Alcachofra

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Nome científico: Cynara scolymus L.

Família: Asteracear

Origem: Região Mediterrânea

Características da planta

Alcachofra
Alcachofra

Planta herbácea, perene e rizomatosa, que pode atingir até 1,50m de altura. Apresenta caule estriado, com folhas carnosas e pubescentes, que podem ou não ser providas de espinhos. Suas inflorescências quando imaturas apresentam o receptáculo e a base das brácteas comestíveis, de sabor muito agradável. Pode também ser cultivada como planta ornamental, quando suas inúmeras flores desabrocham sobre o capítulo comestível. Os frutos são secos e indeiscentes.

Características da flor

Apresenta coloração azul-arroxeada, com grandes brácteas carnosas na base, de coloração verde ou vermelha. Estas flores estão reunidas numa inflorescência do tipo capítulo.

Melhor variedade: Roxa-de-são-roque.

Época de plantio: Abril-maio.

Espaçamento: 2 x 1m.

Mudas necessárias: 5.000 por hectare.

Combate à erosão: Plantio em nível.

Adubação

Por metro de sulco

15kg de esterco de curral, curtido
200g de superfosfato simples 500g de farinha de ossos
50g de cloreto de potássio
Em cobertura, 30 e 60 dias após o plantio

Por planta

50g de Nitrocálcio ou sulfato de amônio, em cada aplicação.

Tratos culturais: Capinas.

Irrigação: Por infiltração ou aspersão quando necessária.

Observações

Medidas profiláticas contra Pseudococcus são indispensáveis. Cultura própria para zonas de serra (800 metros). Após o final da colheita , efetuar novamente a adubação indicada.

História da Alcachofra

A alcachofra cujo nome botânico é Cynara scolymus L., pertence a família Compositae. É uma planta vivaz, com folhas compostas pinatífidas e espinhosas, sendo as superiores bem menores que as da base. Flores púrpuras reunidas em um grande capítulo envolvido por grandes brácteas que são a parte comestível da inflorescência. Provavelmente originária do mediterrâneo, considerada durante muito tempo como uma hortaliça rara, é hoje abundantemente cultivada nas regiões Atlânticas com invernos suaves.

A alcachofra não é só uma planta alimentícia indicada para os diabéticos, mas também uma importante erva medicinal que recebeu dos médicos árabes medievais o nome de al-Kharsaf. O nome genérico Cynara vem do latim canina, que se referem a semelhança dos espinhos que a envolvem com os dentes de um cachorro.

As folhas da alcachofra lhe conferem a atividade terapêutica e as mesma devem ser colhida antes da floração

A alcachofra (Cynara scolymus L.) é uma planta herbácea que atinge até 1,50m de altura.

Suas folhas são grandes, podendo chegar a mais de 1m de comprimento.

As variedades existentes são a alcachofra comum, a alcachofra hortícola e a alcachofra cultivada. É um vegetal originário da região mediterrânea que costuma ser cultivada como alimento, planta medicinal ou ainda, como planta ornamental.

Origem

Planta européia das regiões do Mediterrâneo, sendo cultivada no sul da Europa, na Ásia menor e ainda na América do Sul, principalmente no Brasil.

Cultivo

É uma planta que, devido à sua região originária, se adapta melhor aos climas temperados-quentes.

Em locais com temperaturas médias muito elevadas, é comum o desenvolvimento de pragas e doenças. Apesar disso, precisa de muito sol. As regiões mais adequadas ao cultivo da alcachofra devem apresentar uma alta umidade relativa do ar.

Adapta-se melhor em solos argilo-silicosos, profundos e drenados, com pH próximo de 6,5, ou seja, neutro. Outro cuidado importante que devemos tomar no cultivo da alcachofra é de fazer a plantação em locais abrigados ou protegidos contra os ventos fortes.

A propagação é feita por sementes ou através de mudas, que nascem na base da própria planta. Para o plantio comercial ou mesmo caseiro, as mudas devem ser cultivadas, primeiramente, em um viveiro e, depois, transplantadas para o local definitivo. O tempo de germinação das sementes é de 15 dias, em condições apropriadas.

Por não se adaptar em regiões com temperaturas muito altas, a cultura da alcachofra não é recomendada na região Nordeste do Brasil. O plantio deve ser feito durante o período de outono e inverno, do final de março até final de agosto.

As pragas mais comuns a atacarem a alcachofra são os pulgões cinzentos e a cochonilha vermelha. Há, ainda, a ocorrência ocasional de uma doença causada por um fungo, que deixa manchas acinzentadas nas folhas.

Os tratos culturais necessários para a obtenção de bons resultados no cultivo da alcachofra são simples: capinas, irrigação (a alcachofra necessita de grande quantidade de água, devido ao número e tamanho de suas folhas), controle das pragas (principalmente os pulgões) e desbastes.

Os resultados obtidos com uma plantação de alcachofra, bem cuidada, são uma colheita de cerca de 3,5ton de folhas frescas, por hectare.

Para uso medicinal, também se aproveita as raízes dessa planta.

A colheita é feita à medida que as folhas vão alcançando seu tamanho máximo, portanto, não se deve colher tudo de uma só vez.

Alcachofra
Alcachofra

Hortaliça herbácea, perene, pertencente à família Compostas, gênero Cynara cardunculus e da família das asteráceas, originária da região mediterrânea, introduzida na Brasil pelos imigrantes italianos na década de 50, na cidade de São Roque-SP.

As partes comerciáveis são as inflorescências, vulgarmente chamadas “botões”, utilizadas para consumo in natura. A parte interna do talo pode ser consumida como palmito. A alcachofra é considerada planta medicinal tendo efeitos benéficos nas atividades gastro intestinais e do coração, auxiliando ainda o fígado na sua ação neutralizante de toxinas presentes no organismo, baixando o colesterol.

Variedades

Roxa Comprida, Roxa Romana, Roxa de São Roque, Verde Redonda.

Plantio

Épocas de plantio: de março a maio, em altitude superior a 800 m.
Entre safra: julho a setembro.
Espaçamento:
2,0 a 2,5 m x 1,0 a 1,5 m. Os maiores espaçamento devem ser usados nas terras mais férteis.
Densidade:
2.666 a 5.000 plantas/hectares.
Propagação:
pode ser feita por sementes e por mudas. A propagação por se-mentes não é recomendável, pois nem sempre reproduz as características desejáveis da planta-mãe originando plantas espinhosas, que não produzem botões comerciáveis. É aconselhável a vegetativa, feita pelo plantio de “filhotes” ou rebentos, que nascem ao redor da planta-mãe, em grande número, após a colheita.
Mudas necessárias:
5.000 a 6.000 mudas/hectare, originárias da planta-mãe, após a poda da planta, realizada em janeiro.
Técnica de plantio:
recomenda-se o transplante manual das mudas. O sistema de condução é feito em linha.
Controle da erosão:
plantio em nível.
Calagem e adubação:
aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 80%. O teor mínimo de magnésio no solo deve ser de 4 mmol/dm3. Na adubação de plantio aplicar, por hectare, 40 a 50 t de esterco curtido de curral, ou 1/4 dessa dose de esterco de galinha; 40 kg de N; 100 a 400 kg de P2O5 e 4O a l6Okg de K205, 1 a 2 kg de B, conforme análises de solo, pelo menos 15 dias antes do transplante das mudas. Em cobertura, aplicar 50 a 100 kg/ha de N, dividindo em 2 aplicações, aos 30 e 60 dias após o transplante; em solos pobres em potássio, aplicar 50 kg/ha de K2O5.

Clima e Solo

Prefere clima ameno – com temperaturas entre 18 e 19ºC, não tolera frio intenso e encharcamento do solo. É cultivada, principalmente, em regiões serranas, com verão ameno e inverno com geadas fracas. Em local quente e seco ocorre a abertura precoce do botão, prejudicando a qualidade da porção comestível.

O solo deve ser argilo-arenoso, fértil e bem drenados de encostas ou baixadas, com acidez de media para baixa.

Tratos Culturais

Regas frequentes, mas sem encharcar, são necessárias, duas vezes por semana, principalmente no período seco e no período do aparecimento dos botões.

Capinas devem ser constantes. Elimine os brotos que aparecerem antes da colheita. Realizar a operação de desbrota 3 a 4 meses após a colheita, cortando rebentos fracos e deixando apenas os seis mais vigorosos por planta; Ensacar as “cabeças” com sacos de papel quando atingem o tamanho de corte, para adquirir cor roxa mais escura, caso contrário, a cor será verde-clara, de menor valor comercial. Poda em janeiro, após a colheita, outra poda em fevereiro e maio, para retirar as mudas, exceto uma, que responderá pela produção do ano seguinte.

Colheita e Embalagem

Colheita: início em agosto e término em novembro. Nas condições de São Paulo, no primeiro ciclo(ano), do plantio das mudas até a colheita varia de 4 a 5 meses, e no ponto de colheita, os botões apresentam brácteas aderentes, carnosas, e de cor arroxeada. A colheita é feita manualmente, cortando as hastes com maior comprimento possível, sem prejudicar as ramificações inferiores. Normalmente, são necessárias duas colheitas por semana. No inicio da colheita, os botões são grandes, depois, seu tamanho vai decrescendo e a quantidade aumentando. A produção comercial pode ser viável, em média, por 5 anos.

Produtividade normal: 25.000 a 50.000 botões (cabeças) por hectares. Cada cabeça pesa, em média 100 gramas, com 40 a 50 gramas de massa comestível.
Comercialização:
caixa K (12 a 13 kg).
Armazenamento:
in natura, o produto dura cinco dias após o corte, durabilidade aumenta quando o miolo é cozido e congelado.

Pragas e Moléstias

As pragas mais comuns são: caramujo, cochonilha da raiz e das mudas, lesmas, lagarta-rosca, nematóides e pulgões.

A Alcachofra

Nome comum de duas plantas da mesma família. Uma é grande e viçosa, de cor verde-acinzentada. Atinge de 60 a 90 cm de altura e suas folhas são grandes e espinhosas. Essa alcachofra, originária do Mediterrâneo, é rica em vitamina C, além de ser importante fonte de vitaminas A, B1 e B2. Seu efeito terapêutico é recomendado nas doenças do fígado ou da vesícula biliar e em todas as doenças dos órgãos do sistema digestório.

O outro tipo de alcachofra pertence ao mesmo gênero que o girassol. É uma planta resistente e áspera que alcança de 1,50 a 3,70 m de altura. Produz flores amarelas que desabrocham no outono. Suas raízes, semelhantes a batatas, são utilizadas como alimento. Essa alcachofra vem sendo cultivada na França e é encontrada em estado natural no sudoeste norte-americano. Os tubérculos da alcachofra têm um alto valor nutritivo.

Nome científico: Cynara scolymus L.

Família: Asteraceae (Compositae)

Alcachofra
Alcachofra

A alcachofra propriamente dita, consiste em um botão de flor comestível, sustentado por hastes retas que nascem no centro de uma folhagem, a qual forma um tufo de um metro de altura. Vive por vários anos e atinge 1,2 metro de altura. As partes comestíveis são o miolo e a parte macia e polpuda na base da flor.

A alcachofra é um vegetal muito nutritivo com baixas calorias. Uma alcachofra grande proporciona 15% das necessidades diárias de vitamina C, 300mg de potássio e 2g de fibra. Contém cinarina, substância química que melhora as funções do fígado e diminui o mau colesterol. Inibe o envelhecimento das células.

A alcachofra é originária dos países do Mar Mediterrâneo. Já era consumida na Idade Média, e durante este período, na Europa, representava um alimento com propriedades afrodisíacas.

No século XVIII, suas propriedades medicinais passaram a compor mais um dos seus atributos.

Após a Segunda Guerra Mundial, seu consumo alimentar generalizou-se.

Fazia parte da mesa dos nobres na Grécia Antiga.

No século XIX, na França e Espanha, as flores secas da alcachofra eram usadas para coalhar o leite.

Devido á sua coloração, era usada na preparação de tintas para tecidos de algodão.

Planta muito cultivada como ornamental, nos jardins brasileiros do século XIX.

Na Índia é usada apenas como planta ornamental.

A Itália é o maior consumidor de alcachofra.

A alcachofra pode ser servida quente ou fria, inclusive como aperitivo, acompanhada de molhos com ervas ou apenas azeite de oliva.

Fonte: www.agrov.com/www.saudenarede.com.br/www.herbario.com.br/www.jardimdeflores.com.br/batuquenacozinha.oi.com.br/www.klickeducacao.com.br/www.horti.com.br/www.sensibilidadeesabor.com.br

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