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Nome Científico: Genipa americana L.
Família: Rubiaceae.
Outros Nomes: Jenipapo, jenipapeiro, janipapo, janipapeiro, jenipapinho, dentre outros.
Partes usadas: Toda a planta.
Origem: Brasil
Características Morfológicas: Altura de 8 a 14 m, com tronco de 40 a 60 cm de diâmetro. Folhas simples, de 15 a 35 cm de comprimento.
Onde é encontrada: Encontrada com freqüência na região, em áreas degradadas e campos, e tambem no paisagismo urbano.
Época de floração e frutificação: Floresce em Novembro. Frutos principalmente em Julho Agosto, mas pode produzir em outras épocas.
Jenipapo Fruto
Fruto do jenipapeiro da família das Rubiaceae, origem na América Tropical e Índia Ocidental. Fruta (baga) ovalóide de 8 a 12 cm. comprimento e 6 a 9 cm. de diâmetro, de cor escura e casca rugosa e murcha, com polpa marrom clara e numerosas sementes pardas e achatadas.
Ácida para ser consumida ao natural, mas utilizada como matéria-prima alimentícia de doce, licor, xarope, vinho e quinino. também utilizada para tintura empregadas em tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem.
Jenipapo é uma fruta que se parece com o figo, só que um pouco maior.
Fruto do jenipapeiro, deve ser colhido no ponto certo de maturação para que possa ser aproveitado.
Embora seja consumido ao natural, seu uso mais freqüente é sob a forma de licor.
Na medicina caseira, o jenipapo é utilizado como fortificante e estimulante do apetite.
É um fruto comestível ao natural e empregado no preparo de compota, doce cristalizado, refresco, suco, polpa, xarope, licor, vinho, álcool, vinagre e aguardente.
A jenipapada é um doce feito de jenipapo cortado em pedacinhos e misturado ao açúcar, sem ir ao fogo.
0 Jenipapo possui um elevado conteúdo de ferro. Por isso, é aconselhável um grande uso dessa rubiácea. Também possui cálcio, hidratos de carbono, calorias, gorduras, água, e às vitaminas B1, B2, B5 e C.
Acredita-se no Norte e no Nordeste do Brasil, que o suco de jenipapo e adequado para combater a anemia decorrente do impaludismo ou das verminoses. Segundo autoridades científicas, esse fruto faz bem aos asmáticos. Como diurético, o suco do fruto é aconselhável nos casos de hidropisia.
Quando verde, de cor cinzenta e pele áspera, fornece um suco de cor azulada muito utilizado como corante para tintura em tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem.
Para extrair o corante do jenipapo, corte o fruto ao meio, retire as sementes, esprema a polpa como se fosse um limão e coe. O líquido no princípio transparente, ao contato com o ar, oxida-se e ganha uma coloração entre azul-escura e preta.
A tinta provém do sumo do fruto verde – a substância corante, chamada genipina, perde o efeito corante com o amadurecimento do fruto. Assim, quanto mais verde o jenipapo, mais forte a cor vai ficar. Um fruto médio rende, em média, meio copo de corante que logo depois da extração é levemente esverdeado, mas reage em contato com o ar e se torna azul ou verde.
Aplicada sobre o papel, a cor azul perde intensidade e adquire tons esverdeados ou marrons. O corante do jenipapo tem a consistência do nanquim e, para ficar mais concentrado, coloque-o em um vidro sem tampa, o que facilita a evaporação.
No corpo, em contato com a pele, pode deixar manchas, mas não se desespere, a mancha some e desaparece depois de uma semana ou mais, espontaneamente.
A madeira do jenipapeiro de cor branca marfim é mole, elástica, flexível, racha com facilidade, recebe bem o verniz e tem longa duração. É empregada em construção naval e em construção civil, em marcenaria de luxo, em tanoaria, em fundições (moldagem de peças) e em xilogravura, entre outros.
Pode-se reconhecer que o fruto do jenipapeiro está maduro por sua consistência e coloração.
Consome-se ao natural quando amadurece et amolece no pé. A casca enruga-se e o fruto adquire uma cor amarelada ou avermelhada, bastante diferente do fruto verde com aspecto cinzento e casca áspera.
Jenipapo
Jenipapo
Quando verde fornece um suco de cor azulada muito utilizado como corante para tintura em tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem.
Após a maturação sua polpa é comestível.
O jenipapo é uma baga ovóide com 8 a 12 cm de comprimento por 6 a 9 cm de diâmetro, de cor escura e casca rugosa e murcha, com polpa marrom clara e numerosas sementes pardas e achatadas. Ácida para ser consumida naturalmente, é muito utilizada como matéria-prima alimentícia de doce, licor, xarope, vinho e quinino (sulfato de quinina – usado como antimalárico e antipirético).
Sua polpa é suculenta, aromática, comestível e com sementes no centro.
A seiva do jenipapo serviu-se aos brasilíndios, não somente para se alimentarem, mas também para tingirem de preto os seus utensílios O sumo dos mesmos, espremido enquanto eles estão verdes, é como água, perfeitamente cristalino, mas passando nos objetos ou no corpo, adquire tonalidade negra como pixe, torna-se brilhante como o verniz e indestrutível nos objetos de madeira ou nas cabaças.
O jenipapeiro nunca está sem fruto, ficam de um ano para o outro nos ramos, que se despem totalmente da folha, e só amadurecem quando a árvore está de novo bem vestida de folhas, e já com crescimento os novos frutos, que hão de ficar para o ano seguinte.
Jenipapo
Além de comerem o jenipapo, os nossos índios faziam de sua madeira uma tinta azul-negra, com a qual pintavam o corpo todo nas suas festas. Também é dado o nome de jenipapo à mancha escura que os mestiços trazem nos quadris ou na cintura, ao nascerem.
O uso do jenipapo, na medicina popular, é bastante conhecido no Pará, no Amazonas e no Acre: Para as doenças do baço, nada como colocar o pé no tronco do jenipapo. Corte a casca do tamanho do pé da pessoa doente. A casca retirada do jenipapeiro deve ser colocada no fumeiro da cozinha. A casca vai engelhando e o baço também.
Originária da América Tropical e Índia Ocidental, o jenipapeiro é uma árvore da família das Rubiáceas, pertencente a mesma família do café. Medindo até 20 m de altura por 40 cm de diâmetro no tronco, é uma espécie nativa bastante comum em grande parte do Brasil – desde o Pará até Minas Gerais/São Paulo -, principalmente em regiões de Mata Atlântica. Após os 6 anos ela se torna adulta, sendo uma árvore alta de caule ereto, ramificada a boa altura do solo e frondosa. Floresce em abril e maio, com sua floração amarela contrastando com as folhas verde escuro.
Os frutos amadurecem de novembro a fevereiro. Fruteira indígena, o jenipapeiro tem importância ecológica para o repovoamento de animais da fauna brasileira, sendo muito útil para plantio em áreas brejosas degradadas, crescendo com mais facilidade em regiões de clima quente, como os Estados do Nordeste e do Norte do Brasil.
O jenipapeiro, chamado cientificamente de Genipa americana, tem várias utilidades. Seu fruto, o jenipapo, não mancha a pele e é comestível quando maduro.
Com ele também se fazem doces e um licor muito apreciado no Norte e Nordeste do Brasil. A casca, rica em tanino, é usada em curtumes para tratar couros, além de ser um excelente diurético contra úlceras, anemias e outras doenças. A madeira pode sem empregada em marcenaria para a fabricação de cabos de ferramentas.
Suas folhas são oblongas e agudas, possuem superfícies e margens lisas e se apresentam agrupadas no extremo dos ramos. Suas flores branco-amareladas são muito perfumadas e reunidas em inflorescência terminais e subterminais de 5 a 10 cm de comprimento.
Jenipapo, em tupi-guarani, significa “fruta que serve para pintar”. Os índios usavam o suco da fruta para pintar o corpo. A pintura permanecia vários dias e ainda protegia contra os insetos.
Para extrair o corante do jenipapo, corte o fruto ao meio, retire as sementes, esprema a polpa como se fosse um limão e coe. A tinta provém do sumo do fruto verde – a substância corante, chamada genipina, perde o efeito corante com o amadurecimento do fruto. Assim, quanto mais verde o jenipapo, mas forte a cor vai ficar.
Um fruto médio rende, em média, meio copo de corante que logo depois da extração é levemente esverdeado, mas reage em contato com o ar e se torna azul ou verde. Aplicada sobre o papel, a cor azul perde intensidade e adquire tons esverdeados ou marrons. O corante do jenipapo tem a consistência do nanquim e, para ficar mais concentrado, coloque-o em um vidro sem tampa, o que facilita a evaporação. Em contato com a pele pode deixar manchas, mas não se desespere, a mancha some em poucos dias.
Características
Árvore de médio porte, 8 a 14 metros de altura. Folhas simples, lisas, até 35 cm. Flor amarela com 5 petalas, 4 cm. Fruto redondo, macio quando maduro, acinzentado 12 cm. A polpa é comestível, apesar de cheiro caracteristico muito forte.
Nesta pagina aparecem duas especies distintas de Jenipapo. O Jenipapo comum (Genipa americana) e o Jenipapo liso ou preto (Genipa infudibuliformis) com folhas lobadas e fruto mais escuro e menos suculento.
Ocorrência Natural
Da Amazônia até o norte do Paraná, em várias formações florestais situadas em várzeas úmidas ou encharcadas.
Do tronco liso, sai uma madeira branca de fácil manejo para esculturas e fabricação de móveis e para a construção civil.
Da polpa do fruto verde do jenipapo se extrai um líquido que, a princípio parece água, mas em contato com o ar oxida e vira uma tinta entre azul escura e preta.
Com ela, os índios se pintam e adornam objetos. É essa qualidade que derivou o nome jenipapo, do tupi-guarani, “fruto que serve para pintar”.
O fruto é redondo ou ligeiramente oval, com cerca de 6 a 8 centímetros de diâmetro. Consumida in natura, o fruto ganhou fama nos doces, balas, geléias e, principalmente, o licor. Bebida quente, com fama de afrodisíaca, e excelente digestivo.
Na medicina caseira, do jenipapo só não se aproveita o tronco. Entre os povos amazônicos, o chá da raiz é usado como purgativo e antigonorréico; as folhas (decocção) são indicadas contra diarréia e sífilis e, como chá, contra a gastrite; da casca, se faz um chá purgativo ou emplastro de uso externo contra dores de várias origens.
O Jenipapo é rico em ferro e riboflavina, a vitamina B2 necessária para a formação de hemácias (células vermelhas do sangue), produção de anticorpos, crescimento e prevenção da catarata.
Utilidades
Atrativo a fauna. O fruto serve para confecção de doce e licor. Pode ser usado na recomposição florestal, por ser pioneira e rústica. é tambem usado no paisagismo urbano.
USOS DO JENIPAPEIRO
Na medicina caseira: Chá de raízes (como purgativo), sementes esmagadas (como vomitório). chá das folhas (como antidiarréico), fruto verde ralado (para asmáticos), brotações (desobstruinte), suco do fruto maduro (tônico para estômago, diurético e desobstruinte).
No forrageamento de animais: folhas e frutos cortados em pedaços pequenos para alimentar bovinos, caprinos e suínos.
No curtimento de couros: casca do caule (cor cinza-claro) e o fruto verde são ricos em tanino.
Na alimentação do homem: Fruto comestível ao natural e empregado no preparo de compota, doce cristalizado, refresco, suco, polpa, xarope, licor, vinho, álcool, vinagre e aguardente. A jenipapada é um doce feito de jenipapo cortado em pedacinhos e misturado ao açúcar, sem ir ao fogo.
Na indústria de madeira: A madeira de cor branca (marfim) é mole elástica, flexível, racha com facilidade, recebe bem o verniz e tem longa duração. É empregada em construção naval e em construção civil, em marcenaria de luxo, em tanoaria, em fundições (moldagem de peças) e em xilogravura, entre outros.
Fonte: www.geocites.com/eptv.globo.com
Jenipapo
Nome Científico: Genipa americana L., família das Rubiáceas.
Nomes Comuns: Genipapo; jenipá, janipaba, janipapo
Origem: É originário da América Tropical e Índia Ocidental.
O jenipapo é uma árvore da família das rubiáceas, cujo fruto dá um suco de que muitos índios brasileiros se servem para enegrecer o rosto e o corpo, e os nortistas para fazer vinho.
De sabor característico, o fruto é consumido com açúcar. O Licor de Jenipapo é muito famoso pelo interior do país.
Utilizado em sucos, vinhos, doces cristalizados, compotas.
Na medicina popular é indicado para uma série de aplicações, tais como contra sífilis, calos; anemia; hidropisia; asma; enterite crônica, afecções do estômago, baço e fígado. É considerado afrodisíaco; tônico estomacal e diurético.
A raiz, após fervida por tempo prolongado para extração dos princípios ativos tem ação contra gonorréia.
Uma vez abundante e comum na maior parte do Brasil, a destruição da Mata Atlântica e do Cerrado Brasileiro o jenipapo está sendo levado à extinção.
Os frutos são obtidos no verão, de forma extrativa. Em 2000 o Sítio do Bello iniciou o plantio comercial do jenipapo em Paraibuna (SP)
O Jenipapo
O Jenipapo é uma fruta indicada para benefícios de curar várias doenças. Ele facilita a digestão e combate os males do fígado e baço; ótimo para amigdalite, anemia, asma, diarréia, doenças venéreas, faringite, sífilis, úlcera, asma e vômitos, e muito indicado para melhorar a circulação sanguínea e problemas dos rins.
A raiz é usada como purgante e a casca do tronco propicia um líquido branco no qual podem combater as cataratas.
É rico em ferro, contém cálcio, vitaminas B1, B5 e C.
Comestível ao natural e muito apreciado no Norte e Nordeste do Brasil é empregado no preparo de compota, doce cristalizado, refresco, suco, xarope, licor, vinho, vinagre e aguardente.
O fruto verde fornece um suco de cor azulada, usado para tingir tecidos, artefatos de cerâmicas e tatuagem.
A madeira pode ser empregada na marcenaria para fabricação de cabos de ferramentas. É empregada na construção civil e naval.
Folhas: Simples, lisas, grandes, até 35 cm.
Flores: Amarelas, com 5 petalas.
Fruto: Grande, (12 cm) macio. Tem um cheiro muito forte, e dele pode ser feito doce ou licor.
Sementes: 0,5 cm, marron claro.
Utilidades Medicinais
Asma – Cozinhar o suco de jenipapo até que fique reduzido mais ou menos à metade. Tomar morno as colherada de hora em hora.
Enterite crônica – Tomar o refresco do jenipapo adoçado com um pouco de mel ou sem adoçante, à temperatura ambiente.
PRODUTO: POLPA CONGELADA DE JENIPAPO
Características:
O suco de jenipapo apresenta sabor característico, podendo ser utilizado como suco ou para preparação de doces, mouses e soevetes.
A sua polpa é preparada com frutas selecionadas e limpas, sem adição de aditivos químicos ou açúcar.
A conservação da polpa da fruta se dá pelo seu congelamento (recomenda-se a utilização de – 18°C ou mais frio).
FORMA DE PREPARO DO SUCO DE JENIPAPO: Para cada sache de 100g, utilizar 1 a 2 copos americanos (cerca de 200 a 400 ml) de água potável, leite. Adoçar a gosto. Bater no liquidificador. Rende 1 a 2 copos.
Outras informações
A polpa congelada se conservada de forma adequada (a – 18°C ou mais frio) tem prazo de validade de 1 ano.
Tabela – Valor Nutricional (equivalente a 100 g de polpa)
Valores | VD (%) | |
Valor calórico | 84 kcal | 4 |
Proteína | 3,2 g | 4 |
Carboidratos | 20 g | 7 |
Gorduras | 0,4 g | 1 |
Gorduras Saturadas | 0,1 g | 1 |
Fibra | 5,5 g | 22 |
Cálcio | 140 mg | 14 |
Fósforo | 51,0 mg | 7 |
Ferro | 2,0 mg | 15 |
Vitamina C | 20 mg | 44 |
Vitamina A | 30 g | 5 |
Vitamina B1 | 24 mg | 20 |
Vitamina B2 | 0,2 mg | 15 |
VD: Valores diários, referentes a uma dieta de 2000 kcal. Quantidades não significativas de sódio. |
Fontes
Árvores Brasileiras – Manual de identificação, Cultivo e Plantio de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil Lorenzi, H. .. Ed. Plantarium, 4a Ed., 2002.
Coleta de Sementes , Produção de Mudas e Plantio de Espécies Frutíferas Nativas do Cerrado: informações exploratórias. Silva, J. A.; Silva, D. B.; Junqueira, N.T.V. e Andrade, L.R.M. . Embrapa-Cerrados – Planaltina, DF, 1992.
Fruticultura Brasileira. Gomes, R.P.. Biblioteca Rural – Livraria Nobel, 11a Edição, 1986.
Jenipapo. Sandri, S. . Ficha da Planta – Revista Globo Rural, janeiro, 1998 (p. 60 – 63).
Plantas Medicinais no Brasil – Nativas e Exóticas, Lorenzi, H., Matos, F.J.A. .. Ed. Plantarium, 1a Ed., 2002.
Fonte: plantasfrutaselegumes.wordpress.com/www.sitiodobello.com.br
Jenipapo
Jenipapo
Jenipapo
Aspectos Gerais
Planta originária da América Tropical; é encontrada em grande parte do Brasil – desde o Pará até Minas Gerais / São Paulo -, medrando em zonas tropicais úmidas. Fruteira indígena o jenipapeiro tem importância ecológica para repovoamento de animais da fauna brasileira.
Botânica/Descrição/Variedades
A planta é conhecida como Genipa americana, L., Dicotyledonea, Rubiaceae.
Adulta é uma árvore ereta, ramificada (a boa altura do solo), frondosa, podendo alcançar 20m. de altura; as folhas são luzidias, as flôres branco-amareladas. O fruto é uma baga ovóide, de cor parda, com 5-12cm. de diâmetro; sua polpa é parda, sucosa, aromática, comestível, com sementes no centro. As sementes são pardas, chatas e polidas, com arilo colorido, viáveis até 90 dias depois de retiradas do fruto.
As variedades mais comuns de jenipapeiro são: jenipapeiro-pequeno, ,médio e grande, jenipapeiro com caroço, jenipapeiro sem caroço, jenipapeiro sempreflorens (produz frutos o ano todo), jenipapeiro macho, jenipapeiro fêmea, outras.
Necessidades da Planta
Clima: Tropical úmido, temperaturas entre 23ºC e 28ºC, chuvas entre 1.300mm. e 1.500mm./ano bem distribuídas.
Solos: O jenipapeiro tem preferência por solos permeáveis, profundos, bem-drenados, areno-argilosos, pH 6,0-6,5. Adapta-se a tipos variados de solo.
Obtenção de Mudas para o Plantio
O jenipapeiro é propagado por sementes, por alpoquia, por enxertia entre outros métodos. O mais usado é o método da propagação via sementes.
As sementes sadias, integras e vigorosas devem vir de plantas isentas de pragas e doenças, e de boa produção; a sementeira, com dimensões de 1,2m. de largura x 30cm. de altura x 10-20m. de comprimento, deve ter seu leito constituído de mistura de 3 partes de terra de bosque e 1-2 partes de esterco de curral bem curtido.
Cada metro quadrado do leito deve receber 360 sementes colocadas a 2cm.-3cm. de profundidade que devem germinar em 25 a 30 dias; decorridos 3-4 meses pós-germinação, mudas com 12cm. de altura são selecionadas (eleitas as mais vigorosas) e repicadas para vasos – jacás, laminados, sacos plásticos (18 x 30) – cheias com mesma mistura para leito da sementeira – e colocadas sob ripado em canteiros com 1,2m. de largura. Seis a doze meses pós-repicagem, com 20cm. de altura, a muda estará pronta para plantio em definitivo.
O semeio pode ser feito diretamente em vasos quando coloca-se 3-4 sementes a 2-3cm. de profundidade; plantinhas com 10cm de altura sofrem desbaste quando deixa-se a mais vigorosa no vaso, eliminando-se as restantes cortando-as e nunca arrancando-as.
Plantio
Época: Início da estação chuvosa, em dias nublados ou chuvosos, em horas frescas do dia.
Espaçamento: Para produção de frutos 10m. x 10m.; para formação de bosques florestais 1,5m. x 3m., 2m. x 2m., 3m. x 3m..
Covas: Dimensões de 60cm. x 60cm. x 60cm., na sua abertura separar a terra dos primeiros 15-20cm. de altura.
Adubação: 30 dias antes do plantio misturar 20-25 litros de esterco de curral bem curtido à terra separada, colocar no fundo da cova; 2-3 dias antes do plantio ou no plantio colocar mistura de 200 gramas de sulfato de amônia, 250 gramas de superfosfato simples e 100 gramas de cloreto de potássio na cova e cobrir com 3 dedos de terra antes de colocar a muda.
Tratos Culturais: Manter a planta livre de ervas daninhas nas ruas através gradagens – no inverno – e através escarificação – no período seco. Efetuar capinas de “coroamento” em torno da cova.
Adubações anuais:
Em cobertura com leve incorporação, com 25 Kg de esterco de curral (a 5cm. de profundidade) e cloreto de potássio 150 gramas por cova, no início do período chuvoso.
Poda anual de limpeza eliminando-se ramos doentes, secos e mal-colocados.
Desbaste em bosques florestais eliminando-se, alternadamente, plantas, plantas com 5-6 anos..
Consorciação, de preferencia com plantas leguminosas – nos primeiros anos de vida -, (amendoim, feijão, soja), ou mandioca, algodão e café.
Como praga da planta alguns registros de ataque de cupins à árvores adultas.
Colheita
Lenha, esteios e estacas no desbaste aos 5-6 anos de vida.
Madeira: Em plantas a partir de 10 anos de vida.
Frutos: Frutificação inicia-se aos 5 anos de vida (pé franco); colhe-se frutos caídos ao chão entre os meses de fevereiro a julho.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Revista Gleba – Jenipapeiro – mar. 1971
Editora Abril – Guia Rural Planta – Jenipapo – São Paulo/SP.
Fonte: www.seagri.ba.gov.br
Jenipapo
Jenipapo
Nome Indígena
Genipapo vem do Tupi-guarani e quer dizer Fruta que mancha ou de fazer tintura isso porque os índios usam os frutos para pintar o corpo.
Origem
Cerrados e varias formações florestais de todo o Brasil.
Características
Árvore grande, de 10 a 35 m de altura, de copa cônica e tronco cinzento, com manchas brancas. É planta hermafrodita mais precisa de polinização cruzada para ter boa frutificação. As folhas são subcoriáceas de 8 a 20 cm comprimento, adensadas na extremidade dos ramos. As flores são inicialmente brancas, ficando amarelas, tão logo que são polinizadas, e se formam em pequenas inflorescências terminais com 2 a 15 flores.
Plantado no Sitio Frutas Raras em: agosto de 1.998, floresceu a primeira vez em 2.005 e ainda não frutificou.
Dicas para cultivo
Arvoreta de crescimento rápido, apreciando solos vermelhos e argilosos com rápida drenagem da água das chuvas e pH por volta de 5,5. é resistente a geadas leves de até -2 grau, aprecia sol pleno e suporta inundações periódicas.
Mudas: Sementes conservam-se em geladeira por até 1 ano, germinam em 40 a 75 dias no verão, e em substrato composto de 50% de terra 30% de matéria orgânica e 20% de areia. É necessário plantar pelo menos três mudas para uma melhor frutificação. Inicia a frutificação com 8 a 10 anos após o plantio.
Plantando: Recomendo que seja plantada a pleno sol num espaçamento 6 x 6 m. Melhor época de plantio é de outubro a dezembro, convém irrigar 10 l de água após o plantio e a cada 15 dias se não chover.
Cultivando: A planta cresce rápido e não necessita de cuidados especiais, apenas as covas devem ser profundas, para que aja um bom desenvolvimento do sistema radicular. Fazer podas de formação. Adubar com composto orgânico, pode ser (8 litros) cama de frango + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 4ª ano. Distribuir os nutrientes à 5 cm de profundidade, em círculos distanciados à 50 cm do tronco.
Usos
Os frutos são consumidos in-natura apesar de ter gosto forte e muito utilizados para fabricação de licor e sucos nutritivos..
Floração no sitio Frutas Raras: em novembro a dezembro.
Frutificação no sitio Frutas Raras: outubro a dezembro.
Jenipapo
Jenipapo
História
Os índios brasileiros sempre utilizaram o jenipapo, como o urucu, para pintar cerimonialmente o corpo. Pinturas com sua tinta, já descritas por Hans Staden, tornaram-se também de praxe em utensílios de cerâmica e em objetos rituais de várias tribos.
Jenipapo é o fruto do jenipapeiro (Genipa americana), árvore frondosa, de copa arredondada e elegante, com até 14m de altura e sessenta centímetros de diâmetro, pertencente à família das rubiáceas, a mesma do café e da quina. Nativa das Américas Central e do Sul, é comum no México e nas Antilhas.
No Brasil ocorre, em estado espontâneo, da ilha de Marajó ao estado de São Paulo.
As folhas do jenipapeiro, grandes, podem medir até 35cm de comprimento. As flores, hermafroditas, brancas ou amareladas, desprendem perfume suave.
A madeira, de fibras retas, extremamente flexível e durável, é fácil de ser trabalhada.
O fruto, em baga, de polpa aromática e casca terrosa, enrugada e mole, chega a dez centímetros de comprimento por sete de diâmetro.
Quando bem maduro, está no ponto de ser comido: é ácido, de cheiro forte e sabor inconfundível.
São-lhe atribuídas propriedades medicinais contra a anemia e as doenças do fígado e do baço. Laxante, diurética, vulnerária, purgativa, depurativa, adstringente, estomáquica.Utilizado em compotas, fornece um vinho, por fermentação, e o famoso licor de jenipapo, tradicional no interior do Brasil.
Fonte: frutasraras.sites.uol.com.br/www.biomania.com.br
Jenipapo
Jenipapo
Folhas grandes, opostas; flores grandes de coloração amarela.
Fruto mole, comestível, do tamanho de uma laranja, de cor marrom escuro, casca rugosa e com numerosas sementes, achatadas e duras.
Quando maduro possui um cheiro bastante agradável.
Ácido para ser consumida ao natural, mas utilizado como matéria-prima alimentícia de doce, licor, xarope ou vinho.
Da polpa do fruto verde se extrai um líquido que, a princípio, parece água, mas em contato com o ar oxida e vira uma tinta entre azul escura ou preta.
A planta é encontrada principalmente na terra firme, sendo que na várzea só em lugares não alagáveis.
Origem do nome: em tupi-guarani, nhandipab ou jandipa significa fruta que serve para pintar.
Fonte: www.amazonsat.com.br
Jenipapo
Nome Científico: Genipa americana L.
Família: Rubiaceae
Jenipapo
Origem e dispersão
O jenipapeiro é originário da América Tropical e Índia Ocidental. Está distribuído por vários países e é comum no Nordeste brasileiro.
Características
A árvore é alta, caule reto, alcançado até 15 m de altura. O fruto é uma baga ovóide de 8 a 12 cm de comprimento e 6 a 9 cm de diâmetro, cinzento ou marrom, com polpa marrom clara e numerosas sementes pardas e achatadas com 6 a 12 mm de comprimento e peso até 550 g.
Clima e Solo
O jenipapeiro é encontrado em regiões de clima tropical úmido, em solos profundos e bem drenados.
É encontrado desde o Norte e Nordeste até o Estado de São Paulo.
Propagação: A propagação pode ser feita por sementes e enxertia.
Utilização
A polpa do jenipapo é sucosa, doce, parda, adocicada e acre, sendo utilizada na confecção de licores, refresco, vinho, refrigerantes, doces, etc. A casca é utilizada como remédio diurético, na cura de úlceras e anemia. É rica em ferro e riboflavina.
Curiosidades do Jenipapo
JENIPAPO: BOAS FESTAS COM SABOR TROPICAL
O nome jenipapo (Genipa americana L.) vem do Tupi-guarani, de nhandipab ou jandipap, que significa fruto que serve para pintar. A casca do tronco e os frutos verdes têm sido usados tradicionalmente pelos índios, quando se pintam de negro, e empregada na tintura de tecidos e utensílios domésticos.
O suposto poder afrodisíaco do jenipapo também foi explorado na novela O bem amado, onde o personagem Odorico Paraguaçu agraciava às irmãs Cajazeiras. Segundo lendas do folclore brasileiro, “para as doenças do baço, nada como colocar o pé no tronco do jenipapo.
Corte a casca do tamanho do pé da pessoa doente. A casca retirada do jenipapeiro deve ser colocada no fumeiro da cozinha. A casca vai engelhando e o baço também”. E há os que temem a proximidade do jenipapeiro, acreditando que a árvore guarda fantasmas que impedem o crescimento do gado.
Lendas à parte, o jenipapeiro é uma planta rústica, resistente à seca e de fácil adaptação a vários tipos de climas e solos, o que favorece sua larga distribuição geográfica. Parece ser originário da região noroeste da América do Sul e encontra-se distribuído pelo continente americano, desde o estado da Flórida na América do Norte até a Argentina na América do Sul.
No Brasil, o jenipapeiro ocorre desde a região Norte, próximo à Guiana e Ilha de Marajó, estendendo-se pelos estados do Nordeste, do Sudeste e do Centro-Oeste. No hemisfério norte, a planta frutifica de março a abril, na região amazônica de outubro a abril, no cerrado de setembro a dezembro.
O jenipapo tem sido explorado de forma extrativista e cultivado em pequena escala em diferentes regiões. O cultivo ocorre em pequenos pomares e em roças de alguns grupos indígenas.
Apesar de ter sua ocorrência em áreas não preferenciais para a agricultura e protegidas por leis, o jenipapo também tem sofrido perdas de variabilidade genética, causada, também, pela expansão da fronteira agrícola. Porém, até o momento não se conhece a dimensão desta perda que pode ser amenizada pela ampla distribuição geográfica da espécie.
Genipa americana L
Os frutos, que são ricos em fibras e em ferro, são colhidos quando atingem a maturação adequada e caem naturalmente da planta.
O jenipapo raramente é consumido tal como se encontra na natureza. É servido passado na frigideira com manteiga e depois adoçado com bastante açúcar e pó de canela.
O fruto maduro de sabor doce acidulado e aroma forte bem característico é muito empregado na confecção de compotas, doces cristalizados, sorvetes, refrescos e, especialmente, na produção do saboroso licor de jenipapo.
O vinho, também muito apreciado, pode ser obtido por fermentação. A casca e os frutos verdes também contêm substância corante violeta ou azul-escuro; o óleo essencial pode ser extraído das flores, que são muito aromáticas.
Frutos maduros
Frutos maduros partidos.
Fotos: Cláudio Bezerra.
As festas juninas da região Nordeste não dispensam o delicioso sabor do bom e velho licor, especialmente o licor de jenipapo.
No século XIX, este licor foi considerado como bebida dos nobres na Europa.
As festas de Natal e de Ano Novo celebradas com champagne e vinho também podem ser incrementadas com este toque de aroma tropical, que hoje já é exportado para vários países.
Segundo sreportagem de Caio Coutinho da Faculdade Integrada da Bahia, a técnica de produção de licor foi trazida pelo clero, cuja tradição ainda é mantida em algumas instituições religiosas, como o Convento do Desterro e o Instituto Bom Pastor de Salvador, como fonte de renda complementar.
Nestas instituições, a produção bastante artesanal e lenta é obtida pela infusão da fruta em álcool por período de aproximadamente um ano, seguido de seis lentos processos de filtração em algodão e engarrafamento.
Mais de 50 compostos voláteis foram isolados da polpa de jenipapo, sendo 27 destes compostos (principalmente álcoois e ésteres) importantes para o sabor ácido e as notas frutais que caracterizam o aroma especial do jenipapo (Alves, 2006).
No Seminário Plantas do Futuro – região Centro-Oeste, realizado pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e patrocinado pelo Ministério do Meio Ambiente, realizado em Brasília, DF, em 2005, destacou-se o potencial do jenipapo e de outras 15 fruteiras nativas que poderão receber incentivos para pesquisas e fomento para a produção sustentada na região Centro-Oeste durante os próximos anos.
Fonte: www.todafruta.com.br
Jenipapo
DESCRIÇÃO
Apresenta importância tanto pela madeira quanto pela produção de frutos comestíveis. A exemplo da maioria das frutas tropicais, seu fruto é altamente perecível, deteriorando-se em poucos dias, fato que dificulta a sua comercialização e aumenta as perdas.
O jenipapo é um fruto pouco consumido in natura, mas tem sido utilizado de forma artesanal como matéria-prima para produção de compotas, cristalizados, sorvetes, refrescos, licor e vinho.
O fruto é constituído por uma casca mole, pardacenta – amarelada, membranosa, fina e enrugada. A sua polpa tem odor característico, muito forte, sabor doce acidulado com numerosas sementes achatadas que são viáveis até 90 dias depois de retiradas do fruto. Na medicina caseira, o jenipapo é utilizado como fortificante e estimulante do apetite (Donadio, 2002).
O jenipapeiro ocorre nas florestas de mata alta, nas baixadas úmidas e até em áreas inundáveis. Ocorre também no Pantanal. A planta é semicaducifólia, heliófila, seletiva higrófila, típica de áreas úmidas e de brejos, sendo encontrada tanto na mata primária como nas formações secundárias. Árvore de porte alto, mede de 5 a 15 m de altura, podendo chegar até 20 m (Silva et al., 1998).
As folhas são simples, grandes e brilhantes; as flores branco-amareladas. O fruto é uma baga globosa, com 10 a 15 cm de comprimento e de 7 a 9 cm de diâmetro, pesando em média 200 a 500 g, sua polpa é parda, sucosa, aromática, comestível, com sementes no centro. A frutificação ocorre uma vez ao ano, sendo no primeiro semestre no Norte do País e no segundo semestre nas demais regiões (Gomes, 1989).
A casca do jenipapeiro serve para curtir couro. É árvore muito útil para plantios em áreas com má drenagem. A polpa do fruto pode ser consumida ao natural ou com adição de açúcar. Todavia, a maior utilização é para o fabrico de um licor, muito saboroso, denominado jenipapada.
A polpa pode ser também usada para se fazer refresco, vinho e geléia. A sua desidratação osmótica tem sido feita com sucesso, o que agrega valor e oferece uma nova possibilidade de comercialização da fruta (Figueredo, 1984).
Embora com vários usos na culinária indígena e como medicinal, a maior parte dos frutos é ainda comercializada para a produção caseira ou em pequenas indústrias de licor. A polpa dos frutos tem sido, mais recentemente, processada e congelada para a confecção de sucos e sorvetes e vendida em lanchonetes da região Nordeste. A descoberta da possibilidade de desidratação de pedaços da polpa de frutos deverá favorecer muito a viabilidade comercial dessa fruta, podendo atingir mercados mais sofisticados e exigentes (Andrade et al., 2003).
O jenipapeiro é propagado por sementes, por alpoquia e por enxertia de garfo, entre outros métodos. Todavia, o mais usado é o método da propagação via sementes. As sementes sadias, íntegras e vigorosas devem vir de plantas de boa produção.
Cada metro quadrado do leito pode receber 360 sementes colocadas a 2-3cm de profundidade que devem germinar em 25 a 30 dias; decorridos 3-4 meses pós-germinação, mudas com 12cm de altura são selecionadas (eleitas as mais vigorosas) e repicadas para sacos plásticos (18 x 30) – cheias com a mesma mistura para leito da sementeira – e colocadas sob ripado. Seis a doze meses pós-repicagem, com 40cm de altura, a muda estará pronta para plantio em definitivo (Gomes, 1989).
O clima propício ao seu cultivo é o tropical úmido, com temperaturas o ano inteiro entre 23ºC e 28ºC e chuvas entre 1.300mm e 1.500mm/ano, bem distribuídas. O jenipapeiro adapta-se bem a tipos variados de solo, mas tem preferência por solos areno-argilosos, permeáveis, profundos, bem-drenados com pH 6,0-6,5 (Silva et al., 1998).
O espaçamento para produção de frutos deve ser de 10 x 10m, já para formação de bosques florestais 3 x 3m. As covas de plantio devem ser de 40 x 40 x 40cm., na sua abertura separar a terra dos primeiros 15-20cm de altura. Deve-se misturar 20-25 litros de esterco de curral bem curtido à terra da cova e fechá-la em seguida.
No plantio adubar com uma mistura de 200 gramas de sulfato de amônia, 250 gramas de superfosfato simples e 100 gramas de cloreto de potássio na cova (Gomes, 1989).
As adubações anuais devem ser feitas em cobertura com leve incorporação, utilizando-se 25 kg de esterco de curral e 150 gramas por planta de cloreto de potássio, no início do período chuvoso. O controle de ervas deve ser feito sempre que necessário, com capinas de “coroamento” em torno da árvore e roço do mato nas linhas e entrelinhas (Gomes, 1989).
A frutificação inicia-se aos 5 anos de vida (pé franco). A colheita é feita geralmente apanhando-se frutos caídos ao chão entre os meses de fevereiro a julho.
Todavia, essa prática é danosa ao fruto e reduz muito a sua vida pós-colheita. Não se tem informações disponíveis sobre a fisiologia de pós colheita de jenipapos (Andrade et al., 2003).
Fonte: www.cnip.org.br
Jenipapo
Jenipapo
A árvore fornece madeira de boa qualidade para construção civil e confecção de móveis e peças artesanais.
Os frutos são comestíveis e muito apreciados em algumas regiões,quando ainda verdes fornecem um suco de cor inicialmente azulada e depois preta, muito consumido e utilizado pelos indígenas como corante do corpo.
Quando maduros sua polpa é consumida in natura ou transformada em doces, geléias ou licor que é muito apreciado no nordeste.
Todas as partes dessa planta são utilizadas na medicina caseira em muitas regiões do país.
Jenipapo
Chá das raízes: Purgativo e anti-gonorréico.
Casca do tronco: Catartica e anti-diarréica.
Folhas usadas em decocto: Anti-diarréica e combate sífilis.
A polpa do fruto verde também é usada contra sífilis. Os frutos maduros são diuréticos, estomáquicos, indicados contra anemia, asma, problemas do fígado e baço.
Os índios da Amazônia usam a polpa dos frutos verdes em aplicação local contra dor de dente.
Jenipapo
Composição química
Manitol;
Iridoide genipina;
Ácido geniposídico dotado de atividade anti-tumoral
Um glicosídeo da genipina e dois outros compostos dessa mesma classe: Ácido genípico e ácido genipénico, ambos possuem atividade anti-microbiana,inibindo o crecimento de varias espécies de bactérias. Pelo alto teor de Manitol seu uso é recomendado nos países do caribe para pressão arterial alta.
Referencia
Harry Lorenzi Plantas nativas e exóticas do Brasil.
Fonte: www.paty.posto7.com.br
Jenipapo
Jenipapeiro ( Genipa americana )
Jenipapeiro
Ocorrência: Desde o Amazonas até São Paulo
Outros nomes: Jenipapo, jenipá, jenipapinho, janipaba, janapabeiro, janipapo, janipapeiro.
Características
Árvore elegante de médio a grande porte com 8 a 14 m de altura. Copa ramificada e bastante frondosa, com galhos pendentes e fracos. Folhas simples, opostas cruzadas, pecíolos curtos, obovadas até oblongas, ápice afilado ou arredondado, base estreita, sub-coriácea, glabras, com até 35 cm de comprimento.
Flores grandes, hermafroditas, na forma de tubos longo, com 5 pétalas, brancas logo que se abrem passando a amareladas, levemente aromáticas, reunidas em grupos terminais axilares, às vezes poucas ou apenas uma flor.
Fruto baga, globosa, grande, entre 8 a 12 cm de comprimento e 6 a 9 cm de diâmetro, amarelada quando madura, aromática, com polpa delicada, de coloração vinosa-escura e sabor adocicado, com numerosas sementes pardas e achatadas.
Os frutos são dispersos pela fauna silvestre e também pela água dos rios. As sementes medem 0,5 cm e são de coloração marron claro. Um Kg contém entre 14.000 e 20.000 sementes.
Habitat: Em várias formações florestais, principalmente aquelas situadas em várzeas úmidas ou encharcadas, pois vegeta melhor onde há abundância de água no solo.
Propagação: Sementes
Madeira: Relativamente pesada, forte, bastante flexível, fácil de trabalhar e de longa durabilidade quando não exposta ao solo e à umidade.
Utilidade
Espécie de ampla utilização, tanto pela madeira usada em construção civil e naval, marcenaria, na confecção de estatuetas, gamelas, raquetes, cabos, ferramentas e colheres de pau e extrativos químicos tintoriais empregados em tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem.
Os frutos são usados na alimentação humana, no tratamento de anemias, nas fraquezas em geral, do fígado e baço e escorbuto, provocando ligeiro efeito diurético. A raíz é purgativa e a emulsão das sementes piladas constitui um vomitório rápido e energético. Ácido para ser consumido ao natural, mas utilizado como matéria-prima alimentícia de doce, licor, xarope, vinho e quinino.
Florescimento: Outubro a dezembro
Frutificação: Janeiro a março
Fonte: www.vivaterra.org.br
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