É uma pimenta saborosa e bastante picante.

Pimentas – Tipos II

Pimenta Calabresa

A pimenta calabresa não é uma espécie de pimenta, é apenas uma pimenta desidratada que se comercializa na forma de flocos com sementes ou em pó.
No Brasil utiliza-se a pimenta dedo-de-moça. Na Europa, principalmente Itália, a pimenta Pepperoncini.
Deve ser utilizada com moderação pois o processo de secagem acentua bastante o sabor e a pungência das pimentas. Utiliza-se na preparação de molhos picantes, lingiça, lombo, carnes e peixes.

Pimenta Rosa

A pimenta rosa não é uma pimenta, é o bago seco da araroeira, uma espécie pioneira e nativa do Brasil, parente do caju, da manga e do cajá mirim. O que lhe confere esse nome são seus pequenos frutos que durante a maturação apresentam coloração brilhante e lustrosa, que vai do rosa claro até o vermelho escarlate, semelhante a uma pequena pimenta.
Dependendo da região onde se desenvolve é conhecida como aroeira, aroeira-vermelha, aroeira-pimenteira, pimenta do Brasil, aroeirinha, pimenta brasileira, entre outros nomes.
No exterior foi introduzida na cozinha européia, pelo seu sabor suave, adocicado e levemente apimentado, com o nome de poivre rose.

Pimenta Síria

A pimenta síria é uma mistura de pimenta-da-jamaica, pimenta-do-reino, canela, cravo da índia e noz-moscada, muito utilizada no preparo de pratos árabes.

Pimenta-de-Caiena

Originária da Guiana Francesa é uma mistura de pimentas vermelhas como a malageta, dedo-de-moça entre outras. Encontrada em pó na coloração vermelha, tem sabor forte e pungente.
É bastante utilizada nas cozinhas mexicana e tailandesa para temperar molhos, peixes e aves.

Fonte: batuquenacozinha.oi.com.br

Pimenta

Picante e saudável

Excesso de pimenta vermelha pode levar a problemas de saúde, mas consumo moderado faz bem

Nos últimos anos, uma série de estigmas sobre alguns alimentos, considerados prejudiciais à saúde, tem sido colocada em questão por médicos e especialistas.

Foi provado, por exemplo, que, ao contrário do que muitas pessoas pensam, uma taça de vinho por dia faz bem ao coração, evitando problemas cardíacos. O chocolate, muito discutido por conter substâncias que viciam, também passou a ser recomendado, em quantidade controlada, já que sua ingestão produz endorfina no organismo de quem o consome, o que causa uma sensação saudável de prazer e bem-estar.

Recentes estudos têm apontado também os benefícios da pimenta, alimento culturalmente considerado “veneno”, principalmente para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão. De acordo com a nutricionista Daniella Fialho, o excesso no consumo de pimenta vermelha pode levar a problemas de saúde, mas seu consumo moderado até faz bem.

Segundo a nutricionista, a capsaicina é a substância contida na pimenta vermelha, que causa a sensação de ardor e é justamente essa substância a responsável por seus três efeitos farmacológicos: antiinflamatório, antioxidante e capacidade de liberar endorfina. No caso da pimenta-do-reino, essa substância é a piperina, que tem efeitos semelhantes. Daniella explica que, ao ingerir alimentos apimentados, a capsaicina ativa receptores sensíveis na língua.

Diante da sensação de que a boca está “pegando fogo”, o cérebro recebe o estímulo de apagá-lo, liberando a endorfina, que causa uma sensação de bem-estar e faz da pimenta um alimento aconselhável para quem tem enxaqueca ou dores de cabeça crônicas. “A pimenta engana o cérebro, simulando um fogo que não existe. Com isso, o organismo produz uma substância benéfica à saúde, inclusive nos casos de depressão”, afirma a especialista. A salivação, transpiração e o rosto vermelho, provocados pela vasodilatação causada pela pimenta, são, na verdade, uma defesa do organismo e nenhum dano físico pode ser causado por esses sintomas, afirma a nutricionista.

Por ser antioxidante, rica em flavonóides e vitamina C, a pimenta pode ainda reduzir o risco de doenças crônicas como câncer de próstata, catarata, diabetes e mal de Alzheimer. “Ela limpa o sangue, removendo substâncias tóxicas, que vêm da alimentação e poluição.”

No caso de gastrite, a pimenta pode ser prejudicial, se ingerida em grande quantidade. Ela provoca o aumento das enzimas digestivas, inclusive as ácidas, o que agravaria a gastrite, mas, segundo o médico, nesse caso, a pimenta não é mais maléfica que o suco de laranja, refrigerante a base de cola, chips e abacaxi, alimentos que também não são aconselháveis a quem sofre de gastrite. “Se não houver exagero, não tem nenhum problema.

A pimenta não causa mais acidez que esses alimentos. É claro que existem inúmeros tipos de pimenta. Se o consumidor temer a mais forte, que é a abanero, uma pimenta mexicana, ele pode optar pela pimenta-do-reino, que é a mais fraquinha”, aconselha a nutricionista.

Para as pessoas que têm hemorróidas, a ingestão do alimento também não está proibida. “A doença é a dilatação de varizes na região do orifício retal, causada por sedentarismo, ingestão de gorduras e problemas cardiovasculares. Portanto, a pimenta não pode causar hemorróidas, apenas agravá-la, se for um consumo excessivo.” O mesmo alerta pode ser dado aos casos de hipertensão. “Como se vê, algumas pessoas estão sendo injustas com a pimenta”, brinca.

Outros benefícios da pimenta são apontados pela nutricionista. Ela afirma que a pimenta tem seis vezes mais vitamina C do que a laranja, um dos principais representantes desse grupo de alimentos. “Não é para comer só pimenta como fonte de vitamina C, mas, para se ter uma idéia, 28 gramas do alimento é a quantidade diária para suprir o que precisamos”, afirma Daniella.

Estômago

A nutricionista explica que a pimenta tem um poder de irritar mucosas e, por isso, poderia atacar o estômago e as hemorróidas. Porém, a capsaicina apresenta um poder de cicatrização, o que poderia proteger o organismo contra esses problemas. “O critério de desempate é a quantidade. Moderação é o segredo da pimenta“, alerta. Como o alimento impede a coagulação do sangue, ele pode ser também uma forma importante de evitar doenças como trombose.

Daniella destaca uma questão importante para quem gosta muito de pimenta a ponto de não controlar a quantidade ingerida. “Ela ativa receptores na língua que fazem com que a pessoa perca a sensibilidade e coma mais, sem perceber. Por mais que ela faça bem, é importante não consumir em excesso, porque, na verdade, qualquer alimento em excesso faz mal”, ressalta.

Mesmo sem consultar um médico, muitas pessoas tomam a iniciativa de reduzir ou mesmo interromper o consumo de pimenta para verificar se determinados problemas de saúde ou estéticos se amenizam. É o caso do estudante Munif Saliba Achoche, de 21 anos, que se considera viciado em pimenta, mas, há um ano e meio, reduziu o consumo por causa de espinhas. “Comia pimenta todos os dias, no almoço e no jantar. Até com pão eu comia, mas resolvi parar, assim como parei também com o chocolate, frituras, carne de porco, mesmo sem consultar um médico. Depois do tratamento dermatológico, minha pele melhorou.”

Segundo Daniella, ainda não existe nenhuma comprovação científica de que a pimenta cause ou agrave espinhas. “Espinha é causada por gordura e a pimenta tem índice baixíssimo de gordura. Casos como o dele podem ser provocados pela própria idade, por questões hormonais ou até fatores alérgicos, mas não a pimenta.”

Fonte: www.saudeplena.com.br

Pimenta

Pimentas do Brasil

PIMENTA MALAGUETA

Nome científico: Capsicum frutescens.
Grau de Ardência: 150.000
Formato e posição dos frutos: alongados e cônicos.
Tamanho dos frutos (compr. x larg.): 1,5-3,5 x 0,3-0,5 cm.
Coloração dos frutos: verde (imaturos) e vermelho (maduros)
Pungência: picante médio a alto.
Aroma: baixo.
Características especiais: Paredes muito finas.
Existe a malaguetinha com tamanho mais reduzido.
Uso: condimento no preparo de peixes, acarajés e carnes; molhos de pimentas e conservas.

PIMENTA DE CHEIRO

Nome científico: Capsicum chinense.
Grau de Ardência: 45.000
Formato dos Frutos: Grande variabilidade.
Tamanho dos frutos: (compr. x larg.): 1,5-1 x 1-3 cm.
Coloração dos frutos: amarela leitosa, amarela forte, alaranjada, salmão e vermelha até preta (maduros).
Pungência: Picante baixo a picante alta. SHU = 15.000 a 30.000
Aroma: Forte e característico
Uso: Condimento para saladas, arroz e preparo de peixes.

PIMENTA CUMARI

Nome científico: Capsicum baccatum, var. baccatum e var. praetermissum
Grau de Ardência: 220.000
Cor: Verde (imaturo), vermelha e alaranjada (madura)
Tamanho: 0,4 a 1,3 x 0,3 a 0,7 cm
Formato: Arredondado a ovalado, com ápice arredondado
Pungência: Picante alto. SHU= 15.000 a 30.000
Aroma: Baixo
Usos:Conservas
Outros Nomes: Passarinho, cumari-miúda, comari e pimentinha

PIMENTA BODE

Nome científico: Capsicum chinense
Grau de Ardência: 105.000
Cor: amarela ou vermelha
Tamanho: 1,0 X 1,0 cm
Formato: Arredondado ou achatado
Pungência: Picante médio a alto. SHU= 15.000 a 30.000
Aroma: Forte
Usos: Temperos para carne, arroz, feijão, pamonha salgada e biscoitos de polvilho. Os frutos maduros
são usados em conservas e molhos.

PIMENTA MURUPI

Nome científico: Capsicum chinense
Cor: Verde (imaturo), amarela pálida, amarela viva ou vermelha (maduro)
Tamanho: 3,5 a 6,0 X 1,0 cm
Formato: Alongado
Pungência: Picante média a alta. SHU = 15.000 a 30.000
Aroma: Forte e característico
Usos: Condimentos, molhos misturado ao caldo do tucupi e conservas com vinagre, óleo ou soro de leite

PIMENTA JALAPEÑO

Nome científico: Capsicum annuum var. annuum
Grau de Ardência: 35.000
Cor: Verde clara ou escura (imaturo), vermelha (maduro)
Tamanho: 5,0 a 8,0 X 2,5 a 3,0 cm
Formato: Cônico, triangular
Pungência: Picante médio. SHU= 2.500 a 5.000
Aroma: Alto
Características especiais: Paredes grossas e estrias
Usos: Consumo fresco, molhos líquidos, conservas em vinagre ou azeite e desidratados (condimentos)

PIMENTA DEDO-DE-MOÇA

Nome científico: Capsicum baccatum var. pendulum
Outros nomes: Chifre-de-veado, pimenta vermelha e calabresa
Cor: Vermelha (maduro)
Tamanho: 7,0 a 7,5 X 1,0 a 1,5
Formato: Alongado
Pungência: Picante baixo. SHU = 500 a 2.500
Aroma: Baixo
Usos: Molhos líquidos, conservas e calabresa (desidratado na forma de flocos com sementes)

PIMENTA CUMARI-DO-PARÁ

Nome científico: Capsicum chinense.
Grau de Ardência: 220.000.
Formato dos frutos: Triangular
Tamanho dos frutos: 3,0 x 1,0 cm.
Coloração dos frutos: Amarelo.
Pungência: Picante alto.
Aroma: Médio.
Uso: Principalmente em conservas.

Fonte: www.agrosolpimentas.com.br

Pimenta

Tipos mais comuns de pimenta

O que a pimenta tem…

Pimenta é um termo popularmente utilizado para designar uma série de espécies de condimentos com sabor picante, cujo grau pode variar de quase nulo (pimentão) a muito forte (malagueta). De origem tropical, podem ser provenientes da Ásia ou da América Central, dependendo da espécie.

Além de ingrediente indispensável nas culinárias por todo o mundo, a pimenta já teve outras funções ao longo dos séculos: foi utilizada como oferenda aos deuses e até mesmo como moeda. Durante a Idade Média, seu principal objetivo era disfarçar a falta de frescor dos alimentos, principalmente das carnes curadas. No campo da saúde, porém, há muitas informações controversas com relação aos benefícios que a pimenta pode causar. Várias das propriedades que lhe são popularmente atribuídas ainda não foram comprovadas cientificamente. A seguir, conheça algumas informações sobre as pimentas vermelha e preta e saiba quais efeitos cada uma delas pode causar ao organismo.

Pimenta vermelha

Inclui as espécies jalapeño, dedo-de-moça, malagueta, caiena, bode, páprica e até mesmo o pimentão. O ardor depende da concentração da substância capsaicina, presente no interior da baga. Para obter uma pimenta menos ardida, basta retirar essas partes. A capsaicina é antioxidante, ou seja, combate o envelhecimento celular. Estudos também indicam seu poder termogênico. Isso quer dizer que ela eleva o gasto calórico e ajuda no emagrecimento. Além disso, a pimenta é rica em betacaroteno e em vitamina C, outros potentes antioxidantes. Acredita-se popularmente que, devido ao seu ardor, esse condimento contribua para o surgimento de úlceras. Mas estudos mostram que a capsaicina ajuda na produção de uma secreção que protege o revestimento do estômago da gastrite e das úlceras. A capsaicina também neutraliza a produção de uma substância causadora da dor. Por isso, pesquisam-se cremes, anestésicos e remédios para enxaqueca à base dela.

Pimenta-preta

A partir da planta “Piper nigrum” são fabricados três tipos de pimenta: preta (ou do reino), verde e branca. A pimenta-preta, um dos condimentos mais usados em todo o mundo, é feita da baga inteira e madura, enquanto que a verde é feita com a baga imatura. A branca, por sua vez, é produzida a partir das sementes. Essas variedades de pimenta são ricas em piperina, a qual alguns estudos associam a uma melhora da digestão. Também está relacionada à ação antioxidante. Apesar da associação popular, a pimenta-preta não causa hemorróidas, mas pode desencadear crise, por irritar os vasos sanguíneos da região do reto.

Fonte: mdemulher.abril.com.br

Pimenta

Conheça diferentes tipos de pimenta e seus benefícios

A pimenta é o nome comum dado a vários tipos de condimentos culinários de sabor picante. cujo grau pode variar de quase nulo (pimentão) a muito forte (malagueta).

Além de ingrediente indispensável nas culinárias por todo o mundo, a pimenta já teve outras funções ao longo dos séculos: foi utilizada como oferenda aos deuses e até mesmo como moeda. Durante a Idade Média, seu principal objetivo era disfarçar a falta de frescor dos alimentos, principalmente das carnes curadas.

No campo da saúde, porém, há muitas informações controversas com relação aos benefícios que a pimenta pode causar. Várias das propriedades que lhe são popularmente atribuídas ainda não foram comprovadas cientificamente. Foram criados muitos mitos sobre as pimentas dizendo que elas faziam mal a saúde, principalmente que elas eram responsáveis por gastrites, úlceras, hemorróidas entre outros males. Esse é um assunto delicado e que divide opiniões. A única certeza que se tem é que pessoas que já possuam algumas doenças no sistema digestivo devam evitar a pimenta, pois ela pode agredir ainda mais as mucosas.

Mas já foi comprovado em vários estudos que as pimentas possuem propriedades que são benéficas para a saúde, pois tem uma substância chamada capsaicina que é rica em vitamina A (combate radicais livres, formação dos ossos e pele, funções da retina), B1 (atua no metabolismo energético dos açúcares), vitamina B2 (atua no metabolismo de enzimas, proteção no sistema nervoso), vitamina C (atua no fortalecimento de sistema imunológico, combate radicais livres e aumenta a absorção do ferro pelo intestino), vitamina E (antioxidante) e vitamina PP (também conhecida como niacina, é responsável pela manutenção da pele, proteção do fígado, regulação da taxa de colesterol no sangue), além de possuir propriedades analgésicas e energéticas, favorece a redução de coágulos no sangue (devido à função vasodilatadora), estimula a produção de endorfina no cérebro (sensação de bem estar), é antioxidante, antiinflamatório e anticancerígeno. Outras funções desse alimento é que são bactericidas podendo proteger o sistema digestivo, combate tensões musculares e ajudar no tratamento de reumatismos articulares.

Alguns estudos recentes garantem que pode ser utilizada no tratamento da obesidade porque reduz a vontade de comer devido à indução da termogênese (efeito de transformar parte das calorias dos alimentos em calor). Temos que lembrar que esses benefícios estão presentes nas pimentas vermelhas e outras (ex: tabasco, habanero, jalapeño, etc.) que são frutos de árvores do gênero Capsicum. Na pimenta do reino (preta ou branca) elas possuem piperina, que ainda não possui nenhum estudo comprovando seu benefício.

A pimenta traz sim benefícios à saúde, mas como todo alimento funcional deve ser ingerido com cautela e moderadamente, estudando todo histórico de saúde do paciente. Por isso procure sempre um médico e/ou nutricionista para maiores esclarecimentos.

Curiosidades

As principais responsáveis pela ardência da pimenta são as sementes e a placenta, no interior da planta. Caso queira que fique menos picante, utilize somente a casca. Quando comemos um prato muito ardido, a primeira coisa que fazemos é tomar um copo d’água. É errado. Pode não parecer, mas a água acentua a sensação de ardência. O melhor são os derivados do leite, porque possui caseína, uma substância que retira a capsaicina dos receptores nervosos localizados na boca. Por isso, alguns pratos da culinária indiana são acompanhados de molho de iogurte.

Cada espécie de pimenta tem um grau de ardência, que é medido de forma simplificada numa escala de 0 a 10. A Marupi, encontrada na Amazônia, é uma das mais ardidas entre as nativas do Brasil, atingindo o grau nove na escala. A pimenta mais ardida do mundo é a Red Savina Habanero que atingiu o grau +10 na escala!!

A pimenta é um alimento termogênico. O metabolismo funcionando a todo vapor já ajuda o organismo a queimar mais calorias, mas a prova definitiva de que você deveria apimentar suas receitas é que 6 gramas de pimenta queimam até 45 calorias – ou seja, ajudam a emagrecer.

Tem mais: ao estimular o sistema nervoso, provocam a liberação de catecolaminas (noradrenalina e adrenalina), o que reduz o apetite e a ingestão de calorias, proteínas e gorduras na refeição seguinte. Por quebrar os nutrientes dos alimentos e absorvê-los, a capsaicina faz com que tal sistema abasteça-se nos depósitos gordurosos, aumentando a queima calórica. Também produz endorfinas, reduzindo assim a ansiedade alimentar.

Entre outros benefícios, a pimenta impede a coagulação do sangue e, portanto, evita tromboses, contendo vitamina E e chegando a ter seis vezes mais vitamina C do que a laranja. Ela também reduz o risco de doenças como o câncer, a catarata, o mal de Alzheimer e até o diabetes. Pesquisa científica também elevou o status da pimenta de simples tempero para poderoso aliado no auxílio da saúde e prevenção à depressão e outros males que afetam o humor e a disposição dos seres humanos.

Sabores

O sabor da pimenta é principalmente encontrado na parte mais externa da planta, muito pouco na parte interna e nada nas sementes. O que a torna um condimento, é seu pigmento chamado carotenóide, responsável pela cor característica delas. A cor é um dos elementos mais importantes na composição de um prato. Poucas comidas são mais estimulantes visualmente que um prato com pimentas suculentas de várias cores, vermelha, verde, amarela, marron, laranja e púrpura.

A coloração do fruto muda com a maturação, pode ir do verde até uma centena e diferentes tons, mas principalmente o vermelho. Cores fortes sempre estão ligados a sabores fortes. Considerada a mais forte que existe, a variedade Habanero é uma das mais aromáticas e tem um sabor inigualável. As agradáveis sensações que temos ao comer um prato bem temperado vêm de percepções distintas sempre relacionadas ao sabor e cheiro.

As pimentas que mais provocam a queima de calorias na digestão:

Habanero
Malagueta
Caiena
Cambuci e cumari
Jalapeno

Pimenta-preta

Também conhecida como pimenta-redonda e, no Brasil, como pimenta-do-Reino, é uma das mais antigas especiarias conhecidas. Os seus grãos, secos e moídos, são bastante utilizados na culinária de diversos países. Tem um sabor forte, levemente picante, proveniente de um composto químico chamado piperina. Por essa razão foi utilizada desde a Idade Média para disfarçar o sabor dos alimentos em via de decomposição. A pimenta-preta, um dos condimentos mais usados em todo o mundo, é feita da baga inteira e madura, enquanto que a verde é feita com a baga imatura.

A branca, por sua vez, é produzida a partir das sementes:

Essas variedades de pimenta são ricas em piperina, a qual alguns estudos associam a uma melhora da digestão. Também está relacionada à ação antioxidante. Apesar da associação popular, a pimenta-preta não causa hemorróidas, mas pode desencadear crise, por irritar os vasos sanguíneos da região do reto.

Pimenta vermelha

Inclui as espécies jalapeño, dedo-de-moça, malagueta, caiena, bode, páprica e até mesmo o pimentão. O ardor depende da concentração da substância capsaicina, presente no interior da baga.

Para obter uma pimenta menos ardida, basta retirar essas partes:

A capsaicina é antioxidante, ou seja, combate o envelhecimento celular. Estudos também indicam seu poder termogênico.
Isso quer dizer que ela eleva o gasto calórico e ajuda no emagrecimento. Além disso, a pimenta é rica em betacaroteno e em vitamina C, outros potentes antioxidantes.
Acredita-se popularmente que, devido ao seu ardor, esse condimento contribua para o surgimento de úlceras. Mas estudos mostram que a capsaicina ajuda na produção de uma secreção que protege o revestimento do estômago da gastrite e das úlceras.
A capsaicina também neutraliza a produção de uma substância causadora da dor. Por isso, pesquisam-se cremes, anestésicos e remédios para enxaqueca à base dela.

Pimentão

Verde, vermelho ou amarelo, que tipo de pimentão escolher?

Conhecer algumas características do alimento pode ajudar na hora da compra. O verde seria vermelho ou amarelo se não fosse colhido com 120 dias – seus companheiros esperam 150 dias.

Grande ou pequeno é sempre um pimentão imaturo.

Em relação ao beta-caroteno, precursor da vitamina A no organismo e antioxidante, o vermelho ganha com larga vantagem, pois tem, em cada 100 gramas, 2.379 microgramas dessa substância que combate os radicais livres, contra 198 no verde e 120 no amarelo.

O amarelo é campeão em vitamina C. Em 100 gramas, encontram-se cerca de 330 miligramas desse nutriente.

A mesma porção do vermelho oferece somente 180 miligramas e do verde, mal chega a 150 miligramas. O vermelho e o amarelo acumularam carboidratos com a idade, por isso são levemente adocicados.

O verde tem um gosto mais ácido.

Todos são alimentos muito leves, mas o verde é ainda mais. Esse tipo tem apenas 16 calorias em cada 100 gramas, contra 26 do vermelho e 27 do amarelo.

Porém existem outras variedades bastante exóticas, como o branco, roxo, azulado, preto e laranja.

Apimente seu cardapioFáceis de preparar, estes molhos fazem um bem danado à saúde.

Molho de pimenta-malagueta para salada:

2 tomates médios sem casca e sem sementes
2 pimentas-malagueta
1 cebola média
6 ramos de salsa
2 colheres (sopa) de suco de limão
2 colheres (sopa) de vinagre
Sal a gosto

Modo de preparo: Bata tudo no liquidificador até obter um molho homogêneo.

Molho de pimenta-caiena para legumes cozidos:

1/2 maço médio de agrião
1/2 xícara (chá) de iogurte natural
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 colher (chá) de pimenta-caiena em pó
1 colher (chá) de sal

Modo de preparo: Ponha no liquidificador as folhas e os talos mais macios do agrião e os demais ingredientes. Bata até ficar cremoso. Junte o agrião com o iogurte, o azeite de oliva a pimenta e o sal. Bata novamente.

Geléia de pimenta-cumari e melão:

1 quilo de polpa de melão tipo pele de sapo
5 colheres (sopa) de pimenta-cumari fresca
5 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 xícara (chá) de açúcar

Modo de preparo: Depois de bater todos os ingredientes no liquidificador, coloque-os numa panela, leve ao fogo e cozinhe por 35 minutos ou até encorpar, mexendo de vez em quando. A geléia deve ser guardada na geladeira, em vidro previamente esterilizado. Ideal para carne assada.

Fonte: mrpeppersartori.no.comunidades.net

Pimenta

As pimentas e os pimentões pertencem à família Solanaceae e ao gênero Capsicum. É cultivada principalmente nos estados de MG, BA e GO. Consumidas no Brasil, principalmente na forma de conserva de fruto inteiro em vinagre ou azeite.

A pungência ou picância das pimentas deve-se a presença da capsaicina. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente esta que possui as propriedades benéficas à saúde. A capsaicina têm propriedades medicinais comprovadas, atua como cicatrizante de feridas, antioxidante, dissolução de coágulos sanguíneos previne a arteriosclerose, controla o colesterol, evita

hemorragias, aumenta a resistência física. Além disso, influencia a liberação de endorfinas, causando uma sensação de bem-estar muito agradável, na elevação do humor.

CLIMA E SOLO

É cultivada em regiões de clima tropical com precipitação pluviométrica variável de 600 a 1.200 mm e uma temperatura média de em torno de 25ºC.

Temperaturas inferiores a 15ºC prejudica o desenvolvimento vegetativo da planta. O solo mais recomendado é o que apresenta textura leve com pH entre 5,5 a 6,0 com boa drenagem.

VARIEDADES

As variedades de pimenta mais cultivadas no Brasil são:

a) pimenta malagueta – fruto de 2cm de comprimento e em média 0,5 cm de largura e coloração vermelha forte.
b) pimenta comari –
fruto esférico e vermelho-escuro
c) pimenta de cheiro
– fruto esférico e cor amarela
d) pimenta chifre de veado –
cor vermelha ou amarela e frutos com 5 a 7 cm de comprimento e 1,5 de largura e apresentam curvas na extremidade.

PLANTIO

Nas regiões mais frias, o plantio deve ser feito de agosto a outubro e nas regiões mais quentes em qualquer época do ano. As sementes 2 ou 3 g por metro quadrado vão primeiro para sementeiras, distribuídas em sulcos distanciados 10 cm. Um grama contém 300 sementes. Para o plantio de 1 ha é preciso cerca de 300g de sementes. A germinação ocorrerá de 15 a 20 dias após o plantio e as mudinhas devem ser mudadas

quando apresentarem de 4 a 6 folhas.As mudas devem ser transplantadas para o campo, canteiro ou vaso, com 15-20 cm de altura, cerca de 50-60 dias após a semeadura.

ADUBAÇÃO E CALAGEM

Fazer a correção da acidez do solo e adubação com base na análise química do solo. O solo deve ter boa drenagem e pH entre 5,5 a 6,8. Aplicar calcário para elevar a saturação de bases a 80%. Em situações onde é muito difícil fazer a análise química do solo, existem algumas aproximações que auxiliam o produtor quanto às quantidades e tipos de adubos a serem utilizados.

Recomenda-se o uso de 1 a 2 kg de esterco de curral curtido, 200 g de superfosfato simples e 20 g de cloreto de potássio por metro linear. A adubação com micronutrientes é importante, recomenda-se 2 kg/ha de B, 2 kg/ha de Zn e 10 kg/ha de S.

Até a fase de florescimento, as adubações de cobertura são feitas com em intervalos de 30-45 dias até o final do ciclo. Normalmente utilizam-se 30 kg/ha de N e 30 kg/ha de K2O.

TRATOS CULTURAIS

Manter a área livre de plantas daninhas por meio de capinas. As hastes lenhosas da maioria das variedades de pimenta dispensam o uso de tutor. Fazer a adubação de manutenção, utilizando 20 g de sulfato de amônio em cobertura com cerca de 30 dias após o plantio.

PRAGAS E DOENÇAS

Os insetos e ácaros estão associados com o cultivo desde a sementeira até a colheita dos frutos. A maioria das espécies não causa dano econômico e algumas são consideradas benéficas, podendo ser predadores de outros insetos. A forma mais eficiente e econômica de prevenir os danos causados por pragas e doenças é através do monitoramento da cultura Portanto é prudente consultar um técnico com experiência e conhecimento na área de controle de pragas e doenças.

COLHEITA E RENDIMENTO

A colheita é feita manualmente, de 100 a 120 dias após o plantio. O rendimento médio por ha varia de cultivar para outra. A malagueta produz 10 t/ha. A colheita no primeiro ano sempre é maior, muitos plantadores preferem renovar anualmente as suas culturas.

COMPOSIÇÃO

O valor nutricional da pimenta é relativamente alto, por constituir boas fontes de vitaminas, principalmente C e, em tipos ingeridos secos, vitamina A. Apresenta ainda cálcio, ferro, caroteno, tiamina, niacina, riboflavina e fibras.

Valor Nutricional da Pimenta Vermelha

Fatos Nutricionais por 1 colher de sopa
Energia 71 kj
17 kcal
Carboidratos 3 g
Açúcar 0,55 g
Proteínas 0,64 g
Gorduras 0,92 g
Gordura Saturada 0,173 g
Gordura Monoinsaturada 0,146 g
Gordura Poliinsaturada 0,444 g
Colesterol 0 mg
Fibras 1,4 g
Sódio 2 mg
Potássio 107 mg

COMERCIALIZAÇÃO

O mercado para a industrialização da pimenta consiste, basicamente, na secagem, na conserva do fruto inteiro e na produção de molho. No processo de conserva do fruto inteiro, a pimenta é acondicionada em embalagens de vidro em solução com álcool, cachaça, vinagre, óleo de cozinha ou azeite. A variedade deve apresentar frutos com boa aparência, uniformidade no tamanho e na forma, polpa firme e boa conservação. Geralmente se comercializa em caixas de 12 kg. As pimentas menores são embaladas em garrafas, em conserva com vinagre, sal e óleos comestíveis. É muito comum a comercialização em feiras livres ou indústrias de conservas.

Fonte: www.ceplac.gov.br

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